Qual a relação entre as ideias iluministas e a independência dos Estados Unidos


Qual a relação entre as ideias iluministas e a independência dos Estados Unidos

Antecedentes Hist�ricos e
Jur�dicos dos Direitos Humanos

Ana Carolina Figueir� Longo
Ant�nio de Arruda Brayner
Arthur Cesar de Moura Pereira
 

Introdu��o

Na Antig�idade  

A Carta Magna  

A influ�ncia de documentos ingleses e do Iluminismo  

Declara��o de Direitos de Virg�nia, Declara��o de Independ�ncia
dos Estados Unidos Am�rica e a Constitui��o
Norte-Americana      

Declara��o dos Direitos do Homem e do Cidad�o e a
Constitui��o Francesa.

Manifesto Comunista  

Enc�clicas Papais  

Bibliografia

INTRODU��O

Os Direitos Humanos passaram por um longo processo de �evolu��o�, desde uma fase embrion�ria, em que eram confundidos com direito individual e, muitas vezes, mais fundamentados em interesses econ�micos e pol�ticos do que humanit�rios, at� o s�culo XX.

N�o eram conhecidos na Antig�idade, embora a no��o de igualdade, pelo menos entre os que eram considerados cidad�os daquilo que se entendia por Estado, tenha florescido no Oriente. Com efeito, a Gr�cia e a Roma republicana concediam participa��o pol�tica a determinadas classes sociais, o que pode ser considerado o come�o da liberdade pol�tica.

Quando do esfacelamento do Imp�rio Romano, um novo modo de produ��o, o feudal, iria dominar a Europa, e o processo de forma��o dos Direitos Humanos sofreria uma involu��o (exceto na Inglaterra, como veremos adiante). Por�m, com a Independ�ncia dos Estados Unidos, a Revolu��o Francesa e os ideais iluministas, o processo de forma��o dos  Direitos Humanos tomaria novo f�lego e sua dissemina��o pelo mundo j� n�o poderia ser contida.

Seguem-se, abaixo, os fatos marcantes dessa hist�ria (em ordem cronol�gica de acontecimentos) e  o porqu� de esses estarem aqui relacionados. Frisamos, no entanto,  que esta obra pretende apenas dar-lhes uma pequena no��o da  hist�ria dos Direitos Humanos. Para aqueles que pretendem aprofundar-se na mat�ria, posto que o alcance de nosso trabalho vai apenas at� as Enc�clicas Papais e sua import�ncia,  recomendamos que  procurem na bibliografia por n�s consultada.

Na Antig�idade

Os direitos individuais dos homens provavelmente surgiram no Egito e na Mesopot�mia. O C�digo de Hamurabi foi o primeiro a relatar os direitos comuns aos homens, como � vida e � dignidade. Posteriormente, surgem na Gr�cia os ideais de igualdade e liberdade do homem. Entretanto, coube ao direito romano estabelecer uma rela��o entre os direitos individuais e o Estado. A Lei das Doze T�buas, uma cria��o romana, foi a origem escrita dos ideais de liberdade e de prote��o dos direitos dos cidad�os.

O desenvolvimento dos Direitos Humanos na Antig�idade n�o foi poss�vel, porque a no��o de liberdade pessoal, que lhe � inerente, ainda n�o existia. A escravid�o era vista quase como algo natural e mesmo a id�ia de democracia que havia na Gr�cia e na Roma do per�odo republicano estava vinculada � integra��o do indiv�duo ao Estado, que o absorvia completamente[1]. N�o se concebia que a liberdade pudesse, em certos casos, ir de encontro � soberania do Estado[2].

Como afirma Darcy Azambuja em seu livro Teoria geral do Estado, �a fragmenta��o da autoridade determina o desaparecimento da liberdade, tanto � certo que uma � complemento da outra�. Assim, desaparecem, com a queda do vasto Imp�rio Romano, os rudimentos de liberdade pol�tica ou civil[3] e, durante a Idade M�dia, pouco ou quase nada aconteceu de relevante no plano dos Direitos Humanos. Pelo menos at� 1215, com a Carta Magna.

