3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

O Sujeito e seu lugar no mundo.

Conexões e escalas.

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:

O Sujeito Sociocultural. Transformação das paisagens naturais e antrópicas. Biodiversidade e ciclo hidrológico.

Relações entre os componentes físico-naturais. Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras. Atividades humanas e dinâmica climática.

HABILIDADE(S):

(EF06GE01X) Descrever e comparar modificações das paisagens rurais e urbanas nos lugares de vivência e os usos desses lugares em diferentes tempos.

(EF06GE03X) Descrever os movimentos do planeta (rotação e translação) e sua relação com a circulação geral da atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões climáticos.

(EF06GE09X) Elaborar modelos tridimensionais (maquetes), blocos-diagramas (representação do relevo) e perfis topográficos e de vegetação, visando à representação de elementos e estruturas da superfície terrestre.

(EF06GE11X) Identificar e analisar distintas interações das sociedades com a natureza, com base na distribuição dos componentes físico-naturais e populacionais, incluindo as transformações da biodiversidade local e do mundo.

(EF06GE13X) Analisar consequências, vantagens e desvantagens das práticas humanas na dinâmica climática (ilha de calor, aquecimento global, chuva ácida etc.).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

O espaço geográfico e suas representações; Paisagem natural e humanizada; A produção do espaço no modo de produção capitalista; Sociedade de consumo; Movimentos da terra: movimento de rotação e movimento de translação; Principais elementos que compõem o mapa; Tipos de mapas; Leitura e interpretação de mapas; Cartografia moderna; Climas no planeta Terra; Clima e atividades humanas.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: Hidrosfera

Semana 2: Distribuição da água no planeta

Semana 3: Bacias hidrográficas e os rios voadores

Semana 4: A hidrografia brasileira localização e características

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Relações entre os componentes físico-naturais. Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras.

HABILIDADE(S):

(EF06GE04) Descrever o ciclo da água, comparando o escoamento superficial no ambiente urbano e rural, reconhecendo os principais componentes da morfologia das bacias e das redes hidrográficas e a sua localização no modelado da superfície terrestre e da cobertura vegetal.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

- Distribuição da água no planeta.

- As Bacias hidrográficas.

- A hidrografia brasileira localização, características e usos e os rios voadores.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências.

TEMA: HIDROSFERA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! No PET VII você vai estudar sobre a hidrosfera, ou seja, a camada líquida do planeta Terra, além de reconhecer a sua importância para a existência de vida no nosso planeta. Descobrirá também como ela está distribuída na superfície terrestre, além de suas características e formas de uso.

Boas descobertas para você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

HIDROSFERA

A Hidrosfera é a esfera natural do planeta Terra composta por água, ou seja, é a camada do planeta que está ocupada pela água. Ela é formada pelas águas dos oceanos, mares, rios, lagos, geleiras, vapor d’água atmosférica e das águas subterrâneas.

Existem diferentes teorias que buscam explicar a formação e a presença da água na Terra, acredita-se que a água foi formada junto com o planeta Terra e que posteriormente foi liberada através de erupções vulcânicas em forma de vapor, outra hipótese é o bombardeamento de cometas e asteroides que possuem gelo em sua composição, sobre a superfície da Terrestre durante a sua origem, tendo como resultado a presença de água no planeta.

A superfície do planeta Terra é recoberta em sua maior parte por água, preenchendo cerca de 70% do planeta, os 30% restantes são ocupados pelas terras emersas (continentes e ilhas). É importante destacar que a água pode ser encontrada em diferentes estados físicos sobre a superfície terrestre, ou seja, no estado gasoso (vapor d’água), líquido (água) e sólido (gelo).

Cabe ressaltar ainda, que a água é um recurso mineral que de acordo com a lei das Águas de 1997, é multifuncional, vulnerável, finito e escasso, de valor relevante ao bem-estar social de qualquer comunidade.

O CICLO HIDROLÓGICO

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o ciclo hidrológico, ou ciclo da água, é o movimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera. Esse movimento é alimentado pela força da gravidade e pela energia do Sol, que provocam a evaporação das águas dos oceanos e dos continentes.

Desta forma, o calor do sol aquece a superfície terrestre ocasionando a evapotranspiração das águas dos rios, lagos, oceanos, mares, represas e a transpiração dos vegetais. Então, o vapor d’água é resfriado até a sua condensação, formando assim gotas de água. A acumulação dessas gotas de água originam nuvens que irão precipitar (chover) sobre a superfície terrestre. Ao chegar à superfície parte da água poderá escoar superficialmente até os rios, lagos e oceanos, e outra parte abastecerá as águas subterrâneas através do processo de infiltração. A água que retorna à superfície em forma de chuva poderá ser aquecida novamente pelo sol, fazendo com que o ciclo hidrológico seja constante.

O ciclo da água

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Não se esqueça de que, na realidade, a água é uma só e está sempre mudando de condição/estado (líquido, gasoso ou sólido). A água que precipita na forma de chuva, neve ou granizo, já esteve no subsolo, em icebergs e passou pelos rios e oceanos. A água está sempre em movimento e por isso ocorrem: a chuva, a neve, os rios, lagos, oceanos, as nuvens e as águas subterrâneas.

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo “O Ciclo da Água (Ciclo Hidrológico)”, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=vW5-xrV3Bq4> , pela ANA – Agência Nacional de Águas. Nele você vai conhecer de forma simplificada como acontece o ciclo hidrológico.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Relações entre os componentes físico-naturais.

Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras.

HABILIDADE(S):

(EF06GE04) Descrever o ciclo da água, comparando o escoamento superficial no ambiente urbano e rural, reconhecendo os principais componentes da morfologia das bacias e das redes hidrográficas e a sua localização no modelado da superfície terrestre e da cobertura vegetal.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

- Distribuição da água no planeta.

- As Bacias hidrográficas.

- A hidrografia brasileira localização, características e usos e os rios voadores.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências.

TEMA: DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! No PET VII você vai ampliar seus conhecimentos sobre a hidrosfera, identificando a sua distribuição no planeta. Boas descobertas para você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

ÁGUAS OCEÂNICAS

Sabe-se que aproximadamente 70% da superfície terrestre é ocupada pelas águas, sendo o maior volume encontrado nos oceanos e mares. Os oceanos são grandes extensões de água salgada que envolve e separam os continentes, desempenha um papel importante para a regulação da vida quanto para atividades humanas. Produzem grande parte do oxigênio encontrado no planeta, participam do ciclo da água, é o habitat de diversas espécies de seres vivos e devido à rotação da terra e a diferença de salinidade e temperatura, ocorre as correntes marítimas, fenômeno esse que interfere na dinâmica climática do planeta.

Em relação às atividades humanas, os oceanos apresentam importância devido a pesca, fonte de renda e alimento, a extração de petróleo no seu subsolo, e do sal marinho, importante para o transporte de pessoas e mercadorias e também para geração de energia renovável, através do sistema de “maremotriz”.

Pode-se identificar 5 grandes oceanos: Pacífico, Atlântico, Índico, Glacial Ártico e Glacial Antártico.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Os mares se diferem dos oceanos pela dimensão, profundidade e posição geográfica. Os mares podem ser denominados abertos, interior ou fechados, ou seja, o mar aberto é uma porção de água que está próxima ao litoral e possui ligação direta com o oceano, como exemplo o mar do Caribe e o Mar do Japão. Já o mar interior possui uma pequena saída para oceano, exemplo o mar mediterrâneo, o Negro e o Mar vermelho. E o mar fechado, aquele que não possui contato com o oceano, como exemplo o mar Cáspio e o Mar Aral.

ÁGUAS CONTINENTAIS

As águas continentais são as principais fontes de água doce (água potável) do planeta, representa 2,5% da água ocupada na Terra, encontra-se nos rios, lagos, no subsolo, nas áreas polares ou congeladas no topo das montanhas.

Os rios são cursos naturais que nascem nas áreas mais altas e movimentam em direção das partes mais baixas, podem desaguar em outros rios ou no mar. Podem ser divididos em rios perenes ou temporários. Os rios perenes são aqueles que possuem água durante todo o ano, já os rios temporários, são cursos d’água que no período da estiagem (período sem chuva) seu curso desaparece.

Os lagos são ambientes formados pelo acúmulo de água em áreas de relevos rebaixados. Os lagos podem ser naturais ou artificiais e podem ser abastecidos pela água da chuva, pelo derretimento de geleiras ou pelos rios e córregos.

As Geleiras são formações de água no estado sólido, estão localizadas nas áreas polares do globo (Polo Norte e o Polo Sul) e no topo das montanhas. As geleiras representam a região com maior concentração de água doce do mundo, elas também ajudam no equilíbrio climático, através da formação das massas de ar e correntes marítimas frias.

As águas subterrâneas são formadas pela infiltração e percolação da água da chuva sobre o solo, elas preenchem os poros das rochas localizadas no subterrâneo. Os reservatórios das águas subterrâneas são chamados de aquíferos, no subsolo Brasileiro podem ser encontrados dois grandes reservatórios, o aquífero Guarani localizado em partes dos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e nos países Paraguai, Argentina e Uruguai. O outro aquífero é o Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA), anteriormente chamado de Alter do Chão, localizado ao Norte do Brasil ocupa partes dos estados do Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo: “Águas Subterrâneas - Aquífero”, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=8LvS62bmWNE> pela ANA – Agência Nacional de Águas. Nesse vídeo você verá como ocorre o processo de infiltração e percolação da água no solo.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Relações entre os componentes físico-naturais. Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras.

HABILIDADE(S):

(EF06GE04) Descrever o ciclo da água, comparando o escoamento superficial no ambiente urbano e rural, reconhecendo os principais componentes da morfologia das bacias e das redes hidrográficas e a sua localização no modelado da superfície terrestre e da cobertura vegetal.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

- Distribuição da água no planeta.

- As Bacias hidrográficas.

- A hidrografia brasileira localização, características e usos e os rios voadores.

TEMA: BACIAS HIDROGRÁFICAS E OS RIOS VOADORES

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! Nesta semana você vai estudar sobre as bacias hidrográficas, reconhecendo a sua importância para a vida e equilíbrio dos ecossistemas . Boas descobertas para você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

AS BACIAS HIDROGRÁFICAS

A Bacia hidrográfica corresponde a toda área drenada por um rio principal e seus afluentes e subafluentes, sendo essa área delimitada por um divisor de água (ponto mais alto do relevo) também denominado como interflúvio. Os afluentes e subafluentes formam sub-bacias hidrográficas dentro da Bacia Principal, por exemplo: O Ribeirão Arrudas (localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais) deságua no Rio das Velhas e este deságua no Rio São Francisco que tem sua Foz no Oceano Atlântico, ou seja, o Ribeirão Arrudas é um subafluente e o Rio das Velhas é um afluente do Rio São Francisco.

As Bacias Hidrográficas são importantes para as atividades econômicas, sociais e culturais, fazem parte da discussão política e podem organizar o território como unidade de planejamento e de gestão de águas. De acordo com o Instituto Mineiro de Gestão de Águas (IGAM), o Estado de Minas Gerais apresenta uma grande rede hidrográfica composta por 17 bacias, entre elas destaque para a Bacia do Rio São Francisco, terceira maior bacia hidrográfica do Brasil e dentro do Estado de Minas Gerais abrange uma área de 234.557,00 km², abrangendo 282 municípios e uma População atendida de: 12.368.943 habitantes. A cabeceira do “Velho Chico”, nome popular do rio, fica na Serra da Canastra, em Minas, e a foz, no oceano Atlântico, entre os Estados de Sergipe e Alagoas.

A Bacia hidrográfica pode ser dividida em diferentes partes ou elementos:

• Nascente: Local onde a água subterrânea aflora dando origem ao curso d’água, o rio.

• Leito: É o caminho que percorre o rio.

• Margem: Local de contato entre a água e a superfície de solo, pode ser denominada margem direita ou margem esquerda.

• Rio Principal: É o curso d’água para onde convergem todos os afluentes, também é o rio que denomina o nome da Bacia Hidrográfica.

• Afluente: Curso d’água que deságua no rio principal.

• Subafluente: Curso d’água que deságua no afluente.

• Confluência: é o ponto de junção ou encontro entre dois fluxos d'água.

• Foz: é o local onde o rio desagua, pode ser um rio, um lago, o mar ou o oceano.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

RIOS VOADORES

Rios voadores é uma denominação utilizada para caracterizar a grande quantidade de vapor d’água, originado da evapotranspiração, que circula pela atmosfera, ou seja, a água que evapora devido ao calor do sol, se concentra em grande quantidade e então se movimenta levando umidade para regiões distantes da área que ela foi formada.

No Brasil, esse fenômeno ocorre através da floresta Amazônica localizada na região Norte do país, e dispersa pelas regiões Centro – oeste, Sudeste e Sul do país, além de, levar umidade para outros países da América do Sul.

As chuvas originadas dos rios voadores influenciam o clima do Brasil, elas amenizam a temperatura, irriga as lavouras, enchem os rios e represas auxiliando no fornecimento de energia. Por isso, preservar a floresta Amazônica é de grande importância, sua influência vai além da biodiversidade, e os impactos gerados pelo avanço da fronteira agrícola pode ocasionar mudanças nos regimes de chuva e no aumento da temperatura.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo “Rios Voadores” disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=F6NYhdZwXr8>, pelo Canal Rios voadores. Nessa videoaula, você poderá compreender a importância dos rios voadores para a dinâmica climática brasileira.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Relações entre os componentes físico-naturais. Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras.

HABILIDADE(S):

(EF06GE04) Descrever o ciclo da água, comparando o escoamento superficial no ambiente urbano e rural, reconhecendo os principais componentes da morfologia das bacias e das redes hidrográficas e a sua localização no modelado da superfície terrestre e da cobertura vegetal.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

- Distribuição da água no planeta.

- As Bacias hidrográficas.

- A hidrografia brasileira localização, características e usos e os rios voadores.

TEMA: A HIDROGRAFIA BRASILEIRA LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS.

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! Nesta semana você vai estudar sobre as bacias hidrográficas brasileira, reconhecendo suas características, potencialidade e importância para a população brasileira, bem como para o equilíbrio do planeta Terra. Boas descobertas para você!

