Qual a orientação para nos relacionarmos com pessoas com deficiência visual?

Milena Dutra

Qual a orientação para nos relacionarmos com pessoas com deficiência visual?
Menino Cadeirante
Qual a orientação para nos relacionarmos com pessoas com deficiência visual?
Menina com Muletas
Qual a orientação para nos relacionarmos com pessoas com deficiência visual?
Menina Deficiente Visual

Quantas pessoas são deficientes no Brasil?

Segundo dados estimados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para países em desenvolvimento em tempos de paz, 10 % da população é formada por pessoas com deficiência sendo que, dessas, 50% de Deficiência Mental, 20% de Deficiência Física, 15% de Deficiência  Auditiva, 10% de Deficiência   Múltipla e 5% de Deficiência Visual.

De acordo com esse documento, existem cerca de 24,5 milhões de pessoas no Brasil, ou 14,5% da população total.
Desses, 8,3% possuem deficiência mental, 4,1% deficiência física, 22,9% deficiência motora, 48,1% deficiência visual e 16,7% deficiência auditiva.

Quais são as principais causas da ocorrência de deficiências?

Segundo estimativas publicadas no site do MEC, 30% das deficiências são causadas por doenças em geral, 20% por problemas congênitos, 20% por desnutrição, 7% por acidentes domésticos, 5,5% por acidentes de trânsito, 2,5% devido a acidentes de trabalho e15% por outras causas.

Calcula-se que só 2% das pessoas portadoras de deficiência são atendidas pelo poder público e que, com ações de prevenção, sete em cada dez casos de deficiência poderiam ser evitados

Como se relacionar com as Pessoas com Necessidades Especiais?

Para se ter uma idéia do que esses números significam, basta imaginar que, se cada uma dessas pessoas fizer parte de uma família, teremos por volta de 95 milhões de brasileiros, direta ou indiretamente, convivendo com a situação – segundo o IBGE, a família média brasileira é formada por 3,9 membros.

As pessoas com necessidades especiais têm a sua dificuldade agravada pelas barreiras que encontram no processo de inclusão social. Por falta de informação, nem todos sabem exatamente como se relacionar com elas, muito menos entendem a importância da diversidade. Acabam, por isso, criando verdadeiros obstáculos para um efetivo relacionamento interpessoal.

Atenda prioritariamente:

Você sabe por que é que existe o atendimento prioritário?

Não é só porque existe uma lei determinando isso. É uma questão de respeito e educação. O alcance visual de uma pessoa em cadeira de rodas é diferente daquele das pessoas que estão em pé na fila. Após algum tempo, essa situação causa uma sensação bastante incômoda. Para pessoas que utilizam muletas, bengalas ou andadores, pessoas idosas (com 65 anos completos ou mais), gestantes, ou pessoas com criança de colo, ficar muito tempo em pé representa um grande esforço. Por isso, elas devem ser atendidas o mais rapidamente possível. Seja um promotor da acessibilidade

Repare se onde você trabalha  tem melhorias para atender as pessoas com necessidades especiais. É muito fácil. Confira e a entrada oferece condições de acesso para quem tem alguma dificuldade de locomoção, se há condições internas para a circulação de uma pessoa em cadeira de rodas e se há sinalização adequada. Caso haja banheiro para uso de clientes, veja se ele precisa ser adaptado.

Se perceber algo que possa ser feito, comente com o seu gerente, para que ele possa encaminhar a sua proposta à área responsável.

Evite perguntas indiscretas:

Prestar um bom atendimento aos clientes com necessidades especiais é muito simples. Basta tratá-los como às demais pessoas. A partir daí, é só agir com naturalidade, mas sem se esquecer de uma dose extra de bom senso. Evite perguntas indiscretas e constrangedoras, como:

“O que aconteceu para você ficar assim?”

Ou comentários do tipo:

“Deve ser difícil não poder andar!”

