Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

AULAS DE GEOGRAFIA 8.º ANO

América - População e Economia

A América é o continente com maior extensão latitudinal, com a segunda maior área e o terceiro quantitativo populacional mais numeroso.


América – que também costuma ser chamada de “Américas” quando tratada em seu todo – é um continente localizado nos hemisférios norte, sul e ocidental, situando-se entre os oceanos Pacífico e Antártico. A sua área de 42.459.000 km² torna-a o segundo maior continente do mundo, ficando atrás apenas da Ásia.

É o continente com maior extensão no sentido norte-sul, sendo o único a ocupar todas as faixas climáticas do planeta, uma vez que é cortado pela Linha do Equador e também pelos dois trópicos (Câncer e Capricórnio).

Aspectos populacionais da América

Com uma população de 953,6 milhões de pessoas (2012), o continente americano é o terceiro mais habitado, depois da Ásia e da África. Em virtude do processo de colonização de seus territórios, há uma grande variedade étnica, envolvendo os inúmeros povos nativos que habitavam em tempos pré-colombianos, grupos identitários europeus e as várias etnias africanas, advindas por meio do processo de escravidão colonial.

Divisões regionais da América


Em termos de divisão regional, há várias maneiras de classificar e agrupar os países americanos. As duas formas mais utilizadas obedecem à posição geográfica e às composições etnolinguísticas.

Na primeira divisão, esse continente é dividido em América do Norte, Central e do Sul. Isso porque, na verdade, ele é formado por duas grandes massas de terras unidas por um istmo (porção continental mais estreita). Essas massas continentais são as Américas do Norte e do Sul, enquanto a pequena porção de terras e ilhas compõem a América Central.

Na segunda divisão, há uma separação entre América Anglo-Saxônica e América Latina. Essa divisão, no entanto, não se circunscreve apenas em relação ao idioma e às etnias, pois, na América do Norte, há povos que falam idiomas derivados do latim, como o Francês e o Espanhol, enquanto na América Latina existem alguns países em que o inglês é uma das línguas oficiais adotadas. E isso sem falar nas centenas de idiomas de origem nativa, como o guarani, o amairá e muitos outros.

O que se pode dizer com toda a certeza é que a América Anglo-Saxônica é composta por países desenvolvidos (Canadá e Estados Unidos) e a América Latina é composta por países subdesenvolvidos e emergentes (o México, toda a América Central e a América do Sul).

Colonização e ocupação territorial

Os primeiros povos a ocupar o continente americano chegaram a esse continente há mais de 15 mil anos. Estudos estimam que eles eram grupos advindos da Ásia, através da passagem pelo Estreito de Bering, que, nesses tempos, encontrava-se congelando, possibilitando a migração por terra.

Em 1492, iniciou-se a colonização europeia com a chegada de Cristóvão Colombo. O nome “América”, inclusive, é uma homenagem a Américo Vespúcio, o primeiro a descobrir que aquelas terras se tratavam, na verdade, de um novo lugar ainda desconhecido pela civilização ocidental.

Economia da América

Economicamente, a maior parte dos países americanos é considerada periférica ou em desenvolvimento, com exceção dos Estados Unidos e do Canadá, considerados como países centrais. Em todos eles, a agricultura é bastante difundida, tornando-se o principal foco de exportações na América Latina.

Os dois mais desenvolvidos são, obviamente, as nações mais industrializadas, apesar de países como BrasilMéxico e Argentina também apresentarem elevados níveis de produção fabril. No entanto, nesses últimos, as principais empresas são estrangeiras, ou seja, multinacionais advindas de países ricos e que se instalam nesses locais em busca de mão de obra barata e maiores concessões tributárias e ambientais.

Há dois blocos econômicos principais: o NAFTA (Tratado Norte-Americano de livre comércio), composto por EUA, Canadá e México; e o Mercosul (Mercado Comum do Sul), tendo como membros permanentes Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela; como membros associados Bolívia, Chile, Peru, Equador e Colômbia; e como membro observador o México.

Há também outros blocos, como a ALADI (Associação Latino-Americana de Integração), a ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas), entre outras composições minoritárias.

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

 América Anglo-Saxônica

A América Anglo-Saxônica tem uma agricultura bem desenvolvida, notadamente no leste dos Estados Unidos, onde se destacam as culturas de trigo, de milho, de algodão, de sorgo e de soja. A pecuária é bastante desenvolvida no oeste americano.

Nos Estados Unidos encontra-se a maior área industrial do mundo, destacando-se as indústrias automobilísticas, de eletrodomésticos, de ferramentas, de aviões e de produtos químicos.

Os Estados Unidos destacam-se como grandes produtores de chumbo, de zinco, de carvão mineral, de cobre e de petróleo. No Canadá são importantes as produções de chumbo, de cobre, de carvão mineral, de zinco e de madeiras.

América Latina

A América Latina tem na agricultura e na pecuária os aspectos mais intensos de sua economia. Entre os produtos agrícolas de maior produção destacam-se o café, a cana-de-açúcar, o algodão, o trigo, a banana, o milho e o arroz. Os produtos agrícolas representam 70% no total das exportações da América Latina.

A pecuária tem aqui grandes regiões de criação nômade ou extensiva. Do ponto de vista comercial, destacam-se a Argentina, o Uruguai e o extremo Sul brasileiro.

Já a indústria da América Latina ainda está longe de suprir as necessidades regionais. Ela vem se desenvolvendo vagarosamente. Destacam-se, neste setor, o México, o Brasil e a Argentina.

O extrativismo também é vital à economia da América Latina, destacando-se as produções de:

  • Petróleo: Venezuela, Equador, Peru, México e Brasil;
  • Gás natural: Bolívia;
  • Salitre: Chile e Peru;
  • Cobre: Chile e Peru;
  • Prata: Peru;
  • Ferro: Brasil, Venezuela e Bolívia;
  • Estanho: Bolívia e Brasil;
  • Manganês: Brasil;
  • Ouro: Brasil;
  • Bauxita: Jamaica e Guiana;
  • Chumbo: México;
  • Zinco: México.

A diversidade do continente americano o coloca com uma riqueza tão imensa quanto desigual entre os seus países.

Grande parte dessa riqueza se concentra, majoritariamente, nos Estados Unidos e no Canadá, enquanto outros países da América Latina batalham por um lugar ao sol da economia global – ainda com um tanto de dependência comercial e financeira.

Aos Estados unidos sobram recursos para manter controle sobre os mercados agrícolas, minerais e industrializados (a velha história baseada na troca de matérias-primas pelos produtos já prontos e industrializados).

Veja como Canadá e Estados Unidos foram colonizados pelos ingleses e como os paises da América Latina foram colonizados pelos portugueses e espanhóis.

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

522 anos depois da chegada dos portugueses, ainda temos, grandes propriedades, monoculturas voltadas para o mercado externo e exploração e degradação dos nossos recursos naturais.

População do Continente Americano

Na América do Norte a população é de origem anglo-saxônica, enquanto a população do México, da América Central e da América do Sul é de origem latina.

O continente americano tem muitas áreas densamente povoadas, destacando-se dentre elas:

  • América Anglo-Saxônica

Toronto e Montreal, no Canadá; Los Angeles, Nova lorque, Chicago e Filadélfia, nos Estados Unidos.

  • América Latina

Caracas (Venezuela), Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte), Buenos Aires (Argentina), Bogotá (Colômbia), Lima (Peru), Santiago (Chile) e Cidade do México (México).

Os transportes são bastante intensos em certos trechos do continente americano.

A América do Norte é cortada por uma verdadeira malha rodoviária destacando-se a Rodovia Transcanadense, no Canadá, considerada a mais extensa rodovia do globo.

As ferrovias também são importantes no sistema de transporte americano.

Os Estados Unidos tem uma das mais altas densidades ferroviárias do mundo enquanto o Brasil largou de mão das ferrovias para investir com a ajuda externa em rodovias.

A navegação fluvial é intensa, destacando-se aquela efetuada nas bacias dos rios São Lourenço (EUA/Canadá), Amazonas e São Francisco (Brasil).

A navegação lacustre é bem desenvolvida na região dos Grandes Lagos (EUA/Canadá) e na Lagoa dos Patos (Brasil).

O aeroporto de Atlanta, no Estado da Geórgia, nos Estados Unidos, é considerado o aeroporto mais movimento do mundo.

Na navegação marítima, o Canal do Panamá é um importante fator regional. Liga o Atlântico ao Pacífico, através do Lago de Gatum, numa extensão de 81 km. Nova lorque, Houston, Filadélfia e Tampa, nos Estados Unidos, Vancouver, no Canadá, Rio de Janeiro e Santos, no Brasil, são alguns dos principais portos do continente.

Os Estados Unidos, o Panamá e o Canadá possuem as maiores frotas mercantes do continente americano.

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A AMÉRICA DO SUL E A POLÍTICA

A América do Sul foi colonizada pelos países europeus, na sua maior parte por portugueses e espanhóis e em menor parte por holandeses, franceses e ingleses.

Existem dois tipos de colonização: a de povoamento, onde é formada uma nova nação, buscando sempre reinvestir no próprio lugar e a de exploração, onde a principal característica é subtrair as riquezas locais e enviar para os países colonizadores. A colonização por exploração foi predominante em toda a América do Sul.

Depois de séculos de exploração, as colônias sul americanas conseguiram as suas independências. Entretanto em muitos momentos se tornaram dependentes dos artimanhas, aos interesses e humores dos Norte-Americanos (Estados Unidos) que incentivaram e deram suporte a ditaduras militares em praticamente todos os países da América do Sul.

Como já vimos na aula anterior, hoje a exploração se dá, por empresas transnacionais cujo maior objetivo é auferir a maior quantidade de lucro possível para dividir entre seus acionistas.

Vivemos na América do Sul um período de democracia com alguns casos esporádicos de golpes ou regimes ditatoriais em alguns países. Embora o governo militar tenha terminado em 15 de março de 1985, foi só 5 anos depois que pudemos escolher o Presidente do Brasil. Desde de 1990, portanto, vivemos numa plena democracia.

Entretanto para exercermos a democracia, devemos tomar ciência dos deveres e obrigações dos governantes em quem votamos, tanto na área executiva: presidentes da república, governadores de estados, prefeito de cidades. Como no legislativo: senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores.

Qual é a função de cada um deles?

O presidente exerce a função de chefe do poder Executivo e também de chefe de Estado (autoridade máxima) em uma nação cujo sistema de governo é o presidencialismo.

No Brasil, ele é eleito pelo voto direto, sendo o representante do povo no âmbito federal. O mandato tem duração de 4 anos, podendo se estender por mais 4 anos, através de novas eleições. A moradia oficial é o Palácio da Alvorada, em Brasília, no Distrito Federal.

Quando eleito, o presidente da República tem, entre outras, as seguintes funções:

- Nomear e exonerar os Ministros de Estado;

- Conduzir a política econômica;

- Exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção da administração federal;

- Editar medidas provisórias com força de lei em caráter de urgência;

- Aplicar as leis aprovadas;

- Vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

- Manter relações com Estados estrangeiros e indicar seus representantes diplomáticos;

- Exercer comando supremo das Forças Armadas, nomear Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica

- Enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas previstas nesta Constituição;

Como isso pode interferir no nosso dia a dia ou no nosso futuro:

- O presidente pode escolher um ministro da economia, que tenha como principal meta buscar o bem estar do trabalhador ou o bem-estar das empresas. 

- O presidente pode escolher um ministro da educação que dê oportunidade a alunos da escola pública conseguirem frequentar uma universidade federal ou não.

-  O presidente pode criar programas para levar habitação, saneamento básico e melhores condições de vida para as comunidades carentes ou não.

O que faz um Governador?

Chefe do executivo estadual é responsável por administrar e representar o estado para o qual foi eleito. 

governador é o chefe do executivo estadual. Ele é representante do Poder Executivo, cujo objetivo é governar o povo e administrar os interesses públicos em cada estado.

É responsabilidade do governador fazer a articulação em ações políticas, jurídicas ou administrativas entre o estado e os governos municipais e federal, de forma a representar o estado pelo qual foi eleito e seus interesses.

Entre as funções de um governador, podem-se destacar:

  • Administrar a educação no estado, destinando 25% da receita de impostos para essa área;
  • Administrar a saúde no estado, destinando 12% da receita de impostos para essa área, além de promover melhorias;
  • Gerir a segurança pública, comandando as polícias Civil e Militar;
  • Cuidar da infraestrutura dos estados, como estradas, aeroportos, transporte intermunicipal e interestadual;
  • Administrar o sistema prisional com base na Lei de Execução Penal (LEP);
  •  Obter investimentos com a União ou bancos nacionais e internacionais para realizar melhorias no estado que ele representa;
  • Definir o orçamento estadual, apresentando à Assembleia Legislativa do estado o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA);
  • Nomear secretários e altos dirigentes de estatais.

Como isso pode interferir no nosso dia a dia ou no nosso futuro:

O governador pode escolher beneficiar as cidades onde teve mais voto ou não.

O governador pode escolher entre uma polícia ostensiva que bate primeiro e pergunta depois ou não.

O governador pode decidir entre um ensino mais humanitário calcado nos direitos civis e humanos ou não.

O governador pode fazer estradas, construir pontes, etc. usando critérios políticos e não técnicos.

Qual é o papel do prefeito?

O prefeito representa o Executivo municipal e tem como função coordenar a gestão da cidade.

O prefeito é o gestor da esfera municipal, sendo eleito, portanto, para gerir os recursos da cidade e garantir o funcionamento dos serviços essenciais, assim como implantar medidas trarão melhorias para a população.

O fato de o prefeito ser o gestor mais importante da cidade não quer dizer que ele a governa sozinho. Isso porque a administração pública no Brasil é descentralizada, assim o prefeito deve atuar em cooperação com outros funcionários.

Ele deve nomear os secretários municipais, gestores responsáveis por assumir pastas importantes na administração municipal, como a Segurança e a Educação, por exemplo.

O trabalho do prefeito só é possível com a existência de recursos, uma vez que manter um sistema educacional, por exemplo, requer dinheiro para a manutenção da infraestrutura, além da disponibilização de livros e alimentos para os alunos bem como o financiamento de profissionais qualificados para trabalhar.

O prefeito deve acompanhar o trabalho realizado pelas secretarias para garantir que as metas e propostas estipuladas sejam cumpridas. 

O trabalho do prefeito, como já vimos, inclui a gestão de toda a cidade, e é papel dele garantir a gestão dos recursos para o cumprimento dos seus deveres. A prefeitura deve coordenar:

  • Construção e manutenção de escolas bem como o pagamento dos profissionais;
  • Pavimentação das ruas;
  • Limpeza das ruas;
  • Construção de parques e praças;
  • Garantir a segurança pública com a guarda municipal;
  • Organizar e gerir o trânsito;
  • Apresentar projetos para serem apreciados na Câmara Municipal etc.

 

Como isso pode interferir no nosso dia a dia ou no nosso futuro:

- O prefeito pode dar prioridade a parte turística e rica da cidade deixando de lado a periferia ou vice e versa.

- O prefeito pode pavimentar apenas as avenidas e nunca as ruas periféricas.

- O prefeito pode preferir fazer grandes obras e esquecer das creches e unidades de saúde ou vice e versa.

O QUE FAZ UM SENADOR?

O Senado Federal, juntamente com a Câmara dos Deputados, compõe o Congresso Nacional, que é o Poder Legislativo do Brasil. 

O senado brasileiro é composto por 81 representantes, sendo 3 de cada unidade federativa do Brasil, inclusive do Distrito Federal. A cada quatro anos, elege-se alternativamente um ou dois senadores por estado, e o mandato tem duração de oito anos, não havendo limite para a reeleição. 

Entre as principias atribuições dos senadores estão:

- Elaborar seu regimento interno;

- Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, Membros do Conselho de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, Procurador-Geral da República, Advogado Geral da União, Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;

- Aprovar a escolha de: Ministros do Tribunal de Contas indicados pelo Presidente da República; Presidentes e Diretores do Banco Central; Governador de Território; Procurador-Geral da República; Titulares de outros cargos que a lei determina;

- Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

- Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

- Aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato.

Como isso pode interferir no nosso dia a dia ou no nosso futuro:

- Um senador pode exercer o cargo apenas e tão somente para defender seus interesses ou de negócios dos quais faz parte. Ex. Um senador que é dono de uma Usina da Açúcar nunca aprovará uma lei que beneficie os empregados de sua usina.

- Um  senador pode ter sua campanha bancada por nichos da indústria, agro-pecuária, etc., para cuidar dos interesses destes. Por isso, no senado (assim como no congresso, existe a Bancada de Bala (que defende a indústria armamentista), a Bancada do Boi, (que defende a pecuária), a Banca da Igreja (que defende os interesses da Igreja, principalmente as pentecostais) e assim por diante.

- Um senador pode defender o seu interesse, desde que você escolha a pessoa certa.

O QUE FAZ UM DEPUTADO FEDERAL?

O deputado federal é o representante do povo no Congresso Nacional e seu mandato é de 4 anos, não havendo limite para a reeleição.  A Câmara dos Deputados é composta por 513 membros.

A quantidade de deputados é estabelecida no ano anterior às eleições, pois o número de representantes por cada estado é fixado conforme o quantitativo de habitantes de cada unidade federativa. Nesse sentido, estados mais populosos elegem mais deputados federais. No entanto, o número máximo de deputados por estado é de 70 e o número mínimo, 8.

A principal função desse cargo é a elaboração de leis. Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil, outras importantes atribuições dos deputados federais são:

- Elaborar seu regimento interno;

- Fiscalizar os atos do Poder Executivo;

- Autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

- Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

- Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

Como isso pode interferir no nosso dia a dia ou no nosso futuro:

- Um deputado federal pode exercer o cargo apenas e tão somente para defender seus interesses ou de negócios dos quais faz parte. Ex. Um deputado que é milionário, nunca votará numa lei que faça ele pagar mais imposto. 

- Um  deputado federal pode ter sua campanha bancada por nichos da indústria, agro-pecuária, etc. exatamente como no caso dos senadores. 

- Um deputado federal pode exercer seu mandato lutando pelo direitos dos trabalhadores, das minorias, etc. ou exercer seu mandato fazendo conchavos e concessões para obter cargos políticos para seus apadrinhados.

- Um deputado federal pode defender o seu interesse, desde que você escolha a pessoa certa.

O QUE FAZ UM DEPUTADO ESTADUAL?

Recebe o nome de deputado, o candidato que foi eleito pelo povo para ser seu representante no parlamento. Segundo a Constituição Federal de 1988, deputado estadual é um detentor de cargo político que tem a incumbência de representar o povo na esfera estadual. 

O deputado Estadual desenvolve suas funções na Assembleia Legislativa Estadual. Em situações normais, seu mandato é de quatro anos. Entretanto, o candidato pode concorrer à reeleição diversas vezes, sem haver uma quantidade limitada de mandatos.

Sua função principal no exercício do cargo é legislar, propor, emendar, alterar e revogar leis estaduais. Além de fiscalizar as contas do governo estadual, criar Comissões Parlamentares de Inquérito e outras atribuições referentes ao cargo.

Como isso pode interferir no nosso dia a dia ou no nosso futuro:

- Um deputado estadual pode exercer o cargo apenas e tão somente para defender seus interesses ou de negócios dos quais faz parte. Ex. Um senador que é dono de uma Usina da Açúcar nunca aprovará uma lei que beneficie os empregados de sua usina.

- Um  deputado estadual pode ter sua campanha bancada por nichos da indústria, agro-pecuária, etc., para cuidar dos interesses destes. Por isso, no senado (assim como no congresso, existe a Bancada de Bala (que defende a indústria armamentista), a Bancada do Boi, (que defende a pecuária), a Banca da Igreja (que defende os interesses da Igreja, principalmente as pentecostais) e assim por diante.

- Um deputado estadual pode defender o seu interesse, desde que você escolha a pessoa certa.

O QUE FAZ UM VEREADOR?

O vereador é um agente político, eleito para sua função pelo voto direto e secreto da população. Ele trabalha no Poder Legislativo da esfera municipal da federação brasileira (o Brasil é uma federação composta por três esferas de poder: União, Estados e Municípios). Assim, o vereador tem um papel equivalente ao que deputados e senadores possuem nas esferas mais amplas (Estados e União).

E qual a principal função de um vereador?

O mandato de vereador é restrito à esfera dos municípios. Portanto, faz todo sentido que as leis deliberadas, criadas, emendadas ou extintas pelos vereadores tenham efeitos exclusivos para os municípios a que eles pertencem. Por isso nunca acredite num vereador que promete mudar leis que não sejam do âmbito do município!

Ele simplesmente não terá competência para tratar sobre assuntos que digam respeito a mais de um município, ou a um estado inteiro, ou mesmo ao país inteiro.

Alguns exemplos de assuntos que podem ser tratados em lei por um vereador:

  • Mudança, criação ou extinção detributos municipais;
  • Criação de bairros, distritos e subdistritos dentro do município;
  • Estabelecer o chamado perímetro urbano (a área do município que é urbanizada);
  • Sugerir nomes de ruas e avenidas;
  • Aprovar os documentos orçamentários do município;
  • Elaborar, deliberar e votar o Plano Diretor municipal;
  • Aprovar o plano municipal de educação;
  • Estabelecer as regras de zoneamento, uso e ocupação do solo;
  • Determinar o tombamento de prédios como patrimônio público, preservando a memória do município;

O papel fiscalizador do Poder Legislativo

Existe ainda uma função ligada aos cargos legislativos (senadores, deputados federais e estaduais e vereadores) que é fundamental para a própria saúde da nossa democracia. Trata-se da fiscalização das ações do Poder Executivo Municipal, Estadual e Federal. 

O ato de fiscalizar torna mais equilibradas as ações do Poder Executivo. Isso é essencial para que o poder do prefeito, governador ou presidente se torne tão grande que o deixe acima da lei, como um monarca ou um ditador.

É por isso que a lei prevê expressamente alguns deveres importantes dos legisladores de todas as esferas.

  • Fiscalizar as contas, de forma a inibir a existência de obras superfaturadas e atrasadas;
  • Fiscalizar e controlar diretamente os atos do Poder Executivo, inclusive da administração indireta.
  • Criar comissões parlamentares de inquérito;
  • Realizar o chamado controle externo das contas públicas, com ajuda do Tribunal de Contas, seja do munícipio, estado ou federação.

A Democracia deve ser exercida por todos, todos os dias e nunca nas vésperas de uma eleição. É sempre preciso conciliar os nossos interesses com aquele que será merecedor do nosso voto.

Os "Tesouros" da América do Sul

LÍTIO - BOLÍVIA

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

O lítio é essencial para o carro elétrico. As baterias do carro elétrico são de lítio. 70% das reservas mundiais de lítio estão na Bolívia, principalmente no Salar de Uyuni.

A política de nacionalização do governo de Evo Morales e a complexidade geográfica do Salar de Uyuni afastaram várias empresas mineradoras transnacionais. Eramet (França), FMC (Estados Unidos) e Posco (Coreia do Sul) não conseguiram fazer acordos com a Bolívia, mas, continuam  operando  na Argentina (Deserto de Hombre Muerto) e no Chile (Deserto de Atacama)

Evo Morales deixou claro que qualquer exploração do lítio teria de ser feita em conjunto com a empresa mineradora nacional da Bolívia, a Comibol, e com a Yacimentos de Litio Bolivianos (YLB), sua empresa nacional de lítio, como parceiros iguais.

Empresas chinesas, como a TBEA Group,  a China Machinery Engineering, Tianqui Lithium Group fizeram um acordo com a YLB, experimentando novas formas de extrair e compartilhar os lucros do lítio.

Entretanto, a ideia de que se pudesse ter um novo pacto social para explorar o lítio era inaceitável para as principais empresas de mineração transnacionais. Mineradoras como a Tesla e Pure Energy Minerals (Canadá) queriam ter uma participação direta no lítio boliviano sem o compartilhamento dos lucros como exigia o governo de Evo Morales. 

Em 10 de novembro de 2019, Evo Morales foi deposto por um golpe militar. Após o golpe, as ações da Tesla subiram astronomicamente.

O bilionário Elon Musk, dono da Tesla, ao ser questionado nas redes sobre o seu papel no golpe orquestrado na Bolívia em outubro do ano passado em razão das reservas de lítio presentes no país, respondeu:

“Nós vamos dar golpes em quem nós quisermos! Lide com isso”

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

O petróleo continua a ser a principal fonte de energia do mundo em que vivemos. E, até que as energias renováveis sejam capazes de substituir o chamado 'ouro negro', seguiremos dependentes dele.

Em 2018, consumimos mais petróleo do que em qualquer outro ano da história. Segundo dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), foram 98,82 milhões de barris por dia - e a tendência é que isso continue a aumentar até atingir 100,23 milhões de barris por dia neste ano.

Diante desta sua relevância como matéria-prima, a venda de petróleo e produtos derivados são uma peça fundamental da política externa e comercial no mundo.

Por isso, países que têm em seu subsolo esse valioso bem desfrutam de uma fonte de renda e recursos que, no entanto, nem sempre se traduz em bonança e igualdade econômicas, pois, são sempre alvo das ganância das transnacionais e dos países consumidores do primeiro mundo.

A Venezuela é o país com as maiores reservas do mundo, com 300,8 bilhões de barris, de acordo com dados da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos. O segundo é a Arábia Saudita, com 266,4 bilhões de barris. 

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

A Arábia Saudita é e sempre foi o maior aliado e principal exportador de petróleo para os Estados Unidos no Oriente Médio. Por isso, os Estados Unidos não ligam que a Arábia Saudita seja uma Monarquia absolutista que até 2018 proibia mulheres de dirigir. Tampouco se importa com repressão implacável de ativistas pacíficos e acadêmicos; não está nem aí,  com as execuções; com punições cruéis, desumanas e degradantes. Muito menos com a total falta de liberdade da imprensa e das mulheres sauditas.

Ao contrário da Arábia Saudita, a Venezuela enfrenta uma crise econômica que fez com que até 3,4 milhões de venezuelanos abandonassem o país devido a um embargo econômico perpetrado pelos Estados Unidos, "devido a falta de democracia ou ataque aos direitos humanos" em seu território.

A pedra fundamental do embargo econômico contra a Venezuela foi criada em 2014, com a lei 113-278, aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos (EUA), que proíbe todas as empresas estadunidenses, ou estrangeiras que tenham negócios no país, de realizar transações e negociações com o Estado venezuelano.

A principal impactada com as restrições impostas é a população venezuelana, sobretudo as camadas mais pobres, por conta da disparada da inflação e da falta de recursos para os serviços públicos e programas sociais do governo.

A Venezuela tem 300,8 bilhões barris de petróleo. Mas, só os comerciará quando abrir as portas para a exploração das transnacionais do modo que convenha a essas empresas.

PRÉ SAL - BRASIL

O pré-sal é uma camada considerável de petróleo e gás natural, que foi encontrada no Espírito Santo e Santa Catarina que se situa abaixo de uma grossa camada de sal. Ali também foi encontrada considerável quantidade de gás natural.

A reserva petrolífera se encontra fervendo a uma temperatura que varia entre 80º C e 100º C e por isso é considerado um petróleo leve  e de excelente qualidade.

Sua exploração foi dificultada pelo fato de se localizar a mais de sete mil metros abaixo do nível do mar. Isso requereu uma técnica especializada para sua extração, desenvolvida pela Petrobras depois de muito investimento.

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Até então as empresas transnacionais entravam no mercado de petróleo do Brasil pelo regime de concessão. O Brasil cedia um local para a empresa explorar, se ela não encontrasse petróleo o problema era dela, se achasse pagava imposto pelo petróleo retirado. 

Com todo o Pré Sal mapeado, o risco de não achar petróleo é praticamente nulo, assim sendo, o governo brasileiro estipulou o sistema de partilha (como o usado em muitos países), a empresa explora o local junto com a Petrobras ficando a metade do petróleo para cada um. 

Mas, as transnacionais do petróleo não gostaram nadinha da mudança dos sistema e

assim como em outros lugares do mundo, o governo que fez essa exigência, foi deposto e o que entrou, abriu a exploração pelas transnacionais como estas queriam.

COBRE - CHILE

O Chile é o maior produtor de cobre do mundo e a maioria da produção vem de Chuquicamata, maior mina de cobre a céu aberto do mundo. Tem cerca de 6 km de comprimento, 4 km de largura e 850 m de profundidade.

O mineral é retirado durante as 24 horas do dia, 7 dias por semana. De sua cratera saem 600 toneladas por dia de material sendo que somente 1/3 disto é de mineral útil.