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BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Brasil contém aproximadamente 12% da água doce do planeta, para facilitar o gerenciamento do uso da água, o sistema hídrico brasileiro é dividido em 12 regiões hidrográficas, sendo que cada uma destas regiões compreende uma ou mais bacias hidrográficas..

Apesar da abundância, os recursos hídricos brasileiros não são inesgotáveis. O acesso à água não é igual para todos. As características geográficas de cada região e as mudanças de vazão dos rios, que ocorrem devido às variações climáticas ao longo do ano, afetam a distribuição. A distribuição das águas no território brasileiro é bastante desigual, sendo que 80% da água superficial do país encontram-se na Região Hidrográfica Amazônica.

Algumas regiões hidrográficas do Brasil:

• Região hidrográfica Amazônica: Ocupa 45% do território nacional, abrangendo sete Estados (Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará e Mato Grosso). Possui uma extensa rede de rios com grande abundância de água, sendo os mais conhecidos: Amazonas, Xingu, Solimões, Madeira e Negro. A densidade populacional é 10 vezes menor que a média nacional, entretanto, a região concentra 81% da disponibilidade de águas superficiais do país. Cerca de 85% da área da RH Amazônica permanece com cobertura vegetal nativa.

• Região hidrográfica Tocantins – Araguaia: Corresponde a 10,8% do território brasileiro, abrangendo seis estados: Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal. Na Região, estão presentes os biomas Floresta Amazônica, ao norte e noroeste, e Cerrado nas demais áreas. A precipitação média anual na região é bem menor do que a média nacional. Possui grande potencial turístico: pesca esportiva, turismo ecológico, praias fluviais, a maior ilha fluvial do mundo (Ilha do Bananal), o polo turístico de Belém, o Parque Estadual do Jalapão (TO) e o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), reconhecido pelas belas cachoeiras.

• Região hidrográfica São Francisco: Ocupa 7,5% do território brasileiro, abrangendo sete estados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal. A precipitação média anual na RH São Francisco é muito abaixo da média nacional, apresentando frequentes situações de escassez de água. Entretanto, a RH tem importante papel na geração de energia para a região nordeste do país.

• Região hidrográfica Paraná: Ocupa 10% do território brasileiro, abrangendo sete estados: São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal. É a região mais populosa e de maior desenvolvimento econômico do país. Por isso, possui as maiores demandas por recursos hídricos, tendo como destaque o uso industrial. É também a região com maior área irrigada e maior aproveitamento do potencial hidráulico disponível.

• Região hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental: Ocupa 3,4% do território nacional, abrangendo seis estados: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. A densidade demográfica da região é cerca de 4 vezes maior do que a média brasileira. Quase a totalidade de sua área pertence à Região do Semiárido Brasileiro, caracterizada por apresentar períodos de estiagens prolongadas e temperaturas elevadas durante todo o ano. Esta é a região hidrográfica com a menor disponibilidade hídrica do Brasil.

• Região hidrográfica Atlântico Leste: Ocupa 3,9% do território do país, abrangendo quatro Estados (Bahia, Minas Gerais, Sergipe e Espírito Santo). Grande parte de sua área está situada na região semiárida, que possui períodos de prolongadas estiagens. A RH Atlântico Leste possui a segunda menor disponibilidade hídrica, dentre as doze regiões hidrográficas brasileiras.

• Região hidrográfica Atlântico Sudeste: Ocupa 2,5% do território nacional e abrange cinco estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. É a região hidrográfica mais povoada, com densidade demográfica seis vezes maior que a média brasileira. Apresenta alta diversidade de atividades econômicas e significativo parque industrial, constituindo-se em uma das regiões mais economicamente desenvolvidas do país.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo “Caminho das águas – As Bacias Hidrográficas”. disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=n_-COMIy0NM>. Canal Embrapa. Nele você verá como ocorre a relação entre as bacias hidrográficas e as cidades.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: Tempo Atmosférico e Clima

Semana 2: Os Climas da Terra

Semana 3: Clima: atividades humanas e econômicas

Semana 4: Mudanças Climáticas

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Atividades humanas e dinâmica climática.

HABILIDADE(S):

(EF06GE13X) Analisar consequências, vantagens e desvantagens das práticas humanas na dinâmica climática (ilha de calor, aquecimento global, chuva ácida etc.).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Tempo e clima;

Climas no planeta Terra;

Clima e atividades humanas;

Mudanças climáticas.

TEMA: TEMPO ATMOSFÉRICO E CLIMA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! No PET VI você vai estudar sobre os diferentes climas no planeta Terra e sua relação com a vegetação. Descobrirá também a diferença entre os conceitos tempo e clima, além das vantagens e desvantagens da ação humana na dinâmica climática. Boas descobertas para você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

TEMPO ATMOSFÉRICO E CLIMA

As condições do tempo mudam constantemente. Num mesmo dia, pode fazer calor pela manhã, esfriar à tarde e chover à noite. Quando afirmamos que o dia está chuvoso, quente ou frio, estamos nos referindo ao tempo atmosférico, que é um conjunto de condições de temperatura, umidade e ventos que ocorre em um curto período de tempo, como um dia, uma semana ou um mês.

O tempo atmosférico é parte importante de nossas vidas. Conhecer suas condições ajuda os seres humanos a definirem o melhor momento para realizar determinadas atividades, como brincar ao ar livre, ir à praia, plantar sementes e colher frutos e legumes. O tempo atmosférico também influencia a navegação de barcos e aviões, entre muitas outras atividades.

Para saber se estará frio ou calor, se irá chover ou não, se o dia ficará nublado ou com predomínio de Sol, as pessoas costumam consultar a previsão do tempo, que é divulgada diariamente em jornais, revistas, internet e telejornais.

Muitas vezes as pessoas confundem os conceitos de tempo atmosférico e clima. Apesar de estarem relacionados, eles têm significados diferentes.

O clima está relacionado às mudanças do tempo atmosférico durante um longo período. Para caracterizar o clima de um município, região ou país, os climatólogos e meteorologistas observam e estudam as condições do tempo atmosférico durante pelo menos 30 anos consecutivos. No decorrer desse tempo, são analisadas as variações de temperatura, umidade do ar, ventos e quantidade de precipitação, também chamados de elementos climáticos.

Nas sociedades humanas, o clima influencia as dinâmicas culturais, econômicas e sociais, incluindo a maneira como os povos se vestem e se alimentam nas diferentes estações do ano.

As vegetações também são influenciadas pelo clima de uma determinada região. As coníferas, por exemplo, são árvores e arbustos em forma de cone que evitam o acúmulo de neve e se adaptam, principalmente, aos lugares de clima frio. Por sua vez, a vegetação influencia na temperatura e na umidade, sendo fator importante na definição do microclima de um lugar.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

A formação do clima

O clima é formado pela combinação dos elementos climáticos e dos fatores geográficos que atuam em uma região. Os principais elementos climáticos são:

Temperatura: depende da insolação, isto é, das quantidades de luz e de calor do Sol que chegam ao lugar e são absorvidos ou refletidos. Como já vimos, há uma distribuição desigual de calor irradiado pelo Sol na superfície terrestre.

Precipitação: a água presente na atmosfera pode precipitar-se (cair) na forma de chuva, neve, granizo, etc.

Pressão atmosférica: é a pressão que o ar exerce sobre tudo o que existe na superfície terrestre. Ela varia de um lugar para outro, e a diferença de pressão atmosférica entre dois lugares dá origem aos ventos e às massas de ar.

Observe, no quadro a seguir, exemplos da ação dos elementos climáticos e dos fatores geográficos na definição do clima:

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PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo “Diferença entre Clima e Tempo - Brasil Escola”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Hb4TefWWKuM, pelo Canal Brasil Escola. Nele você vai conhecer, de forma simplificada, as diferenças entre clima e tempo atmosférico.

ALUNOS DA PROFESSORA MARLÚCIA PARA FAZER AS ATIVIDADES DO PET 6 SEMANA 1 CLIQUE AQUI

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Atividades humanas e dinâmica climática.

HABILIDADE(S):

(EF06GE13X) Analisar consequências, vantagens e desvantagens das práticas humanas na dinâmica climática (ilha de calor, aquecimento global, chuva ácida etc.).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Tempo e clima;

Climas no planeta Terra;

Clima e atividades humanas;

Mudanças climáticas.

TEMA: CLIMA: OS CLIMAS DA TERRA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! No PET VI você vai estudar sobre os diferentes climas no planeta Terra e sua relação com a vegetação. Descobrirá também a diferença entre os conceitos tempo e clima, além das vantagens e desvantagens da ação humana na dinâmica climática. Boas descobertas para você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

CLIMAS DA TERRA

Como vimos, os diferentes tipos de clima são influenciados por diversos fatores: a quantidade de calor que cada região da Terra recebe do Sol, a movimentação de massas de ar, os fatores geográficos (como a altitude, a latitude, a maritimidade e continentalidade), as atividades humanas, a presença de determinada vegetação etc.

Veja, no mapa, os principais tipos de clima do mundo:

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Clima Equatorial

O clima Equatorial ocorre nas proximidades da linha do Equador. Nessas áreas, a alta quantidade de radiação solar recebida e as altas temperaturas registradas durante todo o ano fazem com que haja maior evaporação, o que provoca aumento da umidade do ar e a abundância de chuvas ao longo de todo o ano.

Clima Tropical

O clima Tropical ocorre principalmente entre os trópicos, em áreas da África, da América Central, da América do Sul, da Ásia e da Oceania. Costuma apresentar verão quente e chuvoso e inverno mais seco, com temperaturas amenas. Nesse tipo de clima, há variações na umidade em função da continentalidade e da maritimidade.

Clima Subtropical

O clima Subtropical ocorre na América do Norte, na América do Sul e em parte da Ásia. Esse tipo de clima apresenta chuvas bem distribuídas ao longo do ano e temperatura média anual inferior a 18°C. As estações do ano são bem demarcadas: verão quente e inverno frio, com ocorrência ocasional de geadas e neve.

Clima Temperado

É característico das regiões situadas entre os trópicos e os círculos polares. As estações do ano são bem definidas, com temperaturas entre -3°C e 18°C. Esse clima ocorre em grande parte do continente europeu e em parte da América do Norte, da América do Sul, da Ásia e da Oceania.

O clima Temperado Oceânico é típico das áreas próximas ao litoral, que recebem umidade do oceano. Apresenta médias pluviométricas anuais de 2 000 mm e temperaturas amenas. No interior dos continentes, encontramos o clima Temperado Continental, com verões quentes e invernos rigorosos.

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Clima Mediterrâneo

O clima Mediterrâneo é caracterizado pela grande influência da maritimidade, pelos verões quentes e secos e pelos invernos com muitas chuvas e temperaturas amenas. É propício à agricultura, favorecendo alguns tipos de cultivo, como o de azeitonas. Esse tipo de clima ocorre principalmente no sul da Europa e norte da África, mas pode ser encontrado também no sul do continente africano, na costa oeste dos Estados Unidos e no sul da Austrália.

Clima Semiárido

A principal característica do clima Semiárido é a precipitação baixa e mal distribuída ao longo do ano. As temperaturas são variáveis: altas na Zona Tropical e mais baixas nas Zonas Temperadas. As áreas semiáridas da Ásia Central, do Canadá e do sul da América do Sul (Patagônia) também apresentam baixas temperaturas.

Clima Desértico

No clima Desértico, as chuvas são praticamente ausentes e a baixa umidade do ar contribui para a formação de desertos, que podem ser quentes, como o Deserto do Saara, na África, ou frios, como o Deserto do Atacama, no Chile. Nos desertos quentes, a amplitude térmica (diferença entre a maior e a menor temperatura de um dia) diária é grande, e a vida de plantas, animais e seres humanos se adapta a tais condições.

Clima Frio

O clima Frio é característico de áreas de alta latitude, próximas ao Círculo Polar Ártico. Esse tipo de clima, que abrange grande parte da Rússia e do Canadá, apresenta temperaturas baixas na maior parte do ano, com invernos longos e rigorosos e precipitação de neve. Já os verões são curtos e marcados por temperaturas amenas.

Clima Polar

O clima Polar ocorre nas regiões polares e é caracterizado pelas baixas temperaturas e precipitações em forma de neve ao longo de todo o ano. Esse tipo de clima ocorre na Antártida, na Groenlândia, na Sibéria, no norte do Alasca, no extremo norte do Canadá e em parte da Islândia. As áreas de clima Polar são pouco habitadas, pois a agricultura e as atividades cotidianas são dificultadas pela neve e pelo frio intenso.

Clima Frio de Montanha

O clima Frio de Montanha, por se tratar de um tipo de clima determinado diretamente pela altitude, pode ser encontrado em diferentes zonas climáticas, mesmo entre os trópicos. É marcado pelas temperaturas baixas durante todo o ano, e a presença de neve é constante. Em função do ar rarefeito e das baixas temperaturas, as regiões de clima Frio de Montanha apresentam uma reduzida população de plantas, animais e seres humanos.

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo: “TIPOS DE CLIMA - EQUATORIAL, TROPICAL, SUBTROPICAL, SEMIÁRIDO, DESÉRTICO, TEMPERADO, MEDITERRÂNEO...”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=-ZH7G1ipkEDc pelo Canal Quadro Livre. Nesse vídeo você verá um resumo dos principais tipos de clima no mundo e seus exemplos.

ALUNOS DA PROFESSORA MARLÚCIA PARA FAZER AS ATIVIDADES DO PET 6 SEMANA 2 CLIQUE AQUI

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Atividades humanas e dinâmica climática.

HABILIDADE(S):

(EF06GE13X) Analisar consequências, vantagens e desvantagens das práticas humanas na dinâmica climática (ilha de calor, aquecimento global, chuva ácida etc.).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Tempo e clima;

Climas no planeta Terra;

Clima e atividades humanas;

Mudanças climáticas.