Tenha cuidado para não ofender. Evite usar expressões pejorativas para se referir às pessoas com necessidades especiais (“aquele ceguinho”, “o aleijado”). São ofensivas. Chame-as pelo nome. Se não souber, pergunte-lhes gentilmente. Evite generalizar . Não pense que todas as pessoas com necessidades especiais são iguais, porque não são. Cada uma possui uma personalidade e particularidades que a diferenciam das outras. Não generalize! Evite tomar um caso conhecido e usá-lo como se fosse um padrão para todos os demais. Lembre-se de que não existe um perfil que defina todas as “pessoas com necessidades especiais”, pois, entre elas, encontramos toda a diversidade humana. Compreenda que existem necessidades diferentes. Lembre-se de que cada tipo de deficiência traz consigo diferentes necessidades.

Uma pessoa que não enxerga possui dificuldades e necessidades distintas de outra que anda com auxílio de muletas. Basicamente, as pessoas com deficiência visual atravessam dificuldades relacionadas com a orientação. Quem tem sua mobilidade reduzida, como um usuário de cadeira de rodas, enfrenta dificuldades de locomoção. Já as pessoas com deficiência auditiva encontram obstáculos na comunicação. Ofereça liberdade de escolha As pessoas com necessidades especiais normalmente podem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas. Evite, portan- to, dizer-lhes o que devem fazer. Pergunte gentilmente o que querem e como desejam fazê-lo. Respeite a liberdade de escolha.

Destaque o que é positivo:

Todos nós temos nossas limitações, assim como temos nosso potencial de realização pessoal. Para as pessoas com necessidades especiais, a regra é a mesma. Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que as outras. É apenas uma limitação. Por causa da deficiência, essa pessoa pode apresentar dificuldades para realizar algumas atividades, mas ter extrema habilidade para outras. Exatamente como todo mundo. O que vale é destacar o potencial, as habilidades, o talento. Encarando as limitações dessa maneira, elas passam despercebidas.

Evite ignorar:

Quando quiser alguma informação de uma pessoa com necessidade especial, se dirija diretamente a ela, e não ao acompanhante, se houver algum. Ajude só quando for necessário.

Quando quiser ajudar, se ofereça:

Mas espere sua oferta ser aceita. Se a pessoa aceitar, procure perguntar qual a forma mais adequada para auxiliá-la. Não se ofenda se a sua ajuda for recusada. Nem sempre as pessoas com necessidades especiais precisam de ajuda. Às vezes, uma determinada atividade pode ser mais bem desenvolvida sem assistência. Mantenha o bom humor. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, use uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor para resolvê-la. Isso nunca falha.

Pessoas Especiais?

Pessoas com Necessidades Especiais

São pessoas com alguma deficiência física ou mobilidade reduzida, visual,  auditiva e mental.

Mais especiais ainda, são  aquelas que se permitem ajudar, não por simples educação ou dever, mas por compaixão ao próximo!!!

Bibliografia: Cartilha desenvolvida como texto de apoio pela Federação Brasileira de Bancos de São Paulo

Como se relacionar com os deficientes visuais?

Quando se relacionar com pessoas cegas ou com deficiência visual, identifique-se, faça-a perceber que você está com ela e ofereça seu auxílio. ... .
Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão sobre o encosto, informando se esta tem braço ou não..

Como fazer para orientar uma pessoa com deficiência visual?

-Não precisar falar mais alto com uma pessoa cega. Ela escuta bem; -Quando precisar orientar algum local, sempre dê direções claras como direita e esquerda; -Antes de segurar uma pessoa deficiente visual, pergunte se ela precisa de ajuda e se pode segurá-la.

O que deve ser feito para a inclusão das pessoas com deficiência visual na sociedade?

Ao deficiente visual é necessário conceder as mesmas oportunidades de participação e inclusão social, de acordo com suas necessidades e condições, sem discriminações, contribuindo, assim, para a sua formação intelectual. O avanço tecnológico está propiciando a inclusão social dos cidadãos portadores de deficiências.

Como a sociedade pode ajudar a pessoas com deficiência visual?

6) Ofereça lugar no transporte coletivo Nem todo mundo se lembra de avisar para uma pessoa cega ou com baixa visão que há lugares disponíveis no ônibus, metrô ou trem. Ela não está vendo se pode se sentar ou não. Inclusive, elas têm direito aos assentos preferenciais, reservados no transporte.