Os rejeitos são empilhados no local na forma de montanhas artificiais com mais de 150 metros de altura, formando bancos de sedimentos. Para movimentar tanto material, é usada uma frota com 130 caminhões gigantes, cada um com 7 metros de altura. Só os pneus pesam 3 toneladas e medem mais de 3 metros.

A  Chuquicamata era até pouco tempo atrás a maior mina de cobre do mundo, mas, de tanta exploração já está se exaurindo.  Hoje a mina  Escondida é a mina de cobre com o maior índice de produtividade do mundo, representando sozinha 8% da produção mundial daquele metal.

A mina de Escondida pertence aos seguintes grupos, nas proporções indicadas: BHP Billiton (57.5%), anglo-australiana; Rio Tinto PLC (30%), anglo-australiana; Jeco Corporation, holding japonesa controlada pela Mitsubishi Corporation (10%); e International Finance Corporation (IFC), uma subsidiária do Banco Mundial (2.5%).

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

PRATA - PERU

O Ministério de Minas e Energia do Peru divulgou nesta semana a informação de que o país sul-americano continua sendo o maior produtor de prata do mundo, com cerca de 30% das reservas mundiais do metal.

O diretor de Promoção Mineral do ministério, Henry Luna Cordova, disse que o total de reservas de prata do Peru totaliza 120.532.294 quilos (3,88 bilhões de onças).

 O setor mineral tem grande importância para a economia de diversas regiões, como Arequipa, Tacna e Caramarca, respondendo por mais de 40% das receitas locais.

As minas peruanas de prata, pertencem as transnacionais.

OS MINERAIS DA AMÉRICA DO SUL

Quatro países sul-americanos estavam, em 2009, entre os cinco produtores mundiais dos seguintes minerais:

O Peru era o primeiro produtor de prata, o segundo de zinco, o terceiro de cobre e estanho, o quarto de molibdênio e chumbo, e o quinto de ouro.

O Chile era o primeiro produtor de cobre, lítio e iodo, o segundo de selênio, o terceiro de molibdênio, e o quinto de prata.

O Brasil era o primeiro produtor de nióbio, o segundo de mineral de ferro, o terceiro de bauxita e o quinto de estanho.

A Bolívia era o terceiro produtor de antimônio e o quarto de estanho.

A maioria dos países sul-americanos  se abriram aos capitais estrangeiros para o desenvolvimento de seus recursos minerais.  A participação de empresas transnacionais mineiras na exploração de minerais e metais é uma realidade em praticamente todos os países do mundo, onde o material é rico e a mão de obra barata. 

A LIÇÃO DA CIDADE DE POTOSÍ - BOLÍVIA

A riqueza de Potosí já foi tão grande que, no livro Don Quixote, Miguel de Cervantes criou a expressão “vale um Potosí”, o que significava algo que valia uma fortuna. A cidade boliviana de Potosí foi fundada em 1545 e 50 anos depois, era a maior produtora de prata do mundo.

Em 1611, época do Quixote, tinha aproximadamente 150 mil habitantes, tornando-se a segunda cidade mais populosa do mundo — só Paris tinha população maior — e uma das mais ricas, devido à exploração da prata enviada à Espanha. 

Em 1825, a maior parte da prata já se tinha esgotado e a população caíra para 8 mil habitantes. Atualmente, segundo o censo de 2019, Potosí possui 170 mil habitantes com 15 mil mineiros explorando outro material menos nobre da região, o estanho. Localizada a 4,1 mil metros de altura, é uma das cidades mais altas do mundo.

8.º ANO   AULA 20  ATIVIDADE   Voltar

Principais pontos turísticos do Continente Americano

Capilano Suspension Bridge Park - Vancouver - Canadá

Atualmente, o parque é um dos lugares mais visitados pelos turistas que desembarcam na cidade; além da ponte, existem outras atividades na natureza, como uma plataforma de vidro para caminhar sobre um penhasco, atividades de arvorismo e trilhas bem estruturadas no meio da floresta que oferecem paisagens muito bonitas.

Cataratas do Niágara - Ontário - Canadá

As três grandes cachoeiras do Rio Niágara formam um dos mais conhecidos pontos turísticos do mundo e um dos maiores espetáculos da natureza

Estátua da Liberdade - Nova York - Estados Unidos

Localizada em uma pequena ilha na entrada do porto de Nova York, a Liberty Island (Ilha da Liberdade), a Estátua da Liberdade foi um presente do povo francês aos estadunidenses em comemoração ao centenário de sua Independência, ou seja, em 1876.

Central Park - Nova York - Estados Unidos

O Central Park é um dos maiores parques do mundo. Mede mais de 4 quilômetros de comprimento e 800 metros de largura.  Nos 340 hectares que o Central Park ocupa podemos encontrar pradarias, lagos artificiais, cascatas e áreas que parecem um autêntico bosque. Dentro do próprio parque também se encontra o Zoo do Central Park e outras atrações.

Disneyland (ou Disneylândia) - Anaheim - Estados Unidos

Inaugurado em 1955, pelo próprio Walt Disney. está localizado na cidade de Anaheim, na Califórnia. O castelo da Bela Adormecida é o ícone do parque.

Walt Disney World Resort - Orlando - Estados Unidos

É um complexo de parques e resorts localizados em Orlando, na Flórida. São quatro parques temáticos: Magic Kingdom (inaugurado em 1971), Epcot (1982), Disney’s Hollywood Studios (1989) e Disney’s Animal Kingdom (1998).

Parque Ecológico Xcaret - Cancúm - México

A cidade costeira de Cancún, abriga em seu território inúmeras praias paradisíacas e sítios arqueológicos. Um dos lugares mais famosos do local, porém, é um enorme parque ecológico de 80 hectares, o Xcaret, que reúne inúmeras atrações ligadas a natureza, com diversão para toda a família.

Ruínas Teotihuacán - Cidade do México - México

A história de Teotihuacán teve início como um centro religioso, mas ao longo do tempo passou a abrigar uma população que aos poucos chegou a 125 mil habitantes.

Assim, tornou-se a maior cidade da América pré-colombiana e a sexta maior do mundo. Sua existência se deu no período entre 100 a.C. e 550 d.C.

 paisagem indescritível.

Machu Picchu - Peru

Machu Picchu é uma das atrações turísticas mais conhecidas do mundo. Não por acaso, foi reconhecida como uma das maravilhas do mundo moderno. A cidade construída pelos incas com pedras que pesam de 15 a 20 quilos, é até hoje um mistério para os arquitetos.

Parque Nacional Natural Tayrona - Colômbia

Com uma paisagem de 12 mil hectares de vegetação intocada, centenas de espécies de animais, praias de água azul profundo e as gigantes montanhas da Serra Nevada de Santa Marta de fundo, o Parque Nacional Natural Tayrona é frequentemente considerado um dos lugares mais bonitos da Colômbia

Ilha de Páscoa - Chile

No sul do Pacífico está uma das ilhas mais místicas e visitadas do mundo: Rapa Nui (ou Ilha de Páscoa) é, na verdade, a mais remota ilha habitada do planeta. São menos de 6 mil moradores e paisagens de tirar o fôlego. Destaque, claro, para as quase 900 estátuas gigantes Moais feitas de lava e medindo até 30 metros de altura.

Parque Nacional Los Glaciares - Argentina

É lá que está o glaciar Perito Moreno, a maior geleira em extensão horizontal do mundo, considerada Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO.

B alneário Cabo Palonio - Uruguai

Daqueles destinos na América do Sul perfeitos para descansar e relaxar por completo. No balneário de Cabo Polonio, a 260 km de Montevidéu, não há asfalto, internet ou energia elétrica (ainda que muitos estabelecimentos possuam gerador próprio). O acesso pode ser um pouco restrito (geralmente chega-se a cavalo ou 4×4), mas a paisagem de praias praticamente desertas, enormes dunas e leões marinhos nas ilhas da costa vão fazer qualquer visitante esquecer de modernidades supérfluas

Ushuaia, a Terra do Fogo - Patagônia - Argentina

Ushuaia é considerada a cidade mais austral do mundo e porta de entrada para a Antártida. Sua localização em meio às últimas montanhas da Cordilheira dos Andes, geleiras e o oceano é prato cheio para os fãs de esportes de inverno.

Salar de Uyuni - Bolívia

O Salar de Uyuni parece saído de um filme de ficção científica, mas é real! Com área equivalente ao tamanho das Bahamas, a planície (deserto de sal) fica junto ao cume das montanhas dos Andes, a 3.656 metros acima do nível do mar. Na temporada de chuvas (entre dezembro e abril), forma-se um dos maiores espelhos do mundo, criando uma ilusão de ótica e garantindo fotos sensacionais.

Bariloche - Argentina

San Carlos de Bariloche (comumente chamada de Bariloche) é uma cidade na região da Patagônia argentina. Limitada pelo lago glacial Nahuel Huapi, junto à Cordilheira dos Andes, Bariloche é conhecida pela arquitetura no estilo alpino suíço e pelo chocolate, vendido em lojas na Calle Mitre, a rua principal. A cidade serve também como uma base para caminhadas e a prática do esqui nas montanhas próximas e para explorar a região dos lagos ao redor

Ilha de San Andres - Colômbia

É um pedacinho do Caribe que encanta viajantes de todos os cantos do mundo. O mar, famoso pelos seus 7 tons de azul, dá ao lugar todo o charme e beleza que deixa qualquer viajante extasiado.

Vinicunca - Cuzco - Peru

Também conhecida como, Montanha Colorida e Montanha Arco-Íris, sua principal característica são as cores, originadas pelos diversos minerais existentes no solo.
Está localizada próxima a cidade de Cusco, estando a 6.372 metros de altitude, este belo Cerro Colorado, faz parte da cadeia de montanhas da Cordilheira dos Andes.

Bonito - MS - Brasil

Localizado no sul da região Centro-Oeste do Brasil, Bonito agrupa uma quantidade de rios tão grande que você se sente em uma ilha de água doce.

Cataratas do Iguaçu - PR

Considerado um Patrimônio da Humanidade pela ONU, o Parque Nacional do Iguaçu abriga a mais ampla coleção de cataratas do mundo.

Corcovado - RJ - Brasil

O Cristo Redentor está entre as novas sete maravilhas do mundo moderno e não só apresenta o Brasil para o mundo, mas também é considerado um dos maiores símbolos da América Latina.

Pão de Açucar - RJ

Um dos pontos turísticos mais belos do Rio de Janeiro certamente é o Pão de Açúcar. O segundo maior cartão postal da cidade (só perde para o Cristo Redentor) recebe centenas de turistas diariamente. 

Gramado - RS - Brasil

Gramado é uma cidade com uma estância de montanha situada no estado mais a sul do Brasil, Rio Grande do Sul. Influenciada pelos colonos alemães do século XIX, a cidade possui um toque bávaro com chalés alpinos, chocolateiros e lojas de artesanato. Gramado é também conhecida pelas suas exibições de luzes de Natal e pelas hortênsias em flor na primavera.

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses - Maranhão - Brasil

O Parque é uma área protegida na costa atlântica norte do Brasil. É conhecido pela sua vasta paisagem desértica de grandes dunas de areia branca e pelas lagoas sazonais de água da chuva. A Lagoa Azul e a Lagoa Bonita são duas das maiores lagoas. O ecossistema diversificado do parque inclui pântanos de mangais.

Praias do Litoral Norte de São Paulo - Brasil

As melhores praias do Litoral Norte de São Paulo são capazes de surpreender qualquer viajante que se aventura pelas curvas da Estrada Rio-Santos. Para quem nunca esteve na região, especialmente entre UbatubaIlhabela e São Sebastião, é até difícil acreditar que o estado de São Paulo possa ter tantas praias espetaculares! A verdade, no entanto, é que com um dos maiores litorais do Brasil, o estado de São Paulo oferece, sim, porções de areia capazes de deixar apaixonado qualquer amante do mar.

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Campos do Jordão - SP

Campos de Jordão é um município na Serra da Mantiqueira, no Brasil, e faz parte do estado de São Paulo. Engloba uma cidade com o mesmo nome, onde é comum a arquitetura de estilo suíço, e o Parque Estadual de Campos do Jordão, a nordeste. Abrangendo um terço do município, as florestas de pinheiros do parque e as montanhas albergam várias aves e animais em risco de extinção, incluindo pumas e jaguatiricas

Santos - SP

Santos, uma cidade costeira no estado de São Paulo, no sul do Brasil, é uma importante extensão do porto marítimo que vai do continente à ilha de São Vicente. O centro urbano da ilha faz fronteira com a Baía de Santos, conhecida pela sua extensa praia e pelo jardim adjacente de 5,3 km de comprimento. O Museu do Café, que ocupa uma bolsa de mercadorias de 1922 preservada na zona histórica, explora o papel fundamental da área para o comércio de café do Brasil.

PAÍSES

Argentina 

O território da Argentina possui cerca de 2.780.000 km² de extensão, sendo o segundo maior da América Latina, depois do Brasil. São seis regiões geoeconômicas que constituem esse território: Cordilheira dos Andes, Puna, Chaco, Mesopotâmia, Patagônia e o Pampa. Cada uma destas regiões apresenta especificidades na ocupação e na atividade produtiva, segundo as condições do ambiente (clima, vegetação, relevo). A população da Argentina é de mais de 44 milhões de habitantes (2017).   

Sua capital é: 

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Bolívia

Com uma área de 1.099.000 km² de extensão territorial, a Bolívia é um país cujo território é resultado de vários conflitos com outros países, como o Brasil, o Paraguai e o Chile. O país perdeu sua última saída para o mar através do Deserto do Atacama para o Chile e, por isso, depende de portos de outros países para escoar sua produção e receber as importações. A extração mineral é a atividade de destaque na economia boliviana. Cidades importantes do país são: La Paz, Oruro, Cochabamba, Sucre e Potosí. A população da Bolívia é de mais de 11 milhões de habitantes (2017). Sua capital é:

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Brasil

É o maior país em extensão territorial da América do Sul, com 8.516.000 km² de território. Com uma população de 210 milhões de habitantes (2019), é o país mais populoso dentre os sul-americanos. O Brasil é formado por 26 estados e um Distrito Federal. É subdividido em cinco grandes regiões, segundo o IBGE: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Faz fronteira com quase todos os países sul-americanos, exceto o Chile e o Equador. É no Brasil que está a cidade mais populosa da América do Sul: São Paulo.

Sua capital é:

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Chile

O território do Chile é formado por uma estreita e longa faixa de terras, com 756.950 km² de extensão, a qual está disposta entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico. Dentre os países andinos, é o que mais se destaca economicamente. São três grandes áreas que formam o Chile: Norte, Centro e Sul. As três porções são bastante diferentes, sendo que no Norte predomina um clima árido ou semiárido, enquanto no Centro há a presença de um clima temperado (concentração de cidades e população), no Sul há um clima frio e úmido. A população do Chile é de mais de 18 milhões de habitantes (2017). Sua capital é:

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Colômbia 

A população colombiana e suas principais atividades produtivas são influenciadas pela Cordilheira dos Andes, a qual se estende de Norte a Sul pelo território. A Colômbia é banhada por dois oceanos: Pacífico ao Oeste e Atlântico ao Leste, o que favorece as exportações e importações. São mais de 49 milhões de pessoas (2017) que habitam a Colômbia. Sua economia não é muito industrializada. O café é o produto agrícola mais importante do país. Os cultivos ilegais (base para narcóticos) movimentam muito dinheiro no território. Há intensa ação de grupos paralelos ao Estado na Colômbia, os chamados grupos guerrilheiros, dentre os mais conhecidos as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Sua capital é:

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Guiana

A maior parte do território da Guiana é coberto pela Floresta Amazônica (cerca de 80%). No Centro-Oeste do país está a Serra de Pacaraima, no Sul está a Serra Acaraí, as quais são as áreas mais elevadas do país. O restante do país é constituído por terras baixas. A população do país é formada pela miscigenação entre negros, indígenas e europeus. É na região costeira que se concentram as atividades produtivas, como o cultivo do arroz e da cana-de-açúcar. O território da Guiana possui 214.969 km² de extensão, com uma população de 777 mil habitantes (2017). Sua capital é:

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Paraguai

O território do Paraguai é fruto das várias disputas territoriais que ocorreram na região. Seu território tem 406.752 km² de extensão, dividido em duas partes: Ocidental e Oriental. O Paraguai é um dos países menos urbanizados da América do Sul, e boa parte da sua população está empregada no setor primário da economia. A população paraguaia é de mais de 6 milhões de habitantes (2017). As principais cidades do país são: Assunção e Ciudad del Este. Sua capital é:

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Peru 

O país cuja população é predominantemente constituída por indígenas, especialmente herdeiros da cultura inca, tem um território de 1.285.000 km² de extensão. É no Peru que está a famosa cidade de Cuzco, um dos principais centros da cultura inca, a qual é amplamente visitada por turistas. São regiões do Peru: La Costa (região costeira), La Sierra (parte montanhosa) e La Selva (Leste dos Andes). A população do Peru é de mais de 32 milhões de habitantes (2017). Embora tenha tido historicamente uma economia voltada para a exportação de minérios, hoje o Peru tem expandido suas atividades e diversificado sua produção. Sua capital é:

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Uruguai

É um país com pequeno território – 176.215 km² – e que se estende pelo Pampa, com relevo marcado por extensas planícies e colinas de baixa amplitude (coxilhas). É um dos países com maior taxa de urbanização do mundo, e uma das principais cidades é Montevidéu (capital do país). A principal atividade econômica do país é a agropecuária, com destaque para a produção da lã, carne e couro. A população uruguaia é de mais de 3 milhões de habitantes (2017). Sua capital é:

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Venezuela

O relevo venezuelano é marcado pelo Planalto das Guianas em sua porção Leste e Sudeste, pela planície do Orenoco ao Centro. O litoral do país é caracterizado pela presença de penínsulas, golfos e ilhas. Dentre as atividades econômicas do país destacam-se a extração, o refino e exportação do petróleo. São as maiores jazidas da América. São 916.445 km² que constituem o território da Venezuela. A população do país é de mais de 31 milhões de habitantes (2017), caracterizada pela miscigenação entre a população local e os colonizadores. Sua capital é:

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Suriname

Com cerca de 563 mil habitantes, o Suriname é o menor país da América do Sul. Seu território possui apenas 163.821 km² de extensão. O relevo do país é marcado pelas colinas ao centro e ao sul, bem como uma enorme planície ao norte. A vegetação predominante é a Floresta Amazônica e as Savanas. O litoral do país é o ambiente onde se concentra a maior parcela populacional, a qual é bem diversificada, fruto do contato entre indígenas, descendentes de indianos, paquistaneses, indonésios, chineses e europeus. A economia do país é pautada na exportação da bauxita, produção de arroz e banana. Sua capital é:

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

TERRITÓRIOS DA AMÉRICA DO SUL

Guiana Francesa (TERRITÓRIO FRANCÊS)

Com apenas 83.534 km² de extensão, a Guiana Francesa é um departamento ultramarino da França. Ou seja, é dependente da Franca, embora esteja distante geograficamente da Europa. Seu território é amplamente coberto pela Floresta Amazônica (cerca de 90%). Sua população é de 296 mil habitantes (2019). A população local é miscigenada, oriunda dos processos de colonização. As cidades litorâneas são as que concentram a maior parte da população, com destaque para Caiena. A Guiana Francesa importa boa parte do que consome da França, já que seu território é restrito para produção. Sua capital é:

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Fernando de Noronha  (TERRITÓRIO BRASILEIRO)

É um arquipélago vulcânico situado a cerca de 350 quilómetros ao largo da costa nordeste do Brasil. Tem o nome da sua maior ilha, um parque marinho e santuário ecológico protegido com uma linha costeira recortada e vários ecossistemas. É reconhecida pelas suas praias pouco urbanizadas e por atividades como mergulho e snorkeling. As tartarugas marinhas, as raias, os golfinhos e os tubarões dos recifes nadam nas águas quentes e cristalinas.

Área26 km²

Elevação323 m

População3.012 (2010)

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Ilha de Páscoa(Território chileno)

É uma ilha vulcânica remota na Polinésia. Seu nome original é Rapa Nui. Ela é famosa por seus sítios arqueológicos, que incluem as quase 900 estátuas monumentais chamadas moais, criadas pelos habitantes durante os séculos XIII a XVI. Os moais são figuras humanas esculpidas com cabeças gigantes que, muitas vezes, ficam sobre enormes pedestais de pedra, chamados ahus. Ahu Tongariki tem o maior grupo de moais verticais.

Área163,6 km²

População7 750 (2017)

Código de área+56

LocalizaçãoOceano Pacífico

PaísChile

Ponto culminante507 m

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Ilhas Galápagos (Território do Equador)

São um arquipélago vulcânico do Oceano Pacífico. Elas são consideradas um dos destinos mais procurados do mundo para observação de vida selvagem. Essa província do Equador está localizada a aproximadamente 1.000 km da costa do país. Suas terras isoladas abrigam várias espécies de plantas e animais, muitas não encontradas em outros lugares. Charles Darwin visitou as ilhas em 1835. A observação das espécies de Galápagos inspirou sua teoria da evolução.

Área8.010 km²

CapitalPuerto Baquerizo Moreno

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul (Território da Inglaterra)

São um território ultramarino britânico no Oceano Atlântico Sul. 
CapitalCabo Rei Eduardo

Área3.903 km²

População30 (2006)

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Ilhas Malvinas (Falkland) (Território da Inglaterra)

São um arquipélago remoto do Atlântico Sul. Com terreno irregular e costas repletas de penhascos, suas centenas de ilhas e ilhotas abrigam fazendas de ovelhas e uma grande variedade de pássaros. A capital, Stanley, fica localizada na Malvina Oriental, a maior ilha. Na cidade, o Museu das Ilhas Falkland tem galerias temáticas dedicadas à exploração marítima, à história natural, à Guerra das Malvinas, que ocorreu em 1982, e a outros temas. Território pertencente ao Reino Unido e reenvidicado pela Argentina.

CapitalStanley

ContinenteAmérica do Sul

População2.840 (2012)

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

SUB-CONTINENTE AMÉRICA DO SUL

Com uma extensão de cerca de 17,8 milhões de km², a América do Sul comporta 6% da população mundial dividida em 12 países e 7 territórios.

Países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador,Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Territórios: Guiana FrancesaIlha de PáscoaIlhas Galápagos, Ilhas Geórgia e Sandwich e Ilhas Malvinas.

Limita-se ao norte com a América Central, à leste com o oceano atlântico e à oeste com o oceano pacífico.

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Atravessado pela Linha do Equador e pelo Trópico de Capricórnio, o continente possui a segunda maior cordilheira do mundo (Cordilheira dos Andes) na Região Andina que se estende desde a Venezuela até o Chile e a Argentina.

No vale do Amazonas encontramos a maior bacia hidrográfica do mundo, e também, a região de maior biodiversidade: a floresta Amazônica.

HIDROGRAFIA

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Oclima tropical úmido garante alta densidade pluviométrica em toda a região que se situa entre a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio, com algumas exceções devido ao relevo. 

O relevo da América do Sul é determinado por três regiões montanhosas: a cordilheira dos Andes, os planaltos residuais norte-amazônicos (antigo planalto das Guianas ou sistema Parima), e os planaltos e serras do Atlântico-Leste-Sudeste.

Entre essas regiões, existem áreas de planícies, formadas pelas três principais bacias hidrográficas do continente: a Amazônica, a do Orinoco e a do rio Paraná.

O ponto mais elevado é o monte Aconcágua (6.959m), na fronteira entre o Chile e a Argentina.

O litoral da América do Sul

O litoral da América do Sul é banhado pelo oceano Atlântico e possui 16 mil km de extensão. Apresenta baixos declives, uma larga plataforma continental e é rico em acidentes, como por exemplo, os golfos de Darien e o da Venezuela, as penínsulas de Goajira e Pária, no mar das Antilhas, e as baías de São Marcos, Todos os Santos e Guanabara.

Já a parte banhada pelo oceano Pacífico possui 9.000km e apresenta costas altas, com grandes profundidades submarinas, a única área mais acidentada está localizada no sul, onde aparecem muitas ilhas e arquipélagos.

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

O clima no continente Sul Americano é bastante diversificado devido ao tamanho do continente.

Na região mais próxima a linha equatorial predomina o clima tropical úmido. Ao sul do

Trópico de Capricórnio têm-se áreas de clima temperado. As regiões mais frias do continente são o extremo sul e a região dos Andes, devido à altitude.

Em contraste, a América do Sul também abriga o deserto mais seco do mundo, o Deserto do Atacama no Chile. Lá existem pessoas que nunca viram uma chuva na vida: no local podem-se passar até 20 anos sem chover.

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Por causa das influências climáticas, a vegetação também varia muito de região para região.

Nas áreas de clima favorável encontram-se florestas de alta densidade como a floresta Amazônica (uma floresta equatorial) e a Mata Atlântica que, embora bastante devastada (desmatamento da Amazôniadesmatamento da Mata Atlântica) durante o processo de colonização, ainda guarda uma das maiores diversidades biológicas do planeta.

No sul do Brasil e na Argentina encontram-se as pradarias ou campos, sendo os Pampas, as maiores pastagens da América do Sul.

Outra vegetação encontrada na América do Sul é a caatinga. Típica da região nordeste do Brasil, o maior e mais populoso país do continente, ela se caracteriza por possuir plantas resistentes ao fogo, as xerófitas.

Em regiões de clima frio podem ser encontradas também as florestas de araucárias. Ou ainda, espécies de cactos e plantas típicas de deserto em regiões mais áridas.

A savana e o cerrado também pertencem à grande variedade de vegetação do continente.

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Na América do Sul podem ser encontradas diversas etnias e línguas diferentes que vão desde o português e o espanhol, que são as mais faladas, até o caiapó e o bantu. O primeiro é um dialeto indígena e o segundo um dialeto de origem africana trazido pelos escravos.

A miscigenação, aliás, é uma característica típica do continente sul americano que teve sua colonização baseada na exploração dos recursos naturais.

Os principais recursos explorados até hoje em todo o subcontinente são o ourocobrepratamercúrio, diamante, chumbozincomanganês e estanho, sendo o carvão um mineral pouco encontrado e a bauxita e o ferro os de maior importância econômica.

O petróleo e o gás natural também se encontram bem distribuídos pelo continente.

O IDH DA AMÉRICA DO SUL

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

O Mercosul – Mercado Comum do Sul 

O MERCOLSUL é um bloco econômico constituído por países da América do Sul e que embora tenha atingido significativo nível de integração econômica ainda é classificado como uma união aduaneira.

Em 1991 foi assinado o Tratado de Assunção, pelos então presidentes do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Acordo este que estabelecia a criação do Mercado Comum do Sul – O Mercosul.


Objetivos

Como a maior parte dos blocos econômicos, o Mercosul nasceu com o objetivo de promover a integração econômica entre os países membros, afim de fortalecer e ampliar as trocas comerciais por meio da constituição de um mercado comum.

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Países membros

Os primeiros Estados membros deste bloco econômico são os fundadores:

Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Nos anos seguintes, outros países passaram a ter participação no bloco com distintas condições de adesão:

  • Países associados: Chile e Bolívia (1996), Peru (2003), Equador e Colômbia (2004)
  • Países observadores: México (2006), Nova Zelândia (2010)
  • País membro – Venezuela – aceito oficialmente em 2012 e suspenso como membro em dezembro de 2016.

Características

O “mercado comum” é um dos estágios mais avançados do processo de integração econômica em um bloco econômico. Por uma série de questões políticas, econômicas e de divergências entre as nações participantes do bloco, o Mercosul ainda não alcançou este estágio e sua estrutura ainda é mais característica de uma união aduaneira.

A estrutura política do Mercosul não possui um órgão supranacional, adotou-se a presidência rotativa, em que – em ordem alfabética – os países membros assumem a chefia do bloco durante um período de seis meses.

A América Central é normalmente dividida em duas partes, a parte continental que foi mostrada na aula anterior e a parte insular.


AMÉRICA CENTRAL - PARTE INSULAR

A América Central Insular (ou formado por ilhas), corresponde a um grupo de ilhas localizadas no Mar das Antilhas conhecido como Mar do Caribe, que é ramificado em:

Grandes Antilhas: Cuba, Jamaica, Haiti, República Dominicana. 

Pequenas Antilhas: Antígua e Barbuda, Barbados, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas e Trinidad e Tobago.

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Antígua e Barbuda


Extensão territorial: 440 km².
Capital: Saint John´s.
Idioma: Inglês.
Religião: Cristianismo 93,9% 
População: 82.786 habitantes. 

