Luciano Hang, um dos principais defensores da cloroquina, está sendo tratado com outros medicamentos, no Hospital Sancta Maggiore Show
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Hang, um dos principais defensores da cloroquina, está sendo tratado com outros medicamentos, no Hospital Sancta Maggiore Juscelino Goulart de Oliveira Especial para o Jornal Opção Príncipe da Cloroquina (Bolsonaro é o rei), o empresário Luciano Hang, conhecido como Véio da Havan, está internado em São Paulo para tratamento de Covid-19, no Hospital Sancta Maggiore. Os médicos informam que seu quadro é estável. Andrea Hang, mulher de
Luciano Hang, está internada, no Sancta Maggiore, com Covid. A mãe do empresário, Regina Modesti Hang, também está internada, com Covid, em estado grave. Está na UTI. Na segunda-feira, 19, já internado, Luciano Hang fez, mais uma vez, a defesa da cloroquina como “tratamento precoce” contra o novo coronavírus. O empresário postou um vídeo de várias pessoas num shopping, como indicativo de que a vida segue “normal”. “Como vocês podem ver no vídeo, onde foi feito o cuidado preventivo, a vida
segue normal. Por que aqui [no Brasil] não podemos seguir o exemplo de onde deu certo? Para quê insistir no erro”, frisa o dono da Havan. Num dos melhores hospitais de São Paulo, Luciano Hang não está sendo tratado com cloroquina pela equipe médica Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Luciano Hang (Brusque, 11 de outubro de 1962) é um empresário brasileiro, cofundador e proprietário da Havan, uma das maiores redes de lojas de departamentos do Brasil.[2] Foi listado pela revista Forbes como o 21° mais rico do Brasil.[3] Biografia[editar | editar código-fonte]Juventude[editar | editar código-fonte]Filho de operários da indústria têxtil, Luciano Hang nasceu em Brusque, Santa Catarina, com ascendência alemã e italiana.[4] Estudou na Escola Básica João XXIII, no Colégio Cônsul Carlos Renaux e na Universidade Regional de Blumenau, onde formou-se tecnólogo em processamento de dados. Durante o ensino superior, foi presidente do Clube dos Estudantes Universitários de Brusque (CEUB) por três anos.[5] Carreira empresarial[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: HavanAos 17 anos foi admitido na Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, onde seus pais trabalhavam. No início dos anos 1980, aos 21 anos, comprou uma empresa, a Tecelagem Santa Cruz, à qual passou a se dedicar e expandir, paralelamente à carreira na fábrica de tecidos.[6] Em 1986, percebendo que Brusque ganhava um novo impulso econômico baseado no turismo de compras, devido à indústria têxtil na região, junto ao sócio Vanderlei de Limas, abriu uma pequena loja de tecidos. Da junção dos nomes Hang e Vanderlei, surgiria a marca Havan.[7] Em meados de 2016, surgiram na internet e nas cidades em que a empresa prosperou, boatos sobre quem seria o dono da Havan: a filha da ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, o bispo Edir Macedo e até o apresentador Silvio Santos. Vendo um risco de ter sua marca equivocadamente associada a políticos, Hang então decidiu atuar nos comerciais da marca e participar de programas de entrevistas.[8][9][10][11] Em 2018, após 33 anos, Luciano desfiliou-se do Movimento Democrático Brasileiro (MDB).[12] Polêmicas[editar | editar código-fonte]
“Está aqui o processo, nada consta, fomos inocentados. Temos muitos processos, sim, e vamos continuar sendo processados. O que importa é não ser condenado.” Luciano Hang, em janeiro de 2018[11] As polêmicas envolvendo a empresa Havan se iniciaram em 1999, quando houve uma operação de busca e apreensão determinada pela Procuradoria da República de Blumenau, resultando na autuação da empresa em 117 milhões de reais pela Receita Federal e 10 milhões pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Foi a maior autuação da Receita Federal até a época. Neste episódio a empresa recorreu a um parcelamento da divida por meio do REFIS e levará cerca de 115 anos para que o débito seja quitado. Em 2004, o Ministério Público Federal propôs ação penal contra 14 pessoas, dentre os quais Luciano Hang, sob acusação de facilitação de descaminho, falsificação, crime contra o sistema financeiro e ordem tributária, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.[9] Em julho de 2013, a ÉPOCA Negócios publicou um artigo dizendo que Luciano havia sido "condenado pela Justiça Federal a 13 anos, nove meses e 12 dias de reclusão e ao pagamento de uma multa de 1,2 milhão de reais".[10] Em dezembro de 2013, no entanto, o MPF atualiza a sua publicação de 2004 com a seguinte nota de rodapé: “Em 2008, a 1ª Vara da Justiça Federal em Itajaí julgou a denúncia inepta e considerou a ação penal nula.”[9] Ataques a Universidade Federal de Santa Maria[editar | editar código-fonte]Em uma inauguração de uma de suas lojas em Santa Maria, Luciano Hang disse que as universidades federais "formam zumbis e comunistas".[13][14] O reitor Paulo Burmann, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) divulgou uma nota rebatendo Luciano Hang.[15] Esta foi a segunda vez que Luciano Hang acusou a universidade de ter algum ensino ideológico.