Quais os tipos celulares Lábeis estáveis e permanentes presentes na regeneração?

Quais os tipos celulares Lábeis estáveis e permanentes presentes na regeneração?
Repara��o


REGENERA��O

"Organiza��o tecidual com substitui��o das c�lulas mortas ou lesadas por novas c�lulas, id�nticas �s originais".

Quais os tipos celulares Lábeis estáveis e permanentes presentes na regeneração?

Diferentes tipos celulares quanto ao poder de prolifera��o: da esquerda para direita, de cima para baixo: c�lula epitelial de mucosa bucal (c�lulas l�beis); gl�ndula salivar (c�lulas est�veis); tecido nervoso perif�rico (c�lulas permanentes); tecido muscular (c�lulas permanentes).

Quais os tipos celulares Lábeis estáveis e permanentes presentes na regeneração?
regenera��o promove a restitui��o da integridade anat�mica e funcional do tecido. Todo o procedimento regenerativo se realiza em tecidos onde existem c�lulas l�beis ou est�veis, isto �, c�lulas que det�m a capacidade de se regenerar atrav�s de toda a vida extra-uterina (por exemplo, c�lulas epiteliais, do tecido hematopoi�tico etc.); por interm�dio da multiplica��o e organiza��o dessas c�lulas origina-se um tecido id�ntico ao original. Al�m dessa condi��o, a restitui��o completa s� ocorre se existir um suporte, um tecido de sustenta��o (como par�nquima, derma da pele etc.) subjacente ao local comprometido. Esse tecido � o respons�vel pela manuten��o da irriga��o e nutri��o do local, fatores essenciais para o desenvolvimento da regenera��o dentro dos padr�es normais.

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Quais os tipos celulares Lábeis estáveis e permanentes presentes na regeneração?

Epit�lio da mucosa bucal. As diferentes camadas desse epit�lio garantem sua renova��o constante: Q - queratina: c�lulas exfoliadas; E - estrato espinhoso: c�lulas proliferadas; B - estrato basal: c�lulas com alto poder proliferativo; alimentam o estrato espinhoso. A regenera��o do epit�lio � dita fisiol�gica (HE, 40X).

� normal no organismo a reposi��o de c�lulas, tipo de regenera��o classificado como fisiol�gica, ou seja, a prolifera��o celular � cont�nua para manter a estrutura e o funcionamento dos �rg�o. Um exemplo � a mucosa bucal (e as demais mucosas), em que o epit�lio prolifera continuadamente para a renova��o das camadas epiteliais. H� ainda a regenera��o compensadora, observada nos �rg�os pares (por exemplo, pulm�o, rins etc.); quando um dos �rg�os � destru�do, o outro assume processos regenerativos mais intensos para compensar a destrui��o do seu par. Por fim, diz-se que h� regenera��o patol�gica quando houver destrui��o tecidual e perda da homeostase e da morfostase (Guidugli-Neto, 1997).

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As fases da regenera��o incluem um momento em que h� demoli��o das c�lulas lesadas e inflama��o, seguido por intensa prolifera��o (respectivamente, fases de demoli��o e progress�o). In�meras hip�teses v�m sendo formuladas para explicar o processo regenerativo, envolvendo, dentre outros, elementos humorais, circulat�rios etc. Atualmente sabe-se que algumas prote�nas da matriz extracelular estimulam a prolifera��o celular, bem como existem alguns genes respons�veis pela mitose celular. As experi�ncias nesse campo hoje em dia s�o bem atuantes.

Quais os tipos celulares Lábeis estáveis e permanentes presentes na regeneração?

Epit�lio da derme e da mucosa bucal. Apesar de ambos os tecidos serem constitu�dos por c�lulas l�beis, existem diferen�as na capacidade regenerativa: a mucosa bucal regenera mais facilmente do que a pele (HE, 100X e 40X).

Um conceito importante a ser considerado nos processos de regenera��o � a diferencia��o celular, transforma��es que a c�lula desenvolve durante seu ciclo de vida pelas quais vai adquirindo especializa��es; assim, uma c�lula embrion�ria, para atingir o "status" de c�lula epitelial, passa por est�gios de transforma��o (principalmente de suas organelas e de seu metabolismo) at� assumir um comportamento de c�lula epitelial. Nos processos regenerativos, em geral, quanto mais diferenciada for uma c�lula (isto �, mais especializada), menor � seu grau de multiplica��o e regenera��o. Contudo, esse princ�pio n�o pode ser generalizado para todos os tipos celulares, pois a localiza��o e a capacidade da c�lula de sofrer agress�es influenciam em seu comportamento regenerativo. Por exemplo, as c�lulas da mucosa bucal (c�lulas l�beis) s�o mais facilmente regeneradas do que as de pele (tamb�m l�beis); j� as c�lulas da medula �ssea (novamente l�beis) t�m regenera��o completa.

