Qual a importância da linguagem para o desenvolvimento cognitivo do ser humano?

Qual a importância da linguagem para o desenvolvimento cognitivo do ser humano?

A aquisição da linguagem é uma etapa de extrema importância no desenvolvimento infantil. Isso por que as crianças, por volta dos 21 meses, já pronunciam uma média de 100 palavras.
O mais interessante é que é comum que antes mesmo de completarem dois anos elas já passem a combinar essas palavras entre si, formando frases curtas.
O grande problema que se enfrenta é que muitas crianças, ainda bem pequenas, já apresentam algum tipo de atraso nesse período oral.

O trabalho da linguagem é, sem dúvidas, um importante componente do processo educativo e não pode ser deixado de lado em nenhuma das etapas do aprendizado infantil.
A importância da linguagem está justamente no fato de que ela torna o processo educativo mais eficaz, pois proporciona ao aluno situações e momentos mais envolventes e dinâmicos.
Através dessas situações dinâmicas os alunos podem então não só desenvolver como também explorar os seus próprios instrumentos comunicativos e sociais.
Assim sendo, é fundamental para o desenvolvimento da linguagem que o professor crie situações e promova atividades nas quais essa habilidade possa ser incentivada por meio da participação das crianças.
Isso pode acontecer através de discussões, poesias, conversas, leituras de historinhas, música, fantoches, teatro, exposições e muitos outros meios que possibilitam que a criança interaja e seja mais comunicativa com o grande grupo.
O fato é que, sem a menor sombra de dúvidas, um ambiente rico em atividades expressivas certamente irá incentivar de forma significativa do desenvolvimento da fala infantil e o processo de aquisição da linguagem e é justamente por isso que esse tipo de trabalho em sala de aula deve sempre acontecer amparado por atividades significativas.
Assim sendo, o ideal é que as atividades sejam organizadas de maneira que o aluno possa transitar entre as situações informais e coloquiais que já conheciam antes de entrar na escola para situações mais estruturadas e formais, explorando o modo como funcionam e aprendendo a utilizar isso tudo da maneira correta.

Quando ficar atento?

É essencial uma atenção especial quando crianças por volta dos 24 meses ainda possuem um vocabulários expressivo bem limitado, com 40 a 50 palavras, além de não executar combinações entre elas.
Isso pode significar um atraso considerável na linguagem e seu impacto na alfabetização e atividades de leitura pode ser grande. O ideal é identificar o problema o mais precocemente possível e assim iniciar um tratamento adequado e focado nessa dificuldade.
Considerações finais sobre a importância da linguagem
Conforme já sabemos a linguagem nada mais é do que uma atividade livre que tem início muito cedo ainda nos primeiros anos de vida de um indivíduo evoluindo de acordo com a etapa em que ele se encontra.
O fato é que, assim como qualquer outra habilidade fundamental, a linguagem deve ser estimulada e trabalhada desde o início da vida.
Na escolarização, então o professor deve trabalhar também a linguagem, porém sempre como um processo dinâmico e através de atividades significativas promovendo diferentes formas de interação.
Isso pode ser feito desde o início, de forma metódica aumentando e melhorando o desempenho nos discursos argumentativos do cotidiano.
Isso por que pesquisas com professores da rede pública de educação infantil relatam que isso possibilita à criança ter mais interação, tornar-se mais comunicativa, desenvolver sua autonomia e seu pensamento, enriquecer seu vocabulário e construir o conhecimento sem falar no desenvolvimento do senso crítico.
Através dessas informações podemos entender então a importância da linguagem na escolarização das crianças e como ela influencia o desenvolvimento pessoa e social dos indivíduos sendo um fator determinante no crescimento de cada um deles.
O fundamental é saber que a letra minúscula tem uma importância muito grande para a escrita, pois permite que a criança passe a identificar hastes descendentes e ascendentes e também o lado esquerdo e direito adquirindo a fineza de movimentos necessários para executá-los.

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Durante suas aulas, você já se pegou imaginando como o conteúdo que você está passando é assimilado pela sua turma?