TEMA: CLIMA: ATIVIDADES HUMANAS E ECONÔMICAS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! No PET VI você vai estudar sobre os diferentes climas no planeta Terra e sua relação com a vegetação. Descobrirá também a diferença entre os conceitos tempo e clima, além das vantagens e desvantagens da ação humana na dinâmica climática. Boas descobertas para você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

CLIMA E ATIVIDADES HUMANAS

Em alguns países localizados na zona tropical, como o Brasil, atividades esportivas que dependem da neve ou do gelo dificilmente são praticadas, pois os climas quentes predominantes as inviabilizam. Já em países ou regiões localizados nas zonas temperadas e polar, algumas competições esportivas disputadas ao ar livre são suspensas durante o inverno, como campeonatos de futebol, devido à forte queda de neve e ao frio intenso. Por outro lado, há atividades que ocorrem em condições rigorosas de clima, como esqui.

Os diferentes tipos de moradias construídos ao redor do mundo de forma adaptada às condições climáticas também são um bom exemplo da interação entre seres humanos e clima. Em regiões de clima com média de temperatura baixas, podemos encontrar moradias com telhados inclinados, para que a neve não se acumule sobre eles, evitando-se, assim, um desabamento ou a mudança de temperatura no interior da casa. Esse tipo de telhado também facilita o escoamento de água quando a neve derrete.

Já em outros lugares, predominam as moradias de teto plano, por ter menor necessidade de escoamento de água. A cor branca, geralmente usada nessas moradias, ajuda a mantê-las mais frescas, pois a absorção de calor é menor. As cores mais escuras absorvem mais calor do Sol que as mais claras.

Apesar dos avanços técnicos e tecnológicos dos últimos 150 anos, ainda não estamos imunes às consequências relacionadas à intensidade de alguns fenômenos climáticos: onda de frio ou calor intenso, chuvas torrenciais, furacões, grandes períodos de seca (estiagem), nevascas, etc. Mesmo sendo previstos em laboratórios, com ajuda de satélites e computadores, é impossível contê-los.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Clima e atividades econômicas

O clima interfere em diversas atividades econômicas. Podemos perceber a mudança de hábitos e de vestuários em função das variações nas condições climáticas ao longo do ano. Essa mudança influencia, por exemplo, as atividades da indústria, do comércio e do turismo, além dos preços dos produtos.

No inverno, a procura por roupas de frio (blusas, calças, meias, jaquetas, gorros etc.) é grande e as fábricas (indústria têxtil) tendem a produzir mais artigos para atender a demanda. Os estabelecimentos comerciais expõem as roupas de inverno nas vitrines e, em geral, cobram preços mais altos, já que a procura por esses produtos aumenta. No verão, as roupas mais leves (camisetas, bermudas, saias etc.) têm maior procura. Assim, quando a temperatura volta a subir, as lojas fazem liquidação das roupas de inverno e mudam as vitrines. Isso vale para outros tipos de produtos, como bebidas, ventiladores, aquecedores, aparelhos de ar-condicionado, sorvetes, guarda-chuvas, etc.

A agricultura também é bastante influenciada pelo clima. As condições climáticas dos lugares, como a temperatura e a umidade do ar, influenciam o plantio, a colheita, a armazenagem, o transporte e a comercialização dos produtos.

A produção de cacau, por exemplo, desenvolve-se melhor em climas quentes, ou seja, de médias anuais de temperaturas elevadas; a de banana e de café são sensíveis às geadas. Por outro lado, o trigo, a cevada e o centeio, em geral, desenvolvem-se em temperaturas mais baixas.

Atualmente, muitos produtos agrícolas são cultivados em estufas, o que diminui a influência do clima sobre a produção. A irrigação é outro exemplo de técnica que diminui a influência do clima, permitindo, por exemplo, o cultivo em locais de clima seco. Essas técnicas, no entanto, não são acessíveis a todos os produtores agrícolas.

Na pecuária, os fenômenos climáticos podem afetar a qualidade e a quantidade de pastos, influenciando a distribuição e a alimentação dos animais. A escassez de água pode reduzir áreas de pastagem e provocar queda da produção de leite e de carne.

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo “Mudanças Climáticas”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=ssv-FqYSlMho&t=431s, pelo Canal INPEvideoseduc. Nessa videoaula, você poderá compreender como as mudanças climáticas afetam a vida de todos os seres vivos.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Atividades humanas e dinâmica climática.

HABILIDADE(S):

(EF06GE13X) Analisar consequências, vantagens e desvantagens das práticas humanas na dinâmica climática (ilha de calor, aquecimento global, chuva ácida etc.).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Tempo e clima;

Climas no planeta Terra;

Clima e atividades humanas;

Mudanças climáticas.

TEMA: CLIMA: MUDANÇAS CLIMÁTICAS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! No PET VI você vai estudar sobre os diferentes climas no planeta Terra e sua relação com a vegetação. Descobrirá também a diferença entre os conceitos tempo e clima, além das vantagens e desvantagens da ação humana na dinâmica climática. Boas descobertas para você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Mudanças climáticas fazem parte do ambiente da Terra desde a sua origem, há cerca de 4,5 bilhões de anos. Ao longo dos milênios, os climas da Terra foram se transformando graças a um conjunto de fatores naturais. Intensas atividades vulcânicas, glaciações e queda de meteoros alteraram a vegetação, as formas do relevo, a distribuição das águas e a circulação de gases na atmosfera, substituindo áreas de clima úmido por desertos e vice-versa. Estudos apontam que a Antártida, atualmente coberta por uma espessa camada de gelo, já foi uma floresta tropical há centenas de milhões de anos.

Em alguns momentos da história da Terra, as transformações foram mais profundas do que em outros. Ocorreram mudanças climáticas significativas tanto em escala global como em escala regional. Houve períodos em que as temperaturas foram mais altas que as registradas atualmente e outros em que as temperaturas foram extremamente baixas, durante as Eras Glaciais.

A última mudança climática regional, conhecida como Pequena Idade do Gelo, ocorreu entre os séculos XVI e XVII. Nesse período, a Europa passou por sucessivas ondas de frio, que contribuíram para crises de fome e revoltas sociais.

Ou seja: as mudanças climáticas fazem parte de um processo natural associado à história da Terra. Para definir uma tendência de alteração das condições climáticas globais e regionais, seria necessário, portanto, observar uma sequência de repetição do fenômeno por um longo período de tempo.

No entanto, nos últimos anos, vêm aumentando as discussões e estudos sobre o papel das atividades humanas na aceleração das alterações climáticas em escala mundial, regional e local. Essas alterações estão relacionadas à ocorrência de fenômenos como chuvas ácidas, aquecimento global, efeito estufa adicional e ilhas de calor.

Chuva ácida

O gás carbônico que se encontra na atmosfera torna as chuvas ligeiramente ácidas. A queima de combustíveis fósseis (como os derivados do petróleo - gasolina, diesel, querosene) emite gases como o dióxido de enxofre e o óxido de nitrogênio, causando a poluição do ar e desencadeando reações químicas com a água das chuvas, tornando-a ainda mais ácida.

Nem sempre a chuva ácida cai no mesmo lugar em que os poluentes foram liberados na atmosfera, já que os ventos podem transportar os gases por mais de dois mil quilômetros. Isso explica por que, em algumas áreas do planeta, onde não há grandes emissões de gases poluentes, ocorre também chuva ácida. Além de prejudicar o solo e a produção agrícola, a chuva ácida acelera a corrosão (desgaste) de monumentos e edifícios.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Aquecimento global e efeito estufa

Nas últimas décadas, pesquisadores vêm apresentando dados que comprovam o aumento da temperatura média da Terra, caracterizando o chamado aquecimento global. Uma pequena parcela de pesquisadores considera que o aquecimento global é um fenômeno natural causado somente pela dinâmica natural do clima da Terra. A maioria dos pesquisadores, no entanto, afirma que essa elevação da temperatura média do planeta é agravada pelo aumento da emissão dos gases de efeito estufa (GEEs).

O efeito estufa é um fenômeno natural que garante a vida na Terra. Os gases presentes na atmosfera e o vapor-d’água formam um tipo de “escudo”, mantendo o planeta aquecido com uma temperatura média de 15°C. Se o efeito estufa não existisse, essa temperatura giraria em torno de -18°C. O problema, no entanto, é a intensificação desse efeito, chamado de efeito estufa adicional e que tem relação com o aquecimento global, de acordo com a maior parte dos pesquisadores.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Ilhas de calor

O fenômeno das ilhas de calor ocorre, principalmente, nas grandes cidades e se caracteriza por diferenças de temperatura entre o centro e as áreas mais afastadas. Geralmente a área central das cidades apresenta maior concentração de construções (especialmente grandes edifícios), impermeabilização do solo, uso intensivo de meios de transportes automotores e poucas áreas verdes, fatores que colaboram para que as temperaturas sejam mais elevadas que nas áreas vizinhas.

Uma das formas mais eficazes de evitar a formação de ilhas de calor é criar e preservar áreas verdes nas cidades, pois a vegetação favorece a manutenção da umidade do ar, amenizando a temperatura. Outra possibilidade é controlar a emissão de gases poluentes por veículos e evitar a impermeabilização do solo. Em muitas cidades, são implantados os “telhados verdes”, ou seja, hortas e jardins instalados em telhados de casas e edifícios.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo “Impactos ambientais de interferência Climática – Geografia – 6º ano – Ensino Fundamental¨. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=tI7paLIl2fc> Canal Futura. Nele você verá como as ações antrópicas aceleram as mudanças climáticas do planeta.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: Cartografia

Semana 2: Leitura e interpretação de mapas e escala cartográfica

Semana 3: Representações do espaço geográfico

Semana 4: Ecossistemas e interações com a natureza

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras.

HABILIDADE(S):

(EF06GE08A) Identificar e descrever escalas gráficas e numéricas.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Tipos de representação espacial; Tipos de mapas; Leitura e interpretação de mapas; Principais elementos que compõem o mapa; Cartografia moderna; Escala cartográfica: numérica e gráfica.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Matemática.

TEMA: Cartografia – ciência que estuda e elabora mapas e outras imagens para representar o espaço geográfico

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! Com os estudos dessa semana você vai conhecer o mundo da cartografia: a importância de um mapa, quais são os mais utilizados, a história dos mapas e como são elaborados na atualidade. Boas descobertas para você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

POR QUE REPRESENTAR O ESPAÇO GEOGRÁFICO?

Atualmente, o planisfério (ou mapa-múndi) é a forma mais comum de representação da divisão política do mundo em países.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

No passado, as representações do planeta Terra e dos lugares de vivência eram bem diferentes. Os seres humanos começaram a representar o espaço geográfico ainda na Pré-História. Nossos ancestrais pintavam e desenhavam em paredes de cavernas e gravavam em rochas e pedaços de madeira cenas do cotidiano. Depois, começaram a registrar informações relacionadas à localização de elementos como rios, área para caças, entre outros.

Foi assim que as primeiras representações do espaço geográfico surgiram, auxiliando os grupos humanos a se localizar. Pesquisadores estimam que paisagens começaram a ser representadas em desenhos há mais de 15 mil anos.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Com o surgimento da agricultura e o desenvolvimento das primeiras cidades, o espaço geográfico foi se tornando mais complexo. A Cartografia acompanhou essa evolução. À medida que os conhecimentos sobre a Terra se ampliaram e novas técnicas foram desenvolvidas, as representações do planeta se tornaram cada vez mais precisas e detalhadas.

Cartografia moderna

Com o desenvolvimento de tecnologias nas áreas espacial, de aviação e de informática tornou possível a obtenção de imagens do planeta Terra visto do alto, que passaram a ser utilizadas na produção de mapas bastante precisos.

Imagens de satélite: os satélites são equipamentos que permanecem na órbita terrestre para captar dados e enviá-los a estações receptoras na Terra. As imagens geradas são gravadas e armazenadas para depois serem tratadas em computador. Os satélites também são utilizados para localizar com precisão pontos na superfície terrestre, por meio do Sistema de Posicionamento Global, o GPS.

Fotografias aéreas: as fotografias aéreas são feitas com câmeras fotográficas especiais colocadas em aviões, helicópteros, balões, drones ou qualquer outra aeronave que possa sobrevoar a área que será fotografada. A fotointerpretação tem por objetivo identificar e analisar a distribuição de estradas, rios, florestas, plantações e outros elementos a partir das cores, formas, tons e texturas que aparecem na imagem.

Quando um mapa é feito a partir de fotografias aéreas, elas são colocadas no computador para que um especialista em mapeamento possa extrair as informações previamente definidas no planejamento: casas, ruas, fazendas, rios e outros elementos. Todo o processo é realizado em 3D, semelhante aos jogos virtuais, nos quais o especialista coloca óculos para ver toda a superfície mapeada. A inserção de um título, a escala, o ano de produção, a fonte e as coordenadas são informações tão importantes quanto a produção do mapa e são colocadas na etapa final.

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo “Aprendendo com Videoaulas: Geografia: Representação da Terra”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Fvn_8aJz96g&t=13s. Canal Barao Pirapora. Nele você irá conhecer de forma simplificada as representações do nosso planeta.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras.

HABILIDADE(S):

(EF06GE08B) Medir distâncias na superfície pelas escalas gráficas e numéricas dos mapas.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Tipos de representação espacial; Tipos de mapas; Leitura e interpretação de mapas; Principais elementos que compõem o mapa; Cartografia moderna; Escala cartográfica: numérica e gráfica.

INTERDISCIPLINARIDADE: Matemática

TEMA: Leitura e interpretação de mapas e escala cartográfica

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! Na semana passada, você viu que o mapa é uma representação plana, simplificada e reduzida da superfície terrestre. Para ler e interpretar um mapa é preciso analisar todos os seus elementos e é o que você vai conhecer nesta semana. Boas descobertas para você!

