Qual é a atual importância dos pequenos e médios proprietários rurais?

Segundo um estudo encabeçado pela agência CNA, a participação do agronegócio no PIB nacional em 2017 chegou a 23,5%. As projeções para os próximos anos são muito otimistas, com um crescimento ainda maior. Isso prova que o setor tem um papel fundamental na economia brasileira. Aliás, em muitas ocasiões, foi a agropecuária que segurou o PIB brasileiro.

No plano central do agronegócio está o trabalhador do campo, que se esforça arduamente em prol de melhores resultados na produção. Apesar dessa grande importância, o produtor rural no Brasil enfrenta muitos desafios e precisa estar preparado para vencer o futuro com confiança.

Produzimos este post para ajudar você a compreender melhor o perfil desse profissional no cenário econômico atual e mostrar como ele pode lidar com os obstáculos que lhe são impostos a cada dia. Acompanhe!

Quem é o produtor rural brasileiro de hoje?

Perfil e família

Segundo a 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural ABMRA produzida pela empresa de consultoria Informa Economics, o produtor rural no Brasil tem em média 46,5 anos de idade, ou seja, ele é mais novo do que o estudo realizado em 2013, há 4 anos. Os dados também revelam que a mulher ganhou uma participação ainda mais expressiva, representando 31% dos produtores —  21% a mais em relação à pesquisa anterior.

Assim, no geral, o produtor rural brasileiro é uma pessoa de meia idade, com filhos cursando a faculdade na área de agronegócio. Além da televisão e do rádio, esse empreendedor utiliza a internet, jornais e revistas para se manter atualizado com as novas práticas do setor.

Um relatório produzido pelo Departamento do Agronegócio da Fiesp e pela Organização das Cooperativas Brasileira apontou que, em média, 60% das famílias dos agricultores já estão no ramo há mais de 30 anos. Em relação aos pecuaristas, apenas 30% de suas famílias praticam a atividade há mais de 3 décadas.

Interação e comunicação

A mídia digital preferida do produtor rural é o WhatsApp, utiliza, porém, outras plataformas, como Skype, Messenger, YouTube e Facebook, também são usadas  para interagir com grupos e trocar informações.

A interação com outros produtores rurais por outros meios mais tradicionais continua em alta. Eles gostam de participar em feiras e eventos do setor, que os ajudam a estar antenados nas novas tendências, ferramentas, produtos e serviços que possam otimizar as operações do campo.

Escolaridade

De acordo com a mesma pesquisa da Fiesp, cerca de 37% dos empreendedores do campo possuem nível superior completo e 24,7% completaram o Ensino Médio, somando mais de 60%. Isso significa que a maior parte dos produtores rurais no Brasil tem boa escolaridade.

Fonte de renda

A mesma pesquisa acima indica que a atividade rural é a fonte de renda de 72% dos agricultores e de 35% dos pecuaristas.

Região e produção

Em sua maior parte, esses produtores estão concentrados basicamente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No entanto, algumas áreas são mais produtivas do que outras devido à disponibilidade de terras, ao acesso a tecnologias e a condições climáticas mais adequadas à cultura — tudo isso dependendo do tipo de cultivo. Porém, a região que lidera a produção agrícola no país é o Centro-Oeste.

Entre os estados, de acordo com o Ministério da Agricultura, 67% da produção de grãos no Brasil se concentra no Paraná, em Goiás, no Mato Grosso e o no Rio Grande do Sul, destacando-se as plantações de soja e feijão. No entanto, dentro do cenário nacional, os itens mais produzidos são o arroz, o milho e a soja.

Em relação à pecuária, a concentração depende do ramo de atuação e das espécies de criação. Segundo dados do IBGE, em termos de quantidade, os galináceos saem na frente. Somente no primeiro trimestre de 2017, foram cerca de 1,4 bilhão de frangos abatidos, sendo o Paraná o maior produtor, com cerca de 30% da produção nacional.

Seguidos dos galináceos, estão os bovinos e os suínos, representando as três principais espécies criadas no país.

