Está nas atribuições da equipe de enfermagem a administração de medicações, suas indicações, contraindicações e interações. Uma equipe de enfermagem bem qualificada trará grandes benefícios à assistência dos pacientes, principalmente em relação à segurança e qualidade. A enfermagem não somente administra uma medicação conforme a prescrição médica, por isso é necessário saber sobre as medicações e entender seus efeitos! Portanto, este artigo vai trazer para vocês: Show Efeito Terapêutico: Resposta Fisiológica esperada causada por uma medicação. Exemplo – Uso do antitérmico/antipirético irá diminuir a temperatura corporal, logo, esse é o seu efeito terapêutico. Efeitos Adversos: Respostas graves não pretendidas e imprevisíveis à medicação. Exemplo – A metoclopramida (PLASIL) possui um efeito colateral chamada “reação extrapiramidal”, por bloquear os receptores nervosos e causar inquietação motora e ansiedade. As vias de administração estão divididas em:
Cada uma delas tem a sua indicação, contraindicação, complicações, efeitos terapêuticos, efeitos colaterais e adversos. Vamos ver aqui cada uma delas. São aquelas aplicadas na pele ou mucosas para absorção, também podemos chama-las de medicações de uso tópico. Medicações cutâneas e percutâneas CREMES Emulsões semissólidas para aplicação externa. LOÇÕES Preparações aquosas com matéria em suspensão. UNGUENTOS Preparações semissólidas em base oleosa. EMPLASTRO TRANSDÉRMICO Liberação controlada de uma medicação através de uma membrana semipermeável. INSTILAÇÃO NASAL Soluções nasais para distúrbios temporários, como spray ou gotas. INSTILAÇÃO OCULAR Soluções oftálmicas, colírios ou pomadas. INSTILAÇÃO AURICULAR Soluções a serem usadas no canal auditivo. Quando usadas na orelha, podem ser chamadas de “Soluções Óticas”. INSTILAÇÃO VAGINAL Medicações usadas no canal vaginal, podendo ser supositórios, cremes, geleias, espumas, irrigações ou comprimidos. ADMINISTRAÇÃO INTRAOCULAR Lentes de contato posicionadas no saco conjuntival, podendo ser usadas por uma semana. ADMINISTRAÇÃO BUCAL Medicações projetadas para serem mantidas ou absorvidas no canal bucal. ADMINISTRAÇÃO SUBLINGUAL Medicações projetadas para serem dissolvidas e absorvidas por vasos sanguíneos da região sublingual. São administrações realizadas no Trato Gastrointestinal (TGI) em métodos oral, retal, por gastrostomia percutânea ou sondas nasogástricas ou nasoenterais. VIA ORAL: Via facilitada e indicada para pacientes com capacidade de ingerir e autoadministrar os medicamentos. Seu uso é contraindicado para pacientes com alterações do TGI que incapacitem a deglutição ou absorção. SONDA NASOGÁSTRICA/NASOENTERAL: Essa administração está indicada para pacientes incapazes de deglutir ou com complicações esofágicas, seu uso é sempre para medicações em forma líquida. É recomendável como cuidados na administração via sondas lavar a sonda com 30 ml de água, antes e depois da administração, e se forem mais de uma medicação recomenda-se uma lavagem entre cada medicação com 5ml a 10ml de água. Medicações Enterais CÁPSULAS Recipientes cilíndricos gelatinosos que armazenam pó ou líquido do agente medicinal PASTILHAS OU TABLETES Discos achatados com agente medicinal em base de sabor agradável. COMPRIMIDOS Medicamentos secos ou em pó achatados para formarem pequenos discos. ELIXIRES Líquidos claros de medicamentos dissolvidos em água e álcool. EMULSÕES Disseminações de óleo em água ou água em óleo, em pequenas gotas. SUSPENSÕES Apresentações líquidas que contém partículas sólidas e insolúveis. XAROPES Agentes medicinais dissolvidos em soluções concentradas de açúcar. SUPOSITÓRIOS Forma sólida a ser administrada em orifícios do corpo. Dissolvidos pela temperatura e absorvidos pela mucosa. Essa é a administração por qualquer via que não seja enteral ou tópica, caracterizada por seu rápido início de ação e menor duração. Podendo ser dividida em:
VIA INTRADÉRMICA: Essa via requer administração de pequenos volumes, no máximo de 0,1ml, possui absorção lenta e tem como exemplo os testes de alergias ou teste tuberculínico (PPD), injeções de dessensibilização, anestésicos locais e vacinas como a BCG. Seus sítios de aplicação são:
Para administração nesta via, a angulação da agulha deve ser de 15° e bisel voltado para cima. VIA SUBCUTÂNEA: Essa via requer administração na hipoderme, com volume máximo de 1,5ml e possui absorção lenta, tem como exemplo as medicações Heparina, Enoxaparina e Insulina. Seus sítios de aplicação são:
Para administração nesta via, deve-se usar agulha 13×4,5 em ângulo de 90° ou agulha 25×6 ou 25×7 em ângulo de 45°. VIA INTRAMUSCULAR: Essa via é caracterizada por sua absorção rápida, devendo ser administrada a medicação diretamente na fibra muscular, seu volume máximo depende do sítio de aplicação, porém em todas as aplicações o ângulo deverá ser de 90° e o bisel lateralizado. SÍTIOS DE APLICAÇÃO DA VIA INTRAMUSCULAR DELTOIDE
VASTO LATERAL DA COXA
RETO FEMORAL
VENTROGLÚTEO
DORSOGLÚTEO
VIA INTRAVENOSA: Essa via é indicada para infusão de medicações diretamente na corrente sanguínea, por isso é uma via de ação rápida. Essa via é utilizada através de uma agulha de modo intermitente no vaso sanguíneo, um acesso periférico ou um acesso central para infusões contínuas. A escolha da via periférica ou central é feita de acordo à osmolaridade de cada medicação e o seu volume. Os principais cuidados relacionados à essa via são:
COMPLICAÇÕES DA VIA INTRAVENOSA: Infecções Primárias de Corrente Sanguínea – IPCS: São infecções relacionadas à assistência de saúde e causadas em 60% por bactérias nosocomiais, ou seja, aquelas que são frequentemente encontradas nos hospitais e nos procedimentos invasivos, sua maior incidência está em cateteres centrais e curta permanência. Os principais materiais utilizados nos procedimentos intravenosos e passíveis de IPCS são:
Flebite: Inflamação de uma veia, caracterizada por eritema, calor, dor e edema. É considerada a mais recorrente complicação da administração intravenosa e pode, inclusive, evoluir para uma tromboflebite, quando a inflamação causa um trombo e este pode viajar pela corrente sanguínea e causar maiores complicações. Os principais fatores causadores da flebite, são:
1º MEDICAMENTO CERTO Verificar nome da medicação 2º HORÁRIO CERTO Verificar aprazamento 3º DOSE CERTA Verificar dose a ser administrada 4º PACIENTE CERTO Confirmar nome do paciente 5º VIA CERTA Confirmar a via a ser utilizada 6º DOCUMENTAÇÃO CERTA Verificar a prescrição médica 7º ORIENTAÇÃO CERTA Confirmar as orientações dadas ao paciente referente a medicação 8º FORMA CERTA Verificar se o formato da medicação está de acordo e a sua validade 9º RESPOSTA CERTA Avaliar efeitos terapêuticos ou adversos da medicação administrada Conheça os nosso manuais de enfermagem e saiba mais sobre administração de medicações! Gostaram? Não deixe de praticar em nossos simulados do novo curso preparatório para Ebserh e bons estudos! Quais as partes da seringa e agulha devem permanecer Esteril?O calibre de uma agulha refere-se ao seu diâmetro ou à largura. assegurar um encaixe firme na seringa. No entanto, a haste e o bisel devem permanecer sempre estéreis.
Quais são as partes da seringa e da agulha?Os componentes básicos são o êmbolo, o corpo e o bico. O êmbolo é a parte interna da seringa, usada para puxar e empurrar o medicamento. O corpo é a parte externa, local onde a medicação é inserida. E o bico é a parte distal da seringa, onde encaixamos o canhão da agulha.
Quais são os cuidados no manuseio de seringas e agulhas descartáveis?No manuseio de seringas e agulhas descartáveis, é necessário manter os seguintes cuidados: Guarde as seringas e agulhas descartáveis na embalagem original e em local limpo e seco, de preferência em armário fechado. Higienize as mãos. Manuseie o material em campo limpo.
O que é uma agulha estéril?Agora, tratando-se de agulha de croche esteril, pode ser descrito como um instrumento produzido de aço cirúrgico tendo como função, auxiliar em procedimentos cirúrgicos, fator de extrema importância para o segmentos como área da saúde e centros médicos.
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