A Carta Magna

A id�ia de direitos humanos h� muito tempo j� existia na Europa, por�m costuma-se afirmar que foi com o Rei John Landless, da Inglaterra, e sua Magna Carta (Great Charter, 1215) que surgiu o embri�o do que seriam os Direitos Humanos. N�o que esse documento tratasse especificamente disso, mas havia men��es � liberdade da Igreja em rela��o ao Estado (embora de maneira nenhuma consagrasse a toler�ncia religiosa) e � igualdade do cidad�o perante a lei. Com efeito, o par�grafo 39 declarava: �Nenhum homem livre poder� ser preso, detido, privado de seus bens, posto fora da lei ou exilado sem julgamento de seus pares ou por disposi��o da lei�[4]. O Rei John foi pressionado a assinar a Carta Magna, para evitar as constantes viola��es �s leis e aos costumes da Inglaterra. A partir de ent�o, a sucess�o heredit�ria de bens foi permitida a todos os cidad�os livres, assim como ficou proibida a cobran�a de taxas excessivamente altas.

A influ�ncia de documentos ingleses e do Iluminismo

Em 1628, a Petition of Right tamb�m mencionava aspectos importantes dos direitos individuais e j� em 1776, William Blackstone afirmava em seus cl�ssicos �Commentaries on the laws of England� que �a id�ia e a pr�tica dessa liberdade pol�tica ou civil (...) s� poder�o ser perdidas pela loucura ou dem�rito de seu titular�[5]. A esta altura, j� � not�ria a grande influ�ncia do pensamento iluminista, que fazia os homens iguais pela raz�o, que lhes � inerente. �O conceito de Direito Natural � proposto ent�o sob a �gide do racionalismo, que naturalmente pertenceria ao homem, porque ele tinha nascido humano e n�o por virtude de sua classe social, ou por pertencer a determinado pa�s, grupo �tnico ou religioso�[6](tradu��o nossa).

Tanto o Iluminismo quanto o pioneirismo ingl�s tiveram grande influ�ncia nas constitui��es das col�nias inglesas na Am�rica do Norte. J� em 1663, a Constitui��o de Rhode Island proclamava o princ�pio da liberdade religiosa, que nem mesmo a Inglaterra, n�o obstante seu j� citado pioneirismo, reconhecera[7].

Declara��o de Direitos de Virg�nia, Declara��o de Independ�ncia
dos Estados Unidos Am�rica e a Constitui��o
Norte-Americana                                                   

A Declara��o de Virg�nia, feita em 16/06/1776, proclamou o direito � vida, � liberdade e � propriedade. Outros direitos humanos foram expressos na declara��o, como o princ�pio da legalidade, a liberdade de imprensa e a liberdade religiosa.

A Declara��o de Independ�ncia dos Estados Unidos, de 04/07/1776, teve como t�nica preponderante � limita��o do poder estatal e a valoriza��o da liberdade individual. � um documento de inestim�vel valor hist�rico, que influenciou mesmo a Declara��o dos Direitos do Homem e do Cidad�o (Fran�a, 1789) e  inspirou e serviu de exemplo �s outras col�nias do continente americano. Recebeu influ�ncia de iluministas como John Locke e de documentos semelhantes, anteriormente elaborados na Inglaterra[8].

A Constitui��o dos Estados Unidos, apesar de promulgada em 1787, recebeu artigos que expressavam, claramente, direitos individuais apenas em 1791, quando foram adicionadas a ela dez emendas (Bill of Rights, baseado na Carta Magna, Petition of Rights e The Declaration of Rights, todas inglesas) que tratavam de alguns direitos individuais fundamentais para a liberdade. Serviu de modelo para muitas outras constitui��es americanas.

Declara��o dos Direitos do Homem e do Cidad�o e a
Constitui��o Francesa.

   A Declara��o dos Direitos do Homem e do Cidad�o parece conter dois tipos de direitos: Direitos do Homem e Direitos do Cidad�o, que seriam diferentes. Os primeiros, com caracter�sticas que antecedem a sociedade, relativos ao homem, como ser n�o pertencente de uma sociedade pol�tica, s�o, consoante seus termos, a liberdade, a propriedade e a seguran�a, isto �, tudo aquilo que os franceses chamam hoje de liberdades p�blicas. Os segundos s�o direitos que pertencem aos indiv�duos, enquanto integrantes de uma sociedade, podendo-se citar direito de resist�ncia � opress�o, o direito de concorrer pessoalmente ou por representantes para a forma��o da lei, como express�o da vontade geral e o direito de acesso aos cargos p�blicos. Podemos concluir que a Declara��o consta de uma mescla de direitos civis e direitos pol�ticos.