Esses altos números fazem do Brasil o maior produtor agropecuário do mundo, e também o que mais cresce. Dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o aumento na produção entre 1975 e 2015 foi, em média, de 3,58% ao ano.

Apesar desses ótimos resultados, o produtor rural no Brasil ainda enfrenta diversos desafios para atender à crescente demanda, como veremos a seguir.

Quais desafios devem ser superados na agricultura?

A 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural ABMRA, citada anteriormente, fez 212 perguntas a respeito dos principais desafios enfrentados pelo produtor rural no Brasil. Entre os problemas mais citados, estão:

  •  clima — 24%;
  • pragas e doenças — 11%;
  • escassez de mão de obra — 11%.

De fato, essas preocupações são muito válidas. Vamos analisá-las mais de perto:

Clima

O clima é o principal fator que causa impacto na produtividade agrícola. E quando falamos de clima, nos referimos especificamente à variabilidade climática, ou seja, à oscilação das condições meteorológicas de um ano para outro. Nesse cenário, podemos citar problemas referentes a secas, enchentes, fenômeno El Niño, geadas, granizo, entre outros.

De fato, variações bruscas podem fazer o produtor perder boa parte da safra ou do rebanho. Por exemplo, em 2016, o longo de período de estiagem no sul e sudoeste da BA causou perdas de 50% a 90% da produção. Foi registrada a morte de mais de 30 mil cabeças de gado. A produção de leite caiu em 60% Em um período de 11 meses, só houve duas semanas de chuvas, uma incidência muito abaixo da média.

Pragas e doenças

As pragas e doenças destacadas na pesquisa também são um grande desafio ao produtor rural. E aqui incluem-se lagartas, fungos, bactérias, vírus, ervas daninhas etc. Algumas dessas pragas são muito difíceis de combater e, dependendo da extensão e do grau, podem comprometer toda a produção.

Como exemplo, lembre-se do que ocorreu no Espírito Santo, também em 2016, com a mosca branca, transmissora do vírus do “amarelão do tomateiro”. A doença passou a se desenvolver também nas plantações de jiló. Além desse inseto, os agricultores também tiveram grandes problemas com o fungo causador da fusariose.

Escassez de mão de obra

A escassez de mão de obra também é um dos grandes desafios do produtor rural no Brasil. A pesquisa realizada pelo Departamento do Agronegócio da Fiesp e pela Organização das Cooperativas Brasileira constatou que apenas cerca de 28% dos filhos ou filhas dos empreendedores do campo participa nas atividades rurais da família. Isso significa que, em muitos casos, a sucessão do negócio familiar ficará comprometida, uma vez que os herdeiros demonstram pouco interesse em assumir os negócios.

Mas existem outros fatores que afetam o trabalho no campo e, sem dúvida, o maior deles é a escassez de mão de obra qualificada na zona rural. O principal motivo é o êxodo rural, ou seja, a migração da população do interior para as grandes cidades causada pela busca de melhores condições de subsistência.

Mesmo entre os que permanecem, é difícil encontrar profissionais habilitados, que saibam manusear máquinas sofisticadas e novas tecnologias que se tornam cada vez mais presentes no agronegócio.

Sustentabilidade

Hoje, mais do que nunca na história, existem grandes preocupações em relação ao aumento da produtividade com sustentabilidade. E o que isso significa? Significa que os proprietários rurais têm buscado cada vez mais aliar as atividades do campo a técnicas e ferramentas que preservem a natureza e, ao mesmo tempo, não comprometam sua produtividade.

Dentro dessa tendência, na prática, isso se vê nas técnicas de manejo sustentável, na redução de aplicação de defensivos agrícolas, no uso consciente dos recursos hídricos e em outras alternativas que reduzam possíveis impactos negativos no meio ambiente.