Antígua e Barbuda é um país formado por três ilhas do arquipélago das Pequenas Antilhas, no leste do mar do Caribe. 

A ilha de Antígua, com 280 quilômetros quadrados, é a maior e mais desenvolvida, possui litoral recortado, com baías e praias de areia clara que atraem milhares de turistas.

A ilha de Barbuda possui 160 quilômetros quadrados e abriga aproximadamente 2% da população antiguana. Redondo é a menor ilha do território, com 2 quilômetros quadrados, é uma ilha rochosa e desabitada.


Antígua e Barbuda é considerado um paraíso fiscal, por sua política de atrair investimentos financeiros, garantindo altos ganhos e anonimato aos investidores; embora o turismo seja a principal fonte de renda do país. 

BAHAMAS

Extensão Territorial: 13.878 km².
Capital: Nassau.
Idioma: Inglês.
População: 345.736 habitantes.
Densidade demográfica: 25 hab./km².
Religiões: Cristianismo 92% 
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,784.

Bahamas é um país da América Central formado por cerca de 700 ilhas no Oceano Atlântico.  O idioma oficial (inglês) é uma das heranças do processo de colonização britânica.

As belas paisagens naturais das ilhas das Bahamas, aliadas ao clima quente, atraem milhões de turistas ao país, fazendo dessa atividade a principal fonte de arrecadação de recursos financeiros.

A população nacional  está distribuída em apenas 30 das 700 ilhas das Bahamas. Esses habitantes enfrentam alguns problemas sociais, principalmente a violência provocada pelo tráfico de drogas. 

BARBADOS

Extensão territorial: 430 km².
Capital: Bridgetown.
Idioma: Inglês.
Religião: Cristianismo 97%
População: 255.872 habitantes. 
Densidade demográfica: 679 hab/km².
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,788 (muito alto).

Barbados é uma das dez nações mais densamente povoadas do mundo, com 679 habitantes por quilômetro quadrado. Seu nome deriva-se do nome científico de um tipo de figueira muito comum na ilha, a ficus barbata, que inclusive está no símbolo do país.

O país oferece elevado padrão social à população. A maioria dos habitantes vive na parte oeste, voltada para o mar do Caribe, com praias de areia branca e águas claras.

Em razão de suas belezas naturais, Barbados atrai milhares de turistas, sendo essa atividade a principal fonte econômica do país. Também se destacam a produção de açúcar e o setor financeiro.

CUBA

Capital: Havana

Área: 110.861 km2

População: 11,2 milhões

Língua: Espanhol

Religião: Cristianismo 60%, além de 35,4% ateus, 17% da religião yoruba e outras 

Densidade demográfica: 104,63 habitantes/km2

IDH: 0,769

O território cubano é constituído por um arquipélago formado por aproximadamente 4.195 restingas, ilhotas e ilhas, ou seja, uma área descontínua ou fragmentada.

A topografia do país é constituída basicamente por planície, que ocupa grande parte do território, com exceção de uma zona montanhosa localizada no sudeste.

A economia cubana está bastante vinculada aos setores primários, por isso a economia é sustentada por produtos de origem agrícola, como cana-de-açúcar, tabaco, arroz, banana, laranja, e abacaxi. Incluindo ainda a pecuária, na qual se desenvolve a criação de bovinos, equinos, aves e suinos.

No extrativismo mineral, o país produz níquel, cobre, cromita e cobalto. O setor industrial não é diversificado, atua na indústria tradicional, como a fabricação de alimentos, bebidas, charutos, máquinas e produtos químicos.

A atividade econômica que mais cresce no país é o turismo, que tem uma grande participação no PIB nacional. Cuba atrai um elevado número de turistas em razão das belezas naturais, como as praias caribenhas.

DOMINICA

Extensão territorial: 751 km².
Capital: Roseau.
Idioma: Inglês.
Religião: Cristianismo 94,8%
População: 70.382 habitantes. 
Densidade demográfica: 93,7 hab/km².

Dominica está localizada em uma ilha de origem vulcânica, constituída por um território bem montanhoso. 

Durante a ocupação espanhola, a população indígena foi praticamente exterminada. Atualmente, restaram cerca de 500 descendentes da população nativa, que vivem em reservas.

Os colonizadores destruíram a vegetação original para darem lugar à plantação de cana-de-açúcar, cultivada pela mão de obra dos escravos africanos.

No século XVIII, os franceses ocuparam a ilha, e no século XIX, a ilha tornou-se possessão dos ingleses.A maioria da população é composta por descendentes de escravos africanos.

A economia do país é extremamente vinculada à agricultura. A banana é o principal produto cultivado no país, destacando-se também a produção de tabaco e óleo de coco. Dominica apresenta altas taxas de desemprego (23%) e pobreza (30%).

O turismo está se desenvolvendo no país. 

GRANADA


Extensão territorial: 344 km².
Capital: St. George’s.
Idioma: Inglês (oficial), francês dialetal.
Religião: Cristianismo 96,7% 
População: 103.930 habitantes. 
Densidade demográfica: 302 hab/km².

Granada, fica numa ilha de origem vulcânica, possui relevo montanhoso e floresta tropical.

Granada tem 90% do território e da população (predominantemente negra) concentrada na ilha de mesmo nome. A nação inclui, ainda, a porção das ilhas Granadinas, habitadas por 10% da população.

A economia local é extremamente dependente das exportações agrícolas e do turismo. Outra atividade importante é a pesca, que se desenvolveu com auxílio técnico de Cuba.

JAMAICA

Extensão territorial: 10.990 km²

Capital: Kingston

Idioma: Inglês (oficial)

Religião: Cristianismo - 84% 

População: 2.718.763 habitantes

Densidade demográfica: 247 hab./km²

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,688 (alto)

Localizada na América Central, próximo a Cuba e às Ilhas Caymans, e considerada como a terceira maior ilha do Caribe. A Jamaica é uma ex-colônia britânica, por isso, integra a Comunidade Britânica (organização formada pelo Reino Unido e suas antigas colônias).

Em consequência da grande quantidade de escravos trazidos para o território jamaicano no período colonial, atualmente, cerca de 90% da população nacional é descendente de escravos africanos.

Esse aspecto influencia diretamente na cultura local, com manifestações culturais como a capoeira (luta e dança), o reggae (estilo musical) e o rastafári (doutrina religiosa que prega a superação da opressão contra os negros e considera a Etiópia, país da África, sua nação sagrada).


A agricultura é uma das principais atividades econômicas do país, com enfoque para o cultivo de diversos produtos, tais como: cana-de-açúcar, cacau, café, milho, mandioca, banana, tabaco e diversas frutas.

Jamaica é o quarto maior produtor mundial de bauxita. Podemos dizer também que a Jamaica é um grande celeiro de corredores olímpicos de velocidade.

O turismo também atua de forma relevante, uma vez que o país atrai milhões de visitantes em virtude de suas belas praias.   

REPUBLICA DOMINICANA

Extensão territorial: 48.734 km².

Capital: São Domingo.

Idioma: Espanhol (oficial).

Religiões: Cristianismo 95%   

População: 10.090.151 habitantes. 

Densidade demográfica: 207 hab/km².


Ex-colônia espanhola, a República Dominicana é uma nação insular da América Central, localizada na ilha Hispaniola (no mar do Caribe). A única fronteira terrestre do país é com o Haiti, a oeste. 

Sua história política é marcada por ditaduras e intervenções militares dos Estados Unidos.

Entre os anos de 1930 a 1961, a República Dominicana foi governada pelo ditador Rafael Leónidas Trujillo com o apoio dos Estados Unidos Estima-se que Trujilo possuía 70 % das áreas cultiváveis e 90 % das indústrias. 

A República Dominicana tem no turismo a principal atividade econômica. Com belas praias, o país atrai milhares de visitantes, sobretudo dos Estados Unidos, Canadá e países da América Latina. 

SANTA LÚCIA

Extensão territorial: 622 km².
Capital: Castries.
Idiomas: Inglês (oficial), francês dialetal.
Religiões: Cristianismo 95,9% 
População: 172.189 habitantes. 
Densidade demográfica: 276,8 hab/km².

O país foi disputado por espanhóis, britânicos e franceses. Atualmente, a nação integra a Comunidade Britânica – bloco formado pelo Reino Unido e suas antigas colônias.

A área nacional compreende uma ilha vulcânica e apresenta relevo montanhoso, com pontos que podem atingir altitudes superiores a 950 metros. 

A maioria da população, descendente de escravos africanos, reside em áreas rurais (72%). Castries, capital de Santa Lúcia, é a cidade mais populosa: 14.509 habitantes. 

Com economia pouco industrializada, Santa Lúcia tem na agricultura sua principal fonte de receitas. A nação é uma grande produtora e exportadora de banana (responsável por cerca de 40% das exportações).

Outros cultivos importantes são o de coco, frutas cítricas e cacau. As belezas naturais do país têm impulsionado o turismo, que nos últimos anos se tornou uma atividade essencial para a economia nacional.

SÃO CRISTÓVÃO E NEVIS

Extensão territorial: 261 km².

Capital: Basseterre.

Idioma: Inglês (oficial).

Religiões: Cristianismo 94,7% 

População: 46.111 habitantes. 

Densidade demográfica: 176,6 hab/km².

O território de São Cristóvão e Névis é formado por duas pequenas ilhas, que são separadas por um canal de 3 mil metros. 

Em 1493, Cristóvão Colombo chegou à ilha, que era habitada por índios caraíbas. No entanto, foram os britânicos que, durante o século XVII, iniciaram o processo de colonização, promovendo o extermínio da população nativa e introduzindo o cultivo de cana-de-açúcar com a utilização de mão de obra escrava africana.

O país apresenta relevo montanhoso e um belo litoral. São Cristóvão, a ilha mais extensa, abriga 80% da população, a maioria descendente de escravos africanos. 

As belas praias de areia fina e águas azuladas atraem milhares de turistas, fazendo com que essa seja a principal fonte de receitas do país.   

SÃO VICENTE E GRANADINAS

Extensão territorial: 388 km².

Capital: Kingstown. 

Idioma: Inglês.

Religiões: Cristianismo 88,7% 

População: 109.284 habitantes. 

Densidade demográfica: 281,6 hab./km².

São Vicente e Granadinas é um país da América Central formado pela ilha de São Vicente e por um conjunto de 32 ilhotas (as Granadinas do Norte). São Vicente e Granadinas está entre os menores países do planeta. 

O país apresenta relevo montanhoso e abriga grandes áreas de floresta tropical.

A população nacional, formada em sua maioria por descendentes de escravos africanos.

A economia tem na agricultura uma importante fonte de capitação de mão de obra e de receitas financeiras. Os principais cultivos são de banana, coco, cana-de-açúcar e inhame.

Nos últimos anos, o turismo, impulsionado pelas belas praias e clima agradável, tem se destacado como uma das principais atividades econômicas do país. 

TRINIDAD E TOBAGO

Extensão territorial: 5.130 km².

Capital: Port Spain

Idiomas: inglês (oficial), francês, espanhol, hindi, chinês.

Religiões: cristianismo 62,8%  , hinduísmo 24,3%, islamismo 7,2%, 

População: 1.338.585 habitantes. 

Densidade demográfica: 261 hab/km².

Seu território é formado por duas ilhas principais (Trinidad e Tobago) e várias ilhotas. Apesar das ilhas serem uma extensão geológica da América do Sul (a nordeste da Venezuela), o país pertence à América Central.

Trinidad, ilha de maior extensão territorial (4.800 quilômetros quadrados), abriga a maioria da população, que é constituída principalmente de descendentes de escravos africanos, além de imigrantes indianos e chineses.

Tobago, por sua vez, possui cerca de 330 quilômetros quadrados, entretanto, nessa ilha são encontradas as mais belas praias do país.


Durante o período colonial, o país se tornou grande produtor de cana-de-açúcar, utilizando mão de obra escrava.

Na segunda metade do século XX, foram encontradas grandes reservas de petróleo e gás natural, passando a ser os principais produtos de exportação e fonte de receitas de Trinidad e Tobago. Devido a isso, a população desfruta de excelente sistema de educação de saúde. O turismo veem crescendo nos últimos anos.

TERRITÓRIOS NA AMÉRICA CENTRAL INSULAR

Além dos países já elencado, na América Central estão localizados 11 territórios que são:

Anguila, Antilhas Holandesas, Aruba, Guadalupe, Ilhas Cayman, Ilhas Turcas e Caicos, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Virgens Britânicas, Martinica, Montserrat  e Porto Rico 

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

ANGUILLA

Anguilla  é um território britânico ultramarino nas Caraíbas, que compreende a ilha de Anguilla e algumas ilhotas próximas. A capital de Anguilla é The Valley.

O terreno é em geral, rochoso e de pouca elevação. Não há rios, só algumas pequenas lagoas na ilha de Anguilla. O clima é tropical com uma temperatura média de 27 °C. 

A ilha recebe duas tempestades tropicais por ano e furacões que vêm de repente, que ocorrem entre julho e novembro. A ilha sofreu danos devastadores em 2017 devido ao furacão Irma.

ANTILHAS HOLANDESAS

As Antilhas Holandesas são formadas por dois grupos de ilhas caribenhas. Um deles, o principal, é formado pelas ilhas de Curaçao (444km²) e Bonaire (288 km²) e por outras três pequenas ilhas vulcânicas. A capital é Willemstad, na ilha de Curaçao, com cerca de 50 mil habitantes.

Conhecidas por suas praias de areia branca e mar muito azul, as ilhas das Antilhas Holandesas são um lugar indicado para o mergulho e outros esportes náuticos.

Os cassinos também surgem como uma das atrações do turismo local. As ilhas constam da maior parte dos roteiros de cruzeiros que fazem a rota do Caribe.

ARUBA

Aruba foi descoberta e ocupada em 1499 por exploradores espanhóis e adquirida pelos Países Baixos em 1636. A ilha separou-se das Antilhas Neerlandesas a 1 de Janeiro de 1986 e tornou-se uma dependência autônoma do Reino dos Países Baixos.

A economia da ilha é sustentada por quatro atividades econômicas principais: turismo, exportação de aloé, refinação de petróleo e operações financeiras offshore. Aruba tem um dos mais altos padrões de vida na região do Caribe.

O turismo e atividades relacionadas representa mais de 50 % da receita do país, sendo seus visitantes em sua maioria da America do Norte.

GUADALUPE

Guadalupe, território ultramarino francês, é um grupo de ilhas no sul do mar do Caribe. Com formato parecido com uma borboleta, suas 2 maiores ilhas são separadas pelo rio Salée.

A montanhosa ilha Grande-Terre tem praias extensas e plantações de cana-de-açúcar. agricultura é o motor da economia de Guadalupe.   

O cultivo de frutos e hortaliças não conseguem satisfazer as necessidades de 400.000 habitantes a cada ano, e Guadalupe tem de importar mais de dez mil toneladas de frutas e legumes anualmente.

O turismo parece ser o único setor da economia de Guadalupe a dar bons resultados.

ILHAS CAYMAN

O arquipélago que leva o nome de Ilhas Cayman é formado por três ilhas situadas entre Cuba e Jamaica. As Ilhas Cayman é um território britânico ultramarino com aproximadamente 63 mil habitantes, um pouco mais de 59 mil moram em Grand Cayman, 3.000 mil em Cayman Brac e, na menor ilha, Little Cayman, vivem pouco mais de 300 pessoas.

As ensolaradas ilhas ficaram conhecidas por se tornarem um dos maiores paraísos fiscais do mundo. É considerado o quinto maior centro financeiro do planeta, com mais de 500 instituições.

ILHAS TURCAS E CAICOS

As Ilhas Turcas e Caicos são um arquipélago de 40 ilhas baixas de corais no Oceano Atlântico, um território transoceânico britânico a sudeste das Bahamas. A ilha, porta de entrada para Providenciales, conhecida como Provo, abriga a vasta praia Grace Bay Beach, com luxuosos resorts, lojas e restaurantes.

Entre os locais de mergulho, estão uma barreira de coral de 14 milhas na costa norte de Provo e uma impressionante muralha subaquática de 2.134 m perto da ilha Grand Turca.

ILHAS VIRGENS AMERICANAS

As Ilhas Virgens Americanas são um grupo de ilhas e ilhotas do Caribe. Território dos EUA, elas são conhecidas pelas praias de areia branca, pelos recifes e pelas colinas verdejantes. A ilha St. Thomas abriga a capital, Charlotte Amalie. Ao leste está localizada a ilha St. John, ocupada predominantemente pelo Parque Nacional das Ilhas Virgens

ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS

As Ilhas Virgens Britânicas, que fazem parte de um arquipélago vulcânico do Caribe, são um território britânico ultramarino. Abrangendo 4 ilhas principais e muitas outras menores, o território é conhecido por suas praias repletas de recifes e como destino para a prática de iatismo. Na maior ilha, Tortola, ficam a capital Road Town e o Parque Nacional Sage Mountain. Na ilha Virgin Gorda estão os Baths, um labirinto de rochas à beira da praia.

M ARTINICA

A Martinica é uma ilha de relevo acidentado que faz parte das Pequenas Antilhas, no Caribe. Região ultramarina da França, tem em sua cultura uma mistura distinta de influências da França e das Índias Ocidentais. Sua maior cidade, Fort-de-France, tem colinas íngremes, ruas estreitas e o jardim La Savane, rodeado por lojas e cafés.

MONTESERRAT

Montserrat é uma ilha das Caraíbas, que se constitui como um território ultramarino do Reino Unido.

A ilha é montanhosa e vulcânica em sua totalidade e o seu ponto máximo é o vulcão Soufrière Hills (914 m) que está atualmente ativo. Existem também algumas pequenas praias na costa.

Conhecida como a "Nova Pompéia", pois, em 18 de julho de 1995, o vulcão anteriormente dormente das Soufrière Hills voltou a estar ativo.

As erupções destruíram a capital da era georgiana de Monserrate, Plymouth, bem como forçaram dois terços da população a fugir

PORTO RICO

Porto Rico é uma ilha caribenha e um território não incorporado dos Estados Unidos, com uma paisagem formada por montanhas, cachoeiras e a floresta tropical de El Yunque.

Em San Juan, a capital e maior cidade, a área de Isla Verde é conhecida pela sua rua de hotéis, bares na praia e cassinos.

O bairro da Antiga San Juan tem coloridas construções coloniais espanholas e as imensas fortalezas de El Morro e La Fortaleza, erguidas há séculos.

Temos, portanto, na América Central Insular, territórios assim divididos:

Territórios britânicos

  • Anguilla
  • Ilhas Cayman
  • Ilhas Turcas e Caicos
  • Ilhas Virgens Britânicas
  • Monteserrat

Territórios Holandeses

  • Aruba
  • Antilhas Holandesas

Territórios Estado Unidenses

  • Ilhas Virgens Americanas
  • Porto Rico

Territórios Franceses

  • Guadalupe
  • Martinica

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A América Central é normalmente dividida em duas partes, a parte continental e a parte insular.


AMÉRICA CENTRAL - PARTE CONTINENTAL

A América Central é um subcontinente do continente americano, o qual é geograficamente concebido como istmo, ou seja, é formado geologicamente por uma estreita faixa de terra, a qual liga duas áreas de terra maiores, a América do Norte e a América do Sul, ambos também subcontinentes do continente americano.

A América Central (Continental) corresponde à uma restrita faixa de terras emersas que liga a Colômbia na América do Sul ao México na América do Norte. A leste da América Central (Continental) temos o Mar do Caribe e a oeste o Oceano Pacífico.

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

As terras da América Central serviram como vias de deslocamento entre os habitantes dos subcontinentes de sua porção Norte e Sul, sendo que as ilhas também serviam como ponto de passagem para os navegadores em alguns momentos históricos específicos.


A constituição étnica da América Central tem como característica a miscigenação ocasionada pelo contato entre os europeus e os povos nativos da região.


RELEVO, CLIMA E VEGETAÇÃO

Relevo

A América Central é uma área montanhosa e uma das regiões com maior número de vulcões ativos. O relevo sobe abruptamente da estreita região costeira do oceano Pacífico para as cristas das montanhas e desce gradualmente para uma vasta região que se estende ao longo do mar do Caribe.

Clima

A variação da temperatura é maior em relação à altitude do que à latitude. Distinguem-se três zonas climáticas principais: a chamada terra quente, que engloba regiões do nível do mar até a altitude de 910 m; a terra temperada, que abrange regiões de 915 m a 1.830 m; e a terra fria, que abrange regiões de até 3.050 m aproximadamente.

Vegetação

As terras baixas da floresta tropical das costas caribenhas e do Pacífico assemelham-se às selvas ou florestas tropicais da América do Sul. A vegetação apresenta semelhanças com a da América do Norte com altitudes entre 1.000 m e 1.600 m, com florestas de pinheiros e carvalhos. Na Costa Rica, a 3.100 m, crescem arbustos parecidos com os da cordilheira dos Andes. 

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

HIDROGRAFIA

A hidrografia da América Central é composta por três grandes lagos: O Nicarágua, o Manágua e o Gatún. Os rios de maior curso da América Central desaguam no Caribe, enquanto os menores desembocam no oceano Pacífico.

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

A América Central Continental corresponde à uma restrita faixa de terras emersas que liga a América Central à América do Norte e à América do Sul. Nesse istmo estão estabelecidos sete países: Belize, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica e Panamá.

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

BELIZE

Extensão territorial: 22.965 km².
Capital: Belmopan.

Clima: tropical chuvoso.

População: 306.777 habitantes. (homens: 154.619; mulheres: 152.158).]

Densidade demográfica: 12 hab/km²

Governo: monarquia parlamentarista.
Idioma: Inglês.

Religião: católicos, 56,7%, protestantes, 16,4%, outros.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,694 (alto).

A agricultura é a principal atividade econômica desenvolvida no país, com destaque para o cultivo de cítricos, cana-de-açúcar e banana. O açúcar é o principal produto de exportação, a indústria de produtos derivados da banana é a maior fonte empregadora do país. O turismo é outra atividade econômica de grande importância para Belize. Veja a seguir algumas fotos de Belize.

GUATEMALA

Área: 108.889 km².
Capital: Cidade da Guatemala.

Idiomas: Espanhol (oficial), línguas regionais.

População: 14.026.947 habitantes.

Densidade demográfica: 117 hab/km².

Religião: católicos, 84,3%, protestantes 12,7%, outros. 

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,560.

A economia da Guatemala tem na agricultura a principal fonte de receitas e exportação, além de empregar mais da metade da população. Os principais cultivos são: cana-de-açúcar, banana e café.

O setor industrial é um dos mais desenvolvidos da América Central, atuando nos seguimentos de produtos químicos, têxtil, alimentício, petroquímico, borracha e madeireiro.

Outra importante atividade econômica é o turismo, proporcionado pelas belezas naturais do país.  Veja a seguir algumas fotos da Guatemala.

EL SALVADOR

Extensão territorial: 21.041 km².

Capital: São Salvador.

Clima: Tropical.

Governo: República presidencialista.

Idioma: Espanhol.

Religião: católicos, 91,2%, outros.

População: 6.163.050 habitantes. (Homens: 2.908.008; Mulheres: 3.255.042).

Densidade demográfica: 292 hab/km².

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,659 (médio).


A economia nacional baseia-se no cultivo e exportação de café, cana-de-açúcar e camarão. Os produtos para consumo interno são: arroz, milho, feijão e sementes oleaginosas. As principais indústrias atuam nos setores de processamento de alimentos, bebidas, petróleo, tabaco, têxtil, móveis e cimento.

A década de 1980 ficou marcada por uma guerra civil que deixou 75 mil mortos, milhares de refugiados, desestabilizando a estrutura socioeconômica do país.

El Salvador é o único país da região que não possui litoral no mar do Caribe, por isso o turismo não é muito desenvolvido. Veja a seguir algumas fotos de El Salvador.

HONDURAS

Área: 112.088 km².

Capital: Tegucigalpa.

Idioma: Espanhol.

População: 7.465.998 habitantes.

Densidade demográfica: 66,6 hab/km².

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,604.

Religião: cristianismo (96,7 %)

A economia de Honduras é pouco desenvolvida e o país é considerado um dos mais pobres do continente americano. A agricultura é a principal fonte de receitas financeiras, além de empregar cerca de 70% da população.

Os principais cultivos são de café e banana. O setor industrial é pouco diversificado, atuando somente nos segmentos tradicionais.

O turismo, por sua vez, está em  expansão, e um dos principais destinos dos visitantes são as ruínas maias de Copán, que são consideradas patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Veja a seguir algumas fotos de Honduras.

NICARÁGUA

Capital: Manágua. 

População: 6.528.000 habitantes (estimativa de 2019)

Área:130.373 km2.

catolicismo (74,1%) e protestantismo (16,9%), outras ou nenhuma religião (9%).

Língua oficial: espanhol, além de outras não oficiais, como o inglês e dialetos indígenas.
Governo: República Presidencialista.

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,565 (médio).


A Nicarágua é um país 
pobre. Muitas pessoas trabalham na agricultura, na indústria madeireira e na pesca. A Nicarágua vende café e açúcar a outros países, além de cultivar bananasalgodãoarrozmilho e feijão. Suas fábricas produzem máquinas, produtos químicos, roupas e derivados de petróleo. De suas minas são extraídos ourocobre e prata.

A Nicarágua é o maior país da América Central. Veja a seguir algumas fotos da Nicarágua.

COSTA RICA

Capital: São José.

Área: 51.100 km².

Governo: República presidencialista.
População: 4.578.945 habitantes.

Densidade demográfica: 89,6 hab/km².

Idioma: Espanhol.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,725.


A economia nacional se baseia no turismo, agricultura e fabricação de produtos eletrônicos.

A agricultura, destaca-se pela grande produção de café e banana.

A fabricação de produtos eletrônicos é o grande destaque da indústria nacional. O setor industrial tem atraído investidores de vários países, onde são concedidos incentivos fiscais. 

O turismo é impulsionado pelos elementos naturais do país, em especial as cordilheiras e vulcões, além das belas praias.

As florestas nativas da Costa Rica abrigam grandes riquezas de espécies vegetais. É possível encontrar cerca de 1.000 espécies de orquídeas, a parte central do país concentra a maior quantidade dessa planta do planeta.

A Costa Rica abriga pelo menos 205 espécies de mamíferos, 850 espécies de aves, 169 espécies de anfíbios, 214 espécies de répteis e 130 de peixes de água doce. Os recursos naturais presentes no território são bastante diversificados, mesmo com uma área relativamente pequena responde por 5% de toda biodiversidade do mundo inteiro.

Uma cadeia de montanhas e vulcões corta o território costarriquenho de norte a sul. O país possui vários vulcões ativos, o de maior destaque é o Arenal, que tem erupções diárias. No centro da cordilheira existe um altiplano, a Meseta Central, onde se localizam as principais cidades e vivem mais da metade dos habitantes. Veja a seguir algumas fotos da Costa Rica.

PANAMÁ

Extensão territorial: 75.517 km².

Capital: Cidade do Panamá.

Clima: Equatorial.

Governo: República presidencialista.

Idioma: Espanhol (oficial).

Religiões: Cristianismo 87,6% (católicos 71,8%, protestantes 15,1%, outros 

População: 3.453.898 habitantes. (Homens: 1.741.246; Mulheres: 1.712.652).

Densidade demográfica: 45,7 hab/km².

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,755.

Istmo, como já vimos,  é uma porção de terra estreita, cercada por água em dois lados e que une duas grandes extensões de terra. O Panamá é um país que se situa num istmo que liga o Mar do Caribe ao Oceano Pacífico. Por estar localizado em um ponto estratégico, tornou-se um dos países mais importantes do mundo. O território panamenho consiste no ponto mais estreito do istmo que liga o continente americano.

Com 82 quilômetros de extensão, o canal do Panamá proporciona acesso entre os oceanos Atlântico e Pacífico. 

Atualmente, mais de 14 mil embarcações cruzam o canal por ano, correspondendo a 5% do comércio marítimo mundial, fato que contribui bastante para a economia nacional, através do registro dos navios mercantes.

O segmento de serviços é responsável por aproximadamente 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Outro elemento importante são os recursos econômicos oriundos da zona de livre comércio de Colón. Veja a seguir algumas fotos do Panamá.

CANAL DO PANAMÁ

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Conheça como funciona o Canal do Panamá, assistindo a este vídeo   LINK 

O Subcontinente América Central conta com 20 países, os 7 que já vimos na parte continental. E mais 13 países na parte insular: Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Cuba, Dominica, República Dominicana, Granada, Haiti, Jamaica, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, e ainda Trinidad e Tobago, que veremos na próxima aula.