Fica mais fácil de entender quando estudamos como a neurociência explica a aprendizagem. Um dos conceitos básicos é o de desenvolvimento cognitivo, que ganhou notoriedade na Pedagogia com os estudos do biólogo Jean Piaget (1896-1980).

Aqui você vai aprender o essencial sobre esse conceito, além de como estimular o desenvolvimento cognitivo com atividades simples, para serem feitas em grupo no ambiente escolar.

Você também vai ver:

  1. O que significa cognição
    1.1 Os processos cognitivos
  2. O que é desenvolvimento cognitivo
    2.1 A teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget
  3. Os 4 estágios do desenvolvimento cognitivo
    3.1 Estágio sensório-motor
    3.2 Estágio pré-operatório
    3.3 Estágio operatório-concreto
    3.4 Estágio operatório-formal
  4. Como estimular o desenvolvimento cognitivo dos estudantes

Qual a importância da linguagem para o desenvolvimento cognitivo do ser humano?

O que significa cognição

Cognição é a capacidade de todo indivíduo de processar informações que se originam de diferentes fontes para transformá-las em conhecimento. Elas podem vir da percepção dos estímulos do ambiente, da experiência e de nossas características pessoais, como crenças e valores.

De forma geral, o termo “cognição” se refere ao que está relacionado ao conhecimento, ou seja, ao acúmulo de informações adquiridas por meio da aprendizagem e da experiência. Esse processo é estudado por diferentes campos científicos, como a neurociência, a psicologia e a antropologia.

A psicologia, em especial, deu grandes contribuições para entendermos como o processamento das informações influencia o nosso comportamento e como adquirimos conhecimento. Foi Jean Piaget quem trouxe grandes avanços para as pesquisas sobre o desenvolvimento cognitivo e aprendizagem na década de 1950, que vamos detalhar mais adiante.

Já a neurociência e os avanços nos exames de imagem contribuíram para entender o funcionamento do sistema nervoso durante o processo de aquisição de conhecimento, além de entender como os processos mentais influenciam comportamentos e emoções.

Os processos cognitivos

Os processos cognitivos são os recursos que todo indivíduo tem para adquirir, processar e transformar informações, que também vão ajudar na tomada de decisões. Eles podem se manifestar de forma orgânica ou artificial, consciente ou inconsciente, mas sempre de maneira rápida e integrada.

Os processos cognitivos básicos são:

  • Percepção
  • Atenção
  • Memória
  • Pensamento
  • Linguagem
  • Aprendizagem
Percepção

A percepção se refere à capacidade de adquirir novas informações por meio dos estímulos captados pelos sentidos. Aqui estamos falando dos 5 sentidos (visão, audição, paladar, olfato e tato) e também da propriocepção e da interocepção.

A propriocepção é o sentido que nos ajuda na orientação espacial, enquanto a interocepção é o sentido que nos dá consciência sobre o nosso corpo, nos alertando quando estamos com fome ou sede.

Atenção

A atenção é fundamental no processamento de um estímulo ou atividade que se converterá em conhecimento. Ela é indispensável para a regulação dos demais processos cognitivos, da percepção à aprendizagem, e, consequentemente, para o desenvolvimento cognitivo.

Memória

A memória é a função cognitiva que nos ajuda a codificar, armazenar e acessar informações. Ela pode ser dividida em diferentes tipos, sendo os principais:

  • Memória de curto prazo: capacidade de reter informações durante um curto período de tempo;
  • Memória de longo prazo: capacidade de reter informações por um longo período de tempo;
  • Memória declarativa: subcategoria da memória de longo prazo. É a capacidade de adquirir conhecimento por meio da linguagem, da educação formal e de experiências pessoais;
  • Memória processual: subcategoria da memória de longo prazo. A aquisição de conhecimento acontece por meio da repetição, da rotina.
Pensamento

O pensamento é o que nos permite unir todas as informações recebidas via os demais processos cognitivos, além de criar relações entre acontecimentos e conhecimento.