           A Declara��o Francesa � abstrata e universalizante, sustentada por um trip� ideol�gico, segundo Jacques Robert: "intelectualismo, pois a afirma��o de direitos imprescrit�veis do homem e a restaura��o de um poder leg�timo baseado no consentimento popular foram uma opera��o de ordem puramente intelectual que se desenrolaria no plano unicamente das id�ias, � que para os homens de 1789, a Declara��o dos direitos era, antes de tudo, um documento filos�fico e jur�dico que deveria anunciar a chegada de uma sociedade ideal; universalismo, na acep��o de que os princ�pios enunciados no texto da Declara��o pretendem um valor geral que ultrapassa os indiv�duos do pa�s, para alcan�ar um valor universal; individualismo, porque s� consagra as liberdades dos indiv�duos, n�o menciona a liberdade de associa��o nem a liberdade de reuni�o, preocupa-se em defender o indiv�duo contra o Estado. � por isso, o documento marcante do Estado Liberal, e que serviu de modelo �s declara��es constitucionais de direitos do s�culo passado e deste*".

      A Declara��o dos Direitos do Homem e do Cidad�o foi promulgada em 26/08/1789. Afirmava de forma positiva (e n�o apenas nas invoca��es ineficazes do direito natural) e de car�ter geral (e n�o nos termos tradicionais da lei costumeira inglesa) um elenco de prerrogativas que o indiv�duo possui em rela��o ao Estado e mesmo, eventualmente, contra ele. Inspirou-se nos precedentes norte-americanos, mas �revestiu-se de uma subst�ncia pr�pria e original, que correspondia �s tend�ncias racionalistas e generalizadas do pensamento pol�tico do pa�s�[9], motivando os americanos a inclu�rem o j� citado Bill of Rights na Constitui��o Americana.

          A Declara��o de 1789 possui texto preciso e sint�tico, proclamando, atrav�s dos seus dezessete artigos, os fundamentos da liberdade, da igualdade, da propriedade, da legalidade e as garantias individuais liberais que ainda se fazem presentes nas declara��es contempor�neas, fora �s liberdades de reuni�o e de associa��o, as quais ela n�o tomara conhecimento, devido a sua r�gida concep��o individualista.

A Constitui��o Francesa de 03/09/1791 foi a primeira a conter uma enumera��o dos direitos individuais e suas garantias. Por�m, �a doutrina pol�tica contida nessas declara��es achava-se estreitamente ligada ao processo econ�mico e �s suas conseq��ncias sociais. Trazendo para as Constitui��es as teses de Adam Smith, o direito p�blico confundia prote��o aos interesses sociais com o progresso da coletividade. Interesses decorrentes da organiza��o econ�mica eram considerados no mesmo plano que atributos inerentes � personalidade. Em conseq��ncia, os direitos ligados � propriedade privada ocupavam lugar consp�cuo entre as liberdades individuais�[10]. N�o obstante, j� estava em curso o processo inexor�vel de difus�o das declara��es de direitos pelo continente europeu, atrav�s das diversas constitui��es escritas que come�aram a surgir a partir daquele momento, como a Constitui��o da Rep�blica Germ�nica de Weimar (1919-1933)[11].

Manifesto Comunista

O Manifesto Comunista foi escrito em uma �poca em que o capitalismo desenfreado j� fazia suas v�timas: homens, mulheres e mesmo crian�as, que trabalhavam at� 18 horas por dia em condi��es subumanas[12]. Tal documento falava em liberdade e igualdade para o trabalhador, e na uni�o da classe trabalhadora contra os abusos do capitalismo: �Trabalhadores do mundo, uni-vos�[13], clamava Marx. No manifesto, Marx afirma que n�o h� liberdade sem igualdade econ�mica.  

Enc�clicas Papais

 Enc�clica � uma esp�cie de �carta apost�lica�, por�m dirigida a toda a Igreja Cat�lica, ao clero e aos fi�is do mundo inteiro[14]. Sua fun��o � �manifestar a unidade doutrin�ria e disciplinar da Igreja Cat�lica, assim como situ�-la em face da realidade do mundo�[15].

