Quais foram as consequências imediatas da quebra da bolsa de nova iorque?

Crise de 1929: o que foi, causas e consequências

  • O que foi a Crise de 1929?
  • Crise de 1929: resumo e causas
  • Consequências da crise de 1929
  • Crise de 1929 no Brasil

Se preparando para encarar um vestibular ou prestar o Enem, com o objetivo de iniciar uma vida acadêmica, é importante se aprofundar em conhecimentos gerais a respeito dos mais variados segmentos: desde artes, política e história até curiosidades do cotidiano.

Dito isso, neste conteúdo abordaremos a Crise de 1929, um dos fatos que moldaram o rumo do século XX, juntamente a grandes acontecimentos como as Guerras Mundiais, o Holocausto e a queda do Muro de Berlim.

Continue a leitura para entender o contexto da crise, sua causa e quais impactos ela causou na sociedade na época!

Também conhecida como A Grande Depressão, a Crise de 1929 é considerada como um dos marcos da História contemporânea da humanidade.

Em meio à Primeira e Segunda Guerra Mundial, a crise estourou nos meses de setembro a outubro daquele ano, nos EUA, quando a bolsa de valores de Nova York — à qual toda a economia do mundo estava ligada naquele período — teve uma queda brusca no valor de suas ações mais importantes, levando à sua queda.

A partir disso uma reação em cadeia foi iniciada, levando milhões de empresas e pessoas à falência ao mesmo tempo.

Crise de 1929: resumo e causas

Você já ouviu falar sobre expansão de crédito por oferta monetária? Pois bem, esse foi o motivo central pelo qual a bolsa de valores de Nova York, conhecida por ser o maior símbolo de poder do capitalismo, sofreu uma quebra inesperada “do dia para a noite”.

Os Estados Unidos lucraram bastante com a exportação de produtos industrializados e alimentos — entre 1918 e 1928 — para a Europa (países aliados no período “entre-guerras”), com o fim da Primeira Guerra Mundial.

Já que aquele era um período de prosperidade econômica, pois havia emprego para todos e preços acessíveis, o Governo propagava a ideia do “American Way of Life”, que basicamente consistia em consumir em abundância.

O estilo de vida americano era fundamentado, principalmente, por fatores como o pagamento de mercadorias provenientes da exportação e pela expansão de crédito.

Uma espécie de instituição bancária norte-americana, chamada Federal Reserve System, emitiu uma quantidade massiva de títulos e dinheiro com a finalidade de expandir a economia.

Muitas organizações e cidadãos comuns enxergavam a “jogada” como uma oportunidade de investimento segura e estável. Contudo, o que não se esperava era que a economia europeia fosse se restabelecer e parar de importar gradativamente dos EUA.

Com a Europa retraindo seu consumo de produtos norte-americanos, ao mesmo tempo em que as indústrias estavam produzindo em escalas exorbitantes, os Estados Unidos se encontraram em uma posição delicada: oferta muito maior do que demanda. Ou seja, não havia mais para quem vender.

Por consequência, a produção precisou parar, os preços despencaram e, é claro, o desemprego tomou conta do país.

Logo, o Governo decidiu tomar a decisão de fazer o acerto de contas com Federal Reserve System, freando a oferta monetária e aplicando uma dura política de restrição às concessões de crédito e empréstimos, conhecida como “New Deal” (Novo Acordo).

O resultado disso: milhões de pessoas e empresas resolveram sacar suas reservas dos bancos, temendo a desvalorização da moeda. A consequência foi o início de um dos maiores processos de recessão econômica que já houve na História. Resumindo, é correto afirmar que a Crise de 1929 foi causada pela superprodução.

Consequências da crise de 1929

Os anos mais críticos da crise foram entre 1929 e 1933. O país viu a economia cair em um efeito dominó. As principais consequências da maior recessão econômica enfrentada pelos EUA foram:

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  • a taxa de desemprego subiu de 4% a 27%;
  • o PIB dos EUA caiu literalmente pela metade (50%);
  • as exportações também tiveram uma queda de 50%;
  • a produção do setor automobilístico reduziu em 50%;
  • a produção industrial caiu para um terço — em relação ao período de prosperidade;
  • os empréstimos internacionais sofreram uma queda de 90%;
  • o salário médio no setor industrial caiu pela metade;
  • milhares de instituições bancárias e empresas faliram.

Além disso, como grande parte dos investimentos estava sustentada em valores especulativos — que desapareceram assim que a bolsa de valores quebrou — milhões de pessoas perderem todo o seu patrimônio.

Não demorou muito para a reação em cadeia se espalhar pelo mundo, causando recessões econômicas em diversos países e, consequentemente, disparando o desemprego em muitas nações.

Crise de 1929 no Brasil

Quais foram as consequências imediatas da quebra da bolsa de nova iorque?

Os impactos da crise de 1929 chegaram ao Brasil e o segmento mais afetado foi a produção de café, que era a principal fonte de exportação daquele período.

Para que você tenha uma ideia, cerca de 70% do café comercializado pelo mundo era brasileiro, sendo os EUA o consumidor central — compravam aproximadamente 80% da demanda produzida.

Assim como aconteceu nos Estados Unidos, não tínhamos mais para quem vender, e o preço de nosso principal produto caiu de forma brusca.

O valor do café chegou a cair em torno de 90% no mercado internacional, e os prejuízos não chegaram apenas aos cafeicultores, mas para todo o país.

De acordo com os historiadores, uma das consequências indiretas da recessão de 1929, no Brasil, foi a Revolução de 1930, encabeçada por Getúlio Vargas, que se tornou o presidente provisório. Em 1931, Vargas tentou proteger o principal produto nacional, a fim de salvar a economia, criando o Conselho Nacional do Café (CNC).

Como você pôde conferir neste artigo, a Crise de 1929 foi um dos períodos mais complexos que a sociedade contemporânea passou. Desemprego, falência e falta de esperança se espalharam mundo afora.

A especulação de crédito monetário, o oportunismo pós-guerra e a superprodução foram as causas cruciais que desencadearam a Grande Depressão. Com base nas informações abordadas, certamente você terá uma base de conhecimento mais consistente para o vestibular ou o Enem.

Gostou do conteúdo? Então aproveite para aprender um pouco mais e leia o nosso post sobre o que é crescimento populacional e como ele ocorre no Brasil e no mundo! Conheça também nosso Plano de Estudos e veja como organizar as matérias!

Quais foram as consequências da quebra da Bolsa de Valores de Nova York?

As principais consequências da Crise de 1929 foram o desemprego em massa, a falência de várias empresas, tanto do setor industrial quanto do setor agrícola, e a pobreza, que assolou grande parte da população americana.

Quais foram os primeiros efeitos do crack da Bolsa de Valores de Nova York?

Aprovada pela comunidade. As principais consequências da Crise de 1929 foram o desemprego em massa, a falência de várias empresas, tanto do setor industrial quanto do setor agrícola, e a pobreza, que assolou grande parte da população americana.

Quais foram as causas da quebra da Bolsa de Nova York?

O que ocasionou a crise? A Crise de 1929 foi uma consequência da grande expansão de crédito por meio de oferta monetária (emissão de dinheiro e títulos) levada a cabo pelo Federal Reserve System (espécie de Banco Central dos EUA) desde os primeiros anos da década de 1920.