Para isso, o pensamento recorre a funções executivas como o raciocínio, a síntese e a resolução de problemas.

Linguagem

A linguagem é a capacidade de se expressar por meio da palavra, sendo indispensável para comunicação, organização e transmissão de informações.

Aprendizagem

É o processo cognitivo em que novas informações são adicionadas ao conhecimento prévio do indivíduo, como novos comportamentos e hábitos.

>>> Saiba mais sobre a aprendizagem significativa.

O desenvolvimento cognitivo é o processo de ampliação da capacidade de um ser humano de processar informações, o que envolve a aquisição de recursos conceituais, habilidades perceptivas, aprimoramento da linguagem e demais aspectos relacionados ao amadurecimento do cérebro. 

Em suma, é o processo de desenvolvimento da capacidade de um indivíduo de pensar e compreender. O termo também se refere a um campo de estudo da neurociência, psicologia e neuropedagogia.

Existem cinco abordagens principais de estudo sobre o desenvolvimento cognitivo na psicologia e pedagogia. Mais adiante vamos nos aprofundar nas teorias de Piaget, mas é importante conhecer os fundamentos das demais.

Conheça as principais características das quatro abordagens sobre desenvolvimento cognitivo:

1. Paradigma piagetiano

Para Jean Piaget, a inteligência se organiza por meio de estruturas que mediam as funções invariantes e os conteúdos comportamentais. 

Os conteúdos comportamentais variam de acordo com a faixa etária da criança. As funções invariantes definem a essência e as características da atividade da inteligência, não se alterando com a idade do indivíduo. Elas serão explicadas com mais detalhes no próximo tópico.

A atividade da inteligência é um processo ativo e organizado de assimilação de novas  informações, que são relacionadas a conhecimentos prévios. Assim, a inteligência se modifica a todo momento, de acordo com fatores internos e externos.

2. Paradigma neopiagetiano

Preenche lacunas da teoria anterior, ao estudar também a variabilidade do comportamento dependendo do contexto social, tipo de tarefa, materiais e instruções repassadas para a criança.

3. Paradigma do processamento de informação

O desenvolvimento cognitivo é comparado ao funcionamento de um computador. A inteligência é um processo de busca de estratégias para a resolução de problemas.

A mente seria um sistema lógico complexo, que apreende uma informação para convertê-la em uma representação mental e conservá-la na memória. O significado seria atribuído por meio da comparação com informações previamente adquiridas.

4. Paradigma contextual

As interações com o ambiente social são as grandes responsáveis pelo desenvolvimento cognitivo. Dessa forma, essa abordagem se diferencia das demais por colocar em segundo plano a constituição individual e interna da criança.

5. Paradigma biológico-maturacional

O desenvolvimento cognitivo se dá por meio da dotação genética e do amadurecimento do cérebro.

A teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget

Qual a importância da linguagem para o desenvolvimento cognitivo do ser humano?
Apesar da formação em biologia, Jean Piaget revolucionou a forma como os profissionais da educação encaram a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Créditos: Wikimedia Commons.

Ao longo de seus estudos, Jean Piaget buscou entender como se desenvolve a inteligência da criança. Para o biólogo, ela se modifica junto ao crescimento do indivíduo, partindo de uma inteligência prática, que ajuda o ser humano a se adaptar ao meio, para chegar à inteligência propriamente dita.

É neste último estágio que a criança já consegue elaborar hipóteses, solucionar situações problemas e praticar um raciocínio lógico.

Assim, o desenvolvimento cognitivo se dá pela combinação de hábitos, reflexos inatos e experiências adquiridas a partir do contato com o meio.

A ação do sujeito é determinante para a construção de conhecimentos, sempre envolvendo dois movimentos, chamados de funções invariantes. Eles são chamados assim pois não se alteram com o crescimento da criança.

As funções invariantes do desenvolvimento cognitivo são:

  1. Assimilação: ajuste do objeto à estrutura de um organismo durante o processo adaptativo. A criança tenta associar a experiência de novas situações a conhecimentos anteriores;
  2. Acomodação: ajuste do organismo às exigências do objeto durante o processo adaptativo. A criança se modifica na tentativa de compreender a situação encontrada.