[16] Injúria a Marcelo Knobel[editar | editar código-fonte]Em maio de 2020, Hang foi condenado a indenizar o físico Marcelo Knobel, então reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por ter criado e propagado em sua conta no Twitter em julho de 2019 notícia falsa afirmando que Knobel haveria gritado "Viva la revolución" em uma cerimônia de colação de grau.[17][18][19] Acusação de coação de funcionários[editar | editar código-fonte]Luciano Hang e Jair Bolsonaro durante uma transmissão ao vivo em redes sociais. Em 2018, durante eleição presidencial no Brasil, Luciano divulgou vídeo no qual coage seus funcionários a revelar em quem votariam nas eleições para presidente, ameaçando aqueles que não votassem em Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal.[20][21][22] "Talvez, a Havan não vai abrir mais lojas. E aí se eu não abrir mais lojas ou se nós voltarmos para trás. Você está preparado para sair da Havan? Você está preparado para ganhar a conta da Havan? Você que sonha em ser líder, gerente e crescer com a Havan, você já imaginou que tudo isso pode acabar no dia 7 de outubro?", questionou Hang. No vídeo, ele também diz que se um partido de esquerda ganhar e o Brasil "virar uma Venezuela", ele "jogaria a toalha".[20][21][22] Posteriormente, Hang negou que as declarações tivessem sido feitas para coagir seu funcionários, mas sim como parte de uma política de transparência da empresa.[22] No dia 2 de outubro 2018, o Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina moveu ação judicial contra a empresa por coagir funcionários politicamente.[21] Conflitos com jornalistas[editar | editar código-fonte]Em 19 de outubro de 2018, Luciano Hang publicou no Twitter o número de celular do repórter Ricardo Galhardo, do jornal O Estado de S. Paulo. O contato do repórter divulgado por Hang está com a seguinte mensagem: "querer vincular o envio de mensagens de texto da Havan a clientes com política: olha o nível da baixaria!!" Ricardo Galhardo tinha ligado para Hang para investigar o suposto vínculo dele com o envio de mensagens em massa a favor de Jair Bolsonaro, o então candidato a presidente. "Quando perguntei sobre o assunto, ele me xingou, disse que iria ‘me f***er’ e que iria colocar meu telefone nas redes sociais", disse Galhardo.[23] A moderação do Twitter foi acionada e Hang teve a mensagem apagada por ser considerada "abusiva". A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou uma nota em que "repudia a exposição indevida do telefone do repórter Ricardo Galhardo pelo empresário Luciano Hang". A Abraji também afirmou que "ações como esta comprometem a liberdade necessária aos jornalistas para fazer perguntas -- especialmente as incômodas" e que "sem essa liberdade, a democracia definha."[23] Em junho de 2019, Luciano Hang sugeriu que Silvio Santos deveria demitir a jornalista Rachel Sheherazade do SBT, ao acusar falsamente que ela teria "ideologia comunista".[24] Sheherazade reagiu, ao dizer que iria processar judicialmente o empresário. O fato teve repercussão na imprensa.[25][26][27] Escrevendo à Folha de S.Paulo, Tony Goes desmentiu Luciano Hang, dizendo que Rachel Sheherazade segue ideologias da direita política e o empresário viu nas demissões promovidas pelo SBT uma espécie de "caça às bruxas", como a jornalista não concorda em tudo que é feito no atual governo.[28] Um levantamento divulgado pelo UOL em outubro de 2021 apontou que Luciano Hang processa jornalistas e críticos a sua posição política a cada 26 dias.[29] Financiamento de bloqueios antidemocráticos[editar | editar código-fonte]Inicialmente, circularam boatos vinculando Luciano Hang a organização e financiamento das manifestações golpistas, principalmente devido à preferência dos bolsonaristas em realizar as concentrações diante das lojas da rede Havan, o empresário nega contribuir com a organização do movimento.[30] Não obstante, foi confirmado em uma reportagem da Agência Pública, que teve acesso exclusivo à documentos da Polícia Rodoviária Federal, que a rede de lojas Havan enviou seus caminhões de serviços para os bloqueios de estradas, juntamente com a Transben Transportes, empresa sob o nome da esposa, Andrea Benvenutti Hang, da cunhada e do sogro de Hang, e a Premix Concreto.[31] As empresas mobilizaram organizadamente os caminhões para o KM 83 da BR-101, em Barra Velha, para um protesto que ocorria em frente ao posto de combustível Maiochi, perto de um loja da Havan.[31] Em Palhoça, uma loja da Havan chegou a oferecer cadeiras, bancos, disponibilizar o acesso ao banheiro e conexão elétrica para o som.[31] Premiações[editar | editar código-fonte]
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Quem é a atual esposa de Luciano Hang?Andrea HangLuciano Hang / Esposanull
Quantos filhos tem Andrea Hang?Andrea, você me deu os maiores presentes da minha vida: meus três filhos, Lucas, Leonardo e Matheus. És uma mãe.
Quem é o velho da van?Luciano Hang (Brusque, 11 de outubro de 1962) é um empresário brasileiro, cofundador e proprietário da Havan, uma das maiores redes de lojas de departamentos do Brasil. Foi listado pela revista Forbes como o 21° mais rico do Brasil.
O que aconteceu na Havan?O incêndio de grandes proporções destruiu a loja da Havan, que fica na cidade de Vitória da Conquista, a terceira maior da Bahia, na manhã desta quarta-feira (28). O município fica no sudoeste do estado. Não há registro de feridos.
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