A reprodução das angiospermas inicia-se com a polinização, que é a transferência do grão de pólen para a parte feminina de uma flor. Show
A abelha é um agente polinizador de várias plantas As angiospermas constituem o grupo de plantas mais diversificado do planeta, provavelmente em razão da presença de flores, frutos e sementes, que garantem uma reprodução mais eficiente. A reprodução das angiospermas inicia-se com a polinização, que é o encontro do grão de pólen com a parte feminina de uma flor, mais precisamente o estigma. Inicialmente o grão de pólen – gametófito masculino imaturo – é formado pela célula do tubo e a célula geradora. Posteriormente, antes ou durante a dispersão, ocorre a formação de dois gametas a partir da célula geradora. Ao chegar ao estigma, o grão de pólen começa a absorver uma substância açucarada produzida pelas células dessa região, germina e forma o tubo polínico. Nesse estágio, com o tubo polínico formado e os dois gametas, ele é considerado maduro. O tubo polínico cresce através do estilete até o saco embrionário do óvulo – gametófito feminino maduro –, que é a região onde está localizada a oosfera. O saco embrionário é composto, geralmente, de oito núcleos e sete células: três antípodas, duas sinérgides, uma oosfera e uma célula central com os dois núcleos polares. Ao chegar ao óvulo, o tubo polínico, atraído por sinais químicos liberados pelas sinérgides, penetra essa estrutura por uma abertura chamada de micrópila. No interior do óvulo, ele adentra em uma das duas sinérgides e libera os dois gametas e o núcleo do tubo. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Um dos gametas encontra a oosfera e o outro une-se aos núcleos polares. Como os dois gametas participam do processo, dizemos que ocorre uma dupla fecundação, uma característica marcante das angiospermas.
O gameta que se uniu à oosfera origina o zigoto (2n), já os núcleos polares, juntamente ao outro gameta, são responsáveis por dar origem ao endosperma (3n), uma reserva nutritiva da semente. O zigoto forma o embrião, e os tegumentos do óvulo formam a casca da semente. O desenvolvimento do ovário leva à formação dos frutos, que possuem como função principal a proteção da semente, além, é claro, de ajudarem na dispersão. Os frutos e as flores constituem as características mais marcantes de uma angiosperma. Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto: Por Vanessa Sardinha dos Santos As gimnospermas são plantasvasculares (possuem vasos condutores de seiva) e que apresentam sementes“nuas”. A denominação de sementes nuas deve-se ao fato de que as gimnospermas não possuem sementes no interior de frutos. A seguir vamos aprender mais sobre esse importante grupo vegetal, que inclui, por exemplo, os pinheiros e a araucária. Tópicos deste artigo
→ CaracterísticasAs gimnospermas fazem parte do grupo das plantas vasculares com sementes, assim como as angiospermas. Entretanto, nas gimnospermas observa-se a ocorrência de sementes sem a presença de frutos envolvendo-as. Nas gimnospermas, não se observa a presença de flores, sendo, em alguns casos, o estróbilo chamado erroneamente dessa forma. Os estróbilos, também chamados de cones, são, na realidade, estruturas reprodutoras que possuem folhas modificadas capazes de produzir esporos. Nas gimnospermas, encontramos estróbilos capazes de produzir pólen e estróbilos capazes de produzir óvulos.
Leia também: Polinizadores Por serem plantas vasculares, as gimnospermas destacam-se pela presença de xilema e também de floema. O corpo dessas plantas é organizado em raiz, caule e folhas, sendo importante destacar que em muitas espécies observa-se o crescimento em espessura (crescimento secundário). → Semente
O surgimento da semente, sem dúvidas, foi essencial para a evolução das plantas vasculares. Essa estrutura forma-se a partir do desenvolvimento do óvulo e, nas gimnospermas, não se encontra envolta por frutos. Todas as sementes são formadas por três partes básicas: o embrião, a reserva nutritiva e um envoltório. As principais funções da semente são: proteger o embrião e garantir a dispersão da planta. Leia também: Dispersores de semente Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) → Ciclo de vida das gimnospermasO ciclo de vida das gimnospermas é mais complexo do que aquele observado em briófitas e pteridófitas. Nesse grupo, na maioria dos seus representantes, não se observa a presença de gametas masculinos flagelados, que necessitam de água para a reprodução, com exceção das cicadófitas e Ginkgo. Nasgimnospermas, observa-se a presença de grãos de pólen, que são os responsáveis por garantir que os gametas masculinos cheguem até o gameta feminino. Vamos descrever aqui o ciclo de vida de um pinheiro, uma típica espécie de gimnosperma. Começaremos o ciclo a partir da planta adulta, que é a fase de esporófito, a fase dominante no ciclo de vida nesse grupo de plantas. Vale destacar que o ciclo dessa planta, assim como das outras espécies de plantas, possui alternância de gerações, em que verificamos a alternância entre uma fase de esporófito (diploide, 2n) e outra de gametófito (haploide, n).