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

O continente americano também é normalmente dividido em dois: A América Anglo-Saxônica, países desenvolvidos quer foram colonizados pelos britânicos (Reino Unido) e a América Latina,  países em desenvolvimento que possuem colonização portuguesa, francesa e espanhola.

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Dados gerais

Continente: América

Gentílico: americano

Países: 35 países e 18 dependências

Extensão territorial: 42.189.120 km2

População: 902.892.047 habitantes

Maior país: Canadá (9.984.670 km2)

Menor país: São Cristóvão e Névis (261 km2)

Idiomas: inglês, espanhol, português, francês, neerlandês e línguas nativas

Subcontinentes:América do Norte, América Central e América do Sul

SUBCONTINENTE AMÉRICA DO NORTE

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

A América do Norte está localizada no extremo norte das Américas e é composta por apenas três países: Estados Unidos, Canadá e México, além de territórios de domínios europeus, como a Groelândia (pertencente ao Reino da Dinamarca, com representação no parlamento) e Bermudas (dependência britânica).

Os dois primeiros países são os únicos do continente americano que estão inseridos no grupo dos países mais importantes político e economicamente, especialmente os Estados Unidos, que possuem a condição de maior potência mundial; já o México configura-se como um país em desenvolvimento, ou seja, emergente.

Um fato determinante na atual condição dos países citados é o fator histórico. Assim como todas as nações das Américas, os Estados Unidos e o Canadá também foram colonizados por europeus, entretanto, o modo como foram desenvolvidos foi diferente, pois enquanto o centro e o sul das Américas foram colônias de exploração, as nações em questão viveram um processo de povoamento. 

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Aspectos naturais da América do Norte:

A América do Norte é banhada ao norte pelo Oceano glacial Ártico; a oeste, pelo Oceano Pacífico; e a leste, pelo Oceano Atlântico.

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Relevo:

Q uanto ao relevo, a América do Norte apresenta basicamente três tipos, como ocorre em grande parte de todo continente americano.

• Porção ocidental: abriga uma série de cadeias de montanhas, muitas dessas são vulcões que se encontram em atividade e, por isso, há uma grande ocorrência de terremotos. Dentre as muitas montanhas presentes, as principais são: Cadeias da Costa, Sierra Nevada e as montanhas Rochosas.


• Porção oriental: corresponde a regiões onde se encontram planaltos e montanhas de idade geológica antiga e que sofreram diversos e longos processos erosivos. Os principais planaltos são: Labrador (Canadá) e Monte Apalache (Estados Unidos).


• Porção central: essa região abriga extensas áreas compostas por planícies, abrangendo também rios e lagos. As mais conhecidas são: as planícies de Lacustre (Canadá), do Mississipi (Estados Unidos) e a planície dos Grandes Lagos.

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 Hidrografia:

A hidrografia da América do Norte é bastante diversificada. No território canadense, os lagos predominam, existem pelo menos 150 mil lagos, grande parte de origem glacial.

A maior concentração de lagos da América do Norte está localizada entre as fronteiras dos Estados Unidos e do Canadá. Os maiores e mais importantes lagos são: Superior, Michigan, Huron, Erie e Ontário, o primeiro possui 84 mil km2.


Quanto aos rios, no Canadá o que se destaca é o Rio São Lourenço, isso porque serve como hidrovia entre os Grandes Lagos e o Oceano Atlântico. Nos Estados Unidos, o mais importante quanto à capacidade de navegação é o Rio Mississipi, outros importantes são Colorado e Columbia, ambos utilizados na irrigação e na geração de energia elétrica.

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Clima e vegetação da América do Norte 

Em razão da dimensão territorial, na América do Norte são desenvolvidos diversos tipos de composição vegetativa e climática. Os principais são:


Tundra: tipo de vegetação que se desenvolve a partir do degelo. É composto por liquens, musgos, ervas e arbustos de baixa estatura, em razão do clima frio com invernos longos e rigorosos.


Floresta Subtropical e Temperada: esse tipo de vegetação ocorre em regiões onde predomina o clima temperado. Caracteriza-se por apresentar as estações do ano bem definidas com invernos frios e verões quentes, as florestas temperadas são compostas por árvores caducifólias e musgos, e há presença de cedros, carvalhos e pinheiros.


Estepe e Pradaria: ocorre em áreas que possuem clima semiárido, com temperaturas elevadas e longos períodos de estiagem. Em virtude dessa adversidade, a composição vegetativa é bastante restrita com a presença de gramíneas e ausência de árvores.


Vegetação desértica (Desertos): desenvolve-se em regiões desérticas no sul dos Estados Unidos, na fronteira com o México, e também na região do Rio Colorado. O clima é desértico, por isso é seco durante todo o ano.


Vegetação mediterrânea: apresentam uma composição climática em que a estação do verão é seca e o inverno, chuvoso.


Vegetação de montanhas: em razão da altitude, a temperatura tende a cair, assim, apresenta clima parecido com o clima frio; quanto à cobertura vegetal, existem poucas formas presentes.


Ausência de vegetação: ocorre em regiões da América do Norte que possuem temperaturas muito frias, ou seja, polares. Essa adversidade climática não permite o desenvolvimento de nenhuma forma de vegetação.

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PAÍSES DA AMÉRICA DO NORTE

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Canadá

Capital: Ottawa

Extensão territorial: 9.984.670 km²

Idioma: Inglês e Francês

Moeda: Dólar canadense

Canadá é composto por 10 províncias - Alberta, Colúmbia Britânica, Manitoba, Nova Brunswick, Terra Nova e Labrador, Nova Escócia, Ontário, Ilha do Príncipe Eduardo, Quebec e Saskatchewan e 3 territórios - Territórios do Noroeste, Nunavut e Yukon.

O Canadá é um país localizado na América do Norte ou América Anglo-Saxônica, seu território encontra-se no hemisfério norte ocidental. Na costa oeste é banhado pelo Oceano Pacífico, na costa leste, pelo Oceano Atlântico e mar do Labrador e ao norte, pelo mar de Beaufort.


O país possui o segundo maior território do mundo, superado somente pela Rússia. Ocupa uma área de 9.976.139 quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 33,5 milhões de habitantes.


Grande parte da população está estabelecida na extensão da fronteira com os Estados Unidos (6 mil km), extremo sul do país, os centros urbanos não se distanciam mais de 350 km da fronteira entre os dois países. A concentração da população nessa região ocorre em decorrência do clima frio que predomina no restante do país.

O norte é muito frio, apresenta característica polar, o que impede o processo de urbanização da região.


A população canadense é formada por povos autóctones, asiáticos, e, principalmente, europeus (origem Britânica 40% e francesa 25%). Esse último dado faz com que o país possua duas línguas oficiais: inglês e francês.

O território é extremamente urbanizado, pois 80% da população vive em cidades, isso ocorre por causa do nível alto de industrialização e atividade rural desenvolvida de forma intensiva e mecanizada.

O Canadá apresenta um dos melhores indicadores sociais do mundo, desse modo, os índices de analfabetismo são baixos, assim como os de mortalidade infantil e natalidade.

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ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

Os Estados Unidos da América (EUA ou USA, de United States of America) são a maior potência mundial. Localizado na América do Norte, o país faz fronteira com o Canadá e com o México.

Ele é banhado pelos oceanos Pacífico, Ártico e Atlântico, pelo Mar de Bering e pelo Golfo do México.

Dados Gerais

Capital: Washington D.C.

Extensão territorial: 9.831.510 km2

População dos Estados Unidos: 321.773.631 habitantes (dados de 2015)

Clima: São encontrados vários tipos de climas. Desde o tropical do Havaí e da Flórida ao clima polar do Alasca, que é a região mais fria dos EUA.

Idioma: Cerca de 80% dos habitantes usam o Inglês no seu cotidiano. O inglês é a língua oficial de 32 estados, mas não é a língua oficial dos EUA. Lá fala-se também espanhol, francês e havaiano.

Religião: Predomina o Protestantismo, seguindo-se o Catolicismo.

Moeda: Dólar Americano.

Sistema de Governo: República Federal Presidencialista.

As 50 estrelas constantes na bandeira dos EUA representam os 50 estados do país. As 13 linhas horizontais representam as treze colônias que lhe deram origem.

O país tem 50 estados:

Alabama, Alasca, Arkansas, Arizona, Califórnia, Cansas, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Colorado, Conecticute, Dacota do Norte, Dacota do Sul, Delaware, Flórida, Geórgia, Havaí, Idaho, Ilha de Rodes, Ilinóis, Indiana, Iowa, Kentucky, Luisiana,

Maine, Marilândia, Massachussets, Michigan, Minesota, Mississípi, Missúri, Montana,

Nebrasca, Nevada, Nova Hampshire, Nova Jérsei, Nova Iorque, Novo México, Oklahoma, Ohio, Óregon, Pensilvânia, Tenessee, Texas, Utah, Vermont, Virgínia, Virgínia Ocidental, Washington, Wisconsin, Wyoming.

Conhecido como a maior potência do mundo, os Estados Unidos ostentam a primeira posição quando o assunto é Produto Interno Bruto, que representa a soma de todos os bens produzidos no país ao longo de um período. O país tem um PIB de US$ 19,39 trilhões, segundo o Fundo Monetário Internacional, estando à frente de países como China e Japão. A economia em 2018 cresceu 2,9% se comparada ao ano anterior.

A economia estadunidense baseia-se nos setores agropecuárioindustrial e de serviços. Na agricultura, destacam-se as produções de milho, soja e algodão, com o emprego de altas tecnologias. No setor industrial, destacam-se as produções de máquinas, eletrônicos, produtos químicos, farmacêuticos e automotivos. Já o setor de serviços contribui com mais de três quartos do PIB.

É importante também destacar a produção de petróleo no país, bem como a de gás natural.

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México

OMéxico, oficialmente Estados Unidos Mexicanos, localiza-se na América do Norte. Ele faz fronteira com os Estados Unidos da América ao norte e com a Guatemala e Belize ao sul. É banhado pelo Golfo do México, pelo Mar do Caribe e pelo Oceano Pacífico e destaca-se economicamente entre os países da América Latina.

Dados Gerais 

Capital: Cidade do México

Extensão territorial: 1.964.380 km2

Habitantes: 127.017.224 (dados de 2015)

Clima: Embora seja bastante variado, o clima é tropical na maior parte do país.

Idioma: Espanhol

Religião: Mais de 90% da população é cristã. Porém, não há uma religião oficial no país.

Moeda: Peso mexicano

Sistema de Governo: República Federal Presidencialista

Estados do México

O país tem 31 estados:

Aguascalientes, Baixa Califórnia, Baixa Califórnia do Sul, Campeche, Chiapas, Chihuahua, Coahuila de Zaragoza, Colima, Durango, Estado do México, Guanajuato, Guerrero,Hidalgo, Jalisco, Michoacán, Morelos, Nayarit, Novo Leão, Oaxaca

Póvoa, Querétaro, Quintana Roo, São Luis Potosi, Sinaloa, Sonora, Tabasco, Tamaulipas, Tlaxcala, Veracruz, Iucatán, Zaratecas, História do México

 O México é uma das maiores economias da América Latina. O México é rico em recursos minerais e se dedica principalmente à exploração mineral e à indústria.

Ele é o maior produtor de prata do mundo. No que respeita à produção de petróleo o México também está bem posicionado. O país consta na lista entre os dez maiores produtores de petróleo internacionalmente.

A Groenlândia está localizada geograficamente na América do Norte, mas, não é considerada um país.

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Groenlândia

A Groenlândia, cujo nome significa “terra verde”, é uma região autônoma do reino da Dinamarca e a maior ilha do mundo

Fica na região ártica da América do Norte e perto do Polo Norte. É banhada pelos oceanos Ártico e Atlântico, além do Mar da Groenlândia, Mar da Noruega e Mar do Labrador.

O território faz parte do reino daDinamarca e é cerca de 60 vezes maior do que esse país localizado no Norte da Europa.

A Groenlândia se divide em 4 municípios: Kujalleq, Qaasuitsup, Qeqqata e Sermersooq.

Dados gerais

Capital: Nuuk.

Extensão territorial: 2.166.086 km² (¾ da sua extensão é coberta de gelo)

Habitantes: 56.483.000 (dados de 2015)

Clima: Polar. No oeste, é menos rigoroso.

Idioma: Língua groenlandesa.

Religião: Cristianismo.

Moeda: Coroa dinamarquesa.

Sistema de Governo: Democracia Parlamentar.

É na Groenlândia que vivem os famosos esquimós, agora chamados de inuits.  Esse povo nômade indígena é capaz de viver sob temperaturas abaixo dos 45º C. A

O clima é polar. O Ártico é uma das regiões mais frias do planeta. Deste modo, nem mesmo no verão há calor e o solo está sempre coberto de neve (apenas cerca de 410.000 Km2 de um total de 2.166.086 km² não têm gelo).

N a Groenlândia encontra-se a Tundra e a Taiga, que são tipos de vegetação típicas das altas atitudes.

BERMUDAS : Um território que pertence ao Reino Unido.

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As ilhas Bermudas, em inglês chamadas Bermuda (no singular), são um território britânico ultramarino membro da comunidade do Caribe localizadas no Oceano Atlântico, constituídas por uma ilha principal e um conjunto de pequenas ilhas separadas por estreitos canais, hoje ligadas por pontes rodoviárias.

Uma das maiores inovações da moda foi criada nas Bermudas, se trata do calção tipo bermuda. Na época da criação da roupa, havia uma lei que proibia das mulheres de mostrar as pernas, então elas usavam shorts grandes, abaixo do joelho, que foram batizados com o nome da ilha e hoje são usados por homens e mulheres.

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Vivemos numa Pandemia. Mas, qual é a diferença entre Surto, Epidemia, Pandemia e Endemia?

Surto: acontece quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica.  

Epidemia: a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões.  

Pandemia: em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta.  

Endemia: a endemia não está relacionada a uma questão quantitativa. Uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma região quando acontece com muita frequência no local.  

Vivemos, portanto, no pior dos cenários: a Pandemia. Mas, como ela acontece numa escala global quem determina quando há um Pandemia? A OMS - Organização Mundial da Saúde. 

Mas, porque a COVID - 19 é comumente chamada de Novo Coronavírus? 

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. 

Apenas sete coronavírus sabidamente causam doença nos humanos.Que são:

O coronavírus 229E , OC43,  NL63 e HUK1:  causam resfriado comum.  

Sars-CoV foi identificado em 2002 como agente etiológico de uma epidemia de síndrome respiratória aguda grave (sars). 

Mers-CoV foi identificado em 2012 como agente etiológico da síndrome respiratória do Oriente Médio (mers).

Sars-CoV-2 é o novo coronavírus identificado como agente etiológico da doença pelo coronavírus 2019 (covid-19) que começou em Wuhan, na China, no final de 2019 e se espalhou por todo o mundo.

A sigla SARS significa em inglês:  “Severe Acute Respiratory Syndrome” (Síndrome Respiratória Aguda Grave)

A COVID-19 é uma doença causada por um vírus da família do coronavírus, o SARS-Cov-2.

Daí o nome: COVID significa Corona Virus Disease (Doença do Coronavírus), enquanto “19” se refere ao ano de 2019.

Portanto, o coronavírus que causa a COVID - 19 é o sétimo a ser descoberto, daí o nome: Novo Coronavírus.  

                     Como a COVID 19 está fazendo vítimas pelo mundo?

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Por vezes o número de mortos de um país não indica o real problema que o país enfrenta ou enfrentou, pois, cada país tem um número de habitantes. Por isso, veja a tabela abaixo:

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8.º ANO   AULA 5      Voltar    ATIVIDADE  

PAÍSES DESENVOLVIDOS E PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), países subdesenvolvidos, também conhecidos como países menos desenvolvidos ou países menos avançados, são aqueles que apresentam baixo desenvolvimento econômico e social.

São usados três critérios para classificar um país como subdesenvolvido:

Vulnerabilidade econômica

Apresenta instabilidade nas produções agrícolas, nas exportações e possui uma população que se desloca em decorrência de desastres naturais que assolam o país.

Fragilidade social

Apresenta indicadores sociais baixos. Esses indicadores levam em consideração saúde, educação e nutrição.

Baixa renda

Apresenta Produto Interno Bruto (PIB) per capita abaixo de 750 dólares. Para o país sair da lista de subdesenvolvimento, deve apresentar renda per capita acima de 900 dólares.

Os países que superam esses critérios deixam de fazer parte da lista de países menos desenvolvidos. 

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A Divisão Norte - Sul. Onde os países desenvolvidos estariam ao norte e os subdesenvolvidos ao Sul. Notem que a linha que separa o norte e o sul, não é uma linha reta, fica inclusive deformada ao final para incluir como desenvolvidos o Japão e o a Austrália. 

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PRINCIPAIS PROBLEMAS DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS. 

• Dependência econômica em relação às atividades primárias: corresponde à extrema dependência em relação às atividades como a agricultura, extrativismo e mineração. 

Os países subdesenvolvidos têm grande parcela da população envolvida no setor primário e os produtos desse são responsáveis pelo maior volume de exportação. 

O ponto negativo do processo é que produtos primários possuem pouco ou nenhum valor agregado, ou seja, é de baixo valor, além disso, o setor primário está propicio às variações do mercado. 

Enquanto que os produtos industriais possuem um valor agregado oriundo do trabalho ou das informações contidos na mercadoria.

• Dependência econômica e tecnológica: isso é resultado da forte influência exercida pelas empresas multinacionais que são os principais centros produtivos nos países subdesenvolvidos, exemplo disso são as indústrias automobilísticas que são quase na totalidade estrangeira, em suma as economias dos países em questão dependem dos capitais internacionais. 

Essa realidade é negativa para os países menos desenvolvidos economicamente, pois as empresas transnacionais sempre vão buscar atender seus interesses e não dos países em que estão instaladas suas filiais, além disso, o resultado de suas atividades, o lucro, não permanece no país, pois migra para a nação sede, no qual eleva cada vez mais sua economia.  

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Países subdesenvolvidos na América

Na América, o único país classificado como subdesenvolvido em todos o quesitos é o Haiti. Localizado na porção oeste da ilha de Hispaniola, no mar do Caribe, o Haiti apresenta PIB per capita de 1200 dólares, valor que excede o estipulado pela ONU como critério de classificação. Contudo, a renda é mal distribuída: três quartos da população vive com apenas dois dólares, ou menos, por dia. O país ocupa a 145º posição entre 182 países no ranking do IDH, o que representa fragilidade social, caracterizada por baixos indicadores sociais.

O Haiti também passa por difíceis crises econômicas, falta de oportunidades de trabalho e de, até mesmo, insumos básicos para sobrevivência. É considerado pelo World Factbook como “o país do Hemisfério Ocidental que apresenta cerca de 80% da sua população abaixo da linha da pobreza”.  

Em 2010, o território haitiano sofreu um intenso abalo sísmico, cujo epicentro estava próximo da capital do país, Porto Príncipe. Esse terremoto devastou o país. A Cruz Vermelha estima que cerca de três milhões de habitantes sofreram com as consequências dessa catástrofe. 

Mais de 300.000 pessoas morreram, conforme a revisão feita e apresentada pelo primeiro-ministro haitiano Jean-Max Bellerive em 2011. O Haiti é um país que também sofre com a pobreza, por isso enfrenta dificuldades para se reconstruir a cada novo episódio de devastação.

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Todo esse cenário catastrófico causado pelos desastres naturais que assolaram o Haiti associado a crises políticas e econômicas motivou milhares de haitianos a migrarem para outros países. O Brasil foi um dos principais destinos desse fluxo migratório a partir de 2010. A busca por trabalho foi uma das principais motivações para a vinda dos haitianos para o Brasil.

O Brasil preparava-se para sediar uma Copa do Mundo, que aconteceu em 2014, consequentemente, a construção civil estava em ampla ascensão. Os haitianos olhavam para o Brasil com esperança, acreditando que aqui poderiam encontrar boas oportunidades de trabalho e melhoria de vida. Outro fator relevante para a escolha do Brasil como destino foi que a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, criada em 2004, foi liderada pelo Brasil, o que estreitou laços entre os dois países.

Há outros países no continente americano considerados subdesenvolvidos, mas, que alcançam alguns dos critérios que são usados para serem catalogados como desenvolvidos, por isso, costumam também ser chamados de países em desenvolvimento. 

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IDH - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

O objetivo da criação do Índice de Desenvolvimento Humano foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. 

Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. 

Apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, o IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver". Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são outros dos muitos aspectos do desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH.

A expectativa de vida, também chamada de esperança de vida ao nascer, consiste na estimativa do número de anos que se espera que um indivíduo possa viver. Esse dado é muito importante,  para se calcular o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um determinado lugar.

Vários fatores exercem influência direta na expectativa de vida da população de um país: serviços de saneamento ambiental, alimentação, índice de violência, poluição, serviços de saúde, educação, entre outros.

Portanto, o aumento da expectativa de vida está diretamente associado à melhoria das condições de vida da população. 

Os avanços nesses dados estão sendo obtidos desde 1950, em que se constatou, em 2010, um aumento de mais de 20 anos na expectativa de vida da população mundial nesse período (1950 – 2010). No entanto, esse aumento ocorreu de forma desigual entre os países desenvolvidos, em desenvolvimento e as nações subdesenvolvidas.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) utiliza também como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula) e renda (PIB per capita).

O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) a 1,00 (desenvolvimento humano total).  

Obs.: PIB - Produto Interno Bruto representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade econômica de uma região.

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Migrações

Imigrante é quem entra num país estrangeiro e fica lá morando.

Emigrante é quem sai do seu país para viver em outro país.   

Migrante se refere a toda pessoa que muda seu lugar de residência para outro por um tempo indeterminado. Portanto se um migrante, sai do local onde vive, e vai morar em outro país ele passa a ser emigrante e quando ele chega no país onde ele vai viver ele passa a ser um imigrante. 

Com o passar do tempo e o desenvolvimento das sociedades, a migração teve como finalidade abrir rotas comerciais e fazer a colonização de diferentes povos em busca de novos recursos econômicos.

As migrações internas são os fluxos migratórios realizados dentro do território nacional e, geralmente, estão associadas a fatores econômicos e sociais. 

As zonas em fase de crescimento econômico, em geral, costumam receber um quantitativo maior de migrantes, foi assim, no ciclo da cana-de-açúcar, da expansão da pecuária; no período da mineração ou da borracha. 

No entanto, desde a década de 1930 que os fluxos migratórios passaram a obedecer ao ritmo da industrialização. 

O que colaborou para as migrações rural-urbanas – também chamadas de êxodo rural – e para a intensificação das migrações em direção à região Sudeste do país, principalmente oriundas da região Nordeste.

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O quadro atual das migrações no Brasil, no entanto, parece apresentar o esgotamento dessa migração em massa. A última migração no Brasil se deu entre ano de 2002 e 2012 com a migração do sudeste para o nordeste, fazendo o caminho inverso de modo até surpreendente. Embora no mapa abaixo mostre migração do nordeste para o sudeste também, mais pessoas foram do sudeste para o nordeste do que o contrário. 

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Os fluxos populacionais foram incrementados a partir do desenvolvimento do sistema de transporte (rodoviário, hidroviário, ferroviário e aéreo) e das telecomunicações, que ofereceram maior mobilidade às pessoas em todo mundo. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), aproximadamente 175 milhões de pessoas vivem fora do país de origem.Os fluxos populacionais entre países são denominados de migrações internacionais, essas podem ocorrer:

Por atração  

Geralmente acontece quando as pessoas vivem em países nos quais não há boas condições de vida e de trabalho, são atraídas rumo a países desenvolvidos, como Estados Unidos, países da Europa desenvolvida, Japão, Austrália, etc.

Por repulsão

São migrações onde o indivíduo deixa seu país devido a problemas políticos, perseguições, guerras, entre outros. A maioria das migrações internacionais ocorreram pela busca de trabalho, as principais correntes migratórias emergem de Latino-Americanos, Africanos e Asiáticos em direção aos EUA, Europa e Japão. 

Os trabalhadores migrantes enviam dinheiro para sua terra natal, algumas estimativas revelam que eles movimentam anualmente cerca de 58 bilhões de dólares, o Brasil, por exemplo, recebe anualmente cerca de 2,8 bilhões de dólares enviados por brasileiros que vivem no exterior.

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Outra modalidade de migração internacional é a de fluxo de refugiados, indivíduos que sofrem perseguições de ordem política, religiosa ou étnica. Na década de 1970, havia cerca de 2,5 milhões de refugiados, o número de pessoas fugindo de guerras, perseguições e conflitos superou a marca de 70 milhões em 2018. 

Este é o maior nível de deslocamento forçado registrado pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) em suas quase sete décadas de atuação — o organismo internacional foi criado em 1950.

Dados divulgado pelo ACNUR — revelam que 70,8 milhões de pessoas estão em situação de deslocamento forçado no mundo. 

O número representa um aumento de 2,3 milhões na comparação com 2017 e se aproxima das populações de países como Tailândia e Turquia. O contingente também equivale ao dobro dos deslocados forçados registrados 20 anos atrás.

O ACNUR estima ainda que, no ano passado, 13,6 milhões de pessoas tiveram de se deslocar devido a conflitos e perseguições. Isso significa que em 2018, a cada dia, 37 mil pessoas tiveram que abandonar o lugar onde residiam em busca de segurança. 

Nesse grupo, estão incluídos indivíduos que já estavam em situação de deslocamento forçado e por isso não entram no cálculo do aumento líquido estimado em 2,3 milhões.

Entre os 70,8 milhões de deslocados forçados, existem três grupos distintos: 

OS REFUGIADOS

Pessoas forçadas a sair de seus países por causa de conflitos, guerras ou perseguições. 

Em 2018, o número de refugiados chegou a 25,9 milhões de pessoas em todo o mundo, 500 mil a mais do que em 2017. Nesse cálculo, também estão incluídos os 5,5 milhões de refugiados palestinos sob o mandato da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA).

De acordo com a publicação do ACNUR, mais de dois terços de todos os refugiados vêm de apenas cinco países:

Síria — 6,7 milhões; Afeganistão — 2,7 milhões;

Sudão do Sul — 2,3 milhões; Mianmar — 1,1 milhão;

Somália — 900 mil.

Os países que acolhem os maiores contingentes de refugiados são:

Turquia — 3,7 milhões; Paquistão — 1,4 milhão;

Uganda — 1,2 milhão; Sudão — 1,1 milhão; Alemanha — 1,1 milhão.

Segundo a agência das Nações Unidas, aproximadamente quatro em cada cinco refugiados vivem em países vizinhos às suas nações de origem. O ACNUR aponta ainda que metade da população global de refugiados é composta por menores de 18 anos de idade. Das crianças e adolescentes analisados pelo relatório, 138,6 mil estavam desacompanhados ou haviam sido separados dos seus responsáveis. 

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OS SOLICITANTES DE REFÚGIO   

Pessoas que estão fora de seus países de origem e que estão recebendo proteção internacional enquanto aguardam a decisão sobre os seus pedidos de refúgio. Até o final de 2018, havia 3,5 milhões de solicitantes de refúgio no mundo.

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OS DESLOCADOS INTERNOS 

O grupo é composto por 41,3 milhões de pessoas que foram forçadas a sair de suas casas, mas permaneceram dentro de seus próprios países. 

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Em geral, o crescimento do descolamento forçado acontece num ritmo maior que o das soluções encontradas para as pessoas forçadas a migrar. Para os refugiados, a melhor solução continua sendo retornar para sua casa voluntariamente, com segurança e dignidade. Outras soluções incluem a integração nas comunidades de acolhida ou o reassentamento em um terceiro país.

Em 2018, apenas 92,4 mil refugiados foram reassentados — número que representa menos de 7% dos que precisam desta solução. Também no ano passado, em torno de 593,8 mil refugiados puderam retornar para casa, enquanto 62,6 mil se naturalizaram.

XENOFOBIA

A xenofobia é a aversão e o preconceito contra pessoas estrangeiras ou de culturas diferentes.

Desde a Antiguidade, a xenofobia existe no mundo. Com as grandes navegações e a expansão marítima europeia, ela passou a aumentar devido ao contato cada vez maior entre pessoas de culturas e nacionalidades diferentes.

No século XX, a globalização e os altos movimentos migratórios revelaram uma realidade cruel: a das pessoas que migram e são hostilizadas pelas suas origens.          

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Pode-se identificar a xenofobia entre pessoas de um país que desenvolvem aversão à imigrantes de outros países, ou até mesmo dentro de um país onde há um fluxo migratório de pessoas de regiões diferentes.