Infraestrutura de armazenagem e logística

Existem também grandes desafios enfrentados em relação à infraestrutura para armazenagem e logística. Como vimos, a cada ano, a produção agrícola no Brasil aumenta, e o sistema de esgotamento rodoviário e as estruturas dos portos no país não dão conta da demanda, levando o produtor rural a buscar formas eficientes de armazenagem da produção.

Segundo o IBGE, a capacidade de estocagem no país em 2016 era de 168 milhões de toneladas. A previsão de safra para 2017, porém, foi de 242 milhões de toneladas. Por aí, já podemos perceber o grande déficit que há no sistema.

Assim, os agricultores sofrem com a necessidade de construir uma infraestrutura mais eficiente de armazenamento, com o risco de perder parte de sua safra ou reduzir a qualidade dos seus produtos, o que diminuiria seus lucros.

Como superar os desafios?

Diante desses desafios, é importante que os produtores rurais busquem alternativas para superar os problemas e garantir a produtividade do negócio. É sobre isso que falaremos agora!

Planejando a sucessão do negócio

A falta de planejamento familiar em relação à sucessão da propriedade rural é foco de muitos conflitos e prejuízos. Por causa desse problema, muitos negócios simplesmente desaparecem — apenas cerca de um terço permanecem na segunda geração.

Esse planejamento pode ocorrer de, pelo menos, duas formas:

  • doações e cessões de cotas enquanto o proprietário ainda estiver em vida;
  • diretrizes de partilha definidas em testamento.

Dessa forma, garante-se a continuidade dos negócios e previnem-se conflitos familiares que seriam praticamente inevitáveis sem o devido planejamento.

Utilizando a tecnologia

A tecnologia é um dos principais aliados do produtor rural brasileiro. Apesar disso, mais da metade dos empreendedores do setor ainda não faz uso de nenhuma ferramenta eletrônica para facilitar suas atividades.

Por exemplo, segundo a Pesquisa Produtor Rural 2017, realizada pelo Sebrae, mais de 65% dos entrevistados do Mato Grosso realizam o gerenciamento financeiro e de estoque no papel ou simplesmente não o fazem. Daqueles que utilizam um sistema digital, a preferência são os softwares de planilhas (19,8%).

Isso mostra que o uso da tecnologia no agronegócio ainda precisa avançar bastante. Mas muito já tem sido feito nesse sentido, por exemplo, pela agricultura de precisão. Esse é um termo que designa um conjunto de ferramentas (como sensores e GPS) e ações que visam coletar e analisar remotamente dados sobre equipamentos, máquinas e veículos agrícolas (como ocorre na telemetria).

Essas informações servem de base para a tomada de decisões sobre as diversas etapas da produção, como adubação, semeadura, colheita, bem como na aplicação de defensivos e fertilizantes.

Essas máquinas reduzem a quantidade de mão de obra em campo e tornam as operações mais precisas. Assim, os recursos naturais são protegidos e reduzem-se os custos com defensivos e outros produtos.

Para garantir a aquisição dessas novas ferramentas e dar ao produtor rural no Brasil condições que facilitem o seu progresso, foram criados diversos benefícios, sobre os quais abordaremos agora!

Quais os benefícios de crédito do produtor rural no Brasil?

O Crédito Rural é um dos principais benefícios financeiros providos pelo Governo a fim de fomentar o agronegócio. Ele engloba recursos que devem ser aplicados no investimento, no custeio e na comercialização de atividades do campo:

  • investimento: propiciar o crescimento da produção e da competitividade do produtor rural, aplicando-se em investimentos fixos, como construções, reformas, compra de equipamentos e maquinários, infraestrutura etc;
  • comercialização: dar a garantia de comercialização dos produtos do empreendedor rural no mercado ao cobrir despesas posteriores à colheita;
  • custeio: cobrir despesas comuns ao ciclo produtivo.

Na prática, abrange créditos em forma de financiamento ou empréstimos fornecidos com condições de pagamento mais acessíveis e juros menores do que aqueles praticados no mercado.

