Quais as diferenças das briófitas dos outros filos?

Quais as diferenças das briófitas dos outros filos?

Como os três filos de briófitas se diferem uns dos outros?

Podemos classificar as briófitas em três filos: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta. ... As hepáticas são plantas pertencentes ao filo Hepatophyta. Já os antóceros pertencem ao filo Anthocerophyta. Os representantes do filo Bryophyta apresentam crescimento perpendicular ao solo.

Quais são os três filos das briófitas em que eles são similares e em que diferem um do outro?

Podemos classificar as briófitas em três filos: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta. O filo mais conhecido é o Bryophyta, que apresenta o musgo como representante. As hepáticas são plantas pertencentes ao filo Hepatophyta. Já os antóceros pertencem ao filo Anthocerophyta.

Como ocorre a reprodução sexuada das briófitas Quais são as principais partes do Esporófito resultante na maioria das briófitas?

Reprodução. ... A reprodução sexuada das briófitas é caracterizada pela união do gameta masculino com o gameta feminino utilizando a água como meio para se transportar. Após a fecundação (encontro desses gametas) é formado um zigoto (2n) que, após divisões meióticas gera esporos (n).

Quais são os três filos?

Lista de filos animais

FiloSignificadoEspécies descritas
Bryozoa Animais musgo Cerca de 5 000+
Chaetognatha Mandíbula com espinhos Cerca de 100 espécies modernas
Chordata Corda 63 000+
Cnidaria Urticante Cerca de 10 000

Quais as diferenças entre o esporófito de um musgo e de um Antócero?

Na fase de gametófito, observa-se a formação de gametas, enquanto na fase de esporófito, vemos a produção de esporos. ... Nos musgos, observa-se a presença de gametófitos femininos e gametófitos masculinos. No gametófito masculino, será produzido, nos anterídios, o gameta masculino, o anterozoide.

Quais são as três classes de briófitas mais conhecidas?

Elas podem ser classificadas em três grupos, representados pelos filos Bryophyta (musgos), Hepatophyta (hepáticas) e Anthocerophyta (antóceros).

Quais as diferenças entre as classes de Bryophyta?

As briófitas são plantas pequenas, “folhosas” ou talosas que geralmente crescem em locais úmidos nas florestas ou nas margens de cursos d'água (Figura 1). ... As briófitas são divididas em três filos: Hepatophyta (as hepáticas), Anthocerophyta (os antóceros) e Bryophyta (os musgos).

Qual outro grupo e avascular assim como as briófitas?

As briófitas são plantas de pequeno porte que não apresentam tecidos de sustentação nem um sistema com vasos condutores, sendo denominadas de avasculares. Elas podem ser classificadas em três grupos, representados pelos filos Bryophyta (musgos), Hepatophyta (hepáticas) e Anthocerophyta (antóceros). Não pare agora...

Índice

Introdução

Briófitas são uma divisão de organismos dentro do Reino Vegetal (Plantae). São considerados os primeiros organismos vegetais que povoaram o ambiente terrestre. São, portanto, descendentes diretos das algas verdes e apresentam pequeno porte. 

Ainda que sejam os primeiros indivíduos presentes no ambiente terrestre, as briófitas são altamente dependentes de água, tanto para o transporte de nutrientes quanto para reprodução. Por isso, são encontradas, na maioria das vezes, em ambientes úmidos, próximos a locais de água-doce e com sombras.

A principal característica das briófitas é a ausência de vasos condutores,ou seja, são plantas avasculares Além disso, assim como as pteridófitas, também não possuem sementes.

As briófitas são divididas em três grupos, sendo os musgos os mais comuns:

  • Anthrocerotophyta: antoceros;

Phaeoceros laevis, um tipo de antócero

  • Bryophyta sensu stricto: musgos;

Quais as diferenças das briófitas dos outros filos?
Exemplo de um musgo

  • Marchantiophyta: hepáticas;

Lunularia cruciata, um tipo de planta hepática.

Características

As briófitas são organismos de pequeno porte, eucariontes, pluricelulares e fotossintetizantes. Essas plantas não possuem vasos condutores de seiva, por isso são conhecidas como plantas avasculares.

Os vasos condutores transportam água e nutrientes para as demais partes do vegetal de forma eficiente, de forma que, sem a presença desses vasos, como é o caso das briófitas, o vegetal se hidrata e recebe nutrientes célula a célula, de forma mais lenta, através da difusão.

Devido ao transporte de água e de nutrientes ocorrer de forma mais lenta, o tamanho dos indivíduos é comprometida. Dessa forma, as briófitas são geralmente plantas de pequeno porte, não medindo mais do que poucos centímetros de comprimento.

Os indivíduos pertencentes a este grupo podem ser talosos ou folhosos. As briófitas talosas não tem o gametófito diferenciado em raiz, caule e folha. Por outro lado, as briófitas folhosas têm o corpo diferenciado em raiz, caule e folha.