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Leitura e interpretação de mapas

Mapa é uma representação plana, simplificada e reduzida da superfície terrestre (ou de partes dela) vista de cima, que utiliza linhas, pontos, símbolos e cores para trazer informações sobre variados temas: a organização dos territórios, aspectos naturais (como o relevo, os rios e a vegetação) e, ainda, dados sobre economia, população entre outros. Para ler e interpretar um mapa é preciso analisar todos os elementos que o compõem: o título, a legenda, a escala, a orientação e a fonte. Observe o esquema:

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Escala cartográfica

A escala indica a razão entre o tamanho da representação de um objeto ou de um espaço e o seu tamanho real. Existem elementos que podem ser representados em seu tamanho real em uma folha de caderno. Por outro lado, há elementos que são muito grandes para ser representados em uma folha, como pessoas e animais de grande porte (leão, baleia, elefante etc.), e outros que são muito pequenos para serem visualizados em detalhes em tamanho real, como alguns tipos de insetos, vírus e bactérias. Para resolver esse tipo de situação, é possível reduzir ou ampliar as representações desses elementos a partir da aplicação de escalas diferentes.

Escalas gráfica e numérica

A escala utilizada nos mapas recebe o nome de escala cartográfica e costuma aparecer no canto inferior direito ou esquerdo do mapa. Pode ser representada de duas formas:

Escala gráfica: é representada de forma semelhante a uma pequena régua. Para saber a escala aplicada no mapa, não é preciso fazer nenhum cálculo. Basta observar os números indicados em quilômetros ou metros.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Nesta escala, cada centímetro no mapa representa 2 quilômetros do espaço real.

Escala numérica: é representada apenas com números, que podem aparecer escritos em forma de fração ou razão.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo: “CARTOGRAFIA | QUER QUE DESENHE | DESCOMPLICA”, disponível em https:// www.youtube.com/watch?v=tR_rXa4BdpE&t=420s pelo Canal Descomplica. Nesse vídeo você aprenderá como calcular distâncias utilizando a escala gráfica.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras.

HABILIDADE(S):

(EF06GE09X) Elaborar modelos tridimensionais (maquetes), blocos-diagramas (representação do relevo) e perfis topográficos e de vegetação, visando à representação de elementos e estruturas da superfície terrestre.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Produção de maquetes, associadas a mapas, ou ainda utilizando cartas topográficas; Produção de maquetes da escola, bairro ou entorno; Desenhar croquis; Elaboração de blocos-diagrama a partir de fotografias e mapas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências

(EF06CI11) Identificar as diferentes camadas que estruturam o planeta Terra (da estrutura interna à atmosfera) e suas principais características.

TEMA: Representações do espaço geográfico

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! Nessa semana você vai estudar sobre as representações do espaço geográfico e descobrir as diferentes maneiras de reduzir o espaço real. Boas descobertas pra você!

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DIFERENTES TIPOS DE REPRESENTAÇÕES DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

As representações cartográficas podem ser classificadas de acordo com a escala e a situação em que serão utilizadas.

Croqui: desenho esquemático ou esboço, à mão livre, dos principais elementos de uma paisagem. Em geral, o esboço é chamado de croqui cartográfico quando apresenta o espaço visto de cima, em visão vertical.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Planta: representação plana e bem detalhada de uma máquina, de um imóvel ou de parte da superfície da Terra, por exemplo, um bairro.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Carta: representação do espaço geográfico visto de cima. Trata-se de uma representação plana de uma porção pouco extensa da superfície terrestre, com detalhamento mediano dos aspectos naturais e artificiais presentes nessa área.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Mapa: representação do espaço geográfico visto de cima. Trata-se de uma representação plana e reduzida dos aspectos naturais e artificiais de toda a superfície terrestre (planisfério ou mapa-múndi) ou de uma superfície definida por uma unidade político-administrativa (país, estado, etc.) ou por uma divisão temática (bacias hidrográficas, áreas de proteção ambiental etc.).

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Bloco-diagrama: representação em três dimensões (comprimento, largura e altura) de parte da superfície da Terra, com seus aspectos naturais e artificiais.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Maquete: modelo em miniatura de uma construção civil ou de parte restrita da superfície da Terra, representando seus aspectos naturais e artificiais.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo "Representação - Espaço - Geográfico - Croqui - Planta - Carta - Mapa - Maquete - Escala - Geografia" disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Tj2iSgT75H8. Canal Professor Alets. Nessa videoaula, você poderá compreender mais sobre as diferentes formas de representar o espaço geográfico.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras.

HABILIDADE(S):

(EF06GE09X) Elaborar modelos tridimensionais (maquetes), blocos-diagramas (representação do relevo) e perfis topográficos e de vegetação, visando à representação de elementos e estruturas da superfície terrestre.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Produção de maquetes, associadas a mapas, ou ainda utilizando cartas topográficas; Produção de maquetes da escola, bairro ou entorno; Desenhar croquis; Elaboração de blocos-diagrama a partir de fotografias e mapas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências

(EF06CI11) Identificar as diferentes camadas que estruturam o planeta Terra (da estrutura interna à atmosfera) e suas principais características.

TEMA: Ecossistemas e interações com a natureza

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! Você sabe o que é ecossistema e sua importância para a natureza? Nessa semana você vai conhecer mais sobre essa interação e suas formas de representação. Boas descobertas pra você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

QUAL A IMPORTÂNCIA DOS ECOSSISTEMAS?

Os seres vivos estabelecem complexas interações com a água, o clima, o solo, o relevo, a atmosfera e a vegetação. Essas interações, em diferentes escalas, formam uma grande variedade de ecossistemas no planeta Terra.

Um ecossistema pode ser entendido como a combinação, a coexistência e a interação de elementos bióticos (seres vivos) e abióticos (rocha, solo, clima, etc.). O tamanho de um ecossistema pode variar bastante, desde um vaso com uma única planta até uma floresta ou o fundo de um rio, por exemplo.

Como todas as espécies animais e vegetais necessitam de quantidades específicas de calor, luz, água e nutrientes para desenvolver o ciclo da vida, esses elementos – isolados ou combinados – são importantes fatores que diferenciam um ecossistema de outro. Temperaturas muito baixas, por exemplo, limitam o crescimento de alguns tipos de plantas e animais, que só sobrevivem em condições de temperaturas mais elevadas. A presença de luz é outro exemplo de fator determinante para definir as espécies de um ecossistema, pois influencia o comportamento e a distribuição dos seres vivos e também suas características. Diversas espécies animais contribuem para a reprodução das plantas, possibilitando a manutenção das matas.

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo “Como funciona um ecossistema¨. disponível em https://www.youtube.com/watch?-v=0LoUaajodDA. Canal Leonardo Alves. Nele você irá conhecer como são as interações de um ecossistema.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: Localização no espaço geográfico

Semana 2: Os movimentos da terra — rotação e translação

Semana 3: Os fusos horários

Semana 4: A influência das zonas climáticas da terra na formação dos biomas

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Relações entre os componentes físicos-naturais.

HABILIDADE(S):

(EF06GE03X) Descrever os movimentos do planeta (rotação e translação) e sua relação com a circulação geral da atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões climáticos.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Meridianos (longitude) e paralelos (latitude); Coordenadas Geográficas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências

(EF06CI14) Inferir que as mudanças na sombra de uma vara (gnômon) ao longo do dia em diferentes períodos do ano são uma evidência dos movimentos relativos entre a Terra e o Sol, que podem ser explicados por meio dos movimentos de rotação e translação da Terra e da inclinação de seu eixo de rotação em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol.

TEMA: LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Os pontos de orientação são muito importantes para indicar direções e localizações a partir de um ponto de referência. É sempre bom nos orientar, não é mesmo? Nesta semana, vamos estudar sobre as coordenadas geográficas, latitude e longitude. Bom estudo!!!

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LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Para localizar lugares ou objetos com exatidão na superfície terrestre, usa-se um conjunto de linhas imaginárias traçadas sobre mapas e globos. Essas linhas são denominadas paralelos e meridianos.

Os paralelos são linhas imaginárias horizontais que circundam o planeta. O principal é a linha doEquador, que divide a Terra em duas partes iguais chamadas hemisférios: o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul.

Os paralelos são indicados por graus e determinados a partir da linha do Equador (0°), podendo atingir o número máximo de 90° a norte ou a sul. Os principais paralelos recebem denominações específicas: Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer, no Hemisfério Norte; Círculo Polar Antártico e Trópico de Capricórnio, no Hemisfério Sul.

Os meridianos são linhas imaginárias verticais traçadas do Polo Norte ao Polo Sul e também são medidos em graus. Têm o valor máximo de 180° nos hemisférios Leste e Oeste.

Todos os meridianos são medidos a partir do meridiano de Greenwich, que corresponde a 0° e divide a Terra em dois hemisférios: o Hemisfério Leste e o Hemisfério Oeste.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

A latitude e a Longitude

Quando observamos os paralelos e os meridianos em um mapa ou em um globo, temos a impressão de que a Terra está envolta em uma rede. Essa rede permite localizar com precisão qualquer lugar ou objeto na superfície terrestre e pode nos indicar a latitude e a longitude desse lugar.

A latitude é a distância em graus de qualquer ponto na superfície terrestre em relação à linha do Equador. Todos os pontos que estão sobre o mesmo paralelo têm a mesma latitude. As latitudes variam entre 0°, na linha do Equador, e 90°, ao norte ou ao sul desse paralelo.

A longitude é a distância em graus de qualquer ponto na superfície terrestre em relação ao meridiano de Greenwich. Todos os pontos situados sobre o mesmo meridiano têm a mesma longitude. As longitudes variam entre 0°, no meridiano de Greenwich, e 180°, para leste ou oeste dele.

As coordenadas geográficas

Quando estamos em uma cidade, podemos localizar alguns lugares tendo como referência, por exemplo, o cruzamento de duas ruas ou avenidas. Cada uma dessas vias seria um eixo, e o ponto em que ambas se cruzam seria a coordenada.

Podemos fazer o mesmo com os paralelos (latitudes) e os meridianos (longitudes). O cruzamento ou encontro dessas linhas determina uma coordenada geográfica que nos permite localizar com exatidão um ponto na superfície terrestre.

SAIBA MAIS…

Assista ao vídeo “Resumo Coordenadas Geográficas: latitude e longitude.”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=nr-u161kBZc. Canal Geografia Simples. Nele você irá aprofundar seus conhecimentos sobre as coordenadas geográficas, os paralelos e meridianos.

ALUNOS DA PROFESSORA MARLÚCIA PARA FAZER AS ATIVIDADES DO PET 4 SEMANA 1 CLIQUE AQUI

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Relações entre os componentes físicos-naturais.

HABILIDADE(S):

(EF06GE03X) Descrever os movimentos do planeta (rotação e translação) e sua relação com a circulação geral da atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões climáticos.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Movimentos da terra: Movimento de rotação; Movimento de translação; Solstícios e equinócios.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências

(EF06CI14) Inferir que as mudanças na sombra de uma vara (gnômon) ao longo do dia em diferentes períodos do ano são uma evidência dos movimentos relativos entre a Terra e o Sol, que podem ser explicados por meio dos movimentos de rotação e translação da Terra e da inclinação de seu eixo de rotação em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol.

TEMA: OS MOVIMENTOS DA TERRA — ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nesta semana, você vai estudar os movimentos de rotação e translação da Terra e quais os impactos desses movimentos para a dinâmica do nosso planeta e no nosso dia a dia. Bom estudo!!!

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A TERRA NÃO PARA

Os seres humanos habitam o planeta Terra, que é um dos inúmeros astros do Universo. A Terra, mais especificamente a sua superfície, é, portanto, a nossa morada, como também a dos demais seres vivos. A Terra realiza movimentos que são responsáveis pela manutenção da vida e da dinâmica da natureza em nosso planeta. Vamos estudar, a seguir, os movimentos de rotação e de translação da Terra:

Movimento de rotação

A sucessão dos dias e das noites em nosso planeta ocorre em razão de um dos movimentos que a Terra realiza. Nesse movimento, conhecido por rotação, a Terra gira ao redor de si mesma em relação a um eixo imaginário, inclinado a aproximadamente, 23 graus, que atravessa o seu centro de polo a polo. A rotação ocorre de oeste para leste e leva, aproximadamente, um dia (24 horas) para dar uma volta completa.

Em decorrência desse movimento, a incidência dos raios solares sobre uma porção do globo modifica-se gradativamente à medida que a Terra gira. Desse modo, enquanto uma de suas faces encontra-se amplamente iluminada pelo Sol, caracterizando o dia, em outra não há iluminação solar, o que caracteriza a noite. Observe a imagem abaixo:

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Movimento de translação

A Terra também realiza um movimento ao redor do Sol, chamado movimento de translação, que leva, aproximadamente, um ano (365 dias, cinco horas e 48 minutos) para ser completado.

Ao longo desse percurso, em razão da órbita elíptica que percorre e da inclinação de seu eixo de rotação, algumas regiões de nosso planeta recebem intensidades diferentes de radiação solar em determinados períodos do ano. Essa diferença de intensidade da radiação contribui para a existência das quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.

As estações do ano ocorrem de maneira oposta nos Hemisférios Norte e Sul, por causa da incidência diferenciada da radiação solar que esses hemisférios recebem. Por isso, enquanto no Hemisfério Norte é inverno, no Hemisfério Sul é verão, e assim sucessivamente. Veja abaixo:

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

SAIBA MAIS…

Assista ao vídeo: “Rotação e Translação da Terra - Os Movimentos do Planeta Terra”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=TUy6SC2MRig. Canal Smile and Learn - Português. Nesse vídeo você verá de forma mais clara os movimentos de rotação e translação da Terra.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Relações entre os componentes físicos-naturais.

HABILIDADE(S):

(EF06GE03X) Descrever os movimentos do planeta (rotação e translação) e sua relação com a circulação geral da atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões climáticos.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Fusos horários.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências

(EF06CI14) Inferir que as mudanças na sombra de uma vara (gnômon) ao longo do dia em diferentes períodos do ano são uma evidência dos movimentos relativos entre a Terra e o Sol, que podem ser explicados por meio dos movimentos de rotação e translação da Terra e da inclinação de seu eixo de rotação em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol.

TEMA: OS FUSOS HORÁRIOS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Você viu através do movimento de rotação da Terra que num dado momento pode ser dia ou noite em pontos distintos da Terra e com isso, os horários diferem. Nesta semana, vamos conhecer esses diferentes fusos horários na Terra e no Brasil. Bom estudo!!!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

FUSOS HORÁRIOS DA TERRA

Ao longo do tempo, muitos povos, cada um a seu modo, desenvolveram técnicas para contar o tempo a fim de organizar suas atividades diárias e registrar acontecimentos de sua história.