Ambas são necessárias para chegar ao equilíbrio da atividade mental. Piaget explica que o equilíbrio é uma propriedade intrínseca e constitutiva da vida orgânica e mental. Todo ser humano precisa se adaptar ao meio para sobreviver, nem que tenha que alterá-lo. Nesta ação, ele acaba por modificar-se a si mesmo, buscando equilibrar as necessidades internas com as situações externas.

Por causa desta busca constante pelo equilíbrio entre fatores externos e internos, assimilação e acomodação, é que a inteligência se altera constantemente. Ela chega à sua capacidade plena após uma série de estágios, que vamos explicar a seguir.

Os 4 estágios do desenvolvimento cognitivo de Piaget

Jean Piaget divide o desenvolvimento cognitivo em 4 estágios principais: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. É na transição entre eles que há maiores chances de acontecer o desequilíbrio entre assimilação e acomodação.

A divisão proposta pelo biólogo não é estanque, ou seja, não necessariamente uma criança com dois anos de idade automaticamente terá passado do estágio sensório-motor para o pré-operatório.

Ela serve como um guia para o trabalho do educador, que tem parâmetros para saber quando encaminhar uma criança para a equipe de apoio pedagógico ou para o Atendimento Educacional Especializado (AEE).

>>> Conheça os principais transtornos de neurodesenvolvimento.

1. Estágio sensório-motor

  • Faixa etária: do nascimento aos 18-24 meses de idade

A criança possui uma inteligência prática, baseada na manipulação e percepção de objetos concretos. Ela só se manifesta quando há objetos ao alcance dos bebês.

É neste estágio que há um aumento na capacidade sensorial e motora. Nos primeiros meses de vida, o bebê se adapta a partir de reflexos, desenvolvendo aos poucos a consciência e a intencionalidade das ações motoras.

Ele também se concentra apenas no que pode perceber imediatamente pelos sentidos. Se um objeto não está à vista, para a criança ele não existe.

Outra característica deste estágio do desenvolvimento cognitivo é a passagem de uma percepção egocêntrica do mundo para um maior interesse nas outras pessoas. O bebê adquire progressivamente uma consciência sobre o mundo externo e sobre como os outros percebem este mundo.

2. Estágio pré-operatório

  • Faixa etária: dos 2 aos 7 anos de idade

O desenvolvimento de representações mentais internas acontece a todo vapor. É com o pensamento representativo que a criança conseguirá aprimorar o pensamento lógico, característico do estágio seguinte.

Este estágio do desenvolvimento cognitivo é marcado pela comunicação verbal. É comum a criança falar tudo o que se passa em sua mente, sem considerar o que as pessoas dizem. A conversa passa a ganhar mais coerência com a idade, quando meninos e meninas passam a prestar mais atenção no que é dito pelos outros.

As crianças passam a manipular símbolos verbais para se referir a objetos e ações e, com o tempo, adquirem a capacidade de mobilizar conceitos. Elas ainda não conseguem se concentrar em vários aspectos de uma situação, mas prestam bastante atenção em um único aspecto observável de um objeto.

Nesta fase há uma experimentação intencional e ativa da linguagem e de objetos, o que contribui para o próximo estágio do desenvolvimento cognitivo.

3. Estágio operatório-concreto

  • Faixa etária: dos 7 aos 11 anos de idade

As crianças são capazes de manipular mentalmente representações internas, mobilizando ideias e memórias para realizar operações mentais. Elas começam a formular regras internas sobre como o mundo funciona e as utilizam para orientar o raciocínio.

Conceitos como números e relações são mais facilmente compreendidos e a linguagem se torna mais socializada. A criança também adquire maior autonomia em relação aos adultos, estabelecendo seus próprios valores morais.