Apesar disso, essas estruturas não são consideradas verdadeiras, por serem avasculares e ocorrerem na fase de gametófito. Dessa maneira, as estruturas similares às folhas são chamadas de filídios, e as estruturas similares ao caule são os caulídios.

Outro aspecto importante em relação às briófitas é o fato dessas plantas não possuirem sementes, flores, nem frutos, características que surgem apenas nos grupos vegetais de gimnospermas (sementes) e angiospermas (flores e frutos). 

As briófitas são geralmente dióicas, isto é, há plantas masculinas e plantas femininas. A reprodução também é dependente de água e existem duas fases distintas: o gametófito, individuo haploide (n) que produzirá gametas; e o esporófito, indivíduo diploide (2n) produtor de esporos.O esporófito surge apenas após a fecundação. 

Nas briófitas, o gametófito é a fase dominante no ciclo de vida. Já nos demais grupos de plantas (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas), a fase dominante é o esporófito.

Ademais, o gametófito das briófitas é uma estrutura mais complexa do que o esporófito. E quando comparamos com os demais grupos, observamos que o contrário acontece: o gametófito normalmente é a estrutura mais simples.

Origem

Por serem pequenas e frágeis, muitos podem pensar que as briófitas são plantinhas insignificantes. Porém, são consideradas os vegetais mais antigos do mundo. Acredita-se que as briófitas tenham surgido há aproximadamente 420 milhões de anos atrás, no período Siluriano.

Os ancestrais das briófitas estão na base da evolução de todas as demais plantas conhecidas. Essas plantas derivam diretamente das algas verdes e foram as primeiras a se desenvolver no ambiente terrestre.

Estrutura das briófitas

Como são consideradas as plantas mais primitivas, as briófitas ainda não possuem estruturas características como raiz, caule e folhas. Apresentam, entretanto, componentes de estruturas similares, como rizóides, caulóides (ou caulídios) e filóides (ou caulídios).

  • Rizóides: estruturas responsáveis pela fixação do vegetal no ambiente, com limitada função de absorção; 
  • Caulóide: semelhante ao caule dos vegetais mais complexos, essa estrutura dá sustentação para o organismo e dela saem os filóides;
  • Filóides: estruturas clorofiladas responsáveis pelas fotossíntese, com função semelhante a das folhas nas demais divisões vegetais.

Do caulóide também pode brotar uma projeção chamada haste. Esta, contém em sua extremidade a cápsula, estrutura onde são formados os esporos relacionados a reprodução do vegetal. Essa região de haste e cápsula também é chamada de esporófito.

O esporófito é a fase diplóide das briófitas e surge apenas após a fecundação. 

Como adaptação para viver no meio terrestre, as briófitas apresentam um revestimento protetor sobre a epiderme, que é chamado de cutícula. Essa cutícula protege os indivíduos evitando a perda de água através da evaporação.

Estruturas presentes em um musgo

Reprodução 

As briófitas podem apresentar reprodução assexuada, dependendo da espécie. Essa reprodução assexuada é chamada de fragmentação, em que através de partes de um indivíduo, separadas deste, são formados novos indivíduos sem variação genética.

Outras espécies podem se reproduzir através de estruturas especializadas chamadas conceptáculos. Estes são carregados pela água e, ao se fixarem em outro local, formam novos indivíduos.

A reprodução sexuada das briófitas é caracterizada pela união do gameta masculino com o gameta feminino utilizando a água como meio para se transportar.

Após a fecundação (encontro desses gametas) é formado um zigoto (2n) que, após divisões meióticas gera esporos (n). Quando liberados no ambiente, os esporos germinam e formam novos indivíduos (n). O processo é melhor explicado através do ciclo de vida das briófitas.

Esse tipo de reprodução sexuada gera variabilidade genética e, por isso, está relacionada aos processos evolutivos e de diferenciação dos organismos.

Classificação das briófitas

As espécies de briófitas estão divididas em três filos: Marchantiophyta (hepático), Bryophyta (musgos) e Anthoceratophyta (antoceros). Esses três grupos não formam um grupo monofilético, ou seja, não se tratam de um grupo que contém um ancestral comum mais recente e todos seus descendentes. 

Desses três filos, o mais volumoso é o Bryophyta, grupo dos musgos, que soma mais de 15 mil espécies conhecidas até o momento.

No filo Marchantiophyta encontramos as hepáticas, briófitas que não apresentam estômatos (estrutura encontrada nos demais grupos). 

No grupo dos antóceros (Filo Anthocerotophyta) encontramos indivíduos que apresentam meristema basal típico, que pode ser observado na região entre o pé e a cápsula dos esporófitos. Esse meristema é responsável pelo alongamento da cápsula por um período mais longo. 

Já no grupo dos musgos (Filo Bryophyta) encontramos as espécies que apresentam células especializadas na condução. Essas células são chamadas de hidróides, quando conduzem água, ou leptóide, quando conduzem outras substâncias nutritivas. 

