As estações de tratamento de água (ETAs) da Sabesp funcionam como verdadeiras fábricas para produzir água potável.Atualmente, são tratados mais de 119 mil litros de água por segundo. O processo convencional de tratamento de água é dividido em fases. Em cada uma delas existe um rígido controle de dosagem de produtos químicos e acompanhamento dos padrões de qualidade. Fases do tratamentoPré-cloração – Primeiro, o cloro é adicionado assim que a água chega à estação. Isso facilita a retirada de matéria orgânica e metais. Pré-alcalinização – Depois do cloro, a água recebe cal ou soda, que servem para ajustar o pH* aos valores exigidos nas fases seguintes do tratamento. *Fator pH –O índice pH refere-se à água ser um ácido, uma base, ou nenhum deles (neutra). Um pH de 7 é neutro; um pH abaixo de 7 é ácido e um pH acima de 7 é básico ou alcalino. Para o consumo humano, recomenda-se um pH entre 6,0 e 9,5. Coagulação – Nesta fase, é adicionado sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água. Assim, as partículas de sujeira ficam eletricamente desestabilizadas e mais fáceis de agregar. Floculação – Após a coagulação, há uma mistura lenta da água, que serve para provocar a formação de flocos com as partículas. Decantação – Neste processo, a água passa por grandes tanques para separar os flocos de sujeira formados na etapa anterior. Filtração – Logo depois, a água atravessa tanques formados por pedras, areia e carvão antracito. Eles são responsáveis por reter a sujeira que restou da fase de decantação. Pós-alcalinização – Em seguida, é feita a correção final do pH da água, para evitar a corrosão ou incrustação das tubulações. Desinfecção – É feita uma última adição de cloro no líquido antes de sua saída da Estação de Tratamento. Ela garante que a água fornecida chegue isenta de bactérias e vírus até a casa do consumidor. Fluoretação – O flúor também é adicionado à agua. A substância ajuda a prevenir cáries.
www.flickr.com/photos/pacgov/9564074143/sizes/o/in/photostream Economizar água é uma questão extremamente importante, assim como tratá-la, uma vez que quando ingerida sem o devido tratamento, corremos o risco de sermos contagiados por diversas doenças graves como giardíase, cólera, febre amarela, dengue, hepatites A, entre outras. Portanto, o processo de tratamento da água é indispensável para garantir uma vida saudável à população. Veja a baixo as etapas que compõem esse procedimento: Pré-cloração – Este é o momento em que a água chega à Estação de Tratamento de Água (ETA) e é misturada com cloro, cujo objetivo é permitir a retirada de metais e matéria orgânica. Pré-alcalinização – É colocado cal ou soda na água para ajustar seu pH aos valores necessários nas próximas etapas. Coagulação – Momento em que é inserido na água sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante. Posteriormente, ela passa por uma forte agitação com o objetivo de facilitar a aglomeração das partículas. Floculação – Nesta etapa, a água passa por um processo lento de mistura, cujo intuito é formar flocos com as partículas de sujeira. Decantação – Esse estágio consiste no momento em que os flocos, formados na etapa anterior, depositam-se ao fundo do tanque. Filtração – Nesta etapa, a água percorre os filtros formados de carvão, areia e pedra para que as partículas resultantes da etapa anterior fiquem retidas. Pós-alcalinização – Realização da última correção do pH da água que visa evitar a corrosão das tubulações. Desinfecção – Nessa etapa é usado cloro ou ozônio para eliminar as bactérias e vírus contidos na água. Fluoretação – Aplicação de flúor para ajudar a prevenir a formação de cárie dentária. Um dado interessante a cerca desse assunto é que a Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – trata 111 mil litros de água por segundo. Parece bastante, não é mesmo? Porém, esse número tende a aumentar ainda mais com os projetos de extensão e melhorias dos sistemas de abastecimento que estão sendo realizados. |