Qual dos mapas desta seção tem a menor escala explique sua resposta?

Em cartografia, as curvas de nível são representações do relevo produzidas através da utilização de linhas imaginárias (chamadas de linhasaltimétricas, quando na superfície, e linhasbatimétricas, quando abaixo do nível do mar). Elas possuem o mérito de representar em uma superfície plana os desníveis e a declividade topográfica.

O emprego da técnica de curvas de nível é recomendado em áreas com escala grande, ou seja, em áreas pequenas, em que o nível de detalhamento costuma ser maior. Assim, podemos ter a área de uma vertente sendo representada separando-se as altitudes ordenadamente, de forma que cada altitude representa uma linha do mapa, observe:

Qual dos mapas desta seção tem a menor escala explique sua resposta?

Representação de um perfil topográfico em curvas de nível

Repare no mapa acima que, quanto mais afastadas as curvas de nível, menor é a declividade, isto é, menos íngreme é o terreno. Ao contrário, quanto mais próximas as curvas, maior é a declividade do local.

Outra consideração necessária é o fato de que todos os pontos localizados sobre uma mesma linha possuem uma igual altitude, sendo essa uma das maiores importâncias dessa técnica de representação cartográfica. O valor dessa altitude é sempre tomado em relação ao nível do mar e é representado pela numeração descrita logo acima da curva, geralmente em metros.

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As curvas de nível tendem a ser paralelas entre si e raramente se cruzam, o que só ocorre quando há algum tipo de acidente geográfico incomum, como um barranco, ou seja, quando elas se tocam, é porque uma determinada altitude encontra-se sobre a outra.

Além dessas propriedades, é possível notar que as curvas de nível jamais se bifurcam. Veja mais um exemplo:

Qual dos mapas desta seção tem a menor escala explique sua resposta?

Exemplo de uma área maior representada em curvas de nível

Produzir mapas topográficos em curvas de nível, principalmente de áreas um pouco maiores, requer muito trabalho na coleta de dados, como o das altitudes, envolvendo uma rigorosa precisão matemática. No entanto, com os avanços tecnológicos no campo da cartografia, tanto com a aerofotogrametria quanto com as projeções de satélites, muitas vezes esse tipo de mapa é produzido quase que automaticamente, o que facilita estudos geológicos e geomorfológicos sobre a superfície terrestre.


Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

A escala cartográfica é um importante elemento presente nos mapas, sendo utilizada para representar a relação de proporção entre a área real e a sua representação. É a escala que indica o quanto um determinado espaço geográfico foi reduzido para “caber” no local em que ele foi confeccionado em forma de material gráfico.

Sabemos que os mapas são reproduções reduzidas de uma determinada área. Mas essa redução não ocorre de forma aleatória, e sim de maneira proporcional, ou seja, resguardando uma relação entre as medidas originais e suas representações. A expressão numérica dessa proporção é a escala.

Por exemplo: se uma escala de um determinado mapa é 1:500, significa que cada centímetro do mapa representa 500 centímetros do espaço real. Consequentemente, essa proporção é de 1 por 500.

Existem, dessa forma, dois tipos de escala, isto é, duas formas diferentes de representá-la: a escala numérica e a escala gráfica. A numérica, como o próprio nome sugere, é utilizada basicamente por números; já a gráfica utiliza-se de uma esquematização.

A escala numérica representa em forma de fração a proporção da escala, havendo, dessa maneira, o seu numerador e o seu denominador. Confira:

Qual dos mapas desta seção tem a menor escala explique sua resposta?

Exemplo de escala numérica e os seus termos

No esquema acima, podemos notar que o numerador representa a área do mapa e o denominador a área real. Convém, geralmente, deixar o numerador sempre como 1, para assim sabermos quanto cada unidade do mapa equivale. Quando ela não possui a medida indicada (cm, m, km) em sua notação, significa, por convenção, que ela está em centímetros. Caso contrário, essa unidade de medida precisa ser apontada.

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Já a escala gráfica representa diretamente o espaço relacional e suas medidas.

Qual dos mapas desta seção tem a menor escala explique sua resposta?

Exemplos de escala gráfica

Nos esquemas acima, podemos perceber que cada intervalo entre um número e outro representa uma distância específica, que é devidamente apontada pela escala. Esse tipo de escala possui o mérito de aumentar e reduzir juntamente ao mapa. Assim, se eu transferir um mapa que estava em um papel menor para um pôster grande, a escala continuará correta, o que não aconteceria com a escala numérica, que, nesse caso, teria de ser recalculada.

Escala grande, escala pequena... Qual é a diferença?

Imagine que todo mapa é uma visão aérea sobre o determinado espaço. Dessa forma, para saber se uma escala é grande ou pequena, ou se ela é maior do que outra, basta entender que a escala nada mais é do que o nível de aproximação da visão aérea do mapa. Outra forma é observar a escala numérica, lembrando que ela se trata de uma divisão. Assim, quanto menor for esse denominador, maior será a escala.

Exemplo. Considere essas duas escalas: a) 1:5000; b) 1:10000. A primeira escala é uma divisão de 1 para cinco mil que, quando calculada, com certeza dará um número maior que uma divisão de 1 para dez mil. Portanto, a primeira escala é maior do que a segunda.

Assim, é possível perceber que, quanto maior for a escala, menor será a área representada no mapa e vice-versa, pois, quanto maior a escala, maior é a aproximação da visão aérea do local representado. Isso nos permite, por sua vez, um maior nível de detalhamento das informações, pois quanto mais próximos estamos de um local, mais detalhes conseguimos visualizar.

Em resumo, a sentença é:

Quanto maior a escala, menor a área representada e maior é o nível de detalhamento.

Um mapa-múndi possui uma escala muito pequena, com uma área grande representada e, com certeza, apresentará menos detalhes do que, por exemplo, um mapa do estado da Bahia, que teria, nesse caso, uma escala grande.

Cálculo da escala

Para calcular a escala, basta lembrar o seu conceito: Escala (E) é a relação (divisão) entre a área do mapa (d) pela área real (D). Assim:

E =   d
       D

Assim, para calcular uma escala de um mapa em que dois pontos estão a 5 cm de distância um do outro, sendo que, no mundo real, eles estão separados por 1000 cm, basta aplicar a fórmula:

E = 5/1000 → E = 1/200

A escala, nesse caso, é de 1:200 ou um para duzentos.

Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

Qual mapa tem a menor escala?

Um mapa-múndi possui uma escala muito pequena, com uma área grande representada e, com certeza, apresentará menos detalhes do que, por exemplo, um mapa do estado da Bahia, que teria, nesse caso, uma escala grande.

Qual dos mapas desta seção tem a maior escala e qual tem a menor escala explique a sua resposta?

Resposta. Resposta: O mapa B é o maior pois mostra a região Centro-Oeste que é maior que o Pantanal Mato-Grossense, sendo assim o mapa A o menor.

Qual o mapa tem a maior escala?

Assim o denominador é quem vai indicar o grau de riqueza de detalhes no mapa. IMPORTANTE: A escala maior é a do mapa 2, pois o espaço representado foi reduzido menos vezes. É por isso que é possível aplicar mais detalhes nesse mapa, como POR EXEMPLO: as capitais e as cidades principais.

Qual a escala de cada um dos mapas?

Desse modo, a escala produzida é 1:100 (1cm: 100cm) ou 1/100 (1cm/100cm). Basicamente existem dois tipos de escalas ou duas formas de representação da escala: escala gráfica e escala numérica. Escala gráfica: é representada por uma linha estabelecida no sentido horizontal que contém divisões precisas entre seus pontos.