Funções das briófitas

As briófitas tem um papel muito importante na base dos ecossitemas vegetais. Essas plantas são encontradas em biomas como tundra e florestas tropicais. Podem servir como reservatório de água e nutrientes e também podem reduzir o risco de erosão no solo. Além disso, as briófitas também podem servir de abrigo para a microfauna do ambiente. 

Ciclo de vida

As briófitas são plantas dióicas e com dependência de água para sua reprodução. Todos os processos que ocorrem até gerar um novo indivíduo, a partir dos esporos produzidos em outro organismo, podem ser esquematizados no ciclo de vida das briófitas.

O gametófito compreende a região da base do vegetal composta pelo caulóide e pelo filóide. É haplóide e chamado de parte permanente do vegetal. Portanto, as briófitas possuem parte permanente ou dominante haplóide.

A estrutura reprodutora masculina é chamada de anterídio. É responsável por formar os gametas haplóides masculinos, chamados de anterozóides (n). A estrutura reprodutiva feminina é chamada de arquegônio. Nela, é produzido o gameta haplóide feminino oosfera (n).

Quando há água no meio em que o vegetal se encontra, os anterozóides, que são estruturas flageladas, conseguem se locomover na água até encontrar e adentrar no arquegônio. Dentro do arquegônio, o anterozóide se une à oosfera, que é um gameta imóvel. Se unem através da fecundação, formando um zigoto diplóide (2n).

Com a formação e desenvolvimento do zigoto, projeções do caulóide são formadas na região apical do vegetal, recebendo o nome de haste. Enquanto a região do caulóide e filóide, em meios reprodutivos, é chamada de gametófito (n) e é a parte sexuada do vegetal, a haste é chamada de esporófito (2n) e é a parte assexuada do vegetal.

O zigoto permanece em desenvolvimento dentro da extremidade da haste, chamada de cápsula ou esporângio. Dentro do esporângio, através de divisões meióticas, são formados os esporos (n).

Quando maduros, os esporos são liberados no ambiente através da abertura da cápsula. Os esporos, então, se fixam no ambiente e podem gerar um novo indivíduo também haplóide (n).

Ciclo de vida de um musgo

Ecologia e importância

As briófitas formam geralmente a base dos ecossistemas vegetais. São muito encontradas em biomas como tundra e florestas tropicais e são responsáveis por reduzir os riscos de erosão no solo, além de servirem como reservatórios de água e nutrientes.

As briófitas também servem de abrigo para microfauna do ambiente. Estudos mostram que a capacidade regenerativa das briófitas funcionam como verdadeiros viveiros para outras plantas que estão passando pelos processos de sucessão ecológica e regeneração.

Devido à alta capacidade de armazenar carbono, elas estão relacionadas, também, com o ciclo do carbono nas grandes florestas.

Resumo de briófitas

Em resumo, podemos dizer que:

  • As briófitas são os vegetais mais antigos do mundo.
  • As briófitas são plantas avasculares de pequeno porte.
  • O gametófito é a fase dominante do ciclo de vida das briófitas e o esporófito se desenvolve após a fecundação como uma estrutura menos complexa do que a do gametófito.
  • A reprodução é dependente de água.
  • As briófitas não apresentam folhas, caules nem raiz verdadeiros.
  • Os representantes desse grupo estão divididos em três filos que compreendem simplificadamente os musgos, as hepáticas e os antóceros.
  • A reprodução apresenta ciclo de vida com alternancia de gerações (gametofito haploide e esporofito diploide).

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Exercício de fixação

Unifor-CE

A figura abaixo mostra um musgo. Sobre ela fizeram-se as seguintes afirmações:

  1. X resultou do zigoto e vive à custa de Y.
  2. Y é o gametófito feminino e, nos musgos, o gametófito representa a fase duradoura do ciclo de vida.
  3. X e Y são, respectivamente, haploide e diploide.

É correto o que se afirma apenas em:

A I.

B II.

C III.

D I e II.

E II e III.

Quais os principais filos das briófitas e quais as diferenças principais dos seus representantes?

Podemos classificar as briófitas em três filos: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta. O filo mais conhecido é o Bryophyta, que apresenta o musgo como representante. As hepáticas são plantas pertencentes ao filo Hepatophyta. Já os antóceros pertencem ao filo Anthocerophyta.

Qual a característica que diferencia as briófitas dos outros grupos de plantas?

Essas plantas se caracterizam por serem avasculares, um dos motivos que impedem que elas atinjam grandes tamanhos. Algumas briófitas, no entanto, possuem células especializadas na condução de água e nutrientes. Além de não possuírem vasos condutores, briófitas não possuem sementes, flores e frutos.

Quais são os principais filos das briófitas?

As briófitas podem ser classificadas em três filos distintos: Marchantiophyta (as hepáticas), Bryophyta (os musgos) e Anthocerotophyta (os antóceros).

Qual a principal diferença entre briófitas?

As principais diferenças entre briófitas e pteridófitas são o ciclo de vida e a presença ou não de vasos condutores.