No final do s�culo passado e durante todo esse s�culo, o Vaticano publicou diversas Enc�clicas de ordem social: Rerum Novarum (1891), Quadragesimo Anno (1931) e Mater et Magistra (1961), Populorum Progressio (1967). Todas elas procuraram descrever os problemas que os trabalhadores enfrentavam em sua �poca e apontavam algumas solu��es.

           Elas tiveram �pocas diferentes, momentos hist�ricos diversos, mas apresentam pontos em comum: as enc�clicas apelam para que as Na��es mais desenvolvidas e mais ricas ajudem as Na��es mais pobres em seus projetos humanit�rios.

Todas elas defendem a propriedade privada como um direito natural. Qualquer um tem direito a possuir aquilo de que necessita para seu bem estar, mas ter muito a mais do que � necess�rio, enquanto outros n�o t�m nada, n�o � aconselh�vel.  A desigualdade entre a renda das pessoas � algo que sempre preocupou os papas, sustentando que, quem tem dinheiro acaba recebendo ainda mais, mas quem n�o o tem, fica ainda mais pobre.

O governo dos pa�ses n�o pode permitir que o mercado econ�mico movimente-se livremente, pois isso aumentaria ainda mais a diferen�a entre ricos e pobres, e as condi��es de vida dos cidad�os tornar-se-iam ainda piores. O governo deve intervir de maneira razo�vel, cuidando para que os mais fortes n�o destruam os mais fracos, sem, contudo, tirar a liberdade individual das pessoas.

As enc�clicas defendem o direito dos trabalhadores de se organizarem em sindicatos, para lutarem por seus direitos, posicionando-se contra as greves e qualquer forma de viol�ncia. Afirmam que a melhor forma dos empregados alcan�arem seus objetivos � a discuss�o entre os trabalhadores e os patr�es. 

A enc�clica Rerum Novarum faz coment�rios para a melhoria das condi��es de vida das pessoas, considerando, primeiramente, que ricos e pobres devem ser iguais quanto aos direitos civis e pol�ticos. O empregador n�o pode exigir de seu empregado, trabalhos em condi��es desumanas ou injustas, o trabalhador n�o pode ser tratado como escravo, e as mulheres e crian�as merecem condi��es especiais, devendo o sal�rio ser suficiente para que a fam�lia viva bem. 

As jornadas de trabalho com sete dias por semana foram reduzidas para seis, pela alega��o feita nessa enc�clica de que o trabalhador tem obriga��es com a Igreja e n�o pode trabalhar os sete dias. Foi a primeira manifesta��o Cat�lica no sentido de afirmar o direito da fam�lia e da propriedade privada contra os abusos do Estado e o dever deste de proteger os trabalhadores.

A enc�clica Populorum Progressio tem na sua mensagem principal a solidariedade entre as Na��es. Pede para que o amor crist�o guie as rela��es entre os pa�ses e atribui aos pa�ses ricos o dever de ajudar os pa�ses pobres.

A enc�clica publicada em 1961, Mater et Magistra, al�m das posi��es j� citadas, defende o direito dos trabalhadores rurais aos mesmos servi�os p�blicos que os trabalhadores urbanos, e pede que os trabalhadores rurais tenham casas para suas fam�lias no seu lugar de trabalho.

          As enc�clicas n�o t�m valor vinculativo a nenhuma constitui��o, mas � o instrumento que o Vaticano usa para divulgar suas id�ias e posi��es, e para influenciar os governos das Na��es.

 BIBLIOGRAFIA

            * A Short History of the Human Rights Movement, Human Rights Web

* �Bill of Rights,� Microsoft � Encarta.  Copyright � 1994 Microsoft Corporation.  Copyrights � 1994 Funk & Wanalls Corporation.

*, C�rceres, Florival.  Hist�ria Geral. 4o ed. rev., ampl., e atual.  S�o Paulo: Moderna, 1996.

* �COMMUNIST MANIFESTO,� MICROSOFT � ENCARTA.  Copyright � 1994 Microsoft Corporation.  Copyrights � 1994 Funk & Wanalls Corporation.

* �Constitution of the United States,� Microsoft Encarta.  Copyright � 1994 Microsoft Corporation.  Copyrights � 1994 Funk & Wanalls Corporation.