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Quais os tipos celulares Lábeis estáveis e permanentes presentes na regeneração?

Gl�ndula salivar menor. As c�lulas glandulares s�o est�veis, tendo dificuldade de regenera��o. A epit�lio dos ductos tem mais capacidade de regenera��o do que as c�lulas acinares (PAS, 100X).

As c�lulas est�veis (com menor poder mit�tico em rela��o �s l�beis e bem diferenciadas) possuem capacidade de regenera��o bem vari�vel de �rg�o para �rg�o. O f�gado, por exemplo, regenera-se completamente, inclusive sua estrutura estrom�tica, ou seja, vasos sang��neos, sistema de ductos, arcabou�o conjuntivo etc. J� no rim, o glom�rulo n�o se refaz ap�s destrui��o completa, mas o epit�lio tubular pode se regenerar completamente. A cartilagem, por outro lado, n�o se refaz, assim como os �cinos das gl�ndulas salivares. O tecido �sseo tem regenera��o mais complexa, mas tamb�m pode adquirir sua estrutura original.

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Quais os tipos celulares Lábeis estáveis e permanentes presentes na regeneração?

O m�sculo, constitu�do por c�lulas permanentes, praticamente n�o se regenera; possui um mecanismo de repara��o baseado n�o na prolifera��o celular, mas em fen�menos adaptativos que incluem a participa��o de outras c�lulas e a altera��o de forma destas (HE, 400X).

Para as c�lulas permanentes (ou perenes) (com baix�ssimo poder mit�tico e alta especializa��o), a regenera��o praticamente inexiste. As c�lulas nervosas, por exemplo, n�o se proliferam, portanto, n�o se regeneram. O tecido nervoso perif�rico, quando agredido (por exemplo, rompimento da fibra), pode se restituir n�o por prolifera��o da c�lula, mas pelo prolongamento do ax�nio mais pr�ximo, juntamente com a a��o de c�lulas sat�lites ao feixe vascular (as c�lulas de Schwann). Portanto, � um processo reparativo, mas n�o uma regenera��o. Processo semelhante � visto nas c�lulas musculares, cuja repara��o adv�m principalmente do sarcoplasma.

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Veja as seguintes leituras complementares:

Sum�rio

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Apresenta��o da inflama��o

Cicatriza��o

Quais os tipos celulares Lábeis estáveis e permanentes presentes na regeneração?


Copyright�  2000, Disciplina de Patologia Geral do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de S�o Paulo. P�gina confeccionada por Luciana Corr�a. Qualquer d�vida, contacte-nos.

Quais os tipos celulares Lábeis estáveis e permanentes presentes na regeneração por que é na cicatrização por quê?

Células permanentes Dois exemplos clássicos são os neurônios e o tecido muscular. Por conta disso, em tecidos formados por células lábeis ou estáveis vai haver um grau de regeneração, um exemplo disso é a pele.

Quais os tipos celulares presentes na regeneração?

Nesse grupo, estão também as células endoteliais, os fibroblastos e as células musculares lisas, sendo que a proliferação dessas células é particularmente importante na cura de feridas. Com exceção do fígado, os tecidos estáveis possuem capacidade limitada de regeneração após a lesão.

O que são tecidos Lábeis estáveis e permanentes?

As células dos tecidos lábeis estão sempre em divisão celular; as células dos tecidos estáveis iniciam o processo após algum tipo de estímulo e as células dos tecidos permanentes são aquelas que na fase adulta não se dividem mais. O reparo é o processo de cura de lesões em um órgão ou tecido.

São células classificadas como permanentes estáveis e Lábeis respectivamente?

As células lábeis são aquelas que continuam a se multiplicar durante a vida toda. São tipos celulares que o núcleo se divide de forma rápida e com extrema facilidade, como é o caso das células do tecido epitelial. As células estáveis normalmente não se dividem, contudo têm a capacidade de proliferar quando estimuladas.