Qual a probabilidade de no lançamento de um dado perfeito não sair a face 6?

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RKA - Descubra a probabilidade de obter números pares três vezes jogando um dado com seis lados numerados de 1 a 6. Vamos descobrir a probabilidade de obter números pares ao jogar o dado cada uma das vezes. A probabilidade de obter números pares e obter números pares em um dado com seis lados. Vamos pensar sobre isso. Quantos resultados a gente pode obter? Quantas vezes podemos jogar? A gente tem 1, 2, 3, 4, 5, 6 números. E quantos satisfazem essa condição de ser um número par? Ele poderia ser um 2, ser um 4 ou ser um 6. A probabilidade é o evento que corresponde à sua necessidade, sua condição de acertar. Então três dos eventos possíveis são um lançamento par. E isso, de um total de seis eventos possíveis. Então, vai ser 3/6 que é igual a 1/2. 50% de probabilidade de obter um número par em cada jogada. Querem obter números pares três vezes, e todos serão eventos independentes. Cada vez que jogamos o dado, isso não afeta o que acontecerá na próxima jogada, apesar do que alguns jogadores pensam. Isso não tem impacto sobre o que acontece na próxima jogada. Então, a probabilidade de obter um número par 3 vezes é igual à probabilidade de obter um número par uma vez, ou um número par em um dado de seis lados. Esta coisa é igual àquela ali vezes esta coisa de novo. Muito bem, esta é a nossa primeira jogada. Vamos copiar e colar. Vezes esta coisa e mais uma vez esta coisa. Certo? Esta é a nossa primeira jogada, que é isto. Esta é a nossa segunda jogada. Esta é a nossa terceira jogada, são eventos independentes. Vai ser igual a 1/2, esse é o mesmo 1/2 daqui vezes 1/2, vezes 1/2, que é igual a 1/8. Há uma possibilidade em oito que vocês obtenham números pares em todas as três jogadas. Nesta jogada, nesta jogada e nesta jogada.

Prof. Me. Giancarlo SecciData da publicação: 20.abr.2021.

O estudo das probabilidades teve sua origem na necessidade de quantificar os riscos dos seguros e de avaliar as chances de sucesso em jogos de azar, o que parece curioso visto que os jogos são de azar.

Os jogos de azar são aqueles em que a possibilidade de ganhar ou perder depende exclusivamente do acaso, não importando as habilidades e o raciocínio do jogador.

Gerônimo Cardano (1501-1576), Edmund Halley (1656-1742), Daniel Bernoulli (1700-1782), Pierre de Fermat (1601-1665) e Blaise Pascal (1623-1662) são os principais matemáticos que contribuíram para os estudo das probabilidades.

Existem fenômenos que, mesmo que sejam repetidos inúmeras vezes e sob condições idênticas, não apresentam os mesmos resultados. A esses fenômenos, também chamados de experimentos, damos o nome de fenômenos aleatórios.

  • O lançamento de uma moeda perfeita;

  • O lançamento de um dado perfeito;

  • A pessoa que ganhará na loteria na próxima extração;

  • O resultado do jogo do bicho;

  • A retirada de uma carta de um baralho.

O espaço amostral, representado aqui por (S), é o conjunto formado por todos os resultados possíveis de um experimento aleatório.

No lançamento de uma moeda perfeita o espaço amostral referente a observação da face virada para cima pode ser representado por:

S = {Cara, Coroa}

No lançamento de um dado não viciado o espaço amostral referente a observação do número da face de cima pode ser representado por:

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

De uma urna contendo 3 bolas vermelhas (V), 2 bolas brancas (B) e 5 bolas azuis (A), quando extraída uma bola e observar sua cor o espaço amostral pode ser representado por:

S = {V, B, A}

Se considerarmos um experimento aleatório, cujo espaço amostral é S, um evento, que representamos por uma letra maiúscula do nosso alfabeto, será qualquer subconjunto de S.

Um dado perfeito é lançado e observado o número da face de cima.

Nesse caso, o espaço amostral será

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

Agora, observe alguns eventos:

A: ocorrência de um número ímpar.