4. Estágio operatório-formal

  • Faixa etária: a partir dos 11 anos de idade

No último estágio do desenvolvimento cognitivo, as crianças conseguem realizar operações mentais que envolvem abstrações e símbolos que não necessariamente têm formas concretas. Ou seja, elas têm a capacidade do raciocínio abstrato.

Elas também são capazes de se colocar no lugar dos outros, imaginar a perspectiva das outras pessoas sobre determinadas situações.

A característica mais importante dessa fase é o desenvolvimento do pensamento hipotético-dedutivo. As crianças aprimoram suas habilidades de formular hipóteses para explicar e resolver problemas.

Como estimular o desenvolvimento cognitivo dos estudantes

Deu para perceber que a passagem pelos 4 estágios é importantíssima para garantir a aprendizagem de todo estudante, não é mesmo? 

Nós listamos algumas ideias de como estimular o desenvolvimento cognitivo das crianças no dia a dia, em sala de aula. Mas se você quiser se aprofundar mais e entender como estas atividades contribuem para a aprendizagem, a Pós Educação Unisinos oferece o curso Neurociência e aprendizagem no contexto escolar.

A pós-graduação é voltada para todos os profissionais da educação que querem aplicar as mais recentes descobertas da neurociência nas escolas.

Qual a importância da linguagem para o desenvolvimento cognitivo do ser humano?

Confira 4 atividades para levar para sua turma:

  1. Jogos de adivinhação: contribuem para o desenvolvimento da capacidade de abstração, concatenação e formação de ideias, além de estimular a criatividade e imaginação. Um bom exemplo de jogo de adivinhação para levar para sala de aula são os clássicos desafios de “O que é o que é”;
  2. Brincadeiras de silêncio e imobilidade: estimulam o controle motor e o domínio das emoções. Alguns exemplos são os jogos de “Estátua”, “Alerta” e “Vivo ou Morto”;
  3. Jogos de tabuleiro: estimulam o pensamento estratégico e hipotético. Aqui valem os clássicos Ludo, Damas e Batalha Naval;
  4. Brincadeiras de mão acompanhadas por canto: trabalham a memória, a inibição e a flexibilidade cognitiva, como os jogos “Adoleta” e “Escravos de Jó”.

Todas estas atividades podem ser feitas ao ar livre, no pátio ou na horta da escola. Por serem feitas em grupo, elas acabam estimulando também a empatia, a cooperação e a construção de vínculos entre as crianças.


Esperamos que este artigo com os conceitos básicos do desenvolvimento cognitivo tenha ajudado. Se quiser saber mais sobre o processo de aprendizagem, confira os artigos sobre metodologias de ensino do Blog da Pós Educação Unisinos.

Qual a importância da linguagem para o desenvolvimento cognitivo?

A linguagem serve à ação mas ela não pode ser vista como uma forma de ação. O significado não é dado pelo uso mas pelo nível de desenvolvimento cognitivo. Logo, a noção de significado de Vygotsky parece aderir à visão representacional de linguagem. A essência do significado da palavra é o ato de pensamento.

Qual a importância da linguagem para o desenvolvimento do ser humano?

Através da aquisição da linguagem, podemos expressarmo-nos de diversas formas. Permitem-nos expressar pensamentos, emoções, sentimentos entre outros. Coisas que, se não detivéssemos esta capacidade de desenvolver palavras e frases, não seríamos capazes de exprimir.

Qual a importância da linguagem no desenvolvimento humano segundo Vygotsky?

Vygotsky afirma que o desenvolvimento da linguagem implica o desenvolvimento do pensamento, pois pelas palavras o pensamento ganha existência (MIRANDA; SENRA, 2012). “A linguagem age decisivamente na estrutura do pensamento e é ferramenta básica para a construção de conhecimentos”.

Qual o papel da linguagem na teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget?

É visível que, para Piaget, o papel da linguagem é acessório na construção do conhecimento, pois as raízes do pensamento estão na ação e nos mecanismos sensório-motores, mais do que no fato lingüístico; da mesma maneira que o jogo simbólico faculta a possibilidade de se representar individualmente o mundo, “a linguagem ...