Quais os cuidados de enfermagem com paciente com insuficiência renal?

DOI 10.29327/13461.8-6 CampusFaculdade Nordeste - DeVry | Fanor – DunasTítulo do TrabalhoATUAÇÃO DA ENFERMAGEM EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA)Autores

Gilcivania Ferreira Alves Pinheiro
Anthunes Ambrósio Cavalcante

ModalidadeResumo expandidoÁrea temáticaEnfermagemData de Publicação04/07/2017País da PublicaçãoBrasilIdioma da PublicaçãoPortuguêsPágina do Trabalhowww.even3.com.br/Anais/mpct2017/44097-ATUACAO-DA-ENFERMAGEM-EM-PACIENTES-COM-INSUFICIENCIA-RENAL-AGUDA-(IRA)ISSN2238-2208Palavras-ChaveIRA, Diagnóstico precoce, cuidados de enfermagem, morbidade, pacientes de riscoResumoIntrodução: A insuficiência renal aguda (IRA) é uma alteração patológica que pode surgir no sistema urinário. É comum em pacientes que já estão internados no Hospital por algum outro acometimento e pode se desenvolver rapidamente ao longo de dias ou horas. Nessa doença os rins perdem além da função de filtrar, a função de eliminar as substâncias dispensáveis ao nosso organismo, acumulando-as e causando distúrbios hídricos, eletrolíticos e acidobásicos. A IRA pode ser fatal e por isso precisa de tratamento intensivo. O presente estudo irá ajudar as equipes de enfermagem na avaliação e cuidado de pacientes com suspeita desse quadro clínico, qualificando a observação destes profissionais e facilitando a identificação e os diagnósticos de enfermagem. Sendo evidenciada ao longo do trabalho a importância de realizar com atenção e rigor a anamnese e o exame físico desses pacientes. Objetivo: Realizar uma revisão sobre a atuação de enfermagem em pacientes com IRA. Método: O presente estudo é constituído por uma revisão da literatura sobre a atuação de enfermagem em pacientes com IRA. Foram realizadas pesquisas e leitura de cinco artigos e duas publicações da Sociedade Brasileira de Nefrologia e da Sociedade Brasileira de Urologia. Resultados: A IRA é uma complicação comum em cerca de 5% das hospitalizações e até 30% das internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nestes pacientes hospitalizados, 50% dos casos de IRA, têm como responsável a Necrose Tubular Aguda (NTA) e nos pacientes em UTI, 76% dos casos, são mais comumente associados à sepse. Vale ressaltar que a incidência da IRA aumenta com a idade e é 3,5 vezes maior nos pacientes com mais de 70 anos, devido à perda progressiva da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) com a idade e relacionada com a maior prevalência de comorbidades como Diabetes Mellitus, Hipertensão arterial e Hiperlipemia. Dentre as funções da enfermagem podemos destacar alguns pontos a serem implementados, como: estar pronto para atuar no tratamento em caso de emergência, monitorar sinais e parâmetros, diminuir a ansiedade e desconforto nos pacientes críticos, realizar assepsia, avaliar peso diário, monitorar a pele quanto à hidratação, observar o balanço hídrico e monitorar os níveis hidroeletrolíticos séricos do paciente. O enfermeiro ao realizar uma anamnese completa na admissão do paciente e um exame físico rotineiro bem feito e atento às características mais minuciosas pode direcionar a investigação para alcançar um diagnóstico precoce com o mínimo de exames subsidiários, ou seja, menos gastos e um melhor prognóstico da doença. A equipe de enfermagem deve prezar por identificar os pacientes de risco, a fim de prevenir o desenvolvimento da IRA. Afinal, a melhor opção para diminuir as complicações dessa doença e consequentemente sua mortalidade ainda é a prevenção. Conclusão: Diante disso, é necessária uma avaliação de rotina do paciente eficaz e atenta, sem negligência dos sinais que ele possa vir a manifestar, o que proporcionará a identificação precoce da doença, possibilitando que os cuidados necessários sejam realizados o mais breve possível e o quadro clínico não se agrave, aumentando as chances de cura e diminuindo a ocorrência de óbitos e sequelas para o doente. Assim, os cuidados de enfermagem tem papel essencial na recuperação e reabilitação do paciente. É preciso prestar um serviço com atenção, olhar crítico e buscar ao máximo manter o bem estar físico e mental do paciente que está internado, até o fim de sua estadia no hospital.

Índice Show

Quais são os cuidados de enfermagem com pacientes de insuficiência renal?
Qual é a assistência de enfermagem ao paciente com doença renal crônica?
Qual a atuação do enfermeiro com o paciente de insuficiência renal?
Quais são os principais cuidados de enfermagem?

Título do EventoMostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017Cidade do EventoFortalezaTítulo dos Anais do EventoAnais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017Nome da EditoraEven3Meio de DivulgaçãoMeio Digital

Como citar

PINHEIRO, Gilcivania Ferreira Alves; CAVALCANTE, Anthunes Ambrósio. ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA).. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: <https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/44097-ATUACAO-DA-ENFERMAGEM-EM-PACIENTES-COM-INSUFICIENCIA-RENAL-AGUDA-(IRA)>. Acesso em: 28/11/2022 13:00

Trabalho

Quais são os cuidados de enfermagem com pacientes de insuficiência renal?

Os Cuidados de Enfermagem na Diálise.

Monitoração dos SSVV a cada trinta minutos;.

Monitorar o peso do paciente antes e depois da diálise;.

Avaliar a via de acesso e monitorar sinais flogísticos;.

Adotar medidas para controle de infecções;.

Proporcionar suporte emocional;.

Avaliar dor e administrar analgésicos prescritos;.

Qual é a assistência de enfermagem ao paciente com doença renal crônica?

De acordo com estudo realizado por Ribeiro (2016), no âmbito da assistência ao pa- ciente renal crônico, as ações de enfermagem são muito importantes, pois estão pautadas nos cuidados com o cateter de hemodiálise, na orientação familiar e do paciente quanto à prevenção de complicações durante o tratamento dialítico, na ...

Qual a atuação do enfermeiro com o paciente de insuficiência renal?

A solução para evitar as complicações renais reside na atenção básica e envolve a atuação de enfermagem em três ações principais: o diagnóstico precoce; o encaminhamento imediato para acompanhamento especializado; e a identificação e a correção das principais complicações e comorbidades que levam à insuficiência renal, ...