No entanto, a padronização da contagem do tempo é recente, pois foi estabelecida apenas no final do século XIX. Em 1884, nos Estados Unidos, uma conferência realizada por astrônomos fundamentou um sistema de convenções de horas, chamado fusos horários, por meio do qual se regulamentou as horas entre os países do mundo.

De acordo com esse sistema, a Terra foi dividida em 24 faixas imaginárias iguais, denominadas, então, fusos horários. Cada fuso da Terra corresponde a uma hora e o seu conjunto equivale às 24 horas do dia.

A contagem das horas foi estabelecida a partir do fuso que coincide com o Meridiano de Greenwich. A leste de Greenwich, as horas dos 12 fusos aumentam gradativamente. Por outro lado, as horas dos 12 fusos que estão a oeste de Greenwich são atrasadas à medida que esses fusos se afastam do meridiano.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Fusos horários no Brasil

O território brasileiro está totalmente localizado no Hemisfério Ocidental, a oeste do Meridiano de Greenwich. Portanto, todos os fusos horários do Brasil têm horas atrasadas em relação a Greenwich.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Ao observar o mapa acima, concluímos que:

• O fuso onde se localiza Brasília, instituído como o horário oficial brasileiro, está 3 horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich. Nesse fuso, estão todos os estados da região Sul, Sudeste e Nordeste, como também os estados do Amapá, Pará, Goiás, Tocantins e o Distrito Federal;

• Os estados de Roraima, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão 4 horas atrasados em relação ao Meridiano de Greenwich e, consequentemente, uma hora atrasados em relação ao horário oficial brasileiro;

• O fuso horário que compreende a ilha de Fernando de Noronha tem 1 hora a mais em relação a Brasília e 2 horas a menos em relação ao meridiano de Greenwich;

• O Acre e parte do Amazonas estão 5 horas atrasados em relação ao meridiano de Greenwich e, consequentemente, duas horas atrasados em relação ao horário oficial brasileiro.

SAIBA MAIS…

Assista ao vídeo “Geografia - Fuso Horário” disponível em https://www.youtube.com/watch?v=aT-dVxJoY7LE. Canal TV Hexag.

Nessa videoaula, você poderá compreender mais sobre os diferentes horários na Terra.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Relações entre os componentes físicos-naturais.

HABILIDADE(S):

(EF06GE05X) Relacionar padrões climáticos, tipos de solo, relevo e formações vegetais (biomas) no Brasil e no mundo.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Zonas climáticas; A distribuição das formações vegetais (biomas) a partir da variação climática/clima; Os diferentes tipos de solo e sua relação com o clima; A geomorfologia das paisagens em diferentes tipos de clima.

TEMA: A INFLUÊNCIA DAS ZONAS CLIMÁTICAS DA TERRA NA FORMAÇÃO DOS BIOMAS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nesta semana, você estudará sobre as zonas térmicas/climáticas da Terra e os principais biomas brasileiros, além de conhecer os impactos da ação humana nesses biomas. Bom estudo!!!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

Zonas Térmicas da Terra

O eixo de rotação da Terra e sua forma arredondada são características que contribuem para que os raios solares incidem de maneira desigual em cada parte do globo. Dessa forma, ocorre uma distribuição diferenciada de energia do Sol em nosso planeta.

Assim, em nosso planeta é possível identificar diferentes zonas térmicas que se caracterizam de acordo com a distribuição da radiação solar sobre sua superfície. As zonas térmicas da Terra são: zona tropical ou intertropical, zona temperada do norte, zona temperada do sul, zona polar norte e zona polar sul.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Os biomas brasileiros

Quando estudamos os seres vivos em seu habitat, ou meio ambiente, costumamos utilizar o conceito de ecossistema, ou seja, um sistema ou conjunto formado pelos seres vivos — animais, vegetais e microrganismos — e pelas condições ambientais com as quais eles se inter-relacionam (solo, água, luz solar, clima e relevo).

O ecossistema é uma paisagem natural que não tem definição espacial exata. Por exemplo, quando falamos em ecossistema amazônico, em virtude de a Amazônia compreender uma região imensa, na realidade nos referimos a milhares de ecossistemas vizinhos e integrados em uma paisagem maior: o bioma.

O conceito de bioma, portanto, diz respeito a um imenso ecossistema, uma paisagem natural, geralmente definido pela vegetação (taiga, savana, pradaria, entre outras), que abrange uma área de milhares — ou milhões — de quilômetros quadrados. No imenso território brasileiro, existem vários biomas ou paisagens vegetais.

Devemos lembrar que a vegetação natural de uma área — e, com ela, a fauna do lugar — constitui, em geral, o primeiro elemento da paisagem que o ser humano modifica. Os seres vivos não domesticados (plantas e animais) quase sempre são profundamente afetados pela ação humana, sobretudo quando há crescimento econômico da região com a abertura de estradas e construção de hidrelétricas, cidades ou fábricas. Assim, um estudo (ou mapa) sobre as paisagens vegetais originais do Brasil será sempre relativo a algo que quase não existe mais ou que se encontra bastante alterado pela ação antrópica.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

SAIBA MAIS…

Assista ao vídeo “Principais biomas brasileiros | Resumindo¨. disponível em https://www.you-tube.com/watch?v=A7WZ5iandqc. Canal Estudante Eficiente. Nele você irá conhecer as principais características dos biomas brasileiros.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: Os componentes físicos e a transformação da paisagem

Semana 2: Problemas urbanos — Da periferia aos grandes centros urbanos

Semana 3: As desigualdades sociais e a alteração das paisagens

Semana 4: Reforma agrária — a luta pela terra

PET 3 SEMANA 1 (03/08--07/08)

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Biodiversidade e ciclo hidrológico.

HABILIDADE(S):

(EF06GE11X) Identificar e analisar distintas interações das sociedades com a natureza, com base na distribuição dos componentes físico-naturais e populacionais, incluindo as transformações da biodiversidade local e do mundo.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Os componentes físicos (clima, relevo, vegetação e hidrografia) e a ocupação das paisagens.

TEMA: OS COMPONENTES FÍSICOS E A TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM.

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro estudante, cara estudante! Nessa semana você vai estudar os impactos do clima, do relevo, da vegetação e da hidrografia nas alterações das paisagens na atualidade, além de descobrir como o ser humano acelera esse processo. Bom estudo!!!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

Clima: dinâmica natural e ação humana

Muitas vezes as pessoas confundem os conceitos de tempo atmosférico e clima. Apesar de estarem relacionados, eles têm significados diferentes.

O tempo atmosférico refere-se às condições momentâneas da atmosfera verificadas em determinado lugar, ao passo que o clima está relacionado às mudanças do tempo atmosférico durante um longo período. Para caracterizar o clima de um município, região ou país, os meteorologistas observam e estudam as condições do tempo atmosférico durante 30 anos seguidos. No decorrer desse tempo são analisadas as variações de temperatura, umidade do ar, ventos e quantidade de precipitação.

Existem vários tipos de climas, como por exemplo, climas quentes, em que as médias de tempera-tura são elevadas ao longo do ano; e climas frios, em que as médias são baixas. Quanto à umidade, há climas mais úmidos, com maior ocorrência de chuvas e climas mais secos, onde a chuva é escassa.

Relevo

As diversas formas da superfície terrestre constituem um dos aspectos que diferenciam as paisagens. O conjunto de formas existentes no planeta Terra recebe o nome de relevo.

Às vezes, é difícil visualizar e identificar as formas do relevo nas cidades, em razão da presença de prédios e de outras construções. Ao andar pelas ruas, podemos perceber se os terrenos são planos ou irregulares, observando a presença ou a ausência de subidas ou descidas, além das formas que se destacam, como morros e vales. As principais formas de relevo são:

Planícies: terrenos relativamente planos, formados pela deposição, ou seja, pelo acúmulo de sedimentos que vêm de terrenos mais altos;

Planaltos: superfícies bastante erodidas, ou seja, desgastadas pelo vento e pelas águas. Podem ser formados por chapadas e serras;

Depressões: superfícies planas bastante desgastadas com altitudes mais baixas. Podem ser relativas (quando estão rebaixadas em relação ao entorno) ou absolutas (quando estão abaixo do nível do mar).

Montanhas: são formas com altitudes elevadas e bastante inclinadas que se originaram pelo movimento das placas tectônicas ou atividade vulcânica.

Principais formações vegetais

Além das florestas, existem outros tipos de formações vegetais no Brasil e no mundo. O mapa a seguir representa as formações vegetais originais e, portanto, não considera o desmatamento provocado pelas ações humanas, expansão das cidades, extração de madeira, atividades agropecuárias, entre outras.

Mundo: formações vegetais

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

Hidrografia — “Terra, Planeta Água”

“Terra, Planeta Água” é um dos versos de uma música do início da década de 1980. Até hoje essa canção é muito lembrada quando o tema é a importância da água e da preservação desse recurso natural.

Muitas vezes se diz que a Terra poderia ser chamada de “Planeta Água”, como na música, porque 70% da superfície terrestre é coberta por água. A porção restante corresponde às terras emersas (continentes e ilhas). De toda a água que existe na Terra, apenas uma pequena parcela corresponde às águas doces e está disponível para o consumo imediato. A maior parte, quase a totalidade, corresponde às águas salgadas.

SAIBA MAIS...

Assista aos vídeos: “Aprendendo com Videoaulas: Geografia: Vegetação”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qeXwjGBzd6w&t=27s e “Aprendendo com Videoaulas: Geografia:Relevo e Hidrografia”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iZf39fgFFZU&t=13s

Neles você verá mais exemplos sobre esses conceitos estudados acima.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Biodiversidade e ciclo hidrológico.

HABILIDADE(S):

(EF06GE11X) Identificar e analisar distintas interações das sociedades com a natureza, com base na distribuição dos componentes físico-naturais e populacionais, incluindo as transformações da biodiversidade local e do mundo.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

O campo e a cidade: Os principais problemas urbanos (moradia, transporte urbano, tratamento de água e esgoto e lixo urbano).

INTERDISCIPLINARIDADE:

Matemática

(EF06MA32) Interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas sobre contextos ambientais, sustentabilidade, trânsito, consumo responsável, entre outros, apresentadas pela mídia em tabelas e em diferentes tipos de gráficos e redigir textos escritos com o objetivo de sintetizar conclusões.

Arte

(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.

TEMA: PROBLEMAS URBANOS — DA PERIFERIA AOS GRANDES CENTROS URBANOS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro estudante, cara estudante! Nessa semana você vai estudar os principais problemas no âmbito social e ambiental que assolam as cidades. Esses problemas são agravados com o crescimento das cidades de forma desordenada e pelo descaso do poder público. Bom estudo!!!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

PROBLEMAS URBANOS

O processo de urbanização no Brasil, assim como nos países subdesenvolvidos e em parte dos emergentes, vem acarretando uma série de problemas urbanos que necessitam ser solucionados. Grande parte desses problemas é ocasionada por fatores como a industrialização tardia e a rápida urbanização, que provocaram o êxodo rural (pessoas saindo do campo em busca de trabalho nas cidades); o tipo de desenvolvimento econômico, no qual a distribuição social da renda é extremamente concentrada, gerando muitos bolsões de pobreza, principalmente nas periferias das grandes cidades; e certo descaso do poder público — federal, estadual e municipal —, que muitas vezes não investe adequadamente para solucionar esses problemas.

Principais problemas urbanos:

Programas de moradia popular

A carência de moradias populares é um dos graves problemas do Brasil atual. As cidades vêm aumentando em número e população nos grandes e médios centros urbanos de modo significativo desde a década de 1950. Algumas vezes, desocupa-se uma comunidade para a construção de uma obra no terreno e parte da sua população é transferida para conjuntos habitacionais construídos com recursos públicos. No entanto, outra parte dessa população não é beneficiada pelo programa habitacional e precisa arrumar uma forma de se manter na cidade, daí o aparecimento de novas comunidades e o crescimento das já existentes. Essas moradias, na maioria das vezes, são precárias, chamadas pelo IBGE de submoradias.

Transporte coletivo e infraestrutura urbana

A carência e a precariedade do transporte coletivo — ônibus, trens ou metrô — são outros dois grandes problemas das metrópoles brasileiras, aliados à insuficiência da infraestrutura urbana: água tratada e encanada, pavimentação de ruas, iluminação e eletricidade, redes de esgoto e telefonia, etc. Embora a cada ano aumente a área atendida por esses serviços, o rápido crescimento da mancha urbana, ou área construída, torna-os sempre insuficientes. Pesquisa divulgada em 2016 constatou que cerca da metade da população brasileira não tem coleta de esgotos em suas residências e 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e encanada.

Outro problema dos centros urbanos é a especulação imobiliária — quando deixam um terreno sem uso, num local estratégico na cidade, para que esse espaço vazio, ocioso, possa ser vendido futura-mente com um lucro bem maior.

Violência urbana

Um problema comum nas cidades do Brasil é a violência. Roubos e furtos, sequestros, agressões, violência no trânsito, entre outros casos, são exemplos de violência que ocorrem nos centros e também nas periferias das cidades. Muitas vezes, a presença do poder público é precária ou quase ausente: o policiamento e a iluminação de ruas e avenidas, por exemplo, são insuficientes em diversos locais. Existem muitos fatores responsáveis pela multiplicação dos crimes e da violência em nossa sociedade, como exemplos: lentidão do sistema judiciário (que dificulta a aplicação da lei), desigualdade social e a ausência de políticas públicas voltadas à geração de emprego e a distribuição de renda, entre outros.

Problemas ambientais urbanos

As cidades, especialmente as grandes e médias, concentram vários problemas ambientais: poluição do ar pelos veículos ou pelas fábricas, poluição sonora, poluição visual, poluição das águas e dos rios, córregos e lagos que cortam a área urbana ou localizadas no seu entorno, excesso de lixo, que na maio-ria das cidades brasileiras não é reciclado ou descartado de modo apropriado, etc.