Esses recursos devem ser usados para financiar custos da produção, comercializar produtos relacionados à atividade rural e investir na modernização dos processos e produtos agrícolas. Para isso, o Crédito Rural utiliza recursos do BNDES e dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Centro-Oeste, Nordeste Norte , conhecidos pelas siglas FCO, FNE e FNO, respectivamente.

O crédito é liberado apenas para pessoas físicas e jurídicas que estejam ligados à atividade rural, o que inclui tanto produtores quanto associações e cooperativas de agricultores e pecuaristas.

Para requerer a aprovação do recurso, geralmente se requer a apresentação do projeto técnico e o plano de viabilidade da operação. É necessário também dirigir-se a uma instituição financeira, como um banco, que forneça esse tipo de crédito. Entre as principais modalidades do Crédito Rural, encontram-se disponíveis:

  • Programa de Sustentação do Investimento Rural: aquisição de máquinas, equipamentos e veículos agrícolas de fabricação nacional;
  • Crédito Custeio: financiar despesas da produção — sementes, defensivos, insumos, fertilizantes etc;
  • Custeio Antecipado: recurso fornecido com até 270 dias antes de iniciar o plantio;
  • Custeio PRONAMP e Custeio PRONAMP para Cooperativas: direcionado para produtores rurais e cooperativas beneficiadas pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP), aplicado no custeio de animais, vacinas, rações, medicamentos, defensivos, sementes, fertilizantes etc.;
  • Custeio PRONAF: para cooperativas de crédito associadas ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf);
  • Investimento PRONAMP: direcionado para produtores e cooperativas beneficiados pelo PRONAMP, a fim de modernizarem o empreendimento com a implantação de equipamentos mais modernos, ampliação ou renovação das pastagens ou da lavoura ou adquirir animais;
  • Crédito de Comercialização para Cooperativas: antecipação de recursos com até 240 dias no momento da entrega dos produtos para a comercialização;
  • Crédito Investimento: usado para a ampliação ou modernização por meio da aquisição de novas máquinas, equipamentos e animais, além do investimento em pastagens, cercas, galpões e currais;
  • Modernização de Frota: usado tanto para os próprios veículos como para a aquisição de implementos necessários à modernização, plataformas de corte, colheitadeiras etc.;
  • Inovação Agropecuária: indicado para a promover aprimoramentos da propriedade por meio da inovação tecnológica, viabilizando a otimização da produtividade, da gestão do negócio e dos processos operacionais.
  • Plano Fazendeiro: dá condições diferenciadas de financiamento para a aquisição de veículos novos e seminovos;
  • Mais Alimentos: linha de crédito do Pronaf para a aquisição de equipamentos para modernizar a produção e elevar a produtividade, cujo financiamento pode ser feito individual ou coletivamente.

Além das diversas iniciativas do governo para o financiamento em infraestrutura do agronegócio, existem alternativas do setor privado que facilitam a modernização do processo produtivo. Por exemplo, muitos empreendedores do campo lançam mão de consórcios para adquirir máquinas agrícolas, uma vez que apresentam taxas mais baixas do que empréstimos e financiamentos tradicionais.

Essas têm sido as formas de o produtor rural no Brasil investir no seu negócio e garantir melhores resultados na produção. Mas como o agricultor pode investir na sua própria segurança financeira a longo prazo, pensando no dia em que não puder mais trabalhar? Vamos ver qual é a realidade do produtor nessa área.

Como funciona a aposentadoria do produtor?

A aposentadoria do produtor rural no Brasil merece muita atenção, uma vez que são profissionais que começaram no trabalho desde muito cedo e que dificilmente possuem registros que comprovem isso. Além disso, é um tipo de atividade bem desgastante. Por isso, ele está incluso na categoria especial de aposentadoria. Como tal, precisa atender a pelo menos de 2 requisitos:

  • atingir a idade mínima de 55 anos para mulheres e 60 anos para homens;
  • comprovar que trabalhou em atividade rural por pelo menos 15 anos ou 180 meses.