Apesar da amplitude da formação étnica do Brasil, onde a maioria da população é descendente de índios, brancos europeus e africanos, tendo inclusos, descendentes de muçulmanos, judeus e orientais, a xenofobia vem crescendo em nosso país. 

Além dos casos de preconceito xenofóbico contra estrangeiros, vivenciamos ainda o preconceito praticado por pessoas do eixo centro–sul (regiões Sudeste e Sul) contra pessoas do eixo norte (regiões Nordeste e Norte).

Um fenômeno parecido com o que acontece na Europa tem interferido no funcionamento político e social de nosso país: o crescimento de uma ideologia de direita extremista, com traços racistas e xenófobos. 

Esse fator, aliado ao crescente número de imigrantes e refugiados (principalmente africanos, sírios e venezuelanos), tem despertado a ira de certo setor da população que não aceita pessoas estrangeiras em seu território.

Existem, na região Sudeste (sobretudo em São Paulo), grupos neonazistas, que se assumem enquanto entidades anti-imigração e destilam o ódio contra estrangeiros, nordestinos e nortistas, negros, indígenas, homossexuais, judeus e muçulmanos.

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A xenofobia pode ser expressa por ataques, como agressões físicas e verbais, mas também de maneira mais silenciosa, quando o preconceito é expresso por falas que, de alguma forma, menosprezem os estrangeiros. A xenofobia está sendo mais exposta no século XXI devido ao avanço da informação e das redes sociais. No entanto, ela é quase tão antiga quanto a humanidade.

XENOFOBIA E/OU RACISMO?

O preconceito racial, ou racismo, é também um mal que o mundo contemporâneo ainda enfrenta e precisa acabar. É comum que, por trás dos casos de xenofobia, haja também o racismo implícito, pois a origem nacional de uma pessoa implica, muitas vezes, uma etnia diferente. Inclusive, fica difícil determinar até onde o preconceito xenofóbico existe por conta própria ou baseado no racismo.

É comum, por exemplo, a migração de europeus de um país para outro dentro do continente, sem que haja preconceito xenofóbico, quando se trata de pessoas brancas que deixam seus países. A situação muda quando se trata de negros europeus que migram ou negros migrantes de outros continentes.

Esse tipo de preconceito pode ser percebido em piadas que não sejam feitas com a presença de uma pessoa estrangeira ou com ações — como vigilância constante de pessoas de outras etnias em estabelecimentos públicos e até a recusa de vaga de emprego a um estrangeiro devidamente qualificado pelo fato de ele ser estrangeiro. Por isso a xenofobia também é uma forma de exclusão social.

XENOFOBIA NA EUROPA 

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Nos últimos anos, uma grande quantidade de imigrantes tem chegado à Europa. Oriundos principalmente da África e da Síria, por conta de conflitos geopolíticos e da fome, os migrantes tentam entrar de maneira ilegal nas fronteiras europeias, principalmente pelo mar.

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A xenofobia na Europa conta com uma antiga história que se iniciou ainda na Idade Média, com a perseguição de judeus e muçulmanos pela Igreja Católica. O antissemitismo manteve-se por séculos, até que chegou ao seu ápice durante a Segunda Guerra Mundial, com o holocausto nazista, em que mais de seis milhões de judeus foram mortos em campos de concentração.

Apesar de medidas para prevenir um novo holocausto, tomadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), entre elas a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a relativa proximidade entre locais de conflitos sociais e armados na África e no Oriente Médio com grandes centros urbanos europeus tem feito com que populações das zonas de conflito busquem refúgio nas cidades europeias. 

A legítima migração, no entanto, tem despertado o sentimento xenofóbico de grande parte da população europeia que credita nos imigrantes a conta da violência e da crise econômica de seus países.

O resultado disso tem sido negativo. Ataques e agressões motivadas por xenofobia, além da ascensão de grupos neonazistas, têm tomado conta dos noticiários europeus e evidenciado que esse grave problema ainda é fortemente presente no continente.

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

A população mundial já ultrapassou o patamar dos sete bilhões de pessoas e continua a aumentar. No entanto, a distribuição, as características, as práticas culturais, a diversidade étnica e muitos outros fatores são bastante variados ao longo das diferentes áreas do planeta. Ao todo são milhares de idiomas, etnias, tradições, culturas, religiões e outros; o que denota a diversidade marcante das sociedades de todo o globo terrestre.

DIVERSIDADE RELIGIOSA

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Grande parte dos conflitos mundiais tem origem a partir de questões religiosas. É bom ressaltar que existem fatores de caráter político, econômico, territorial, geopolítico, entre outros.

Atualmente existem inúmeras religiões sendo praticadas no mundo, as principais são:

Cristianismo: possui aproximadamente 2,2 bilhões de adeptos no mundo - essas pessoas são consideradas cristãs. Com 03 ramificações, o Catolicismo, o Ortodoxo e o Protestante. 

Islamismo: é uma religião monoteísta que surgiu no século VII, foi criada por Maomé, seu principal líder. O livro sagrado é o Corão, atualmente possui cerca de um bilhão de adeptos no mundo e é a que mais cresce. 

Budismo: é uma religião criada por Buda, um príncipe chamado Sidarta Gautama. Surgiu na Índia, no século VI a.C. Dentro do budismo não existe hierarquia, até porque não há um deus, somente um líder espiritual, que é o Buda. No mundo existem cerca de 400 mil seguidores, sobretudo, na Ásia.

Hinduísmo: é uma religião praticada fundamentalmente na Ásia, possui um conjunto de preceitos, doutrinas religiosas baseadas nas escrituras sagradas do Vedas, livro que guarda textos, hinos, louvores e rituais.

Judaísmo: teve início na Palestina, ainda no século XVII a.C. É uma religião monoteísta, seu patriarca é Abraão. Atualmente são aproximadamente 14 milhões de seguidores no mundo.

Junta-se num mesmo mundo, o nosso, cheio de etnias diferentes, culturas diferentes, religiões diferentes, visões diferentes, viramos um caldeirão onde a razão é trocada pelo fanatismo e o entendimento pela guerra. 

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8.º ANO   AULA 21    Voltar    ATIVIDADE

Da Ordem Bipolar à Geopolítica Atual

A Ordem Bipolar

Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), os principais países envolvidos no conflito (França, Reino Unido, Itália, Alemanha e Japão) se encontravam em péssima situação socioeconômica. O cenário de destruição nessas nações era enorme, a infraestrutura estava totalmente abalada, além da grande perda populacional. 
Apenas Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, apesar dos prejuízos gerados pela participação na Guerra, conseguiram manter uma estabilidade financeira.
Tanto os Estados Unidos quanto a URSS saíram vitoriosos da Segunda Guerra Mundial, tendo lutado juntos no lado dos Aliados. Entretanto, após o fim da II Guerra e de seus inimigos em comum – o fascismo e o nazismo – terem sido derrotados, iniciou-se uma disputa pelo poder entre as duas superpotências mundiais.
O mundo se tornara bipolar, ou seja, com dois grandes pólos de poder: um de ideologia socialista (URSS) e o outro, capitalista (EUA), formando dois grandes blocos. 
O restante dos países do globo viu-se “obrigado” a escolher um dos lados para se aliar e obter proteção. 
Assim, ambos buscavam aumentar sua área de influência, tanto por meios materiais – através da economia e do poder bélico – quanto por suas distintas ideologias.                  

Veja o Mapa Mundi de 1959 abaixo, que mostra os países sobre influência ou dos Estados Unidos ou da União Soviética 

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Procurando se afirmar como maior potência global, ambos iniciaram uma corrida armamentista: eles tentavam sempre superar o poder bélico de seu oponente e avançar em criações tecnológicas voltadas à guerra. 

A corrida armamentista tornou-se também nuclear: os Estados Unidos possuíam a tecnologia desde 1945, e a URSS realizou seus primeiros testes em 1949.

Outro meio em que a disputa ocorreu de modo muito claro foi no espaço: a conhecida corrida espacial. Os soviéticos contaram com algumas vitórias iniciais: lançaram o primeiro satélite artificial (1957), o primeiro foguete tripulado com um ser vivo (1960) e mesmo o primeiro voo espacial tripulado por um humano (1961). Entretanto, a chegada do homem à lua, realizada pelos Estados Unidos em 1969, foi o ápice dessa corrida.

Um dos maiores símbolos da Guerra Fria foi o muro de Berlim. Após a derrota na Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida entre quatro vencedores: França, Inglaterra, Estados Unidos e URSS. 

Os países capitalistas fizeram uma nova aliança e estabeleceram seu domínio sobre a Alemanha Ocidental. A URSS não aderiu à aliança e passou a ter influência direta sobre a Alemanha Oriental. Em 1961, foi erguido um muro separando as duas partes da cidade em capitalista e socialista: o muro de Berlim, que somente seria desmantelado em 1989. 

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Apesar do nome “Guerra Fria” e das superpotências não terem entrado em conflito direto em nenhum momento, houve conflitos na periferia do sistema que contaram com a influência dos EUA e da URSS. A Guerra da Coreia, do Vietnã e do Afeganistão são alguns dos exemplos mais conhecidos.

O FIM DA UNIÃO SOVIÉTICA

Entre a queda de Josef Stalin em 1953 até a chegada de Mickhail Gorbatchev ao poder em 1985, a União Soviética veio perdendo poder e piorando a situação social, política e econômica do país. 

O fechamento do país para as nações não-socialistas forçou a União Soviética a sofrer um processo de atraso econômico que deixou a indústria soviética em situação de atraso. 

Além disso, os gastos gerados pela corrida armamentista da Guerra Fria impediam que a União Soviética fosse capaz de fazer frente às potências capitalistas.

As promessas de prosperidade e igualdade, propagandeadas pelos veículos de comunicação estatais, fazia contraste com os privilégios a uma classe chamada de nomenklatua que vivia à custa da riqueza controlada pelo governo.   

A chegada de Mikhail Gorbatchev ao poder trouxe  ideias inovadoras: perestroika (reestruturação) e a glasnost (transparência). 

A primeira visava modernizar a economia russa com a adoção de medidas que diminuía a participação do Estado na economia. A glasnost tinha como objetivo abrandar o poder de intromissão do governo nas questões civis.

Essas medidas, além da saída das tropas soviéticas do Afeganistão criaram uma cisão política no interior da União Soviética. Alas ligadas à burocracia estatal e militar faziam forte oposição à abertura política e econômica do Estado soviético. 

Após um golpe militar fracassado em agosto de 1991, em 1992 ascendeu ao poder Boris Ieltsin. Mesmo implementando diversas medidas modernizantes, o governo Ieltsin foi marcado por crises inflacionárias que colocavam o futuro da União Soviética em questão. 

No ano de 1998, a crise econômica russa atingiu patamares alarmantes. Sem condições de governar o governo, doente e sofrendo com o alcoolismo, Boris Ieltsin renunciou ao governo, levando a derrocada final da União Soviética, que foi aos poucos se desmembrando em vários países: Estônia, Letônia, Lituânia, Belarus, Ucrânia, Moldova, Geórgia, Armênia e Azerbaijão,  Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão, Tadjiquistão e Turcomenistão. Todos eles compuseram o território soviético. A Rússia tornou-se também um país, e somente a partir de 1999, com a valorização do petróleo no governo de Vladimir Putin,  deu sinais de recuperação. 

Mas, a Era Bipolar havia terminado. 

A Nova Ordem Mundial

Com a fragmentação da União Soviética e o consequente fim do bloco socialista, instaurou-se uma Nova Ordem Mundial com completa hegemonia do capitalismo. Se iniciou uma nova etapa produtiva e econômica liderada por conglomerados empresariais que detinham grandes volumes de capitais.

Começou, também, um processo de globalização do mercado, com o desenvolvimento de negócios a nível mundial, estimulando a criação de blocos econômicos, que eram associações de livre mercado que acabaram com as barreiras protecionistas a partir da década de 1990. 

Podemos citar como exemplo a NAFTA (Acordo Norte-Americano de Livre Comércio), liderada pelos Estados Unidos e envolvendo o Canadá e o México, a União Européia, reunindo as principais potências da Europa, a APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), liderada pelo Japão e o Mercosul (Mercado Comum do Sul), que foi formado em 1991 por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. 

Entretanto, apesar de todas essas associações, a principal força do modelo capitalista era o G7, representado por Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Japão, ou seja, os países ricos. 

No mapa a seguir foi traçada nessa época uma linha não linear, separando o norte desenvolvido e o sul sub-desenvolvido. Para incluir Japão e a Austrália, essa linha desce abaixo da linha do equador.

                    Mapa dos países desenvolvidos e sub-desenvolvidos 

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Nessa "Nova Ordem Mundial" ocorreu também a limitação dos gastos do governo, ou seja, dos gastos públicos. Se consolidou uma economia neoliberal, com baixa intervenção do estado, que passou a ser mínimo, o que ocasionou na redução dos gastos públicos com saúde, educação e outras políticas sociais. 

A partir dessa nova lógica capitalista as privatizações começaram a ganhar muito força e muitas empresas estatais de vários países foram vendidas.

Entretanto, essa nova estrutura mundial passou a gerar mais desigualdades socioeconômicas no mundo. De um lado, estavam os países capitalistas desenvolvidos dos três principais blocos econômicos (NAFTA, União Européia e APEC). Do outro, estavam os países subdesenvolvidos, em sua maioria localizados no hemisfério sul, e que apresentavam graves crises socioeconômicas.

TENSÕES E CONFLITOS

O continente americano não ficou imune a conflitos e tensões, sendo o principal deles, a Guerra das Malvinas, ocasionada por uma disputa territorial entre a Argentina e o Reino Unido. 

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As ilhas Malvinas, arquipélago situado a cerca de 500 quilômetros da costa argentina, foi palco de uma dais mais curtas e sangrentas guerras que aconteceram no século XX. 

A região foi ocupada pelos britânicos desde o século XIX e integrava uma parcela mínima dos vastos territórios que compunham o imenso império britânico. Após a Segunda Guerra, mesmo com o processo de descolonização, a região sul americana se manteve sob a tutela inglesa.

A ditadura militar que controlava a Argentina decidiu promover um plano de controle sob o território. O ditador General Galtieiri  pressionado pelos problemas sociais e econômicos que colocavam a população contra o governo e contando com a possível anuência dos Estados Unidos resolveu invadir as Ilhas Malvinas/Falckland tentando recuperar a imagem do governo por meio da guerra. Isso foi feito em 02 de abril de 1982, quando então, a Argentina declarou guerra ao Reino Unido. 

Após fracassadas negociações para que a Argentina tirasse suas tropas, a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, com o irrestrito apoio dos Estados Unidos,  ordenou a preparação das forças britânicas para um ataque. 

A evidente superioridade bélica do Reino Unido, mesmo estando a 12,8 mil km do conflito, retomou as ilhas no dia 14 de junho de 1982, restabelecendo a hegemonia sob as Ilhas Falkland, nome oficialmente dado pelos ingleses à região.

Após o conflito, a galopante crise inflacionária – que então batia na casa dos 600% ao ano – e os movimentos populares contra a repressão militar causaram a queda da ditadura argentina. 

Na Inglaterra, o conflito fortaleceu a imagem política de Margaret Thatcher, que conseguiu se reeleger como primeira-ministra.

A relação entre os dois países só foram retomadas em 1990. Em 2013 houve um referendo para votar a continuação do domínio inglês sobre o arquipélago ou não. 98,8 % votaram a favor dos ingleses. 

Em 2016 concluiu que as ilhas Malvinas estão em territória Argentino, mas, até hoje nada de concreto foi feito para que a Argentina tomasse posse delas. 

OS INTERESSES ECONÔMICOS E OS RECURSOS NATURAIS.

O petróleo é principal fonte de energia utilizada no mundo atual. A importância do petróleo reside no fato de a humanidade ser, em sua maior parte, dependente do uso de seus derivados, principalmente como fonte de energia. 

A Agência Internacional de Energia estima que cerca de 60% da produção energética mundial advenha desse recurso. Assim, considerando que o nível de consumo de um país está diretamente relacionado ao seu poderio econômico, podemos dizer que quanto mais desenvolvido for um Estado, mais dependente do petróleo ele tornar-se-á. 

Assim, aquela nação que possuir um maior controle sobre a produção e exportação de petróleo, fatalmente ficará em uma posição confortável nos cenários político e econômico globais, o que revela a importância da compreensão dessa questão na atualidade.

Clique na imagem abaixo e veja onde o petróleo é usado

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Não à toa, o petróleo é a principal causa de conflitos entre países na atualidade. A guerra do Iraque é um bom exemplo

A principal alegação dos invasores foi que o regime de Saddam Hussein estava desenvolvendo armas químicas e biológicas para serem fornecidas a terroristas inimigos dos EUA. 

A despeito das resoluções da ONU contra a invasão, ainda em 2002, o presidente George W. Bush ameaça atacar o Iraque, caso esse não destruísse seu arsenal militar. 

Em fevereiro de 2003, os inspetores da ONU vasculharam o Iraque e concluíram que não havia nenhum indício da presença ou produção de armas de destruição em massa em território iraquiano.

Como não havia arsenal para destruir, o governo estadunidense buscou apoio dos britânicos, os quais, juntos, lideraram a invasão militar do Iraque em março de 2003. 

A guerra trouxe grandes lucros para as nações envolvidas na ocupação. Ela significou o controle das reservas de petróleo em território iraquiano, bem como a reconstrução bilionária daquele país destruído, tudo a cargo de empreiteiras da coalizão (Reino Unido e EUA).

Os movimentos sociais e a reforma agrária

Reforma agrária  é uma reorganização das terras no campo. Acontece quando grandes porções de terra, até então concentradas na mão de um ou de poucos proprietários, são divididas em pequenas porções e distribuídas a outros donos, até então impossibilitados do acesso à terra. E ela acontence de três maneiras possíveis.

Distribuição massiva de terras: Por exemplo,  em momentos de grandes revoluções, como a Revolução Francesa, quando as terras da Igreja e dos Nobres foram distribuídas entre a burguesia vencedora e seus aliados.

Distribuição de terras do Estado:  durante processos de colonização de áreas desérticas ou desabitadas. Exemplo é o que aconteceu com a Lei de Propriedade Rural dos Estados Unidos em 1862. As pessoas interessadas em colonizar o país recebiam lotes de 65 hectares (sendo 1 hectare equivalente a 10.000 m² – o tamanho médio de um campo de futebol) e adquiriam sua posse se o cultivassem por 5 anos.

Distribuição de terras que não cumprem com sua função social:  É o modelo mais comum no Brasil.  E é usada como ferramenta dos movimentos sociais que visam acesso à terra. Esses grupos realizam “assentamentos rurais”, ou seja, se estabelecem em uma porção de terra que consideram sem “função social”, na expectativa de que ela seja desapropriada e distribuída entre os membros do assentamento.

A Constituição de 1988 e a reforma agrária

Promulgada em 5 de outubro de 1988, a Constituição Cidadã, além de reforçar a ideia de função social da terra, ou seja a terra deve ser usada para plantio e subsistência e não para especulação, tamabém traz, no Capítulo III, que:

Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

O órgão responsável pela realização dessa prática seria o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que já existia desde 1970.

Com isso, estavam estabelecidos os meios jurídicos para a realização da reforma agrária. Mas se ela já é prevista em Constituição há mais de 30 anos, por que, ainda hoje, é tão polêmica no Brasil?

A questão agrária no Brasil

Se você assiste a TV aberta, com certeza já deve ter se deparado com a propaganda “Agro é Tec, Agro é Pop, Agro é Tudo”. Ela nada mais é que um reflexo do quanto o campo se tornou importante ao Brasil. Na prática, é fato que o agronegócio é um dos principais componentes do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

Quando olhadas as exportações brasileiras, de acordo com os dados disponibilizados no Observatório de Complexidade Econômica (OEC), percebemos que o principal produto exportado pelo país é a soja, com 12% das exportações em 2017.Açúcar (5,2%), milho (2,1%) e café (2,2%) também apresentam percentuais significativos, ao lado de outras commodities brasileiras.

Dessa forma, não podemos negar que essa agricultura voltada à exportação de commodities – predominante nos grandes latifúndios brasileiros – é extremamente importante para o país.

Por outro lado, são as pequenas propriedades de agricultura familiar que abastecem o mercado alimentício brasileiro. Segundo dados do governo, cerca de 70% dos alimentos brasileiros são produzidos em pequenas propriedades, com menor acesso a crédito e menor destaque midiático.

Além disso, quando se pensa na questão agrária, também é preciso considerar que, segundo o Atlas do Agronegócio, o Brasil é o 5º país com maior concentração de terras do mundo.

Em 2018, cerca de 45% da área produtiva no Brasil estava concentrada em grandes propriedades rurais. Se juntarmos toda a área desses latifúndios e o transformássemos num país, ele seria o 12º maior país do mundo, com cerca de 2,3 milhões de km².

E como a terra se concentrou no Brasil?

A concentração de terras vem do próprio modo como o Brasil foi colonizado, por meio de capitanias hereditárias.

As capitanias eram grandes porções de terra doadas a “capitães donatários”, responsáveis por sua administração. Mas mesmo no modelo de capitanias, havia possibilidade de doações de terras e um vasto território a ser explorado.

É com a Lei de Terras, de 1850, já no Segundo Reinado brasileiro, que a estrutura concentradora se solidifica e são estabelecidos os grandes latifúndios. Segundo essa lei, a única forma de se adquirir terras no Brasil passaria a ser através da compra direta, seja das terras devolutas (de propriedade do Estado) ou das privadas.

Em pleno Segundo Reinado brasileiro, ainda anterior à própria abolição da escravatura, quem possuiria dinheiro para comprar as terras brasileiras? Certamente não o pequeno agricultor, o imigrante recém chegado ou um escravizado alforriado.Quem acabou adquirindo essas terras foram os já grandes proprietários e comerciantes do país.

Mas como isso se relaciona com a população?

Por muito tempo o Brasil foi um país majoritariamente agrário. Isso quer dizer que a maior parte da população vivia e trabalhava no campo, e as atividades econômicas tinham ali seu foco.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1940 aproximadamente 70% da população brasileira vivia em meio rural. Em 1960, esse percentual ainda era de 65%. É só na década de 70 que a população das cidades se torna maior que a do campo.

Essa transição aconteceu, em grande parte, por conta do processo de industrialização brasileiro, que começou a se desenvolver mais claramente a partir da chegada ao poder de Getúlio Vargas década de 1930.

Nesse processo de industrialização, uma das realizações de Vargas foi o estabelecimento de leis trabalhistas para a população urbana, com a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), em 1943. Sim, você não leu errado. As leis trabalhistas de Vargas foram feitas exclusivamente para a população urbana, em um momento em que a maior parte da população brasileira trabalhava no campo.

Em um famoso discurso retratado por Boris Fausto no livro “A Revolução de 1930: Historiografia e História”, Vargas fala em uma “intocabilidade sagrada das relações sociais no campo”. Com isso, já é possível ter uma ideia da dificuldade em se discutir a questão agrária no Brasil. Mais que simplesmente territorial e econômica, ela envolve grande peso e interesses políticos.

Vale lembrar que antes de Vargas, durante a República Velha, oligarquias cafeeiras governaram o país por 35 anos, através da “política do café com leite” (alternância entre latifundiários mineiros e paulistas na presidência do país). E, ainda hoje, existe uma forte bancada ruralista no Congresso Nacional, que prioriza os interesses dos grandes proprietários. (Dos 513 deputados federais no Brasil, 257 pertencem a bancada ruralista).

O impacto dos direitos trabalhistas no campo

É somente com o Estatuto do Trabalhador Rural, em meados de 1963, em pleno auge da Guerra Fria – quando se temia por revoltas camponesas – que se fala em direitos trabalhistas no campo (20 anos depois da CLT de Vargas).

Contudo, ele não trouxe apenas efeitos positivos. Isso porque não foram feitas leis específicas para o campo, mas sim adaptadas as leis trabalhistas urbanas ao trabalhador rural. Como a produção rural é diferente da urbana (existem períodos de safra e entre-safra, na qual não existe muito trabalho a ser feito) essa alteração acabou alterando a dinâmica do campo, pois gerou o encarecimento do trabalhador rural.

Ao mesmo tempo, acontecia um processo de mecanização e modernização de técnicas produtivas no campo, a chamada “Revolução Verde”, que começou nos Estados Unidos e chegou ao Brasil na década de 1960. As máquinas forneciam uma alternativa ao trabalho manual agrícola.

Com dificuldades para encontrar empregos e continuar se inserindo no campo, e sem a posse da terra, altamente concentrada, os trabalhadores rurais brasileiros se viram forçados a migrar para as cidades. Esse processo ficou conhecido como o êxodo rural.

Uma das consequências dele foi o inchaço urbano no Brasil (grande concentração de pessoas nas cidades) sem uma preparação adequada de estrutura para recebê-las e suas consequências – como engarrafamentos e os processos de “favelização”, por exemplo.

Contudo, nem todos conseguiram se adaptar às cidades ou não quiseram se mudar. Ainda hoje existe uma série de famílias cujo único ofício é o trabalho com a terra.

Como podemos ver, portanto, a terra está estritamente ligada à estrutura e a à história do Brasil. Se é inegável que existe uma concentração, a grande discussão se dá em torno de ela ser boa, pelos efeitos econômicos da grande agropecuária brasileira, ou ruim, pelo grande território nas mãos de poucos proprietários.

Da mesma forma, discute-se se é possível modificar essa concentração, em um debate que coloca de um lado o “direito à propriedade” e, do outro, o “combate as desigualdades”.

Entre aqueles que defendem a distribuição da terra, está o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem – Terra (MST).

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

Mesmo com o comprometimento na Constituição de 1988, como trouxemos mais acima para você, houveram grupos que entendiam que a reforma não aconteceria naturalmente. Isso porque o processo continuava na mão do Estado brasileiro, historicamente influenciado politicamente pelos grandes proprietários.

O mais conhecido desses movimentos é o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). Com origem na cidade de Cascavel, no Paraná, em 1984, o MST conta hoje com presença em 24 estados brasileiros e faz parte da Vila Campesina, maior organização internacional composta por camponeses no mundo.

A forma de atuação do MST é por meio da ocupação (em seu discurso) ou invasão (no discurso de seus opositores) de terras observadamente improdutivas. Na visão do movimento, essa é uma forma de chamar a atenção – tanto do INCRA quanto da população, em geral – sobre a ausência de função social na terra ocupada e sobre a “causa da reforma agrária”.

A ideia é aparecer nas mídias e “forçar” o governo a adquirir aquela terra, pagando indenização ao proprietário, e promovendo a reforma agrária constitucional.

Nesse processo, o grupo estabelece acampamentos no local escolhido e espera por uma vistoria do INCRA, que pode demorar meses e enfrentar ações de reintegração de posse (na qual o proprietário pede pela expulsão das pessoas em sua terra).

Uma vez aprovada pelo INCRA a reforma da terra ocupada, é feita sua distribuição. Nos assentamentos criados, os membros desenvolvem práticas agrícolas – geralmente orgânicas – para a manutenção de seus participantes e comércio de excedentes.

Na definição de João Pedro Stédile, economista, ativista e um dos principais líderes do MST, em entrevista ao El País: “Nós somos um movimento de massas e nós lutamos para conquistar terra. Todas as nossas formas de luta são pacíficas. Ou seja, nós temos uma concepção ideológica de que a nossa força está no número de pessoas que se mobiliza. A luta armada não resolve nada”

Também de acordo com Stédile, no Brasil, aproximadamente 1 milhão de famílias conquistaram terra seja através do MST ou por influência do mesmo. Ainda existiriam, contudo, 4 milhões de famílias de trabalhadores rurais sem acesso à terra.

Mas nem todos enxergam o MST com os mesmos olhos de Stédile.

Na opinião de Luis Antônio Nabhan Garcia, atual Secretário Especial de Assuntos Fundiários e presidente da União Democrática Ruralista (UDR), os participantes do MST têm sido usados como “massa de manobra” política e tem seus direitos humanos violados.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Nabhan afirmou que:

“A realidade é que essas pessoas são utilizadas como massa de manobra por ditos movimentos sociais, que de sociais não tem nada.

É essa hipocrisia de quem submete crianças, velhos, idosos, para ficar lá, humilhados debaixo de barracas de lona. Isso que é uma violência, mas nessa hora você não vê nenhum movimento de direitos humanos denunciar. Se o MST está preocupado, tem se preocupar mesmo, porque tem que parar de invadir propriedade”.

Essa visão se assemelha a do atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, que, em vídeo, afirmou que a atividade do grupos é “criminosa e terrorista”.