* �Declaration of the Rights of the Man and of the Citizen,� Microsoft Encarta.  Copyright � 1994 Microsoft Corporation.  Copyrights � 1994 Funk & Wanalls Corporation.

* DUARTE, Emeide N�brega. Manual T�cnico para realiza��o de trabalhos monogr�ficos/Emeide N�brega Duarte com a colabora��o de Dulce Am�lia de Brito Neves e Bernadete de Lourdes Oliveira dos Santos.  Jo�o Pessoa: Editora Universit�ria/UFPB, 1993 .

* Enciclop�dia Mirador Internacional, vol. 7, p�gs.: 3390-3394.

* Enciclop�dia Mirador Internacional, vol. 8, p�gs.: 3820-3821.

* Enciclop�dia Mirador Internacional, vol. 12, p�gs.: 6505-6706.

* Enciclop�dia Mirador Internacional, vol. 16, p�gs.: 8654-8655.

* �Encyclical,� Microsoft Encarta.  Copyright � 1994 Microsoft Corporation.  Copyrights � 1994 Funk & Wanalls Corporation.

* Morais, Alexandre de.  Direitos Humanos Fundamentais: Coment�rios dos artigos 1o a 5o da Constitui��o da Rep�blica Federativa do Brasil, Doutrina e Jurisprud�ncia.  S�o Paulo: Atlas, 1997. (Cole��o Temas Jur�dicos. vol 3)

* Study Guide for The Communist Manifesto. http://www.wsu.edu:8080/~brians/hum_303/manifesto.htlm .


[1]Azambuja, Darcy, Teoria geral do Estado, p.  155

[2]Enciclop�dia Mirador Internacional, vol 7, p. 3391

[3]Azambuja, op. cit., p. 38

[4]Magna Carta , in Azambuja, op. cit., p. 156

[5]Commentaries on the law of England, Blackstone, William, in Enciclop�dia Mirador Internacional, vol. 7 p. 3391

[6]A Short History of the Human Rights Movement: Early Political, Religious and Philosophical Sources, in Human Wrghts Web

[7]Azambuja, op. cit., p. 157

[8]Microsort Encarta: �Declaration of Independency�

* Citado por Jacques Robert em SILVA, Jos� Afonso da. - Curso de Direito Constitucional Positivo, 1992 - p�g. 157.

[9]Enciclop�dia Mirador Internacional, vol. 7, p�g. 3391

Texto baseado nas informa��es retiradas de: SILVA, Jos� Afonso da. - Curso de Direito Constitucional Positivo, 1992 - p�g. 156 a 158.

[10]Enciclop�dia Mirador Internacional, vol. 7, p�g. 3391

[11]Microsort Encarta: �Declaration of the Rights of Man and of the Citizen�

[12]C�rceres, Florival, Hist�ria Geral, p�g. 274

[13]Marx, Karl, Manifesto Comunista, in Microsoft Encarta: �Communist Manifesto�

[14]Enciclop�dia Mirador Internacional, vol 8, p�gs. 3820-3821

Qual a relação entre a independência dos Estados Unidos e as ideias iluministas?

As idéias do Iluminismo foram as principais influências para as colônias americanas se tornarem uma só nação. Alguns dos líderes da Revolução Americana foram influenciados pelas idéias iluministas que são a liberdade de expressão, a igualdade, a liberdade de imprensa e a tolerância religiosa.

Qual a relação entre as ideias iluministas e a independência?

O Iluminismo do século XVIII inspirou o pensamento liberal que alimentou os processos de independência nas Américas. No caso do Brasil, aquelas ideias orientaram todas as conspirações e movimentos voltados para a ruptura do domínio lusitano sobre a colônia.

Qual é a relação do Iluminismo com o processo de independência da América espanhola?

O iluminismo defendia a liberdade dos povos e a queda dos regimes políticos que promovessem o privilégio de determinadas classes sociais. Sem dúvida, a elite letrada da América Espanhola inspirou-se no conjunto de ideias iluministas.

Qual pensador iluminista influenciou a independência dos Estados Unidos?

Os ideais iluministas ecoaram na América e principalmente nos Estados Unidos, foram as ideias de John Locke que mais se destacaram na sociedade.