A = {1, 3, 5}.

B: ocorrência de um número par.

B = {2, 4, 6}.

C: ocorrência de um número primo.

C = {2, 3, 5}.

D: ocorrência de um número menor do que 4.

D = {1, 2, 3}.

E: ocorrência de um número menor que 7.

E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

F: ocorrência de um número maior ou igual a 7.

F = { }.

Uma moeda é lançada 2 vezes e observa-se a sequência de caras e corroas.

Nesse exemplo, cada elemento do espaço amostral será um par ordenado onde o primeiro elemento representa o primeiro lançamento e o segundo elemento representa o segundo lançamento:

S = {(C, C), (C, K), (K, C), (K, K)}

Para efeitos didático, considere: Cara = C e Coroa = K.

Agora, vejamos alguns eventos:

A: ocorrência de cara no 1º lançamento.

A = {(C, C), (C, K)}.

B: ocorrência de exatamente uma coroa.

B = {(C, K), (K, C)}.

C: ocorrência de no máximo uma cara.

C = {(C, K), (K, C), (K, K)}

D: ocorrência de pelo menos uma coroa.

D = {(C, K), (K, C), (K, K)}

É um evento que coincide com o espaço amostral.

No lançamento de um dado perfeito o espaço amostral é dado por:

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

O evento A: "ocorrência de um número menor do que 7" é um evento certo, pois

A = {1, 2, 3, 4,5 ,6},

ou seja, A = S.

É um evento vazio.

No lançamento de um dado perfeito o espaço amostral é dado por:

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

O evento B: "ocorrência de um número maior ou igual a 7" é um evento impossível, pois

B = { }, ou seja, B é um evento vazio, não possui elementos.

Quando num experimento aleatório todo evento elementar tem a mesma chance de ocorrer, dizemos que estamos diante de um espaço equiprovável.

Num espaço equiprovável, a probabilidade de um evento A ocorrer, representado por p(A), é a razão entre o número de elementos desse evento n(A) pelo número de elementos do espaço amostral n(S):

A probabilidade de um evento A ocorrer está sempre entre 0 e 100%, ou seja:

0 p(A) 100% ou 0 p(A) 1.

No lançamento de uma moeda perfeita, qual é a probabilidade de sair cara?

Resolução

No lançamento de uma moeda perfeita, o espaço amostral é dado por:

S = {Cara, Coroa}.

Como o espaço amostral tem 2 elementos, logo n(S) = 2.

Sendo A o evento "ocorrer cara", logo A = {Cara} o que implica em n(A) = 1.

Daí, a probabilidade p(A) de ocorrer cara é dada por:

p(A) = n(A) / n(S)

p(A) = 1 / 2.

Portanto, a probabilidade de sair cara é de 1/2.

No lançamento de um dado perfeita, qual é a probabilidade de sair número maior do que 4?

Resolução

No lançamento de um dado perfeita, o espaço amostral é dado por:

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

Como o espaço amostral tem 6 elementos, logo n(S) = 6.

Sendo B o evento "ocorrer número maior do que 4", então B = {5, 6} o que implica em n(B) = 2.

Daí, a probabilidade p(B) de ocorrer número maior do que 4 é dada por:

p(B) = n(B) / n(S)

p(B) = 2 / 6

p(B) = 1 / 3.

Portanto, a probabilidade de sair número maior do que 4 é de 1/3.

Qual é a probabilidade de não sair o número 6?

No lançamento de um dado perfeito, qual é a probabilidade de não sair o número 6. A probabilidade de não sair o 6 é de 5/6.

Qual a probabilidade de se obter o número 6 no lançamento de um dado?

Se alguém joga um dado, a probabilidade de obter o número 6 é de 1/6.

Qual é a probabilidade de sair a soma 6 no lançamento de dois dados?

No lançamento de dois dados a probabilidade de obtermos soma das faces voltadas para cima igual a 6 será de aproximadamente 13,9%.

Qual é a probabilidade no lançamento de um dado comum não viciado sair a face com o número 4 voltada para cima?

16,6% é a probabilidade de sair o número 4.