SAIBA MAIS...

Assista ao vídeo “Aprendendo com Videoaulas: Geografia: PROBLEMAS AMBIENTAIS” URBANOS, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dE7WUFKQgp8. Nele você irá aprofundar seus conhecimentos sobre os principais problemas ambientais das cidades.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Biodiversidade e ciclo hidrológico.

HABILIDADE(S):

(EF06GE11X) Identificar e analisar distintas interações das sociedades com a natureza, com base na distribuição dos componentes físico-naturais e populacionais, incluindo as transformações da biodiversidade local e do mundo.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

A paisagem e as desigualdades sociais.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Arte

(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.

TEMA: AS DESIGUALDADES SOCIAIS E A ALTERAÇÃO DAS PAISAGENS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro estudante, cara estudante! As paisagens humanizadas refletem também as desigualdades sociais. Assim, ao observar uma paisagem, é possível perceber como a sociedade humana que ocupa aquele espaço se organiza do ponto de vista da hierarquia e desigualdades. Vamos lá?

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

PAISAGEM E DESIGUALDADE SOCIAL

As paisagens nos mostram as desigualdades existentes numa sociedade. Por exemplo, numa mesma cidade podem-se notar bairros com residências amplas e luxuosas ao lado de comunidades com moradias precárias, onde muitas vezes várias famílias ocupam um espaço reduzido.

Em resumo, as paisagens — como todo o espaço geográfico — refletem a sociedade que as ocupa, que as construiu ou as modificou. Sociedades tradicionais com tecnologia rudimentar produzem poucas modificações na natureza da área onde vivem. Essas sociedades, que se utilizam do que a natureza oferece para sua provisão, costumam ser sustentáveis, e também constroem um espaço ocupado em que as desigualdades sociais não são evidentes. Já a sociedade moderna e industrial, com suas técnicas e tecnologia, possui equipamentos que promovem grandes transformações, como tratores, motosserras, escavadeiras, dinamites, materiais de construção diversificados, etc. Essa sociedade produz paisagens nas quais a natureza foi e continua sendo constantemente modificada. Muitas vezes, nessas paisagens, as desigualdades sociais são mais visíveis.

SAIBA MAIS...

Assista ao vídeo “Desigualdade Social no Brasil” disponível em: https://www.youtube.com/wat-ch?v=Xjo2E5RCuUA. No vídeo animado, você conhecerá mais exemplos sobre a desigualdade social brasileira e as alterações nas paisagens que ela provoca.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Biodiversidade e ciclo hidrológico.

HABILIDADE(S):

(EF06GE11X) Identificar e analisar distintas interações das sociedades com a natureza, com base na distribuição dos componentes físico-naturais e populacionais, incluindo as transformações da biodiversidade local e do mundo.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Movimento de luta pela terra e pela casa própria.

INTERDISCIPLINARIDADE:

História

(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços.

TEMA: REFORMA AGRÁRIA — A LUTA PELA TERRA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro estudante, cara estudante! Nessa semana você conhecerá a luta pela reorganização do espaço rural, visando à distribuição de terras de forma mais igualitária. Bom estudo!!!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

REFORMA AGRÁRIA

Desde os anos 1950 se discute, no Brasil, a reforma agrária, que consiste na ideia de reorganização das propriedades do meio rural, visando à distribuição mais igualitária da terra. Pode-se dizer que a reforma agrária visa à mudança na estrutura fundiária do país, efetuada pelo Estado, com a desapropriação de grandes fazendas improdutivas e a distribuição de lotes de terras a famílias camponesas.

Essa política já foi adotada em vários países, como o Japão e a Coreia do Sul. Nos Estados Unidos, país que possui a maior produção agropecuária do mundo, predominam de forma absoluta as propriedades familiares, e não os latifúndios.

Apesar de intensamente discutida e de terem sido criados órgãos governamentais que deveriam implementá-la, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a reforma agrária nunca foi amplamente executada no Brasil e se deu apenas de forma parcial. A evidência da falta de ampla reforma agrária encontra-se na persistência — e até agravamento — da enorme concentração na propriedade fundiária. A realização da reforma agrária no Brasil é lenta porque existem inúmeros obstáculos como: fortes interesses contrários dos grandes proprietários rurais, dificuldades jurídicas, corrupção e o alto custo de manutenção dos assentados para o governo. Uma reforma agrária bem-feita não se resume apenas em desapropriar terras improdutivas e distribuí-las aos trabalhadores, é preciso haver um financiamento com juros baixíssimos para a compra de adubos, sementes, máquinas e outras coisas. Por falta dessas condições, vários projetos de reforma agrária fracassaram no Brasil.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: Região e Regionalismo

Semana 2: As características da nossa mineiridade

Semana 3: Do Rural ao Urbano — A transformação da paisagem

Semana 4: Cidades — características e transformações

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

O patrimônio e preservação da mineiridade.

HABILIDADE(S):

(EF67GE14MG) Descrever e localizar, no meio urbano e rural do estado de Minas Gerais,

os aspectos relevantes do regionalismo mineiro manifestado em sua sociodiversidade.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Patrimônio e preservação: Constituição Federal de 1988 artigo 126; Patrimônio Cultural do Brasil:

conceito de ecoturismo; Meios de preservar o patrimônio histórico; Regionalismo; Marcas do

regionalismo mineiro: artesanato; músicas regionais; manifestações artísticas, entre outros.

INTERDISCIPLINARIDADE:

História

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização

dos processos históricos (continuidades e rupturas).

Língua Portuguesa

(EF06LP05) Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais, considerando o gênero textual

e a intenção comunicativa.

Arte

(EF69AR24P6). Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros (locais e regionais)

de diferentes épocas.

(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

Ensino Religioso

(EF06ER06) Reconhecer a importância dos mitos, ritos, símbolos e textos na estruturação das diferentes crenças, tradições e movimentos religiosos.

TEMA: REGIÃO E REGIONALISMO — CONCEITOS.

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana você vai estudar sobre os conceitos de região e regionalidade, para que na próxima semana você possa conhecer as marcas do regionalismo mineiro em suas diferentes formas: artesanato, músicas, manifestações artísticas e religiosa, entre outros. Bom estudo!!!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

O que é Região?

J. W. Vesentini

Vânia Vlac

O Brasil costuma ser dividido em regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Essa regionalização foi feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1970. Por se tratar de uma instituição muito importante para o país, é comum que as pessoas tenham a impressão de que essa divisão em cinco regiões seja a única e indiscutível forma de dividir o território nacional.

Na verdade, há diversas formas de regionalizar — isto é, dividir e classificar um espaço em regiões —, seja esse espaço uma cidade, seja um país, seja toda a superfície terrestre. A definição de uma região ou de regiões pode ser feita de várias formas; no entanto, ela precisa ser pensada de acordo com um ou mais critérios. A regionalização de um espaço sempre dependerá da sua ocupação, de suas características e dimensões. Só conseguiremos dividir o espaço em partes semelhantes se o conhecermos bem. Não existe apenas uma forma de regionalizar ou dividir um espaço. Podemos usar outros critérios. Por exemplo: a divisão de uma cidade em áreas centrais e periféricas utilizou o critério de centro e periferia; a divisão em áreas recentes e antigas, o critério de tempo das edificações, e assim sucessivamente. Toda regionalização utiliza um critério. Critério, dessa forma, é aquilo que serve de base para comparação, é o modo pelo qual analisamos alguma coisa.

Região é uma parte do espaço cujas áreas internas apresentam características comuns. Por se tratar da divisão ou regionalização de um espaço, não existe uma região isolada ou única, ela é sempre parte de um todo, de um espaço maior que contém outras regiões. Vamos fazer um exercício:

Pense em várias maneiras de dividir o espaço da sua escola em partes ou regiões. Cada parte deve ter características comuns e diferentes das demais. Um exemplo seria usar o critério níveis de ensino: área de Ensino Fundamental — Anos Iniciais (1º ao 5º ano), área de Ensino Fundamental — Anos Finais (6º ao 9º ano) e área de Ensino Médio. Teríamos aí uma forma de regionalização do espaço em três “regiões”.

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo Geografia: Professor Didoné de Geografia explica sobre Região e Regionalização, disponível no endereço eletrônico https://www.youtube.com/watch?v=gxkFWA6fVjU, com duração de 2’34”. Nele você aprenderá mais sobre os conceitos de região, regionalização e os critérios de análise.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

O patrimônio e preservação da mineiridade.

HABILIDADE(S):

(EF67GE14MG) Descrever e localizar, no meio urbano e rural do estado de Minas Gerais, os aspectos relevantes do regionalismo mineiro manifestado em sua sociodiversidade.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Patrimônio e preservação: Constituição Federal de 1988 artigo 126; Patrimônio Cultural do Brasil: conceito de ecoturismo; Meios de preservar o patrimônio histórico; Regionalismo; Marcas do regionalismo mineiro: artesanato; músicas regionais; manifestações artísticas, entre outros.

INTERDISCIPLINARIDADE:

História

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas).

Língua Portuguesa

(EF06LP05) Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais, considerando o gênero textual e a intenção comunicativa.

Arte

(EF69AR24P6). Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros (locais e regionais) de diferentes épocas.

(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

Ensino Religioso

(EF06ER06) Reconhecer a importância dos mitos, ritos, símbolos e textos na estruturação das diferentes crenças, tradições e movimentos religiosos.

TEMA: REGIÃO E REGIONALISMO — AS CARACTERÍSTICAS DA NOSSA MINEIRIDADE

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana você vai estudar os conceitos de ecoturismo, patrimônio histórico e conhecer as marcas do regionalismo mineiro em suas diferentes manifestações artísticas e religiosas.

Bom estudo!!!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

ECOTURISMO NO BRASIL

O termo ecoturismo foi introduzido no Brasil no final dos anos de 1980, seguindo a tendência mundial de valorização do meio ambiente. A EMBRATUR — Instituto Brasileiro de Turismo iniciou em 1985 o “Projeto Turismo Ecológico”, criando dois anos depois a Comissão Técnica Nacional, constituída conjuntamente com o IBAMA — Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, primeira iniciativa direcionada a ordenar o segmento. Ainda na mesma década foram autorizados os primeiros cursos de guia especializados, mas foi com a Rio 92 que esse tipo de turismo ganhou visibilidade e impulsionou um mercado com tendência de franco crescimento. Em 1994, com a publicação das Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo pela EMBRATUR e pelo Ministério do Meio Ambiente, o “turismo ecológico” foi nomeado ecoturismo, segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações.

A prática do ecoturismo pressupõe o uso sustentável dos atrativos turísticos. O conceito de sustentabilidade, embora de difícil delimitação, refere-se ao “desenvolvimento capaz de atender às necessidades da geração atual sem comprometer os recursos para a satisfação das gerações futuras”. Em uma abordagem mais ampla, visa a promover a harmonia dos seres humanos entre si e com a natureza. Utilizar o patrimônio natural e cultural de forma sustentável representa a promoção de um turismo “ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente viável, assim como ética e socialmente equitativo para as comunidades locais. Exige integração ao meio ambiente natural, cultural e humano, respeitando a fragilidade que caracteriza muitas destinações turísticas”.

Incentivo à conservação do patrimônio natural e cultural e busca de uma consciência ambientalista pela interpretação do ambiente. Esse tipo de turismo pressupõe atividades que promovam a reflexão e a integração homem e ambiente, em uma inter-relação vivencial com o ecossistema, com os costumes e a história local. Deve ser planejado e orientado visando o envolvimento do turista nas questões relacionadas à conservação dos recursos que se constituem patrimônio.

Ecoturismo: orientações básicas. / Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. — Brasília:Ministério do Turismo, 2008. (Fragmento). Disponível em http://www.turismo.mg.gov.br/component/content/article/42/391-ecoturismo?format=pdf. Acesso em: 07/05/2020.

Conjunto paisagístico das Cachoeiras do Tombo da Fumaça

Disponível em: http://iepha.mg.gov.br/index.php. Acesso em: 07/05/2020

O tombamento estadual do Conjunto Paisagístico das Cachoeiras do Tombo da Fumaça foi aprovado pelo Conselho Curador em 11 de agosto de 1999, sendo determinada sua inscrição no Livro de Tombo nº I, do tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico e no Livro de Tombo nº III, do tombo Histórico, das Obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos. A formação geológica que permitiu o aparecimento das Cachoeiras do Tombo da Fumaça no rio Jequitinhonha demorou milhares de anos para se constituir como marco natural. Estavam situadas em região ocupada até o início do século XX, por uma série de etnias indígenas, do tronco linguístico Macro-Gê, denominadas genericamente de botocudos. O conjunto de corredeiras era um lugar simbólico de referência para a ocupação da região do Jequitinhonha devido ao entrave que significou à navegação e transporte de mercadorias. Nos primeiros anos do século XIX, o Ouvidor de Porto Seguro instalou um quartel nas imediações do Salto com o intuito de garantir a ocupação e navegação do rio Jequitinhonha bem como inibir o contrabando e ataques indígenas. Entorno do quartel do Salto surgiu a partir de 1808, o povoado denominado Salto Grande atual Salto da Divisa. O rio Jequitinhonha se divide em duas partes: rio de pedra e rio de areia. O trecho onde se situa as corredeiras configurava o ponto extremo do rio de pedras. O afunilamento causado pelos rochedos, obrigando grande volume d’água a seguir pelo estreito corredor, formava uma série de corredeiras e cachoeiras que assombravam os observadores pela violência e beleza.

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo Bens materiais e Imateriais — O QUE É PATRIMÔNIO CULTURAL E NATURAL?, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=10oTbIenVQ4. Acesso: 22 de jun de 2020. Nele você vai descobrir nossos principais patrimônios naturais e culturais, além de aprender a diferença entre um bem material e imaterial.