Como podemos ver, o MST é uma organização que divide tantas opiniões quanto o tema da reforma agrária em si. Para opinar sobre um, é importante conhecer também os argumentos sobre o outro.

Quais, então, são os principais argumentos sobre a reforma agrária?

 Alguns dos argumentos favoráveis à reforma agrária são:

- A distribuição de terras sem função social é um direito constitucional e uma das principais formas de se diminuir a forte concentração de terras brasileira. Não fazer a reforma agrária é privilegiar os interesses de alguns capitalistas em detrimento do interesse de milhões de trabalhadores rurais.

- A reforma agrária tem papel mais social que econômico. É importante forma de geração de empregos e contenção dos fluxos migratórios que geram inchaço nas cidades.

- Segundo Graziano da Silva, agrônomo, professor e escritor brasileiro: “se não existissem outras bastaria essa: a pior das reformas agrárias que ao menos garante casa, comida e trabalho por uma geração, custa menos da metade do que é gasto para manter alguém na cadeia.

A não solução da questão agrária continua sendo um impedimento ao desenvolvimento mais equitativo e justo do país. Em 2017, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou que a justa distribuição da terra é necessária para erradicar a fome e alcançar desenvolvimento sustentável.

Os trabalhadores rurais sem terra possuem como único ofício a habilidade de trabalhar na terra. Sem a possibilidade da terra para trabalhar, não se encaixam nas cidades e acabam se juntando à população mais pobre do país.

Alguns argumentos contrários à reforma agrária são:

- O direito à propriedade é inviolável. O discurso de reforma agrária moderno, como é feito pelo MST, motiva à violação de propriedade, trazendo como resultados o aumento de conflitos e da violência no campo, sem necessariamente trazer melhores resultados.

- O tempo histórico da reforma agrária passou. O mundo rural brasileiro mudou radicalmente nos últimos 30 anos e não faz mais sentido se falar em reforma agrária e essa não é uma bandeira nacional. É preciso fortalecer a estrutura do campo, um dos grandes motores do PIB brasileiro, e não enfraquecê-la.

- A questão social deixou o campo e foi para as cidades. O caminho é buscar melhores condições de vida para as pessoas nas cidades ao invés de manter altos gastos, sem grandes resultados, com a reforma agrária.

- O processo de reforma agrária brasileiro é marcado por irregularidades e baixa fiscalização.  

- As pequenas produções que a reforma agrária geraria não contariam com grandes investimentos ou capacidade de “tratar” as terras, e acabariam discriminadas pelo mercado.

Como se encaixar em um debate assim? Reforma agrária: duelo de paixões

A questão no campo está longe de ter um fim no país. Como você pode perceber, a discussão da reforma agrária movimenta paixões opostas e continuará ocupando os debates do Brasil nos próximos anos.

No início de 2019, o tema voltou ao centro do debate quando, no dia 8 de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a suspensão dos processos de reforma agrária no Brasil por tempo indeterminado. Um dia depois, contudo, o governo voltou atrás na decisão.

É preciso refletir sobre os riscos de fazer discursos polarizados e extremistas de qualquer um dos lados, sem ouvir o outro.

O recente atentado a tiros a um acampamento do MST em julho de 2018, da mesma forma que os excessos do próprio MST em momentos anteriores o demonstram muito claramente. Exemplos da polarização de ideias e interesses, tais acontecimentos mostram também os riscos de se ignorar o claro conflito que existe no campo brasileiro.

O debate vai sempre existir, mas é importante que ele se faça no campo das ideias, sem extremismos e sensacionalismos, para que a violência não tome conta. Estar bem informado é a melhor forma de adequar para debater criticamente o polêmico tema da reforma agrária.

O MST  também produz 

Atualmente, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é o maior produtor de alimentos orgânicos no Brasil. Sua estrutura está dividida ao longo cem cooperativas, 96 agroindústrias e 1,9 mil associações.

Além disso, é também o maior produtor de arroz orgânico da América Latina, com quase trinta mil toneladas na safra de 2017. Aproximadamente 30% de sua produção é exportada para os demais países latinos, e também para a América do Norte, Europa e Oceania, por exemplo.

É importante relembrar que a atuação do MST possui amparo legal na Lei nº 5.504, de 1964. Essa lei indica que a terra brasileira deve desempenhar uma função social, seja de moradia ou produção e não de especulação (deixar parada para um dia ser vendida).

Por fim, o movimento ganhou força no setor orgânico por priorizar a agroecologia em diversos de seus assentamentos. O objetivo é focar em uma alimentação mais saudável para aqueles que consomem e que plantam. De forma sustentável e sem agrotóxicos.

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As diferenças entre Estados Unidos, União Europeia e o Brasil

Agropecuária dos Estados Unidos


Estados Unidos é um país desenvolvido, além disso, ocupa atualmente a condição de maior potência econômica, política e militar do mundo. Diante desses fatores apresenta um elevado nível tecnológico em suas propriedades rurais, utilizando máquinas, fertilizantes, agrotóxicos, irrigação e todo tipo de biotecnologia disponível.O setor agropecuário norte-americano se destaca em virtude da intensa mecanização aliada aos fatores naturais, como extensão territorial e condição climática. Esses permitem que o país seja um dos maiores exportadores de produtos agrícolas.Mesmo com uma elevada produtividade, a participação dessa atividade na composição do PIB (Produto Interno Bruto) nacional é modesta, com somente 2%. Esse percentual é pouco diante da enorme importância que o setor possui, tendo em vista que a produção agropecuária abastece o mercado interno de alimentos e matérias-primas, além de ser o maior exportador de gêneros alimentícios processados e in natura.A concentração da atividade agropecuária no território norte-americano se encontra, majoritariamente, nas Grandes Planícies.

  • Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Nessa região estão estabelecidos os cinturões agrícolas, dos quais destacam o cinturão do trigo (wheat belt), do milho (corn belt), e do algodão (cotton belt).

Nas Grandes Planícies situam-se as maiores concentrações de criadores de suínos e bovinos.

Nas proximidades dos Grandes Lagos e no nordeste do país há também o cinturão verde, onde são produzidas hortifrutigranjeira, incluindo ainda a pecuária intensiva, destinada à produção de leite (dairy belt).Os principais fatores que favorecem a concentração agropecuária nas Grandes Planícies são: grandes áreas constituídas por solos férteis, relevo plano, predominância do clima subtropical e temperado favoráveis para a produção agrícola. Além de completa rede de transporte, especialmente de hidrovias e ferrovias, facilitando a distribuição de tudo que é produzido.Apesar da enorme concentração agropecuária, nas Grandes Planícies existem importantes áreas produtoras, como a Península da Flórida, que se destacam na produção de cítricos.

Já no sul do Estado da Califórnia, os principais cultivos são de frutas como uva, maçã e pêssego.Em suma, o setor agropecuário dos Estados Unidos é bastante desenvolvido e consegue os melhores índices de produtividade do mundo.

Ou seja, houve um planejamento original definindo qual é o melhor produto para cada região.

Entretanto os EUA não são os maiores produtores e exportadores de produtos agrícolas por causa apenas da sua eficiência. Os agricultores americanos recebem subsídios do estado. 

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

O subsídio agrícola é o valor pago ao produtor por unidade produzida ou exportada, no geral via departamentos governamentais ou associações de comércio, através de financiamentos com juros abaixo do mercado, isenção de impostos e outras políticas

Durante 32 anos seguidos os agricultores receberam anualmente 20 bilhões de dólares da ajuda, esse valor foi acordado entre os Estados Unidos e a OMC - Organização Mundial do Comércio.

Durante o governo de Donald Trump entre 2018 e 2020, o valor acordado foi ultrapassado em U$$ 60,4 bilhões.

Esses subsídios distorcem o comércio, já que é possível aos produtores venderem a um preço mais barato do que outros concorrentes mundiais.   

Com isso, há dezenas de denúncias na Organização Mundial do Comércio (OMC) onde outros exportadores agrícolas comprovam que sofreram prejuízo por causa das políticas de apoio de Washington.

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Para se ter uma ideia, só em 2020, o total de pagamentos federais a produtores rurais deverá somar US$ 51,2 bilhões. Assim, a ajuda do governo representará 40% da renda total dos agricultores do país, ante 21% há quatro anos.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projeta um aumento da renda líquida dos produtores americanos de 4% este ano em relação a 2019. Sem os subsídios, haveria declínio.

Agricultura e pecuária na Europa

O setor primário, agropecuária e extrativismo, éo que menos contribui para economia europeia, sendo responsável por absorver cerca de 5% da força de trabalho.

A estrutura agrária da Europa possui um grande número de propriedades familiares, cerca de 90% das unidades agrícolas utilizam mão de obra familiar.

Outro importante fator desse setor é a grande quantidade de subsídios oferecidos aos agricultores, na tentativa de tornar a agricultura europeia mais competitiva e manter a Europa autossuficiente em alguns produtos agrícolas.

A agropecuária sofreu um intenso processo de mecanização, aumentando a capacidade produtiva.

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Os principais produtos são o trigo, na França e Ucrânia, a cevada, no limite com os bosques setentrionais, e o centeio, em alternância com a batata, em solos arenosos.

Na área do mediterrâneo encontramos o cultivo de oliveiras e videiras, azeite e vinho, respectivamente, além do cultivo de frutas e legumes. A pecuária é praticada empregando alta tecnologia, principalmente nos países nórdicos e baixos, com rebanhos bovinos para consumo da carne e derivados do leite, e suínos.

A pesca tem alguma importância nos países da Escandinávia, Portugal e Espanha. As espécies mais comuns são o bacalhau, atum e sardinha. 

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Agricultura no Brasil

Entre 2006 e 2012, o Brasil praticamente dobrou o volume de exportações agrícolas.

Nos últimos anos, tanto Brasil, quanto Rússia e China, passaram a ser alvos de questionamentos em relação a seus subsídios para a agricultura.

Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em dez anos, Pequim passou de zero por cento em financiamento à produção agrícola para um apoio de 20%.

Os governos dos Estados Unidos (EUA), União Europeia (UE), Canadá e Austrália começam a se preocupar com os níveis de subsídios dados pelo Brasil para a agricultura. Hoje, diplomatas desses países vão questionar na Organização Mundial do Comércio (OMC) o volume de apoio do Estado brasileiro ao setor agrícola.

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Por décadas, foi o Brasil que questionou de forma intensa os subsídios dos países ricos, chegando a vencer disputas legais contra a ajuda americana ao algodão e a ajuda europeia ao açúcar.

Em termos de comparação pelas regras da OMC, o o Brasil tem o direito de dar subsídios distorcivos e que afetam a produção no valor de até US$ 913 milhões, distante dos mais de US$ 20 bilhões autorizados apenas para os EUA e de um valor ainda maior pelos europeus.


Agricultura no Brasil atual

A atividade do setor agrícola é uma das mais importantes da economia brasileira, pois, embora componha pouco mais de 5% do PIB brasileiro na atualidade, é responsável por quase R$100 bilhões em volume de exportações em conjunto com a pecuária, segundo dados da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa).

A produção agrícola no Brasil, portanto, é uma das principais responsáveis pelos valores da balança comercial do país.

Ao longo da história, o setor da agricultura no Brasil passou por diversos ciclos e transformações, indo desde a economia canavieira, pautada principalmente na produção de cana-de-açúcar durante o período colonial, até as recentes transformações e expansão do café e da soja.

Atualmente, essas transformações ainda ocorrem, sobretudo garantindo um ritmo de sequência às transformações técnicas ocorridas a partir do século XX, como a mecanização da produção e a modernização das atividades.

A modernização da agricultura no Brasil atual está diretamente associada ao processo de industrialização ocorrido no país durante o mesmo período citado, fator que foi responsável por uma reconfiguração no espaço geográfico e na divisão territorial do Brasil.

Nesse novo panorama, o avanço das indústrias, o crescimento do setor terciário e a aceleração do processo de urbanização colocaram o campo economicamente subordinado à cidade, tornando-o dependente das técnicas e produções industriais (máquinas, equipamentos, defensivos agrícolas etc.).

Podemos dizer que a principal marca da agricultura no Brasil atual – e também, por extensão, a pecuária – é a formação dos complexos agrícolas, notadamente desenvolvidos nas regiões que englobam os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Nesse contexto, destacam-se a produção de soja, a carne para exportação e também a cana-de-açúcar, em razão do aumento da necessidade nacional e internacional por etanol.

Na região Sul do país, a produção agrícola é caracterizada pela ocupação histórica de grupos imigrantes europeus, pela expansão da soja voltada para a exportação nos últimos decênios e pela intensiva modernização agrícola.

Essa configuração é preponderante no oeste do Paraná e de Santa Catarina, além do norte do Rio Grande do sul. Além da soja, cultivam-se também, em larga escala, o milho, a cana-de-açúcar e o algodão. Na pecuária, a maior parte da produção é a de carne de porco e de aves.

Naregião Sudeste, assim como na região sul, a mecanização e produção com base em procedimentos intensivos de alta tecnologia são predominantes. Embora seja essa a região em que a agricultura encontra-se mais completamente subordinada à indústria, destacam-se os altos índices de produtividade e uso do solo.

Por outro lado, com a maior presença de maquinários, a geração de empregos é limitada e, quando muito, gerada nas agroindústrias. As principais culturas cultivadas são o café, a cana-de-açúcar e a fruticultura, com ênfase para os laranjais.

Naregião Nordeste, por sua vez, encontra-se uma relativa pluralidade.

Na Zona da Mata, mais úmida, predomina o cultivo das plantations, presente desde tempos coloniais, com destaque novamente para a cana, voltada atualmente para a produção de álcool e também de açúcar.

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Nas áreas semiáridas, ressalta-se a presença da agricultura familiar e também de algumas zonas com uma produção mais mecanizada.

O principal cultivo é o de frutas, como o melão, a uva, a manga e o abacaxi. Além disso, a agricultura de subsistência também possui um importante papel.

Já a região Centro-Oeste é a área em que mais se expande o cultivo pela produção mecanizada, que se expande em direção à Amazônia e vem pressionando a expansão da fronteira agrícola para o norte do país.

Revolução Verde, no século passado, foi a principal responsável pela ocupação dos solos do Cerrado nessa região, pois permitiu o cultivo de diversas culturas em seus solos de elevada acidez. O principal produto é a soja, também voltada para o mercado externo.

Por fim,a região Norte é caracterizada por receber, atualmente, as principais frentes de expansão, vindas do Nordeste e do Centro-Oeste.

A região do “matopiba” (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), por exemplo, é a área onde a pressão pela expansão das atividades agrárias ocorre mais intensamente, o que torna a região Norte como o futuro centro de crescimento do agronegócio brasileiro. 

É necessário destacar entretanto, que tudo tem um preço:

As atividades mais praticadas nessa região ainda são de caráter extensivo e de baixa tecnologia, com ênfase na pecuária primitiva, na soja em expansão e em outros produtos, que passam a competir com o extrativismo vegetal existente.

Agricultura Familiar

A agricultura familiar é um tipo de agricultura desenvolvida em pequenas propriedades rurais. Recebe esse nome, pois é realizada por grupos de famílias (pequenos agricultores e alguns empregados).

A colheita dos produtos serve de alimentos para eles e ainda, para o consumo de parte da população.

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A importância da agricultura familiar

Ainda que seja uma atividade muito importante para o sustento de diversas famílias que vivem na zona rural, dados apontam que cerca de 70% dos alimentos consumidos no Brasil são fruto da agricultura familiar.

Vale frisar que, nesse processo, técnicas de cultivo e extrativismo que englobam práticas tradicionais e conhecimento popular estão presentes.

Além disso, as famílias vivem da venda de produtos que plantam. Portanto, a agricultura é uma importante fonte de renda familiar, a qual surge do trabalho em equipe realizado no campo.

A agricultura familiar colabora para a geração de renda e emprego no campo e ainda, melhora o nível de sustentabilidade das atividades no setor agrícola. Sendo assim, a qualidade dos produtos é superior aos outros convencionais.

Produtos Orgânicos

Veja o que é,  e descubra os principais produtores no Brasil.

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OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA E OS "BRICS"

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O Estados Unidos ainda é a maior potência mundial na atualidade. Faz muitos anos que já é dessa maneira. No cenário atual, a China tornou-se seu maior adversário econômico colocando a liderança incontestável do Estados Unidos à prova.

Porém, nem sempre os Estados Unidos foi uma superpotência. A história mostrou que o país soube se aproveitar de boas oportunidades para crescer e chegar no patamar de hoje.

Os Estados Unidos antes do século XX

O país foi colônia da Inglaterra por muito tempo. A colonização dos países anglo-saxões da América do Norte foi bem diferente da ocorrida na América Latina, pelos espanhóis e portugueses.

Nos países latinos predominou a exploração, ou seja, as colônias serviam para serem exploradas e os colonizadores se preocupavam em encontrar matéria prima e metais preciosos.

Nos Estados Unidos, apesar de ter havido exploração, principalmente no sul do país, o local servia mais como uma colônia de povoamento.

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Desde muitos anos, cerca de 3 ou 4 séculos atrás, o país começou a se comportar de uma maneira que poderia colocá-lo entre países fortes.

Basicamente, a história dos Estados Unidos é uma história de guerras, e foi isso que conseguiu posicionar o país no patamar que é encontrado nos dias atuais.

Ao longo de pelo menos 300 anos, o país teve que se tornar uma potência econômica e militar. Primeiro, o país começou resolvendo seus conflitos internos, tanto políticos quanto econômicos.

Depois, unificou o povo, expandiu o território, deixou o território favorável ao capitalismo e por último, abandonou sua neutralidade e começou a entrar em conflitos armados internacionais.

 
Acontecimentos marcantes

A guerra e o crescimento econômico sempre andaram lado a lado nesse país. Confira agora alguns acontecimentos antes do século XX que contribuíram para deixar os Estados Unidos mais forte:

- 1776: ano da independência do país, o que resultou em grandes conflitos armados;

- 1865: o norte do país, que era desenvolvido, derrota o Sul, que era escravocrata, na Guerra de Secessão. Depois disso, o norte trabalha junto com o sul para recuperar a economia;

- 1876: o exército ganha dos indígenas, o que estimulou a expansão populacional e conquista de novos territórios;

- 1898: primeiro grande conflito armado internacional dos Estados Unidos. O país apoiou a independência de Cuba e entraram em guerra com os espanhóis. A vitória dos EUA deu a eles antigas colônias espanholas, como Porto Rico. Nessa época, o país começa a se posicionar como um imperialista.

Ainda, importante citar que no final do século XIX, a expansão que desejavam exigia a procura por novos mercados. O país possuía recursos naturais importantes para as indústrias, o que fez a economia acelerar.

mercado interno estadunidense cresceu, houve investimentos em mineração, empresários como Henry Ford apareceram com inovações e assim, começou a extração do petróleo e a criação de transportes.

Os índios foram removidos para reservas e assim, houve aumento nas áreas para plantio.

Os Estados Unidos a partir do século XX

O século XX foi decisivo para a ascensão dos Estados Unidos. Logo no início do século, houve a Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918. Os Estados Unidos estavam neutros e acabaram entrando no conflito ao lado dos que venceram. Sua participação foi crucial para o resultado que teve.

Foi na Segunda Guerra Mundial que os Estados Unidos se tornou o líder da economia global. O país entrou na segunda guerra ao lado dos Aliados, formado por Estados Unidos, França, Reino Unido e, posteriormente, o antigo Império Russo (agora União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Os Aliados guerreavam contra o Eixo, formada por Alemanha, Itália e Japão.

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Os Estados Unidos começou a vender materiais bélicos e sua economia começou a crescer rapidamente com as políticas que o país implantava internamente. Tornou-se forte economicamente e ajudou seus aliados a vencerem a guerra.

A Segunda Grande Guerra foi decisiva porque diversos fatores fizeram com que os Estados Unidos se tornasse uma potência mundial após 1945, ano em que terminou a segunda guerra.

A primeira delas é que a Europa ficou devastada e sem dinheiro por causa dos conflitos. Os Estados Unidos ajudou o continente se reerguer, financiando empréstimos. Isso ficou conhecido como Plano Marshall. Antes, o polo econômico mundial era a Inglaterra, que também saiu enfraquecida da II Guerra.

Guerra Fria: conflito entre Estados Unidos e URSS

A Segunda Guerra fez os Estados Unidos se tornarem uma grande potência. O país soube se organizar e ver oportunidades para crescer ainda mais sua economia.

Contudo, após o conflito armado e a derrota da Alemanha com seus aliados, uma outra potência começou a mostrar forças: a URSS.

Ou seja, o poderio mundial após a Segunda Guerra Mundial ficou dividido em dois polos: o lado capitalista, comandado pelos Estados Unidos, e o lado socialista, comandado pela URSS.

Os Estados Unidos agora começaria a “guerrear” com a URSS.

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No final, a URSS “perdeu”. Muitos países que faziam parte do bloco começaram a se tornar capitalistas e isso ajudou na hegemonia dos EUA.

Apesar de já ser considerado a grande potência logo após a II Guerra e durante a Guerra Fria, a vitória do capitalismo ajudou muito na imagem de país forte que os Estados Unidos construiu.

Assim, os EUA até hoje pode ser considerado a maior potencial mundial. Ou seja, uma nação com força política, militar e econômica no cenário internacional.

Um país que se enquadra como potência é aquele que consegue exercer poder na ordem mundial e na diplomacia e que principalmente, consegue fazer prevalecer suas opiniões, ideais entre outras nações antes de entrar em conflito. E isso, os Estados Unidos conseguem fazer muito bem.

Os Estados Unidos se tornou a maior potência mundial porque teve um cenário favorável para tal e também porque conseguiu ver oportunidades para se destacar e aprimorar sua economia. Desde muitos anos, o país tomou medidas para crescer e se posicionar como um país de peso no cenário internacional.

No entanto, foi apenas após a Segunda Guerra Mundial que o país finalmente se tornou o maior líder econômico no cenário internacional, permanecendo assim até os dias atuais.

BRICS

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O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.

Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.

O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional.

Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles.

A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês: South Africa).

Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo.

Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.

BRICS desafiam a ordem econômica internacional.

Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de Março de 2013, os países do eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente.

A decisão sobre o banco do BRICS ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A ideia é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento.

Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do grupo.

Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política desse grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de uma rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Europeia.

GLOBALIZAÇÃO

As Grande Navegações - O início.

As Grandes Navegações foram o primeiro passo para o mundo se tornar globalizado. Foi um período de procura por novos locais para fazer comércio e explorar territórios que aconteceu entre os séculos XV e XVII. Era o início da construção de um comércio global, além do continente europeu, com as trocas comerciais se expandindo internacionalmente, principalmente para as Américas e para aÁfrica.

Naquela época, a Itália tinha o monopólio da rota pelo Mar Mediterrâneo para a Índia,grande fornecedora de especiarias (produtos utilizados para temperar e conservar alimentos, elaborar medicamentos, cosméticos e outros produtos de farmácia). Dessa forma, os italianos cobravam o preço que desejassem para revender tais mercadorias.

Por isso, havia a intenção, por parte de outros países como Espanha e Portugal, de romper com o monopólio, encontrando um novo caminho para as Índias Orientais (sudeste asiático). Além disso, existia o interesse por descobrir novas terras com o objetivo de encontrar, possivelmente, metais preciosos, produtos agrícolas ou pessoas para catequizar a religião católica nas regiões descobertas. Dava-se início à chamada “Era dos Descobrimentos”, financiada pelas coroas portuguesa e espanhola, em aliança com suas respectivas burguesias. 

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Esse período levou ao desenvolvimento da cartografia, à mudança do eixo do comércio mundial do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico, à chegada dos europeus na América, incluindo o Brasil, e à evolução do comércio a nível internacional.

Apesar do aumento das trocas comerciais, a verdadeira Globalização só aconteceu a partir do século XX, quando as inovações tecnológicas (Rádio, TV, Telefone, Internet, etc.) proporcionaram comunicações mais rápidas entre países, povos e empresas.

Para se ter uma ideia, quanto o então Presidente do Estados Unidos,  Abraham Lincoln, foi assassinado em 1865, a notícia só chegou a Europa, 13 dias depois.

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AS CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS DA GLOBALIZAÇÃO

Um dos principais elementos da globalização é a expansão do comércio mundial, sendo que a busca por vantagens competitivas traz como consequências quatro principais fatores econômicos:

Aumento da concorrência entre os mercados

Com as trocas comerciais acontecendo entre diferentes países, a concorrência aumentou a nível mundial e teve reflexosna economia e na política.

Ex.: Os consumidores de um país compravam determinado produto no comércio local.

As lojas e departamentos que vendiam esses produtos, compravam da fábrica por R$ 100,00 e o revendia por R$ 140,00 reais. Com a globalização essas lojas e departamentos passaram a comprar o mesmo produto vindo de outro país por R$ 60,00 reais.

Se essas lojas e departamentos passagem a vender o produto por um preço menor os consumidores levariam vantagem, mas, geralmente não é o que acontece. Os comerciantes compram por um valor mais barato e vendem pelo mesmo preço que vendiam aumentando assim, os seus lucros.

Já os produtores locais para competir com o produto importado, muitas vezes, são obrigados a fechar suas fábricas, ou então,  leva-las para países onde a mão de obra é mais barata. O que gera perda de postos e de salários nas economias locais.

Abaixo: Fábrica de iPhones da Apple na China.

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Abaixo, fábrica de tênis Nike na Thailândia.

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Abaixo, fábrica de roupas para C/A, Zara, Gap  em Bangladesh

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Grande circulação no mercado financeiro

O mercado financeiro é constituído por bancos e bolsas de valores, que são instituições que negociam as ações das empresas. Assim, faz a ligação entre empresas e pessoas com capital sobrando e as sem capital. Através das bolsas de valores, é atraído o capital especulativo, também denominado “capital volátil”, isto é, um dinheiro que pode entrar ou sair com facilidade naquele mercado.

As principais bolsas de valores hoje são as de Nova York, Tóquio, Londres, Frankfurt e São Paulo (Bovespa).

Exemplo de como funciona o mercado de ações:

Ações são uma maneira de uma empresa (uma fábrica de chocolate, por exemplo) conseguir dinheiro no mercado. Se uma empresa vale R$ 1.000.000,00 de reais, ela vende suas ações por R$ 1,00 real cada. Suponhamos que a gente compre R$ 10.000,00 mil em ações, a partir daquele momento, nós passamos a ser donos de 1% daquela empresa.

Se daqui a algum tempo a empresa crescer e se valorizar o preço de cada ação valorizará também e assim ganharemos dinheiro em cima do que investimos, entretanto se a empresa for mal, a ação se desvalorizará e perderemos o dinheiro investido. 

É mercado volátil, volúvel e por isso mesmo, perigoso.

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Existência de empresas transnacionais

É muito comum ocorrer fusão entre o capital bancário e a produção industrial, o que gera a concentração e centralização de capitais. Essa é uma característica do capitalismo financeiro e permite a formação de empresas com grande poder econômico, capazes de produzir e vender em regiões distantes entre si.

Tais empresas são chamadas de transnacionais porque transpõem as fronteiras originais em que foram criadas. Assim, possuem fábricas em diferentes países e são consumidas no mundo todo. Em 2017, por exemplo, algumas empresas mundialmente influentes no setor de alimentos são NestléPepsi e Coca-Cola.

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Presença de blocos econômicos

Os países perceberam que a formação de blocos econômicos pode trazer vantagens competitivas em um cenário de ampla concorrência, além de garantir maiores ganhos econômicos. Tais grupos se tornaram uma prática comum a partir da década de 1990, após o fim da Guerra Fria.

Os blocos econômicos normalmente se iniciam através de acordos que estabelecem zonas de livre comércio (ZEEs), lugares onde não são cobradas tarifas alfandegárias, como o NAFTA (Tratado de Livre Comércio das Américas).

Os blocos econômicos podem adicionar também ao seu acordo, uma união Aduaneira, ou seja, o estabelecimento de uma tarifa externa comum. Isso significa que todos os países que compõem o bloco irão aplicar a mesma taxação em relação à importação de bens de países fora do bloco. 

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Exemplo de como blocos econômicos podem ser bons:

Quando os grandes hipermercados vieram para Santos (Carrefour, Extra, Atacadão, etc.) o pequenos mercados de bairro passaram um sufoco danado, pois, não havia como competir com essas grandes marcas. Enquanto um mercado de bairro comprava, por exemplo, 400 kilos de carne por mês, a rede Carrefour negociava 400 toneladas e por isso conseguiam um preço mais barato, o que refletia no preço final para o consumidor. 

O que fizeram então os mercados de bairro de Santos, Guarujá, São Vicente e outras cidades do litoral, fizeram um "Bloco Econômico", criaram a Rede Litoral de Supermercados e para quê?