Mas como comprovar isso? A confirmação pode ser feita por meio de documentos reunidos ao longo da vida como trabalhador rural. Alguns dos registros que podem ser usados são:

  • contrato de meação, comodato rural, arrendamento ou parceria, parceria;
  • declaração de sindicato que represente o produtor rural;
  • comprovante de registro no INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária);
  • notas fiscais relativas à compra de mercadorias emitidas por empresa que adquiriu os produtos do trabalhador rural;
  • cópia da declaração de imposto de renda.

A lista completa dos documentos pode ser verificada no site da Previdência. Vale ressaltar que dentro do cenário rural, muitos produtores iniciaram sua vida laboral geralmente na agricultura familiar, ainda na infância, e nem sempre se preocuparam em guardar registros que comprovassem seu trabalho. Dessa forma, muitos dos documentos apresentados datam de períodos muito posteriores à época em que o produtor realmente começou a trabalhar.

Em vista disso, na concessão da aposentadoria, o judiciário passou a considerar provas testemunhais de pessoas que presenciaram a participação do segurado na atividade rural.

Para dar entrada no processo, o produtor poderá dirigir-se a uma agencia do INSS, ligar para o número 135 ou acessar o portal da Previdência.

Quem será o produtor rural brasileiro de amanhã?

Como vimos, o produtor rural no Brasil enfrenta alguns desafios. Por exemplo, um estudo realizado pela FAO (Food and Agriculture Organization of the United States) concluiu que, para dar conta da demanda mundial de 9,6 bilhões de pessoas, a produção de alimentos terá que aumentar cerca de 70% até 2050.

Isso mostra que, apesar dos problemas climáticos e dos gargalos no escoamento da produção, o agricultor precisa buscar alternativas para garantir produtividade e qualidade nos produtos entregues. E esse desafio não desanima o setor.

O crescimento que se vê a cada ano e o desenvolvimento de novas tecnologias para o campo provam que o agronegócio está a todo o vapor e que existe muita força e inteligência para vencer os obstáculos. Conheça então as principais tendências e o que se espera do setor nos próximos anos:

Uso mais intenso da agricultura de precisão 

Vemos no mercado o desenvolvimento e o uso de diversas máquinas, sensores, drones, computadores e softwares interligados que formam “propriedades rurais inteligentes”, podendo ser monitoradas a todo o momento. Apesar da grande evolução que alcançamos até aqui, percebemos que ainda há muita margem para aprimoramentos, uma vez que as possiblidades são infinitas.

Novas tecnologias, como o Smartset e o conjunto Otmis, permitem reunir informações sobre as culturas, o clima, o solo e o maquinários, como pulverizadores, colhedoras e adubadoras. Tudo isso automatiza alguns processos e operações e extraem dados riquíssimos para implementar melhorias no ciclo produtivo.

A tendência é que cada vez mais esses recursos estejam conectados entre si e que essas informações sejam ainda mais numerosas e úteis à tomada de decisões.

Maior preocupação com a sustentabilidade

O produtor rural do futuro tem uma preocupação maior com a sustentabilidade. E o que isso significa? Na prática, ele visa aprimorar a produtividade da sua lavoura, utilizar insumos de modo mais eficiente, diminuir os custos operacionais e reduzir os impactos ambientais causados pelos processos de produção.

Para alcançar esse objetivo, percebe-se um grande aumento na aplicação de técnicas alternativas de plantio.  Por exemplo, percebemos um grande aumento no uso de técnicas de Manejo Integrado de Pragas, que utilizam métodos diferenciados para reduzir ou eliminar o uso de químicos na produção de alimentos.

Quando compreendemos em qual cenário o produtor rural no Brasil está inserido hoje, é possível preparar-se para um futuro com mais otimismo. As novas tecnologias e técnicas mostram que o agronegócio continua avançando com força. Por outro lado, apesar de evoluir com o tempo, o perfil do empreendedor do campo permanece com um traço característico: o desejo e a coragem de superar os desafios e se reinventar para alcançar sempre os melhores resultados.

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