ALUNOS DA PROFESSORA MARLÚCIA PARA FAZER AS ATIVIDADES DO PET 2 SEMANA 2 CLIQUE AQUI

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Mundo do Trabalho

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Transformações das paisagens naturais e antrópicas

HABILIDADE(S):

(EF06GE07X) Explicar as mudanças na interação humana com a natureza a partir do surgimento das cidades, enfatizando as transformações do espaço percebido.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Cidade: Conceito de urbanidade; Locais de lazer trabalho e convivência; Cidade: Urbanidade; Relações sociais; Espaços Públicos e Privados (shopping, cinemas, teatros, praças, academias, etc.); Espaços privados de uso público; Cidade: Transformações do urbano.

INTERDISCIPLINARIDADE:

História

(EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.

(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações ocorridas.

(EF06HI06) Identificar geograficamente as rotas de povoamento no território americano.

Arte

(EF69AR24P6). Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros (locais e regionais) de diferentes épocas.

(EF69AR31P6) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social e cultural.

(EF69AR02P6) Pesquisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço e associando-os à cultura local.

Ensino Religioso:

(EF06ER01X) Reconhecer o papel e a função da tradição escrita na preservação de memórias, acontecimentos e ensinamentos culturais e religiosos.

TEMA: DO RURAL AO URBANO — A TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana você vai identificar as alterações nas paisagens ao longo da história através do processo de urbanização. Você vai saber mais sobre o surgimento das primeiras cidades e os impactos positivos e negativos desse processo. Vamos lá?

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

A transformação da paisagem ao longo da história

Marcelo Moraes Paula

Ângela Rama

Denise Pinesso

Há cerca de 200 mil anos, o planeta Terra era constituído por paisagens naturais. O espaço geográfico não existia, pois apenas a natureza trabalhava moldando as paisagens. Quando os primeiros humanos começaram a ocupar a superfície terrestre e a se relacionar com a natureza, extraindo dela os recursos necessários para a sobrevivência, começaram a transformar as paisagens e produzir o espaço geográfico.

Os primeiros grupos humanos eram caçadores-coletores. Viviam da caça e da coleta de frutos e sementes, utilizavam instrumentos como arco, flechas, lanças, facas e machados, feitos com madeira, pedra, chifres e ossos de animais, e ainda não tinham desenvolvido técnicas de plantio e criação de animais. Quando o alimento disponível acabava ou se tornava insuficiente para alimentar o grupo, este se mudava para outros lugares. Dessa forma, as transformações que realizavam nas paisagens eram mínimas e provocavam pouco impacto na natureza.

Uma importante conquista para os seres humanos foi o domínio do fogo, permitindo, por exemplo, o preparo de alimentos, a defesa contra ameaças, o aquecimento em dias frios, entre muitos outros usos. Além disso, a domesticação dos animais e o desenvolvimento de técnicas que permitiram o cultivo de grãos e sementes, há cerca de 12 mil anos, contribuíram para que os grupos humanos se fixassem em determinados lugares (sedentarização), principalmente nas proximidades dos rios, onde as terras eram mais férteis. Surgiram, então as primeiras aldeias, que, com o tempo, originaram as primeiras cidades. Também foram desenvolvidas novas técnicas e diferentes formas de trabalho, resultando em transformações nas paisagens.

Durante milhares de anos, cidades se desenvolveram ao redor do mundo. A partir do século XVIII, novas tecnologias como máquinas e locomotivas a vapor foram criadas na Europa. As primeiras fábricas foram instaladas nas cidades. As cidades mudaram de status na história da humanidade. Tornaram-se o símbolo das transformações impostas pelos seres humanos à natureza. As paisagens de muitas cidades atuais, principalmente as maiores, têm como principais características grandes e modernos edifícios (que são sedes de escritório de grandes empresas) concentração de construções e grande circulação de pessoas e veículos. A maior parte dos empregos não se concentra mais nas fábricas, mas sim no comércio e nos serviços.

Quanto à transformação das paisagens, houve grande expansão do chamado modo de vida urbano e avanço das tecnologias de comunicação e transportes, aumentando a conexão entre os diversos lugares do mundo.

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo “Crescente Fértil e o Surgimento das primeiras cidades — Desenho Animado“, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=m7Q8AVGR7v0 Acesso: 22 jun de 2020, elaborado pelo Barão Pirapora. No vídeo animação, você vai conhecer quais foram as primeiras cidades que surgiram e suas particularidades.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Mundo do Trabalho

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Transformações das paisagens naturais e antrópicas

HABILIDADE(S):

(EF06GE07X) Explicar as mudanças na interação humana com a natureza a partir do surgimento das cidades, enfatizando as transformações do espaço percebido.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Cidade: Conceito de urbanidade; Locais de lazer trabalho e convivência; Cidade: Urbanidade; Relações sociais; Espaços Públicos e Privados (shopping, cinemas, teatros, praças, academias, etc.); Espaços privados de uso público; Cidade: Transformações do urbano.

INTERDISCIPLINARIDADE:

História

(EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.

(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações ocorridas.

(EF06HI06) Identificar geograficamente as rotas de povoamento no território americano.

Arte

(EF69AR24P6). Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros (locais e regionais) de diferentes épocas.

(EF69AR31P6) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social e cultural.

(EF69AR02P6) Pesquisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço e associando-os à cultura local.

Ensino Religioso

(EF06ER01X) Reconhecer o papel e a função da tradição escrita na preservação de memórias, acontecimentos e ensinamentos culturais e religiosos.

TEMA: CIDADES: CARACTERÍSTICAS E TRANSFORMAÇÕES

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana você vai conhecer a definição de cidade e suas particularidades.

Todos moram ou já foram em alguma cidade, certo? Você já parou para pensar nos pontos positivos e negativos desse aglomerado urbano? Bom estudo!!!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

CIDADE

Marcelo Moraes Paula

Ângela Rama

Denise Pinesso

Talvez você more em uma cidade. Se não mora, provavelmente já visitou uma ou viu muitas delas em fotografias, filmes e na televisão. Apesar de serem diferentes uma das outras, as cidades têm características comuns. Nas paisagens das cidades predominam os elementos humanos ou culturais.

Em geral, há construções próximas umas das outras, ruas, avenidas, pontes, viadutos, movimento intenso de pessoas e veículos, concentração de estabelecimentos comerciais e industriais, hospitais, escolas, bancos, escritórios, etc. Geralmente, a população está concentrada no espaço e empregada principalmente no setor de serviços, no comércio e na indústria.

Atualmente mais da metade da população mundial está nas cidades, e as projeções indicam que cada vez mais pessoas viverão nesses espaços. As cidades atraem pessoas por causa das oportunidades de trabalho e serviços diversificados que oferecem, como hospitais, escolas, universidades, teatros, comércios variados, etc. no entanto, grande parte da população urbana mundial não tem o direito à cidade, que é o direito de ter acesso esses equipamentos e serviços, como água encanada, coleta de lixo, transporte de qualidade e outros.

Além da questão do acesso desigual aos serviços e equipamentos, muitas cidades, principalmente nos países em desenvolvimento e nos menos desenvolvidos, apresentam graves problemas ambientais, como a poluição das águas e do ar, a contaminação dos solos, entre outros.

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo Animação “WWF — Desafio das Cidades”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5fTdSSPvB20, elaborado pela WWF. Nele você irá entender impactos no meio ambiente causado pelas grandes cidades e os desafios das cidades sustentáveis.

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3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

TEMA: AS DIFERENTES SOCIEDADES E AS TRANSFORMAÇÕES DAS

PAISAGENS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro aluno, cara aluna! Nessa semana você vai poder conhecer melhor o fenômeno da

globalização e da mundialização, além de identificar e analisar o papel das empresas

multinacionais e transnacionais e dos organismos internacionais como a ONU, a OMC e a OCDE,

no ordenamento das relações políticas e econômicas entre os países.

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

Conceito de Paisagem

(Rodolfo F. Alves Pena)

O conceito de paisagem, representa um dos aspectos mais notórios e necessários para a

compreensão do mundo em que vivemos. A paisagem é, pois, os aspectos perceptíveis do espaço

geográfico, isto é, a forma como compreendemos o mundo a partir de nossos sentidos, tais como

a visão, o olfato, o paladar, entre outros. A visão é, geralmente, o mais preponderante dos

sentidos quando falamos em compreensão da paisagem, porém não é o único, de forma que

podemos perceber o espaço também pelos seus cheiros, sons, sabores e aspectos externos.

A análise da paisagem permite-nos verificar as diferentes dinâmicas concernentes ao

funcionamento das sociedades, pois ela revela ou omite informações, de forma a denunciar as

características econômicas, políticas e culturais que estruturam o processo de formação e

organização do espaço social. Afinal de contas, o espaço geográfico é o resultado de uma

complexa interação entre sociedade e a sua paisagem. As paisagens apresentam também,

aspectos e elementos referentes ao presente e ao passado, que muitas vezes convivem em um

mesmo espaço. Se observarmos, por exemplo, a paisagem de uma cidade histórica, podemos

notar elementos do passado que foram conservados em conjunto com aspectos do presente ou

que surgiram em tempos mais recentes. Assim, é possível comparar essas paisagens e

observar ao menos algumas de suas principais características, como a sua arquitetura, estilos

culturais e outros.

Além do mais, a paisagem carrega consigo aspectos naturais e também aspectos culturais ou

humanizados. Quando uma determinada área é formada apenas pelos elementos da natureza,

falamos de uma paisagem natural, mas quando ela apresenta alguma intervenção humana,

então falamos de paisagem cultural, também chamada de “paisagem humanizada” ou de

“paisagem geográfica”.

Uma área de floresta com rios, cachoeiras e animais silvestres constitui um exemplo de

paisagem natural. Já a área de uma cidade ou um campo de cultivo agrícola são exemplos de

paisagens culturais. Em muitos casos, é possível observar cenários em que os dois tipos se

apresentam conjuntamente, o que representa, ao menos em tese, um equilíbrio entre natureza

e sociedade.

PARA SABER MAIS – Assista ao vídeo Geografia: Paisagem, disponível no endereço eletrônico

https://www.youtube.com/watch?v=L-7W0-tqgis, com duração de 2’40”. Nele você aprenderá

mais sobre as paisagens natural e cultural.

ATIVIDADES

Agora é hora de testar seus conhecimentos, lembre-se que as pesquisas e consultas são

permitidas e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.

ATIVIDADE 1 - Observe as fotografias e responda.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

a) Classifique as paisagens em natural e cultural.

b) Para qual finalidade foi utilizado o espaço em cada imagem?

c) Classifique as paisagens em urbanas ou rurais e cite uma característica que comprova a

classificação.

d) O que se diferencia entre as duas paisagens?

ATIVIDADE 2 - Na leitura da paisagem, o ponto de partida é a observação. É ela que permite o

registro (descrição) dos acontecimentos tal como eles ocorrem. Considerando a afirmativa,

represente por meio de desenho a paisagem no local onde você vive. Observe a organização

dos elementos naturais e culturais que a compõem e classifique-a como urbana (cidade), ou

rural (campo).

ATIVIDADE 3 - Observe as paisagens.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

a) Classifique as paisagens em natural e cultural.

b) Para qual finalidade foi utilizado o espaço em cada imagem?

c) Classifique as paisagens em urbanas ou rurais e cite uma característica que comprova a

classificação.

d) Como devem ser as formas de trabalho em cada uma das paisagens?

Leia a história em quadrinhos e responda as atividades 4 e 5.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

ATIVIDADE 4 - A história em quadrinhos tem como título “Diferentes formas de viver”. As

diferentes formas de viver se relacionam com as diferentes paisagens. Onde vivem cada um dos

personagens? Quais as vantagens apresentadas por cada um deles?

ATIVIDADE 5 - Em qual das paisagens existem mais elementos culturais, ou seja, transformados

pelos seres humanos? Por que isso ocorre?

ALUNOS DA PROFESSORA MARLÚCIA PARA ENVIAR SUAS ATIVIDADES DA SEMANA 1 CLIQUE AQUI

Orientações sobre as atividades:

PROFESSORA: Marlúcia Cristina de Lima Magalhães.

Email:

Queridos (as) alunos (as),

Sei que muitos de vocês já estão realizando as atividades propostas nos Planos de Estudos Tutorados (PETs). Agradeço o empenho destes alunos (as) e peço para aqueles que ainda não iniciaram as atividades que comecem o mais rápido possível, seguindo as seguintes orientações:

-Assistir a vídeo aula de geografia que foi exibida na Rede Minas no programa Se Liga na educação no dia 26 de Maio e que está disponível no YouTube.

-Realizar as atividades propostas nos PETs das semanas 1,2 e 3.

-Enviar as atividades resolvidas através do link de cada semana.

-Caso haja alguma dúvida, podem entrar em contato comigo de segunda a quinta de 12:30 às 17:00h.

-Leia todas as orientações que estão no PET com muita atenção. Leia os textos e observem as imagens.

-Assistam aos vídeos sugeridos no PET e outros que possam auxiliá-los na aprendizagem e na realização das atividades.

-Mantenha uma rotina de estudo não deixando para fazer as atividades em cima da hora da entrega.

-Participe do grupo de WhatsApp da sua turma, pois juntos aprendemos mais.

Tenha calma!

Conte comigo!

Fique em paz! Fique em casa!

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

TEMA: A RELAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS COM A TERRA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro aluno, cara aluna! Nessa semana você vai entender como os povos originários (indígenas)

se organização no território e como suas crenças, hábitos e cultura influenciam nas relações

que estabelecem com os elementos da natureza.

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

Os povos indígenas e suas relações com a natureza

(Moran, Emilio F.: A Ecologia Humana das Populações da Amazonia. Petrópolis: Vozes,1990 (Fragmento)

Ao pensarmos as relações dos índios com a natureza, devemos estar atentos, ao fato de a

natureza não se apresentar de forma homogênea e, sim, de ser composta por uma variedade

muito diversificada de ecossistemas, ou seja, o conjunto de fatores físicos, ecológicos e

bióticos, que caracterizam um determinado lugar e que se estendem por um espaço de

dimensões variadas, constituindo-se numa totalidade sistêmica, integrada por substâncias

minerais, os gases e os elementos climáticos isolados, e por organismos vivos, como plantas,

fungos, animais, etc.