As compras de cada supermercado é feita pela Rede Litoral. Juntando todos os pedidos num só lugar, o volume comprado é muito maior, assim, todos conseguem um maior desconto na compra.

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A GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA E O BRASIL

O Brasil é um dos principais exportadores de laranja, açúcar, soja e café. Respectivamente, o país representa 85%, 50%, 40% e 27% do comércio destes alimentos no mundo.

Também somos um dos principais produtores de minerais metálicos, como Ferro, Manganês e Bauxita. Além disso, exportamos produtos manufaturados (automóveis, aviões, eletroeletrônicos) e celulose (que é semimanufaturada).

O Brasil é um grande importador de combustíveis fósseis, e maquinários. Porém. é exportador de produtos agrícolas, que possuem baixo valor agregado. Por isso, manter a balança comercial positiva é um desafio. Ela é o cálculo que representa o valor das exportações menos o das importações.

Os maiores parceiros comerciais do Brasil atualmente estão localizados na Ásia (China em especial), ou pertencem ao Mercosul. Um dos fatores que dificultam o avanço do comércio brasileiro para outros países são as barreiras comerciais internacionais.

Alguns países impedem a entrada de produtos brasileiros para evitar a concorrência com a produção nacional. Dessa forma, o Brasil possui uma presença importante em fóruns internacionais como a OMC para reivindicar, em parceira com outros países, condições iguais de concorrência internacional.

Entretanto o governo atual do Brasil abriu mão das garantias e vantagens ofertadas pela OMC - Organização Mundial do Comércio.Leia Matéria.

ESTADO, PAÍS, NAÇÃO, TERRITÓRIO.

Apesar de se apresentarem em um mesmo contexto, existem várias diferenças entre os conceitos de Estado, País, Nação e Território.

Para melhor compreendermos algumas noções geográficas, geopolíticas e sociais do mundo que nos envolve, muitas vezes precisamos compreender corretamente alguns conceitos que nos servem de base para estudar e analisar a realidade. Dentre esses conceitos, podemos citar os de Estado, país, nação e território, termos diferentes entre si, mas que costumam se inserir em um mesmo contexto discursivo.

O que é Território?

É importante, primeiramente, definir o que é território.

Na Geografia, assim como ocorre com a maioria dos conceitos básicos de todas as ciências humanas, não há um consenso exato sobre o que seja, simplificadamente, o território. Mas, aqui, podemos compreender esse termo como sendo o espaço geográfico apropriado e delimitado por relações de soberania e poder.

Em alguns casos, o território possui fronteiras fixas e muito bem delimitadas (a exemplo do território brasileiro); em outros, seus limites não são muito claros (como o território delimitado por algum grupo terrorista ou por um consórcio de grandes empresas).

EXEMPLOS:

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

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Qual é a diferença entre limite e fronteira?

O termo "limite" está relacionado com um traçado preciso, linear e evidentemente definido no terreno. A expressão fronteira, por sua vez, possui maior abrangência e refere-se a uma região ou faixa. Pode ser também entendida como uma região fronteiriça.

Comumente vistos como sinônimos, os conceitos de limite e fronteira possuem diferenças e expressam dinâmicas territoriais, culturais e sociais distintas entre si.

Limite é um conceito preciso que se refere a um traçado definido e pode ser natural ou artificial. Os limites relacionam-se com a ideia de divisão e, em geral, são estabelecidos por acordos e tratados entre dois ou mais países. Por meio desses acordos, são criados os traçados, que podem ser definidos por características naturais ou artificiais.

⇒ Limites naturais: são aqueles que não foram estabelecidos pelo homem, como rios, córregos, mares e montanhas, e são utilizados como parâmetro para delimitar o fim de um território e o começo de outro.

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⇒ Limites artificiais: são aqueles construídos pelo homem, como estradas, muros e linhas imaginárias, e também são utilizados ou construídos com a finalidade de delimitar territórios.

O muro que separa o México dos Estados Unidos é um limite artificial e foi construído com a finalidade de ser uma linha divisória entre esses países.

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AsFronteiras Naturais entre países foram estabelecidas no decorrer da história, pela ocupação populacional, acordos entre nações ou conquistas militares. Historicamente as fronteiras foram, em geral, influenciadas por fatores étnicos, linguísticos e culturais de uma dada população.

Em momentos da história recente, houve a criação deFronteiras Artificiais, como as estabelecidas nos processos de colonização da África e do Oriente Médio.

Os países europeus que estabeleceram essas fronteiras não levaram em consideração as diferenças étnicas, linguísticas e religiosas dos povos locais, o que resultou em conflitos étnicos e religiosos que persistem até os dias atuais.

Abaixo, os grupos étnicos existentes na África e como ela foi partilhada (formando Fronteiras Artificiais) pelos países europeus.

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Portanto, quando falamos, por exemplo, em “território brasileiro”, não estamos falando do Brasil propriamente dito, mas do seu espaço delimitado correspondente, delimitação essa exercida por meio de um domínio que é reconhecido internacionalmente, o qual chamamos de soberania. Por assim dizer, podemos entender que o Brasil é soberano sobre o seu território, exercendo sobre ele a sua vontade, ou seja, os interesses de seus habitantes.

Conceito de Estado

A soberania territorial é exercida pelo Estado brasileiro. Perceba que esse termo, com “E” maiúsculo, difere-se do estado (com “e” minúsculo), que é apenas uma unidade federativa ou uma província do país.

O Estado é, portanto, um conjunto de instituições públicas que administra um território, procurando atender os anseios e interesses de sua população. Dentre essas instituições, podemos citar as escolas, os hospitais públicos, os departamentos de política, o governo e muitas outras.

Diferença entre Estado e País

Enquanto o Estado é uma instituição formada por povo, território e governo, um país é um conceito genérico referente a tudo o que se encontra no território dominado por um Estado e apresenta características físicas, naturais, econômicas, sociais, culturais e outras. No nosso caso, o Brasil é o país e a República Federativa do Brasil é o Estado.

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NAÇÃO

O conceito de Nação possui suas diferenças e particularidades em relação aos demais termos supracitados. Nação significa uma união entre um mesmo povo com um sentimento de pertencimento e de união entre si, compartilhando, muitas vezes, um conjunto mais ou menos definido de culturas, práticas sociais, idiomas, entre outros. Por exemplo, torcedores de um mesmo clube de futebol se consideram uma nação.

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Assim sendo, nem sempre uma nação equivale a um Estado, ou a um país ou, até mesmo, a um território, havendo, dessa forma, muitas nações sem território e sem uma soberania territorial constituída.

Espanha é um exemplo clássico de Estado multinacional, ou seja, com um grande número de nações vivendo em seu território. Existem os espanhóis, mas também existem os catalães, uma nação atualmente sem um Estado soberano e, portanto, sem um território político definido, além dos bascos, navarros e alguns outros. A maior parte dessas nações reivindica, inclusive, a criação de seus Estados independentes, com a delimitação de seus respectivos territórios, algo que ainda não foi conseguido.

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Outro exemplo de nação sem território são os curdos, conhecidos por serem a maior de todas as nações sem um Estado correspondente, de forma que seu povo habita vários países situados ao longo do Oriente Médio, no continente asiático. Essa nação vem solicitando a vários países e instituições internacionais a criação de seu país, que se chamaria Curdistão.

Os Curdos habitam atualmente uma região que abrange quatro países: Turquia, Irã, Iraque e Síria. Ao todo, a região é território de Árabes, Persas e Turcos e cada um desses povos tem uma concepção diferente a respeito de sua identidade.

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Cidadania

A ideia de cidadania, ou seja, a condição de cidadão que aqueles que detêm o direito de participação na vida política de um Estado possuem, não existia para a grande maioria dos indivíduos que integrava os Estados tradicionais. A maior parte da população demonstrava pouco ou nenhum interesse nos assuntos referentes aos seus governantes.

Os direitos políticos, ou o poder de exercer influência sobre assuntos políticos, eram reservados apenas para uma pequena parcela da população. Em contrapartida, nos Estados-nações modernos, a maior parte das pessoas que vive sob a jurisdição de um sistema político é cidadã, partilhando de direitos e deveres assegurados por seu governo, tendo ainda o poder de interferência e influência nas decisões políticas de seu interesse.

Votar em seus representantes é um dos principais exemplos de cidadania:

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Nacionalismo

O sentimento de nacionalismo é um dos pontos mais característicos de um Estado-nação. Esse sentimento está atrelado a um conjunto de símbolos e convicções vistos como traços representativos de uma determinada identidade nacional.

O nascimento de um sentimento nacionalista tornou-se uma das principais fontes de força unificante e mobilizadora. Línguas em comum, religiosidade e símbolos foram usados como pontos de aglomeração de povos, que passaram a se ver representados por sua nacionalidade.

O estímulo ao nacionalismo como exercício da soberania

Muitos Estados, para garantirem o exercício de suas soberanias em seus territórios, tentam criar entre os seus habitantes um sentimento nacional, ou seja, a ideia de que aquele país equivale a uma nação geral, o que costuma ser chamado de nacionalismo.

O estímulo ao nacionalismo é visto com bons olhos por muitas pessoas no sentido de essas valorizarem os seus territórios e suas populações, mas é preciso ter cuidado, pois os fatos históricos já demonstraram que um nacionalismo extremo pode provocar uma onda de fascismo.

Nesse caso, o governo e até as pessoas passam a considerar que a sua nação (ou “raça”) é naturalmente superior às demais, justificando ações bélicas e formas de preconceito diversas, tal qual foi o caso do Nazismo na Alemanha em meados do século XX.

O Nazismo levou pessoas a acreditarem que por serem tão superiores a outras raças, tinha o direito de tirar a vida daquelas que eles consideravam inferiores. Abaixo, pares de sapato das vítimas do Nazismo num campo de concentração.

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MIGRAÇÕES ENTRE PAÍSES NA AMÉRICA LATINA

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As diferenças entre América Latina e Anglo-saxônica

O continente americano foi colonizado por povos de várias nações europeias, dentre eles: portugueses, espanhóis, franceses, ingleses e holandeses. Esses povos passaram a explorar toda a América e a impor sua cultura de maneira forçada aos povos nativos do continente.

Essa influência cultural oriunda de diferentes nacionalidades produziu distinções entre os países do continente, especialmente no que se refere ao idioma. Diante desse fator, o continente é regionalizado em América Latina e América Anglo-Saxônica.

Essa distinção é proveniente da língua falada nos países do continente. Desse modo, são considerados países latinos todos aqueles que possuem línguas derivadas do latim, como por exemplo, espanhol, francês e português. Já as nações que falam língua de origem anglo-saxônica, como o inglês, formam a América Anglo-saxônica.

O critério usado para essa regionalização não é muito rigoroso, tendo em vista que existem países localizados na América Latina que falam o inglês, dentre os quais podemos citar Guiana, Trinidad e Tobago, além do holandês, falado no Suriname. Sem contar países que preservam suas línguas nativas, como o Paraguai que, além do espanhol, fala o guarani.

Existem países, como o Canadá, considerados anglo-saxônicos, mas que falam tanto o inglês como o Francês (isso em algumas partes do país), língua derivada do latim.

PAÍSES DE AMÉRICA LATINA

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Migrações internacionais

Como vimos anteriormente, migrações internacionais são movimentos de saída e chegada de pessoas entre países.

É importante ressaltar que o termo migração internacional pode ser subdividido em emigração (refere-se a pessoas que saem do país) e imigração (refere-se a pessoas que entram no país).

Os impulsos migratórios são, geralmente, motivados por questões econômicas: de um lado, ligados a fatores de repulsão de emigrantes (crises econômicas, guerras, conflitos em geral, fome, etc.); e, de outro, a fatores de atração (oportunidades de emprego, sonhos de enriquecimento rápido, melhoria na qualidade de vida, etc.).

A título de exemplo, a Europa, em meados do século 19 e início do 20, passava por uma explosão demográfica (devido ao desenvolvimento de técnicas médico-sanitárias e o consequente aumento da natalidade) que, aliada à crise na produção agrícola e à fome (motivadas por sucessivas guerras), impulsionaram a saída de muitos europeus em direção a países do continente americano, movidos pelos sonhos do acesso à terra e do enriquecimento rápido.

Foi justamente com esses e outros tantos sonhos que, entre 1884 e 1933, quase 4 milhões de imigrantes desembarcaram no Brasil (alemães, espanhóis, portugueses, italianos, japoneses, turcos, sírios, entre outros), com destaque para os italianos, que somavam algo em torno de 1,5 milhão de pessoas.

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Fluxos migratórios

O primeiro deles ocorre entre a década de 50 e fins da de 70, quando alguns países da Europa, os Estados Unidos e o Japão estimulavam a imigração, a fim de conseguir mão-de-obra para ocupar as vagas de menor qualificação e baixa remuneração, desprezadas por suas populações locais.

Os imigrantes, então, eram bem-vindos, mas controlados. Geralmente, na Europa, chegavam imigrantes vindos de suas colônias (ou ex-colônias); nos Estados Unidos, mexicanos eram convocados a trabalhar no campo através do "bracero program"; e, no Japão, os "dekasseguis" (trabalhadores brasileiros com ascendência japonesa) eram bem recebidos.

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Quanto ao segundo momento, da década de 80 em diante, a intensificação do processo de globalização e a ascensão do neoliberalismo trouxe maior pressão à abertura dos mercados e acelerou o desenvolvimento técnico-científico, o que possibilitou maior aceleração da produção e da circulação de mercadorias no mundo - e menor (ou diferenciada) participação do Estado nos assuntos ligados à economia. Todos esses elementos acabaram permitindo às indústrias dos países ricos que elas migrassem pelo mundo, em busca de novos mercados e de mão-de-obra barata, gerando crescente desemprego e diferenças salariais entre os trabalhadores dos países desenvolvidos.

Desse período em diante, com exceção dos trabalhadores com alto grau de qualificação vindos de países mais pobres (a chamada "fuga de cérebros"), os trabalhadores com baixa qualificação já não seriam mais bem-vindos, pois passariam a disputar diretamente os postos de trabalho com parte da população local, gerando cada vez mais discriminação e preconceito.

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A Migração na América Latina

Embora a migração para os Estados Unidos e Canadá ainda seja a prioridade e o desejo de muitos,  os sul-americanos têm optado por buscar novas oportunidades dentro do próprio continente. O fluxo de migrantes para Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, México e Uruguai revela que os sul-americanos têm optado por buscar novas oportunidades dentro do próprio continente. 

Os fluxos migratórios do México para o território americano caíram devido à contração econômica do vizinho, o que afetou a indústria da construção, os serviços e as áreas agrícolas onde trabalham os latino-americanos. Outro fator é o “endurecimento da fronteira”, que está cada vez mais difícil de ser atravessada, além de duras políticas de deportação.

Assim, Argentina, Brasil, Chile e Uruguai passaram a ser os mais procurados e que registram maior fluxo de entrada de imigrantes na América do Sul. Segundo dados da Organização Internacional para Migrações (OIM), na última década, 700 mil sul-americanos deixaram seus países rumo a um vizinho. Desse total, 500 mil optaram pela Argentina.

O Brasil, que foi protagonista econômico da América do Sul até 2015, já tem 1,5 milhão de estrangeiros legais. Sobre os ilegais, não há registros precisos. Mas as estimativas variam de 100 mil a 500 mil. Entre eles há haitianos, bolivianos, venezuelanos e colombianos. Com migrantes de outras nacionalidades, fizeram surgir um novo mercado nas fronteiras do país: o do serviço dos “coiotes”, os traficantes de pessoas.

Esses "traficantes de pessoas" enchem ônibus de bolivianos com a promessa de melhores condições de vida no Brasil. Eles acabam confinados em lugares minúsculos, e acabam em trabalhos análogos a escravidão.

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É o que também buscam os colombianos. As mulheres disputam vagas de empregadas domésticas, ainda que tenham diplomas de psicologia e engenharia.

Já os haitianos tomaram cidades do Norte do Brasil, mas como houve reforço específico nessa fronteira, os traficantes desviam os imigrantes, que agora passam pela Bolívia e entram pelo Mato Grosso. O fluxo maior migrantes haitianos se deu principalmente do grande terremoto que devastou o país em 2010 ocasionando a morte de 300 mil pessoas.

OS VENEZUELANOS

A crise econômica que a atingiu a Venezuela a partir de 2014.

Como grande raiz dessa crise, houve a desvalorização do petróleo no mercado internacional e isso teve grande impacto na economia do país porque o petróleo é a principal fonte de riqueza da Venezuela, desde o começo do século XX.

A Venezuela é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e possui as maiores reservas de petróleo do mundo. Os ganhos sociais que aconteceram nela durante o governo de Hugo Chavez deram-se, exatamente, por meio dos lucros que o país obtinha da exportação desse produto.

No entanto, o principal problema desse cenário é que essa riqueza em petróleo não foi utilizada pela Venezuela como propulsor para diversificar a economia do país, e isso fez com que ela tornasse-se extremamente dependente dessa commodity (o petróleo)

Com os lucros do petróleo, a Venezuela importava tudo o que não era produzido por sua economia. Quando o barril do petróleo desvalorizou-se a partir de 2014, a economia da Venezuela começou a desmoronar.

Só para termos uma ideia, o barril do petróleo valia U$111,87 em junho de 2014, mas, em janeiro de 2015, o valor era de U$48,07. Tamanha redução impactou profundamente a economia do país, pois suas receitas foram reduzidas drasticamente, o que o forçou a reduzir suas importações.  Essa desvalorização afetou todas as empresas de petróleo do mundo inclusive a Petrobras.

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O país é governado atualmente pelo presidente Nicolás Maduro, que enfrenta um forte descontentamento da população em relação a sua gestão. Maduro assumiu o governo do país com o propósito de dar continuidade às políticas de seu antecessor, Hugo Chávez.


Contudo, a Venezuela vivia tempos difíceis no ano de 2013, quando Maduro tomou posse como presidente. Faltavam no país insumos básicos para a sobrevivência. Os supermercados não atendiam a população. Faltavam alimentos e medicação.

Por causa dessa triste realidade, milhares de venezuelanos decidiram migrar para outros países à procura de trabalho e de melhores condições de vida.

Um dos principais destinos dos venezuelanos é o Brasil. Atualmente, o território brasileiro recebe milhares de pessoas, que buscam oportunidades de inserção no mercado de trabalho e melhor qualidade de vida. 

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O Brasil é atualmente o país com maior fluxo migratório de venezuelanos. A entrada dos migrantes acontece por Roraima (estado que faz fronteira com a Venezuela), mais precisamente pela cidade roraimense chamada Pacaraima. Esse foi o estado brasileiro mais afetado pelo intenso fluxo migratório de venezuelanos, visto que é a região com maior acessibilidade.

Os governantes do estado de Roraima declararam que havia uma sobrecarga dos serviços públicos e que o estado não era capaz de atender à demanda de imigrantes que lá se instalaram. Alegaram também a impossibilidade de inseri-los em programas públicos relacionados à saúde, educação ou ao mercado de trabalho.

O fluxo migratório de venezuelanos, teve três momentos:

1.º: inicialmente houve no Brasil o que chamamos de migração pendular, isto é, um descolamento momentâneo, geralmente motivado pela busca por emprego. Os venezuelanos migraram para o Brasil a fim de inserir-se no mercado de trabalho e também para buscar insumos básicos que faltavam em seu país. Posteriormente, retornaram à Venezuela.

2.º: a Venezuela não apresentava histórico de migração, isto é, os venezuelanos não tinham o hábito de deixar o seu país. Nesse segundo momento do fluxo migratório, muitos tentaram ficar próximos do seu país de origem e passaram, então, a fixar-se perto da fronteira.

3.º: os imigrantes venezuelanos passaram de vez pelo estado de Roraima e seguiram para outros estados em busca de ofertas de trabalho.

Imigração venezuelana e xenofobia

A realidade provocada pelo fluxo migratório que gerou um cenário instável no Brasil foi classificada pelos brasileiros como uma “crise migratória”. Porém, é válido esclarecer que quem foge de uma crise são os venezuelanos.

No Brasil, o que gera a sensação de crise não é o fato de esses imigrantes chegarem e instalarem-se aqui, mas sim a falta de políticas públicas que os integrem a nossa realidade de forma acolhedora. Essa triste realidade tem resultado em casos de xenofobia (aversão ou discriminação a pessoas estrangeiras).

Casos xenofóbicos já foram registrados no país. O uso da Força Nacional por parte do governo federal aumentou ainda mais o medo dos brasileiros em relação ao “desconhecido”, fortalecendo o preconceito e o aumento dos casos de violência e conflito.

Essa instabilidade econômica associada à falta de políticas públicas de integração ressalta a inoperância do governo brasileiro no recebimento desses imigrantes, que se encontram em situações de vulnerabilidade.

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O Brasil tem capacidade para receber esses imigrantes?

É necessário ressaltar que, apesar de o estado de Roraima não conseguir absorver sozinho toda essa demanda de imigrantes que lá se instalaram, o número de venezuelanos em território brasileiro não ultrapassa a capacidade do país como um todo de absorvê-los. Apenas 1% da população do Brasil é constituída por imigrantes, um número abaixo da média mundial, que é de 3%.

O grande problema é a concentração dos venezuelanos em apenas um lugar, como é o caso de Roraima. É necessário então que seja feito um estudo de interiorização capaz de distribuir esse contingente para outros centros urbanos que possam oferecer oportunidades de trabalho e melhores condições de vida.

Embargo Econômico Americano

Há quase seis anos, a Venezuela é alvo de um conjunto de leis e decretos presidenciais dos Estados Unidos. É o chamado bloqueio econômico. A medida faz parte das ações dos EUA para tentar interferir no regime político no país. Em paralelo, 11 tentativas de golpe ocorreram no período, planejadas entre a direita venezuelana, a Casa Branca e aliados regionais.

A Venezuela ficou impedida de realizar transações internacionais com o dólar estadunidense, o que aumentou os gastos cambiários do Estado em US$ 20 bilhões.

Outro impacto são as chamadas retenções bancárias. Um pagamento emitido por agentes venezuelanos pode tardar entre 10 e 20 dias para ser efetuado, quando o período normal seriam 48 horas.

Para completar, também estão autorizadas multas a terceiros países que comercializem com a Venezuela.

A Venezuela registrou uma redução de 99% nos seus ingressos em moedas estrangeiras nos últimos cinco anos. Saindo de US$ 56 bilhões para US$ 400 milhões. Junto com as divisas, o país perde seu poder de compra.

Em um país onde cerca de 80% do consumo interno é suprido com produtos importados, perder poder de compra tornou-se automaticamente um problema no abastecimento nacional. O desabastecimento interno na Venezuela resulta em mais migrações de venezuelanos para outros países.  

Quem é o presidente?

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Em 23/01/2019,  presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e líder da oposição, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país e foi reconhecido pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, entre outros. Intenção era derrubar o Governo Maduro eleito em eleições diretas, mas, isso não aconteceu.

Ainda assim, por exemplo, o Branco de Londres retém em seus cofres 31 toneladas de ouro. Esses lingotes de ouro, com valor equivalente a US$ 1 bilhão, estão nos cofres da instituição britânica e pertencem à Venezuela, que agora quer vendê-los e usar os fundos para combater a pandemia do coronavírus, segundo afirma o governo do presidente Nicolás Maduro.

No entanto, o Banco da Inglaterra negou o pedido venezuelano. O motivo?

A  instituição britânica expressa dúvidas sobre a autoridade de Nicolás Maduro, argumentando que o Reino Unido reconhece como presidente legítimo o líder opositor Juan Guaidó.


Nessa briga política, tendo como fundo as maiores jazidas petrolíferas do planeta, o povo venezuelano que é que paga o pato.

AS TRANSFORMAÇÕES TECNOLÓGICAS

As sociedades e suas técnicas vêm se modernizando de forma cada vez mais acelerada, com uma quantidade cada vez maior de conhecimentos produzidos e utilizados para promover a produção de novas mercadorias e ampliar os sistemas de serviços para atender (e também criar) às novas demandas do cotidiano. Esse processo é responsável, pois, por alterar significativamente a produção do espaço e a maneira com que o homem se relaciona com o meio.

Quando falamos de transformações tecnológicas, é impossível não citar dois fenômenos balizados pela atual etapa do capitalismo: a III Revolução Industrial e a Globalização. 

A III Revolução Industrial proporcionou o avanço dos meios de transporte e telecomunicações, colaborando para o encurtamento das distâncias e o aumento da velocidade sobre as constantes invocações científicas.

Antigamente, um deslocamento entre regiões de um mesmo continente, por exemplo, levava semanas ou até meses para terminar; atualmente, os voos mais longos do mundo duram, em média, 18 horas (se não considerarmos as conexões e escalas).

Por isso, há a impressão de que o mundo esteja menor do que antes, enquanto o tempo também não é mais um impeditivo para determinadas ações. Essa dinâmica vem propiciando a difusão do processo de globalização, caracterizando a chamada “era da informação”.

A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

A tecnologia acompanha o homem desde sua criação. A descoberta da roda, do fogo, a utilização de pedaços de pau para a caça, são instrumentos tecnológicos. No decorrer de toda sua existência, o homem vem desenvolvendo aparatos não se dando conta, no entanto, de se tratarem de tecnologia. 

A Revolução Tecnológica, ocorrida em meados da década de 70 do século passado, seria inevitável. A eletricidade, a eletrônica, a automação, viriam a promover o desenvolvimento da tecnologia da informação que, por sua vez, trataria de tornar o conhecimento globalizado. 

Como num ciclo vicioso, essa globalização, fruto da revolução tecnológica, necessita, sempre, de mais tecnologia para se sustentar. A evolução dos computadores trazendo respostas mais rápidas para tudo foi um dos propulsores dessa revolução.

Nas fotos a seguir podemos ver como se deu a evolução dos computadores, o NOTE BOOK da última foto é muito melhor, mais rápido e contem mais informações do que o computador da primeira foto.

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A grande revolução tecnológica e os avanços das telecomunicações impulsionada pelo avanço da ciência e das técnicas, vem ocorrendo desde a segunda metade do século 20. 

Esse desenvolvimento científico e tecnológico, fruto dos investimentos maciços realizados por governo e grandes empresas privadas, sobretudo nos países mais ricos e desenvolvidos como, Estados Unidos, China, Canadá, Japão, Alemanha, França e Inglaterra, atingiu as mais variadas áreas do conhecimento, principalmente as tecnologias da informação, como a informática e as telecomunicações.

A informação em tempo real se transformou rapidamente no combustível do capitalismo. Novos modelos de negócios, a virtualização do trabalho, criam novas necessidades de mão-de-obra especializada. 

O desenvolvimento dessas tecnologias proporcionou uma grande expansão das redes de comunicações de longa distância, constituídas por um complexo conjunto de satélites artificiais colocados na órbita do planeta, cabos de transmissões intercontinentais instalados no fundo dos oceanos, redes fibras ópticas, além de inúmeras centrais de rádio de televisão, sistema de telefonia fixa e móvel (celulares) espalhadas por todo mundo. A seguir: a extraordinária rede submarina atual. 

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Satélites artificias circulando em volta da Terra                       

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A busca da qualidade total se torna imprescindível, uma vez que a tecnologia possibilita a informação em tempo real e, por conseguinte, é a base do atual contexto de globalização do capitalismo. A tecnologia passa ser considerada como um diferencial de sustentação na vida de qualquer empresa. 

A importância e o rápido processo de popularização e socialização do computador na esfera da pesquisa, desenvolvimento industrial e comercial foi um dos pilares para o sucesso desses projetos. Assim como, o da descoberta da fibra ótica.

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Antes da descoberta da Fibra Ótica, as transmissões de dados (telefone, por exemplo) eram feitos por cabos de cobre. Um par de fibras óticas, cujo diâmetro pode ser comparado com o de um fio de cabelo, pode transmitir 2.5 milhões ou mais de chamadas telefônicas ao mesmo tempo. Um cabo de cobre com a mesma capacidade teria um diâmetro da ordem de 6 m. Com o uso dessa tecnologia, foi possível o aumento espetacular do número de celulares e telefones no Brasil e no mundo. 

MUNDO DIGITAL

Certamente você já ouviu algumas das seguintes expressões: “no meu tempo nem imaginávamos que isso existiria”, ou “na minha época isso era muito mais complicado”, mas certamente nenhum de nós imaginaríamos que as transformações do nosso cotidiano ocorreriam de maneiras tão distintas e de forma cada dia mais constante e rápida.