O esporófito do pinheiro possui estruturas chamadas de estróbilos ou cones, que apresentam escamas onde estão localizados seus esporângios (estrutura onde são produzidos os esporos). Dois tipos de cones podem ser observados: alguns pequenos produtores de pólen (estróbilos masculinos) e alguns maiores onde são produzidos os óvulos (estróbilos femininos). É comum observar, na maioria das gimnospermas, os estróbilos masculinos na parte mais baixa da árvore e os estróbilos femininos na parte superior, o que dificulta que a planta seja polinizada pelo pólen produzido por ela mesma. Os cones produtores de pólen possuem células chamadas de microsporócitos ou células-mãe de micrósporo, que sofrem meiose e produzem quatro micrósporos (esporo que se desenvolve no gametófito masculino) haploides. Esses micrósporos desenvolvem-se no grão de pólen. O grão de pólen é formado por duas células protalares (que não apresentam função aparente), uma célula do tubo e uma célula geradora, sendo, nessa fase, o microgametófito (gametófito masculino) imaturo. Já nos cones femininos, encontramos os óvulos, que são formados pelo núcleo multicelular ou megasporângio (esporângio onde os megásporos são produzidos), o qual é envolto por um tegumento que apresenta uma abertura chamada de micrópila. Em cada um dos megasporângios, observa-se a presença de apenas megasporócito ou célula-mãe do megásporo, o qual sofre meiose e forma o megásporo (esporo que se desenvolve no gametófito feminino) haploide. São formados quatro megásporos no final da divisão celular, porém apenas um deles é funcional e desenvolve-se em megagametófito (gametófito feminino). Os grãos de pólen (microgametófito parcialmente desenvolvido) são liberados e levados pelo vento. Esse grão de pólen pode, então, atingir a escama de um cone feminino. Essa transferência do grão de pólen é denominada polinização. Após a polinização, o grão de pólen é levado por meio de substâncias produzidas nas escamas, através da micrópila, até o megasporângio. Ele, então, germina formando o tubo polínico, que é responsável por transportar o gameta masculino até a oosfera. No megasporângio, ainda não ocorreu a meiose. Quando consideramos o pinheiro, podemos observar que, aproximadamente um mês após a polinização, forma-se o megagametófito. O megagametófito, então, desenvolve-se e forma os arquegônios. Esse processo é demorado e pode ser estendido por mais de um ano nessas plantas. O grão de pólen germinado segue lentamente seu caminho, com o tubo polínico crescendo através do tecido do megasporângio até o megagametófito, que ainda está se desenvolvendo. A célula geradora do grão de pólen forma uma célula estéril e uma célula espermatogênica, que se divide formando os gametas masculinos. Nessa etapa, dizemos que o grão de pólen é o microgametófito maduro. O tubo polínico atinge a oosfera e descarrega os dois gametas masculinos no interior desse gameta feminino. Um dos núcleos do gameta masculino funde-se ao núcleo da oosfera, e outro sofre degeneração. Geralmente, no megagametófito dessas plantas, verifica-se a formação de vários arquegônios e, consequentemente, várias oosferas. Com isso, há a fecundação de mais de uma oosfera e consequentemente o início da formação de vários embriões no interior de um único óvulo. Esse fenômeno é chamado de poliembrionia. Vale destacar, no entanto, que, apesar da poliembrionia acontecer, geralmente, apenas um embrião sobrevive. Após a fecundação, cada óvulo desenvolve-se em semente. A semente cai no solo e, se encontrar um ambiente adequado, germina, dando origem a um novo esporófito. Leia também: Grão de pólen → Classificação das gimnospermasAtualmente, observa-se a presença de quatro filos de gimnospermas com representantes viventes. São eles:
Quais são as diferenças entre as formas de reprodução das gimnospermas e angiospermas?Gimnospermas, significa “semente nua”, são as plantas que não possuem frutos envolvendo as sementes.
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Qual a diferença entre gimnospermas e angiospermas?. Como é a reprodução das gimnospermas e angiospermas?Os grãos de pólen são levados para os estróbilos femininos principalmente pelo vento (anemofilia polinização pelo vento) e quando chega ao óvulo, o grão desenvolve o tubo polínico, que leva o gameta masculino até o gameta feminino. Após a fecundação, é formado o zigoto, que dará origem ao embrião.
Qual a diferença da reprodução das gimnospermas?Gimnospermas: ciclo de vida e reprodução
As plantas do grupo de gimnospermas nascem a partir de sementes. Em sua fase adulta produzem estróbilos femininos e masculinos, normalmente na mesma planta. Ao atingir a maturidade, os estróbilos femininos produzem óvulos e os masculinos se abrem, liberando pólen.
Qual é o tipo de reprodução das gimnospermas?As gimnospermas podem apresentar reprodução assexuada ou sexuada. A reprodução assexuada envolve uma pequena formação de raiz, que é colocada para crescimento, gerando um novo organismo, geneticamente idêntico ao primeiro. Esse processo é conhecido como propagação vegetativa e é também observado em angiospermas.
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