Quais as condições de trabalho no início da Revolução Industrial?

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Title:  Condições de vida e de trabalho na Inglaterra da Revolução IndustrialAuthor(s):  Description:  Dissertação de Mestrado em Estudos Ingleses apresentada à Universidade AbertaAbstract: 
  • A Revolução Industrial inglesa fomentou o desenvolvimento ao nível da produção de bens e serviços, tão comuns na vida moderna, operando uma mudança radical na estrutura económica, social e política. Devido às revoluções verificadas na agricultura, na indústria, nas comunicações e nos transportes, Inglaterra tornar-se-ia a primeira nação industrial durante o século XIX. Assistiu-se ao investimento de capital na agricultura e na indústria, à urbanização e à consequente concentração da população nas cidades industriais, então recentemente criadas, e à desertificação dos espaços rurais, tendo a fábrica substituído a estrutura familiar de produção. Com o surgimento da “cultura" do vapor, assistiu-se à emergência de uma nova classe social: “the working class". Os novos instrumentos de produção contribuíram para o estabelecimento de novas relações sociais, não descurando a continuidade das tradições políticas e culturais. No entanto, o relacionamento entre patrão e empregado tornou-se mais impessoal e rígido, baseando-se nos princípios do “cash nexus". Esperava-se que a industrialização diminuísse os custos de produção e o esforço humano e melhorasse as condições de vida. Contudo, as cidades ofereciam condições deploráveis aos seus habitantes, transformando-se em locais propícios à difusão de doenças. As fábricas exploravam os trabalhadores, numa tentativa obsessiva de produzir a maior quantidade de produtos possível ao menor preço, recorrendo à mão-de-obra mais barata: mulheres e crianças. Estes seres, tentando equilibrar o orçamento familiar, sujeitavam-se, em conjunto com os homens, às longas horas de trabalho, à rotina, aos baixos salários, à falta de segurança e de condições de higiene. Efectivamente, os resultados humanos desta revolução foram catastróficos
  • Résumé - La révolution industrielle anglaise a fomenté le développement au niveau de la production des produits et des services, très usuel dans la vie moderne, opérant un changement radical dans la structure économique, sociale et politique. À cause des révolutions vérifiées dans l'agriculture, dans l'industrie, dans les communications et dans les transports, l’Angleterre deviendrait la première nation industrielle. On a assisté à l'investissement du capital dans l'agriculture et dans l'industrie, à l'urbanisation et à la conséquente concentration de la population dans les villes industrielles récemment crées, et à le abandonne des espaces agricoles, ayant l'usine substituée la structure familière de la production. Avec l’apparition de la civilisation de la vapeur, on a assisté à l'urgence d'une nouvelle classe sociale: "la classe ouvrière". Les nouveaux instruments de la production ont contribué pour l'établissement de nouvelles relations sociales, n'abandonnant pas la continuité des traditions politiques et culturelles. Malgré ça, le rapport entre "le maître" et l’employé est devenu plus impersonnel et rigide, étant basé sur les principes des "cash nexus". On attendait que l'industrialisation ait diminué les coûts de production et l'effort humain et avait amélioré les conditions de vie. Cependant, les villes avaient offert des conditions déplorables à leurs habitants, eu changeant dans des endroits favorables à la propagation de quelques maladies. Les usines exploitaient les ouvriers, dans une tentative obsessive de produire la plus grande quantité de produits possibles au plus beau prix, faisant appel à la main-d’oeuvre la meilleur marché : les femmes et les enfants. Ces êtres, essayant d'équilibrer le "budget" familier, avaient soumis, ensemble avec les hommes, aux longues heures de travail, à la routine, aux bas salaires, au manque de sécurité et de conditions d'hygiène. En effet, les résultats humains de cette révolution ont été catastrophiques
  • Abstract - The Industrial Revolution in England gave way to a development in what concerns the production of goods and services that are so common in modern life, provoking economical, social and political changes. England became the first industrial nation thanks to a series of revolutions in agriculture, industry, communications and transports. Money was invested in agriculture and industry, the recent industrial towns of the time grew crammed with large groups of people who had left the countryside and the factory, replacing the ancestral family unit production. The steam civilization was responsible for the appearance of a new social class: “the working class". Although the new production gadgets respected political and cultural traditions, they contributed to the establishment of different social relationships, namely the one between employer and worker, which became too impersonal as well as strict, due to the importance of the “cash nexus". It was expected industrialization to decrease the costs of production and human effort, as well as to improve the living conditions. These were however absolutely terrible, contributing to the spread of diseases. As factories wanted to increase the levels of production without raising costs, they looked for cheap labour: women and children. Since they needed to balance the family income, women, children, but also men, worked during too many hours, earned very little, faced routine, lack of security and of hygiene. As a matter of fact, the human results of the Industrial Revolution were appalling
Issue Date:  2008Citation:  Martins, Olga Guimarães - Condições de vida e de trabalho na Inglaterra da Revolução Industrial [Em linha]. Lisboa : [s.n.], 2008. 149 p.Time Duration:  525748 bytesKeywords: 
  • Sociedade inglesa
  • Condições de trabalho
  • Emprego das mulheres
  • Industrialização
  • Século XIX
  • England
  • English society
  • Working conditions
  • Industrialization
  • Working women
  • XIX century
URI: 
  • http://hdl.handle.net/10400.2/446
  • http://acervodigital.unesp.br/handle/10400.2/446
Rights:  openAccessType:  outroSource: http://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/446Appears in Collections: Dissertações de Mestrado - Universidade Aberta de Portugal

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