Com o advento da Internet, criada durante a guerra fria pelo engenheiro inglês Tim Bernes-Lee que desenvolveu a World Wide Web, o já conhecido “www” presente nos sites que acessamos diariamente, as mudanças e evoluções tecnológicas passaram a ser cada dia mais dinâmicas.

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Chegamos ao ponto de, nos conectarmos com pessoas de todas as partes do mundo, simultaneamente, através de redes sociais, telefones fixos ou móveis, além de acessar a internet através de celulares e televisores, ou computadores cada dia menores e mais velozes e com métodos de armazenamento de informações incríveis, como cartões de memória e pen drives ou com conceitos ainda mais arrojados como o de armazenamento na “NUVEM” ou servidores remotos.

Entretanto, as tecnologias colocadas ao nosso alcance não podem ficar limitadas apenas ao acesso de redes sociais, bate papos, mensagens instantâneas e entretenimento, que são os atrativos e ferramentas mais comum e popularmente utilizadas. 

É possível nos dias atuais economizarmos o nosso tempo com qualidade e confiabilidade, como por exemplo, com as compras de produtos e contratação de serviços via internet, cursos on-line, faculdades virtuais, assinaturas digitais, pagamento de contas, transferências bancárias, dentre outras inúmeras opções que a modernidade coloca à nossa disposição.

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

No caso do setor empresarial a abrangência é ainda maior, e ferramentas como contratos assinados digitalmente, ou reuniões feitas via internet e propostas formalizadas por e-mail são fortes aliados das novas empresas, que a cada dia tornam mais arrojadas suas posturas frente ao cliente. E tudo isso podendo ser feito de qualquer lugar e em qualquer horário, bastando, apenas, um ponto de acesso à internet e uma interface, como notebooks, tablets ou celulares.     


E o que a revolução tecnológica influenciou na vida dos trabalhadores do mundo?

Devido a facilidade de comunicação e de transportes, as empresas transnacionais começaram a levar suas fábricas para lugares onde existia excesso de mão de obra e baixa renumeração.

Desse jeito houve uma melhoria não muito significativa do desenvolvimento socioeconômico em alguns lugares(+ empregos, entretanto, pagando baixos salários)  e a degradação em outros, perda de empregos e de poder de negociação.

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Apesar de o quartel general da Nike estar localizado em Beaverton, Oregon, os calçados atléticos da marca destinados aos consumidores do mundo inteiro são produzido em centenas de fábricas ao redor do mundo, e nunca foram produzidos em fábricas nos EUA.

Os maiores produtores de tênis Nike são fábricas localizadas naChina, Vietnã e Indonésia. Outras dúzias de países também possuem fábricas da Nike, tais comoMalásia, Paquistão, Índia e Tailândia.

ADIDAS - A famosa marca de tênis, fundada em 1949, pelo sapateiro alemão Eric Liedtke transferiu a sua produção para a Ásia na década de 1980 VER MATÉRIA

Hoje a empresa está trabalhando com empresas alemãs e do governo sobre as inovações em robótica e máquinas que podem "tricotar" tênis em vez de tê-los costurados à mão, como em centros de manufatura em China, Camboja, Laos e Vietnã.

Existe uma corrida das empresas em busca de mais lucros, pois, essa é a única intenção viável dentro do capitalismo. Depois que a ADIDAS  e outras conseguirem que seus tênis sejam tricotados por máquinas gerenciadas pela robótica, a empresa lucrará mais, pois, continuarão a vender seus tênis pelo mesmo valor ao consumidor final.

Apple aumenta dependência chinesa após não conseguir produzir o iPhone 11 na Índia

03 de março de 2020     VER MATÉRIA

Apesar do surto do coronavírus (Covid-19) ter prejudicado a cadeia de fornecimento da Apple na China, a gigante de Cupertino não tem muito o que fazer. Isso porque a empresa falhou ao transferir a produção da linha iPhone 11 para a Índia.

De acordo com fontes do Wall Street Journal, executivos da gigante de Cupertino também sugeriram a mudança da produção de algum produto para o Vietnã.

No entanto, a "gerência sênior" acabou recusando a ideia e abortando todo o planejamento inicial. Isso porque essa mudança seria "muito difícil de ser implementada".

Na globalização sempre haverá um país que usará o outro e outro país que se deixará usar. As transnacionais investirão e instalarão suas fábricas em lugares que lhe dê mais vantagem. Alguns países isentam de impostos essas empresas, de olho no número de empregos que ela ofertará.

Além disso, quando se instala uma fábrica em outro país, a poluição que ela causa, não será de responsabilidade do país-sede da empresa e sim de onde ela foi instalada.

Vivemos no Brasil algumas situações singulares, ex.: exportamos minério de ferro in natura e importamos ligas de ferro e aço com alto valor agregado (que custa muito mais)

Exportamos petróleo bruto e importamos, gasolina, óleo diesel, querosene de avião também com alto valor agregado.

Vejamos o que está acontecendo hoje, os países devido a globalização, levaram a produção de remédios e vacinas para onde fosse mais barato ser feito. Por isso, todo o mundo está na dependência da China e da Índia.

Migrações

Imigrante é quem entra num país estrangeiro e fica lá morando.

Emigrante é quem sai do seu país para viver em outro país.   

Migrante se refere a toda pessoa que muda seu lugar de residência para outro por um tempo indeterminado.

Portanto, se um migrante, sai do local onde vive, e vai morar em outro país ele passa a ser emigrante e quando ele chega no país onde ele vai viver ele passa a ser um imigrante. 

Com o passar do tempo e o desenvolvimento das sociedades, a migração teve como finalidade abrir rotas comerciais e fazer a colonização de diferentes povos em busca de novos recursos econômicos.

As migrações internas são os fluxos migratórios realizados dentro do território nacional e, geralmente, estão associadas a fatores econômicos e sociais. 

As zonas em fase de crescimento econômico, em geral, costumam receber um quantitativo maior de migrantes, foi assim, no ciclo da cana-de-açúcar, da expansão da pecuária; no período da mineração ou da borracha. 

No entanto, desde a década de 1930 que os fluxos migratórios passaram a obedecer ao ritmo da industrialização. 

O que colaborou para as migrações rural-urbanas – também chamadas de êxodo rural – e para a intensificação das migrações em direção à região Sudeste do país, principalmente oriundas da região Nordeste.

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O quadro atual das migrações no Brasil, no entanto, parece apresentar o esgotamento dessa migração em massa.  A última migração no Brasil se deu entre ano de 2002 e 2012 com a migração do sudeste para o nordeste, fazendo o caminho inverso de modo até surpreendente. Embora no mapa abaixo mostre migração do nordeste para o sudeste também, mais pessoas foram do sudeste para o nordeste do que o contrário. 

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Os fluxos populacionais foram incrementados a partir do desenvolvimento do sistema de transporte (rodoviário, hidroviário, ferroviário e aéreo) e das telecomunicações, que ofereceram maior mobilidade às pessoas em todo mundo. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), aproximadamente 175 milhões de pessoas vivem fora do país de origem. Os fluxos populacionais entre países são denominados de migrações internacionais, essas podem ocorrer:

Por atração  

Geralmente acontece quando as pessoas vivem em países nos quais não há boas condições de vida e de trabalho, são atraídas rumo a países desenvolvidos, como Estados Unidos, países da Europa desenvolvida, Japão, Austrália, etc.

Por repulsão

São migrações onde o indivíduo deixa seu país devido a problemas políticos, perseguições, guerras, entre outros. A maioria das migrações internacionais ocorreram pela busca de trabalho, as principais correntes migratórias emergem de Latino-Americanos, Africanos e Asiáticos em direção aos EUA, Europa e Japão. 

Os trabalhadores migrantes enviam dinheiro para sua terra natal, algumas estimativas revelam que eles movimentam anualmente cerca de 58 bilhões de dólares, o Brasil, por exemplo, recebe anualmente cerca de 2,8 bilhões de dólares enviados por brasileiros que vivem no exterior.

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Outra modalidade de migração internacional é a de fluxo de refugiados, indivíduos que sofrem perseguições de ordem política, religiosa ou étnica. Na década de 1970, havia cerca de 2,5 milhões de refugiados, o número de pessoas fugindo de guerras, perseguições e conflitos superou a marca de 70 milhões em 2018. 

Este é o maior nível de deslocamento forçado registrado pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) em suas quase sete décadas de atuação — o organismo internacional foi criado em 1950.

Dados divulgado pelo ACNUR — revelam que 70,8 milhões de pessoas estão em situação de deslocamento forçado no mundo. 

O número representa um aumento de 2,3 milhões na comparação com 2017 e se aproxima das populações de países como Tailândia e Turquia. O contingente também equivale ao dobro dos deslocados forçados registrados 20 anos atrás.

O ACNUR estima ainda que, no ano passado, 13,6 milhões de pessoas tiveram de se deslocar devido a conflitos e perseguições. Isso significa que em 2018, a cada dia, 37 mil pessoas tiveram que abandonar o lugar onde residiam em busca de segurança. 

Nesse grupo, estão incluídos indivíduos que já estavam em situação de deslocamento forçado e por isso não entram no cálculo do aumento líquido estimado em 2,3 milhões.

Entre os 70,8 milhões de deslocados forçados, existem três grupos distintos: 

OS REFUGIADOS

Pessoas forçadas a sair de seus países por causa de conflitos, guerras ou perseguições. 

Em 2018, o número de refugiados chegou a 25,9 milhões de pessoas em todo o mundo, 500 mil a mais do que em 2017. Nesse cálculo, também estão incluídos os 5,5 milhões de refugiados palestinos sob o mandato da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA).

De acordo com a publicação do ACNUR, mais de dois terços de todos os refugiados vêm de apenas cinco países:

Síria — 6,7 milhões; Afeganistão — 2,7 milhões;

Sudão do Sul — 2,3 milhões; Mianmar — 1,1 milhão;

Somália — 900 mil.

Os países que acolhem os maiores contingentes de refugiados são:

Turquia — 3,7 milhões; Paquistão — 1,4 milhão;

Uganda — 1,2 milhão; Sudão — 1,1 milhão; Alemanha — 1,1 milhão.

Segundo a agência das Nações Unidas, aproximadamente quatro em cada cinco refugiados vivem em países vizinhos às suas nações de origem. O ACNUR aponta ainda que metade da população global de refugiados é composta por menores de 18 anos de idade. Das crianças e adolescentes analisados pelo relatório, 138,6 mil estavam desacompanhados ou haviam sido separados dos seus responsáveis. 

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OS SOLICITANTES DE REFÚGIO   

Pessoas que estão fora de seus países de origem e que estão recebendo proteção internacional enquanto aguardam a decisão sobre os seus pedidos de refúgio. Até o final de 2018, havia 3,5 milhões de solicitantes de refúgio no mundo.

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OS DESLOCADOS INTERNOS 

O grupo é composto por 41,3 milhões de pessoas que foram forçadas a sair de suas casas, mas permaneceram dentro de seus próprios países. 

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Em geral, o crescimento do descolamento forçado acontece num ritmo maior que o das soluções encontradas para as pessoas forçadas a migrar. Para os refugiados, a melhor solução continua sendo retornar para sua casa voluntariamente, com segurança e dignidade. Outras soluções incluem a integração nas comunidades de acolhida ou o reassentamento em um terceiro país.

Em 2018, apenas 92,4 mil refugiados foram reassentados — número que representa menos de 7% dos que precisam desta solução. Também no ano passado, em torno de 593,8 mil refugiados puderam retornar para casa, enquanto 62,6 mil se naturalizaram.

XENOFOBIA

A xenofobia é a aversão e o preconceito contra pessoas estrangeiras ou de culturas diferentes.

Desde a Antiguidade, a xenofobia existe no mundo. Com as grandes navegações e a expansão marítima europeia, ela passou a aumentar devido ao contato cada vez maior entre pessoas de culturas e nacionalidades diferentes.

No século XX, a globalização e os altos movimentos migratórios revelaram uma realidade cruel: a das pessoas que migram e são hostilizadas pelas suas origens.               

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Pode-se identificar a xenofobia entre pessoas de um país que desenvolvem aversão à imigrantes de outros países, ou até mesmo dentro de um país onde há um fluxo migratório de pessoas de regiões diferentes.

Apesar da amplitude da formação étnica do Brasil, onde a maioria da população é descendente de índios, brancos europeus e africanos, tendo inclusos, descendentes de muçulmanos, judeus e orientais, a xenofobia vem crescendo em nosso país. 

Além dos casos de preconceito xenofóbico contra estrangeiros, vivenciamos ainda o preconceito praticado por pessoas do eixo centro–sul (regiões Sudeste e Sul) contra pessoas do eixo norte (regiões Nordeste e Norte).

Um fenômeno parecido com o que acontece na Europa tem interferido no funcionamento político e social de nosso país: o crescimento de uma ideologia de direita extremista, com traços racistas e xenófobos. 

Esse fator, aliado ao crescente número de imigrantes e refugiados (principalmente africanos, sírios e venezuelanos), tem despertado a ira de certo setor da população que não aceita pessoas estrangeiras em seu território.

Existem, na região Sudeste (sobretudo em São Paulo), grupos neonazistas, que se assumem enquanto entidades anti-imigração e destilam o ódio contra estrangeiros, nordestinos e nortistas, negros, indígenas, homossexuais, judeus e muçulmanos.

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A xenofobia pode ser expressa por ataques, como agressões físicas e verbais, mas também de maneira mais silenciosa, quando o preconceito é expresso por falas que, de alguma forma, menosprezem os estrangeiros. A xenofobia está sendo mais exposta no século XXI devido ao avanço da informação e das redes sociais. No entanto, ela é quase tão antiga quanto a humanidade.

XENOFOBIA E/OU RACISMO?

O preconceito racial, ou racismo, é também um mal que o mundo contemporâneo ainda enfrenta e precisa acabar. É comum que, por trás dos casos de xenofobia, haja também o racismo implícito, pois a origem nacional de uma pessoa implica, muitas vezes, uma etnia diferente. Inclusive, fica difícil determinar até onde o preconceito xenofóbico existe por conta própria ou baseado no racismo.

É comum, por exemplo, a migração de europeus de um país para outro dentro do continente, sem que haja preconceito xenofóbico, quando se trata de pessoas brancas que deixam seus países. A situação muda quando se trata de negros europeus que migram ou negros migrantes de outros continentes.

Esse tipo de preconceito pode ser percebido em piadas que não sejam feitas com a presença de uma pessoa estrangeira ou com ações — como vigilância constante de pessoas de outras etnias em estabelecimentos públicos e até a recusa de vaga de emprego a um estrangeiro devidamente qualificado pelo fato de ele ser estrangeiro. Por isso a xenofobia também é uma forma de exclusão social.

XENOFOBIA NA EUROPA 

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Nos últimos anos, uma grande quantidade de imigrantes tem chegado à Europa. Oriundos principalmente da África e da Síria, por conta de conflitos geopolíticos e da fome, os migrantes tentam entrar de maneira ilegal nas fronteiras europeias, principalmente pelo mar.

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A xenofobia na Europa conta com uma antiga história que se iniciou ainda na Idade Média, com a perseguição de judeus e muçulmanos pela Igreja Católica. O antissemitismo manteve-se por séculos, até que chegou ao seu ápice durante a Segunda Guerra Mundial, com o holocausto nazista, em que mais de seis milhões de judeus foram mortos em campos de concentração.

Apesar de medidas para prevenir um novo holocausto, tomadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), entre elas a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a relativa proximidade entre locais de conflitos sociais e armados na África e no Oriente Médio com grandes centros urbanos europeus tem feito com que populações das zonas de conflito busquem refúgio nas cidades europeias. 

A legítima migração, no entanto, tem despertado o sentimento xenofóbico de grande parte da população europeia que credita nos imigrantes a conta da violência e da crise econômica de seus países.

O resultado disso tem sido negativo. Ataques e agressões motivadas por xenofobia, além da ascensão de grupos neonazistas, têm tomado conta dos noticiários europeus e evidenciado que esse grave problema ainda é fortemente presente no continente.

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

A população mundial já ultrapassou o patamar dos sete bilhões de pessoas e continua a aumentar. No entanto, a distribuição, as características, as práticas culturais, a diversidade étnica e muitos outros fatores são bastante variados ao longo das diferentes áreas do planeta.

Ao todo são milhares de idiomas, etnias, tradições, culturas, religiões e afins; essa diversidade marcante das sociedades de todo o globo terrestre, influencia as migrações devido as constantes guerras, desavenças, escaramuças que acontecem dentro de um mesmo país.         

Conceitos demográficos

 Bairros de Santos - Gonzaga e Macuco

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Densidade e superpovoamento: Uma área densamente povoada não é necessariamente superpovoada; isso porque o conceito de superpovoamento não diz respeito apenas ao número de habitantes por Km², mas também se refere ao nível sócio-econômico e tecnológico da população em relação a área ocupada. 

Santos é um bom exemplo, embora a densidade demográfica seja alta, a sua população tem acesso e esgoto, coleta de lixo, sistema de transportes, sistema viário, escolas, hospitais, etc. Já, por exemplo Bangladesh é considerada superpovoada com densidade demográfica de 1092/km2, devido a falta de estrutura.

O superpovoamento, portanto, é relativo. O país com maior densidade demográfica é Mônaco com 18.654 hab/km2. Mônaco não é considerada superpovoada, muito pelo contrária, é considerado um paraíso para se morar.

Vista aérea de Mônaco. 

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Bangladesh com densidade demográfica de 1.092 hab/km2 é considerada super-povoada

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Recenseamento ou censo demográfico: É o levantamento ou a coleta periódica dos dados estatísticos (como nascimentos, migrações etc.) da população de um país, cidade etc. Sua importância é fundamental para melhor conhecimento dos vários aspectos demográficos, bem como para fins de investimentos, planejamentos, projeções futuras e outras finalidades. 

No Brasil o censo é realizado em períodos de 10 em 10 anos, tendo também censos econômicos em meados das décadas para melhor sabermos da situação do país.

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Taxa de natalidade: é o número de nascimentos que acontecem em uma determinada área.

Taxa de fecundidade: é o número de nascimentos bem sucedidos menos o número de óbitos em nascimentos.

Taxa de mortalidade: é o número de óbitos ocorridos em um determinado local.

Crescimento natural ou vegetativo: é o crescimento populacional de uma localidade medido a partir da diminuição da taxa de natalidade pela taxa de mortalidade.

Crescimento migratório: é a taxa de crescimento de um local medido a partir da diminuição da taxa de imigração (pessoas que chegam) pela taxa de emigração (pessoas que se mudam).

Crescimento populacional ou demográfico: é a taxa de crescimento populacional calculada a partir da soma entre o crescimento natural e o crescimento migratório.

Migração pendular: aquela realizada diariamente no cotidiano da população. Exemplo: ir ao trabalho e voltar.

Migração sazonal: aquela que ocorre durante um determinado período, mas que também é temporária. Exemplo: viagem de férias.

Migração definitiva: quando se trata de algum tipo de migração ou mudança de moradia definitiva.

Êxodo rural: migração em massa da população do campo para a cidade durante um determinado período. Lembre-se que uma migração esporádica de campo para a cidade não é êxodo rural.

Metropolização: é a migração em massa de pessoas de pequenas e médias cidades para grandes metrópoles ou regiões metropolitanas.

Desmetropolização: é o processo contrário, em que a população migra em massa para cidades menores, sobretudo as cidades médias.

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

A população mundial atingiu a marca de 1 bilhão de pessoas em 1800. Na época, as condições sanitárias eram precárias se compararmos com as atuais, e esse número foi assustador, uma vez que perspectivas pessimistas foram criadas em torno do alto número de habitantes no planeta, como a teoria de Thomas Malthus.

Thomas Malthus foi um economista inglês que desenvolveu uma teoria sobre o crescimento populacional e a produção de alimentos. Para ele, o mundo deveria sim ter doenças, guerras, epidemias, ele também propôs uma política de controle de natalidade para que houvesse um equilíbrio entre produção de alimentos e população.

Com o passar do tempo e as evoluções científicas e tecnológicas, a população mundial continuou crescendo, chegando a 7 bilhões em 2011 e, em 2020, a 7,8 bilhões.

Crescimento da população mundial

Desde quando atingimos a marca de 1 bilhão de habitantes, em 1800, o ritmo de crescimento da população mundial tem sido expressivo, principalmente no século passado. Desde a Revolução Industrial, no século XVIII, os habitantes do globo vivenciaram significativas mudanças, que permitiram mais longevidade e melhores condições de vida.

A população mundial aumentou consideravelmente no século XX.

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São exemplos dessas mudanças significativas:

  • desenvolvimento da penicilina;
  • uso da tecnologia na produção alimentar;
  • surgimento de vacinas para erradicação de doenças;
  • saneamento básico, tratamento de esgoto e planejamento urbano, além de infraestruturas que possibilitaram a população mundial viver mais e melhor.

Desde que nos tornamos sedentários, durante a Revolução Neolítica, nossa alimentação e o estilo de vida nos levaram a viver mais, sem os perigos da natureza vivenciados pelos nossos ancestrais.

Entretanto, mesmo com uma vida mais confortável, a população não aumentava de forma expressiva, pois em muitos locais a produção de alimentos não conseguia atender a todos, além da existência de doenças sem tratamento, como o evento da peste negra na Europa Medieval.

                Graças às inovações científicas, como as vacinas, a vida humana tornou-se mais longeva.

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Foi com o desenvolvimento tecnológico e com a ciência que o ser humano atingiu o patamar de viver por mais tempo: vacinas, remédios, produção alimentícia em larga escala, entre outras inovações, o que reduziu consideravelmente a taxa de mortalidade.

Chegamos a 2 bilhões de pessoas em 1930, época da proliferação da penicilina pelo mundo e do desenvolvimento de vacinas. Cinquenta anos depois, na década de 1980, já éramos mais que o dobro de pessoas, 5 bilhões.

No início do século XXI, em 2000, 6 bilhões.

Atualmente, somos quase 8 bilhões de habitantes. Esse crescimento é assustador, mas nos faz refletir sobre as positivas mudanças para a vida humana, tornando-a mais confortável do que há 12 mil anos.

Distribuição da população mundial

A população mundial não está distribuída de forma regular pelo globo. Há enormes áreas com vazios demográficos, como no continente africano e na América do Sul.

Porém, existem territórios pequenos que abrigam uma significativa quantidade de pessoas, fazendo-as viver em condições de superlotação em determinados locais.

Como exemplo, vejamos o caso do Japão, país pequeno em extensão territorial, mas que abriga mais de 120 milhões de pessoas.

A China é outro exemplo: é o país que possui a maior população do globo, mas essa população está concentrada, em sua maioria, na vertente oriental do país.

Segundo a Worldometer, organização que estuda dados demográficos, a população mundial está distribuída pelo planeta da seguinte forma:

Continente         População          Percentual em relação

                                                     à população mundial

Ásia                4.641.054.775                59,5 %

África             1.340.598.147                17,2 %

América          1.022.831.978                13,1%

Europa              747.636.026                 9,6 %

Oceania               42.677.813                 0,5 %

Ranking de países mais populosos do mundo

Vejamos os 10 países mais populosos do mundo e suas respectivas populações, com dados de 2019.

  • 10º lugar: México — 127.575.529 habitantes.
  • 9º lugar: Rússia — 145.872.260 habitantes.
  • 8º lugar: Bangladesh — 163.046.173 habitantes.
  • 7º lugar: Nigéria — 200.963.603 habitantes.
  • 6º lugar: Brasil — 211.049.519 habitantes.
  • 5º lugar: Paquistão — 216.565.317 habitantes.
  • 4º lugar: Indonésia — 270.625.567 habitantes.
  • 3º lugar: Estados Unidos da América — 326.766.748 habitantes.
  • 2º lugar: Índia — 1.366.417.756 habitantes.
  • 1º lugar: China — 1.433.783.692 habitantes.

Países populosos X países povoados

O termo populoso faz referência à população absoluta de um local, ou seja, à quantidade total de pessoas que ali vivem. A China, por exemplo, é o país mais populoso do planeta. Entretanto, o país mais povoado do mundo é Mônaco, com uma densidade demográfica de 26.152 hab/km² e uma população de 38.967 pessoas.

Quais os principais idiomas oficiais os colonizadores deixaram de herança e são falados no continente americano?

Mapa com a densidade demográfica mundial. Localidades com luzes mais brilhantes são as mais povoadas.

Já o termo povoado volta-se para a forma como a população absoluta está distribuída pelo território, fazendo referência ao que se conhece como população relativa, que é medida pelo índice da densidade demográfica (a relação proporcional entre o número de pessoas e a área da localidade).

População do Brasil

A população brasileira é uma das mais heterogêneas do planeta, com grande diversidade de etnias. É, também, uma população concentrada na vertente oriental do país, herança do processo histórico de colonização, que sempre priorizou o leste brasileiro. Para corroborar, basta observarmos que as principais cidades brasileiras estão localizadas no litoral do país.

O responsável pela contagem da população do Brasil é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fundado em 1937, durante o governo de Getúlio Vargas. Contudo, registros históricos afirmam que o primeiro censo brasileiro foi feito em 1872, durante o reinado de D. Pedro II.

Para contar a população, o IBGE realiza um censo com a ajuda do Programa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que é feito anualmente. O censo com o total de brasileiros é atualizado de 10 em 10 anos.

Os dados do Pnad são importantes para o desenvolvimento de políticas públicas, além de servir para conhecermos a realidade nacional das cinco regiões do país.

Segundo as estimativas de 2020, a população brasileira era de 211,8 milhões. O município mais populoso é São Paulo, com 12.325.232 de habitantes.

População da China

Considerado o país mais populoso do mundo, a China viu sua população aumentar de forma considerável na segunda metade do século XX, o que trouxe benefícios ao país, como grande fornecimento de mão de obra, atraindo empresas transnacionais a partir da década de 1970, com a abertura do país à economia capitalista, após a morte do líder Mao Tsé-Tung.

Contudo, a explosão demográfica fez com que houvesse um rígido controle de natalidade, levando o governo a implantar na década de 1980 a política do filho único, uma frustrada tentativa de diminuir o crescimento populacional. Foi frustrada porque, ao longo das últimas décadas, houve uma brusca redução das taxas de natalidade, aumento da expectativa de vida e redução da mortalidade, fatores que, somados, levaram a um progressivo envelhecimento populacional.

Com isso, em 2018 o governo chinês revogou essa política e melhorou as políticas de incentivo à natalidade, como aumento das licenças-maternidades, tanto em tempo quanto em salário para as chinesas.

A maior população do mundo carrega consigo enormes problemas. As cidades chinesas são gigantescas em termos de quantidade populacional. Isso sobrecarrega o sistema de saúde, previdenciário, além de trazer à tona a fragilidade de políticas de moradia.

Há, também, o peso de ser uma grande economia industrial, o que acarreta poluição do ar e diminuição da qualidade de vida.

Geografia é a ciência responsável por compreender o espaço e a relação que ele possui com o ser humano. 

A Geografia estuda o espaço geográfico, ou seja, todo o espaço terrestre produzido pelo homem ou que possui direta ou indireta relação com este. 

Em termos gerais, a Geografia costuma ser dividida em Regional e Geral, sendo essa última novamente subdividida em Física e Humana.

A Geografia Regional, como o próprio nome aponta, parte de estudos localizados, regionais, pautando-se pelas características específicas dos locais.

Geografia Física, por sua vez, estuda o relevo terrestre, bem como a intervenção da ação humana sobre ele, atuando também em sistemas de planejamento ambiental, agrário e urbano. 

A Geografia Humana é pautada em compreender a reprodução das atividades humanas sobre o espaço, como o crescimento das cidades, a dinâmica do espaço econômico, o meio agrário e rural.

Vamos recapitular algumas coisa que já vimos assistindo este vídeo:

ASSISTA AQUI

Quais línguas foram trazidas pelos colonizadores no continente americano?

Ainda poderiam ser lembradas as numerosas línguas trazidas pelos imigrantes: italiano, alemão, japonês, libanês, hindustano e javanês (Suriname), galês (Patagônia argentina) etc. Se as línguas dos colonizadores se impuseram no continente americano como idiomas oficiais, o mesmo não se pode dizer dos nomes dos países.

Quais são as principais línguas faladas no continente americano?

As línguas mais faladas são: inglês, espanhol, português e francês.

Quais são os idiomas oficiais da América Anglo

d) A América Anglo-Saxônica apresenta o inglês, francês e o português como principais línguas faladas.

Qual a origem das línguas faladas no continente americano na atualidade?

Resposta: Das três línguas mais faladas no continente americano o português e o espanhol originaram-se da língua latina, o inglês é uma língua de origem anglo-saxonica.