Nesse sentido, ao contemplarmos as cerca de 560 terras indígenas existentes no Brasil, devemos considerar que cada uma dessas terras está situada em sistemas ecológicos característicos. Assim, podemos dizer que o meio ambiente e seus variados ecossistemas devem ser reconhecidos como um fator gerador do processo cultural das sociedades indígenas, na medida em que os índios e suas organizações sociais tiveram que desenvolver estratégias de adaptação a cada um desses ecossistemas de forma a obter os meios necessários à sua sobrevivência.

Tradicionalmente, as sociedades indígenas não se fixavam a um mesmo território por muito tempo. As aldeias indígenas eram organizadas, levando-se em consideração a quantidade, a qualidade e a distribuição espacial dos recursos indispensáveis ao desenvolvimento de suas comunidades.

Parceiros na preservação ambiental

Apesar de não serem "naturalmente ecologistas", os índios têm consciência da sua dependência – não apenas física, mas sobretudo cosmológica – em relação ao meio ambiente. Em função disso, desenvolveram formas de manejo dos recursos naturais que têm se mostrado fundamentais para a preservação da cobertura florestal no Brasil.

Trata-se de um fato visível nas regiões onde o desmatamento tem avançado com maior rapidez, como nos estados do Mato Grosso, Rondônia e sul do Pará. Em levantamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), por exemplo, as Terras Indígenas aparecem como verdadeiros oásis de florestas.

As etnias indígenas sempre viveram em perfeito equilíbrio com o ecossistema, o que foi quebrado a partir das influências do elemento desestabilizador, "o homem branco". Fruto da colonização e de frentes de expansão capitalista, a exploração desordenada depauperou indiscriminadamente muitas regiões brasileiras. Esvaíram-se as riquezas do solo, subsolo, florestas, rios e o índio acabou sendo levado a um processo de desaparecimento, entre os exemplos estão os Guarani e Guató, hoje tão poucos.

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo animação “Os Indígenas – Raízes do Brasil, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=cQkA5PDow2s, elaborado pelo canal "Enraizando" com patrocínio do Município e Fundação Cultural de Joenvile. Nele você irá conhecer sobre a história dos povos indígenas, seus modos de vida e sua contribuição para a nossa cultura nacional.

ATIVIDADES

Agora é hora de testar seus conhecimentos, lembre-se que as pesquisas e consultas são permitidas e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.

ATIVIDADE 1 - Observe o mapa de Terras Indígenas no Brasil e responda.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

a) Como estão distribuídas as terras indígenas pelo Brasil?

b) Quais as áreas onde há mais população indígena? Por quê?

c) Você acredita que no passado, antes da chegada dos portugueses, a distribuição da população indígena era a mesma de atualmente?

Observe as imagens e responda as atividades 2 e 3

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

ATIVIDADE 2 - As paisagens de uma aldeia indígena são muito diferentes de uma paisagem em que vivemos (seja rural ou urbana)? Explique.

ATIVIDADE 3 - As paisagens das aldeias apresentam mais elementos naturais ou culturais? Por quê?

ATIVIDADE 4 - Segundo o mais recente recenseamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010. Existem 38,5% de população indígena vivendo nas grandes cidades, principalmente em São Paulo, mas também em Manaus, Boa Vista e no Rio de Janeiro. Isso representa o último desafio para o índio: adaptar-se e sobreviver entre toneladas de asfalto. Explique quais os desafios enfrentados pelos indígenas nas grandes cidades.

ATIVIDADE 5 - Elabore uma tirinha com dois ou quatro quadrinhos apresentando a relação estabelecida entre os povos indígenas e a natureza.

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3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

TEMA: AS TRANSFORMAÇÕES DAS PAISAGENS RURAIS (CAMPO) E URBANO-INDUSTRIAIS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro aluno, cara aluna! Nessa semana você vai identificar impactos socioambientais observados nas paisagens do campo e da cidade e analisar como o trabalho humano e o emprego de diferentes técnicas e tecnologia promovem a transformação dessas paisagens de forma positiva e negativa.

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

A paisagem é um conjunto de formas e funções em constante transformação. Essas formas se dão pelos elementos contidos na paisagem, podendo ser naturais ou culturais. Os elementos naturais são aqueles que ainda não sofreram atuação humana (morros, florestas, rios). Já os elementos culturais representam nas paisagens aqueles elementos que foram transformados/construídos pelo homem (casas, prédios, carros).

Na paisagem cultural ressalta-se a importância do desenvolvimento do trabalho humano e de técnicas as quais impulsionam a interferência humana no espaço. Por isso, é importante também compreender o conceito de técnica e trabalho. A partir de Lima (2014), acredita-se que o homem tem a necessidade de intervir na natureza para se reproduzir e para isso o faz a partir do trabalho e do desenvolvimento de instrumentos técnicos, que são processos inerentes à existência do homem. Para que o homem se aproprie da natureza, necessita criar instrumentos, decidir que técnicas utilizar para tal e como intervir no meio natural para satisfazer suas necessidades.

O homem cria constantemente novas necessidades e isso impulsiona o desenvolvimento do trabalho, que sempre é transformado, assim como as técnicas utilizadas para essa finalidade, levando a uma evolução técnica cada vez mais especializada e precisa (tecnologia), evoluindo de cultura à cultura e de momentos históricos à momentos históricos. E é a partir de todo esse processo que o homem transformou o meio natural (sem a interferência do homem) em meio humanizado, onde este foi transformado pelo trabalho e pelas técnicas do homem, transformando-se em um meio técnico-científico e informacional, como o é nos dias atuais (SANTOS, 2006).

Assim, o desenvolvimento das técnicas torna a paisagem dinâmica, estando em constante transformação e em diferentes tempos, sendo possível acumular formas, funções e sentidos ao longo do espaço e tempo. É importante ressaltar que é a partir dessa apropriação do espaço pelo homem que surgem os impactos socioambientais, a partir exploração do espaço, interferindo consideravelmente na paisagem, em constante transformação.

PARA SABER MAIS – Assista ao vídeo animação “As cidades se transformam com o passar do tempo”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=M3HDz4-665c, elaborado pela Editora FTD. No vídeo animação, você vai observar as transformação no espaço urbano a partir da intervenção dos seres humanos fazendo uso de diferentes técnicas e tecnologias.

ATIVIDADES

Agora é hora de testar seus conhecimentos, lembre-se que as pesquisas e consultas são permitidas e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.

ATIVIDADE 1 – As sociedades transformam as paisagens natural em cultural de diferentes modos. A transformação do espaço natural em espaço geográfico é de todo ruim para as pessoas e para a natureza? Explique os pontos positivos e negativos desta relação entre homem e natureza.

ATIVIDADE 2 – Observe a obra "O Subúrbio", de Airton das Neves, para responder as questões abaixo:

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

a) Sabendo que a Paisagem Geográfica é definida pela Geografia como o domínio do visível e que ela é formada por elementos naturais e culturais, descreva quais são os elementos naturais e culturais vistos nesta paisagem.

b) O espaço natural se torna um espaço geográfico no momento em que a ação humana a modifica. Que tipo de alterações são vistas nesta imagem?

c) Em que partes do nosso município podemos observar um contraste entre pequenas casas grandes apartamentos?

Observe a sequência a seguir para responder as atividades de 3 a 5:

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

ATIVIDADE 3 – O espaço natural se torna em espaço geográfico no momento em que a ação humana a modifica, adicionando a ela elementos artificiais ou culturais para suprir suas necessidades. Que tipo de alterações são vistas nesta imagem?

ATIVIDADE 4 – Que motivos levaram as pessoas a transformarem a paisagem natural do momento A na atual paisagem representada pelo momento C?

ATIVIDADE 5 – A transformação do espaço natural em espaço geográfico é de todo ruim para as pessoas e para a natureza? Explique os pontos positivos e negativos desta relação entre ser humano e natureza.

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3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

TEMA: PAISAGENS URBANA E RURAL: CARACTERÍSTICAS E TRANSFORMAÇÕES

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro aluno, cara aluna! Nessa semana você vai aprender mais sobre paisagem e como suas

transformações podem indicar os tipos de mudanças no ambiente. Você vai aprender a

diferenciar e identificar as principais características dos espaços urbanos e rurais.

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

Paisagem é o conceito central a ser abordado neste plano de aula. Tendo como base a

habilidade contemplada, pode-se colocar a paisagem como um conjunto de formas e funções

em constante transformações. Essas formas se dão pelos elementos na paisagem contidos,

que podem ser classificados como elementos naturais e culturais. Os elementos naturais são

aqueles que ainda não sofreram alterações humanas (morros, florestas, rios).

No entanto, as paisagens essencialmente naturais são dificilmente encontradas, uma vez que

muitas delas já sofreram interferência humana, como por exemplo a partir da alteração do

relevo ou reflorestamento de uma determinada área. Os elementos culturais representam as

paisagens que foram transformadas pelo homem (casas, prédios, carros). Na paisagem cultural

ressalta-se a importância do desenvolvimento de técnicas e do trabalho humano os quais

impulsionam a interferência humana no espaço. Destaca-se que esta interferência não é

estática e sim dinâmica, assim a paisagem está em constante transformação e em diferentes

tempos, sendo possível acumular formas, funções e sentidos a partir das experiências ao longo

do espaço e tempo. Sendo assim, a paisagem não se dá sem as relações com a sociedade que

lhe atribui sentido e função. Cabe destacar que não são atribuídos apenas sentidos técnicos e

visíveis à paisagem, mas, ao mesmo tempo as diferenças estão também no olhar dos sujeitos

que que vivenciam esse espaço e dão significados a eles.

O Espaço Urbano pode ser definido como o espaço das cidades, o conjunto de atividades que

ocorrem em uma mesma integração local, com a justaposição de casas e edifícios, atividades e

práticas econômicas, sociais e culturais. O espaço da cidade é, dessa forma, uma paisagem

representativa do espaço geográfico, um território das práticas políticas e um lugar das visões

de mundo e mediações culturais.

No entanto, é preciso estabelecer uma distinção entre o urbano e as cidades. Existem cidades,

por exemplo, que não são consideradas urbanas, por possuírem uma pequena quantidade de

habitantes e uma baixa dinâmica econômica.

Para o IBGE, cidades com menos de 20 mil habitantes são consideradas como espaço rural.

Além disso, no meio agrário, evidenciam-se algumas práticas e características do espaço

urbano, o que nos leva a crer que o urbano transcende (vai além) do espaço das cidades.

O Espaço Rural – Campo refere-se ao conjunto de atividades primárias praticadas em áreas não

ocupadas por cidades ou grandes adensamentos populacionais.

No entanto, para além dessa definição simples e introdutória, é interessante perceber que rural

e urbano são, além de tudo, tipos diferentes de práticas cotidianas. Assim, podem existir

práticas rurais no espaço das cidades ou práticas urbanas no espaço do campo. Por exemplo:

um cultivo de hortaliças dentro do espaço de uma cidade (embora isso seja cada vez mais raro

nos grandes centros urbanos) é um caso de prática rural no meio urbano. Da mesma forma, a

existência de um hotel fazenda ou um resort em uma zona afastada da cidade é um exemplo de

prática urbana no meio rural.

Uma das principais diferenças entre urbano e rural está, assim, nas práticas socioeconômicas.

O espaço rural, como já dissemos, engloba predominantemente atividades vinculadas ao setor

primário (extrativismo, agricultura e pecuária), ao passo que o espaço urbano costuma reunir

atividades vinculadas ao setor secundário (indústria e produção de energia) e terciário

(comércio e serviços).

PARA SABER MAIS – Assista ao vídeo animação “História: Zona Urbana e Zona Rural”, com

duração de 4 minutos, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=eHW6GIJf_wU,

elaborado pela Editora Riddel. Nele você irá entender como se caracteriza o campo e a cidade,

ou seja, o espaço rural e urbano.

ATIVIDADES

Agora é hora de testar seus conhecimentos, lembre-se que as pesquisas e consultas são

permitidas e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.

Observe as imagens para responder as atividades 1, 2 e 3.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

ATIVIDADE 1 – Descreva na tabela os principais elementos naturais e culturais presente na

Avenida Paulista em dois momentos 1890 e 2012.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

ATIVIDADE 2 – Classifique as paisagens em urbana e rurais. Cite três elementos que

comprovem a classificação.

ATIVIDADE 3 – Levante hipóteses para as transformações ocorrida na Avenida Paulista, para

isso responda as questões:

a) Por quê?

b) Como?

c) Quem?

d) Quando?

Observe a charge para responder as atividades 4 e 5.

3 Quais são as vantagens do uso dos blocos diagramas para representar determi nada porção do espaço

ATIVIDADE 4 – Quais os problemas ambientais sofridos no campo e na cidade? Explique.

ATIVIDADE 5 – Cite uma solução para minimizar os problemas ambientais destacados na

charge, tanto no campo quanto na cidade.

ALUNOS DA PROFESSORA MARLÚCIA PARA ENVIAR SUAS ATIVIDADES DA SEMANA 4, CLIQUE AQUI

Quais são as vantagens do uso do bloco de diagramas para representar determinada porção do espaço?

Quais são as vantagens do uso dos blocos-diagramas para representar determinada porção do espaço? RESPOSTA: Os blocos-diagramas possibilitam a relação entre a superfície e a estrutura da área representada. Seu uso proporciona a visualização das formas de maneira clara e direta, mesmo para os olhos menos treinados.

Quais são as vantagens do uso do bloco diagrama?

Seu principal uso na geografia é a visualização da superfície terrestre, ou seja, da crosta terrestre e tem como vantagem a capacidade de poder mostrar a parte estrutural da superfície (crosta) correspondente. Portanto, em geografia, bloco-diagrama é a reprensentação gráfica da superfície terrestre.

Qual a importância do bloco diagrama?

Os Blocos-Diagramas são recursos didáticos usados a muito tempo no processo educativo, haja vista as duas possibilidades de explicação sendo em imagem ou 3D, mostrando para os estudantes as feições do relevo, sua litologia, os processos que agiram, como auxiliar na amostragem de um todo que o estudante precisa para ...

O que e o que e um bloco diagrama?

Geol Representação gráfica do relevo de determinada região da crosta terrestre, baseada em mapas ou fotografias.