As células não precisam de alimentos por quê

As células não precisam de alimentos por quê
Comer, alimentar ou nutrir o corpo é questão de escolha consciente, pois tudo o que ingerimos reflete em nossa saúde (StockSnap)

Comer, se alimentar e nutrir são palavras usadas como sinônimos pela maioria das pessoas, mas, na prática, elas têm significados díspares. A diferença começa já no entendimento de que nosso organismo não aproveita tudo o que ingerimos. Ao abastecer o corpo ou “fazer uma vontade”, nós comemos. A alimentação vai além, sendo considerada um meio de se obter saúde. Nutrir é uma terceira fase do processo, responsável por manter o organismo regulado a partir do aproveitamento correto dos componentes de cada alimento ingerido. 

Com estas definições em mente, é possível distinguir como tem sido os momentos de refeições. Ao “matar a fome” muitas vezes se pensa apenas no estômago, ou seja, na necessidade imediata e, assim, muitas pessoas apenas se alimentam, sem maiores preocupações com a nutrição. O inverso também é verdadeiro, ao racionalizar sobre a “fome das células”, então se busca alimentos balanceados para suprir as vitaminas e minerais que o corpo precisa diariamente. 

Contar nutrientes

Vale destacar que as células componentes do corpo são formadas de nutrientes, dependendo deles para funcionar corretamente. Para ficar num exemplo bem popular: a anemia pode ser falta de ferro na alimentação e assim funciona para outras funções humanas. Daí vem a importância de garantir a ingestão de alimentos variados, que forneçam os nutrientes necessários para as diferentes funcionalidades do corpo.

Logo, não basta comer somente qualquer produto alimentício. É preciso considerar os quatros fatores da funcionalidade da alimentação: consumir, digerir, absorver e aproveitar todos os alimentos ricos em nutrientes de maneira correta, para assim alcançar uma boa nutrição.

Pensar numa alimentação saudável e funcional não precisa ser algo complexo, apesar de levar em consideração fatores que nem sempre são observados. Contar as calorias extras dos alimentos se tornou algo comum, mas nem todos sabem identificar as carências de nutrientes da própria alimentação, algo mais importante para a saúde geral do organismo, com impacto na imunidade. 

Respeito à individualidade

A individualidade da alimentação também deve ser levada em conta. Cada pessoa tem a própria necessidade nutricional, e o que funciona para alguém nem sempre dá certo para outro, inclusive no que se refere à tolerância aos alimentos. 

Manter a visita periódica ao médico, com a realização de exames específicos ajuda a identificar os possíveis excessos ou carências. Comer, alimentar ou nutrir o corpo é questão de escolha consciente, pois tudo o que ingerimos reflete em nossa saúde e bem-estar. A boa notícia é que os hábitos alimentares podem sempre ser aprimorados e o auxílio de um especialista nestes assuntos, como é o caso do nutricionista, é algo a ser seriamente considerado.  

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Para sobreviverem, todos os seres vivos precisam absorver energia, sendo que em seus organismos há dois processos que formam o metabolismo, (1) o catabolismo, que está envolvido com o consumo, e (2) o anabolismo, que está envolvido com a formação de moléculas.

Nós, seres humanos, fazemos isso por meio da alimentação. Por exemplo, quando comemos vegetais que contêm amido, este é decomposto em unidades de glicose, que no fígado são recombinadas na forma de glicogênio, que é chamado de “amido animal”. Se o organismo animal precisar, o glicogênio pode ser decomposto em glicose, que é transportada pelo sangue e levada até os tecidos, onde é oxidada a gás carbônico, água e energia. Essa energia é absorvida pelo nosso organismo e o nosso corpo continua a realizar as suas funções vitais.

Mas e as plantas, os vegetais e as frutas que são nossos alimentos? De onde vem a energia deles?

Por muito tempo, filósofos gregos, incluindo Aristóteles, acreditavam que as plantas obtinham a sua energia do solo. Porém, na verdade, a energia das plantas vem do sol.As plantas usam energia solar para transformar gás carbônico, que vem do ar, e água, que vem do solo, em alimentos e combustíveis. A esse processo é dado o nome de fotossíntese.

A fotossíntese é uma reação química que ocorre com absorção de energia e pode ser dividida em duas etapas:

1ª) Etapa de claro: processa-se em presença de luz.

Nessa fase, as plantas utilizam a clorofila, seu principal pigmento, para reter a energia luminosa que é então armazenada. Há também a quebra das moléculas de água e a liberação do oxigênio.

2ª) Etapa de escuro: Independe da luz.

A energia que foi obtida na fase anterior é usada para transformar as moléculas do gás carbônico em compostos complexos, como os carboidratos, cujas funções principais residem na reserva de energia e na composição estrutural. Um dos carboidratos principais produzidos na fotossíntese é a glicose (C6H12O6).

O processo de fotossíntese pode, então, ser resumido na equação química abaixo, em que a planta utiliza energia luminosa para transformar a água e o gás carbônico em glicose e oxigênio:

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As moléculas de glicose são combinadas para formar a celulose e o amido. A celulose constitui a parede celular das plantas, e é um reforço externo das células vegetais.

As células não precisam de alimentos por quê

As plantas estocam o excesso de energia produzida geralmente na forma de amido, que é armazenado em diferentes órgãos vegetais, inclusive nos alimentos produzidos por elas.

Além dos carboidratos, as plantas também armazenam energia na forma de lipídios, que são óleos e gorduras formados a partir de compostos gerados da transformação de carboidratos nos organismos vivos.

Por exemplo, nas sementes das plantas há óleos armazenados que servem de alimento (energia) para o embrião, pois quando começam a germinar, elas ainda não possuem folhas para realizar a fotossíntese.

As células não precisam de alimentos por quê

Inclusive, os óleos extraídos de muitos vegetais formam biocombustíveis, como o biodiesel, que são usados como fontes de energia para automóveis e indústrias.

As células não precisam de alimentos por quê

O ser humano armazena energia extra na forma de gordura e não na forma de carboidratos como podem fazer as plantas. Isso acontece porque os animais se locomovem e precisam de mais energia que as plantas, sendo que o catabolismo de carboidratos fornece menos da metade da energia que a degradação da mesma quantidade de gordura.

É interessante que a energia das máquinas de indústrias, dos automóveis e dos eletrodomésticos vem em sua grande maioria de combustíveis fósseis, que foram produzidos por organismos fotossintéticos há milhões de anos. Com isso, concluímos que praticamente toda a energia necessária para a manutenção de toda a vida no planeta vem do processo de fotossíntese.

As células não precisam de alimentos por quê

E verdade que as células não precisam de alimento?

Nós somos formados por células e nossas células precisam de nutrientes, que são a matéria prima do organismo e por isso devem ser de boa qualidade. Podemos dividir assim: Macronutrientes: carboidratos, proteínas e lipídios – necessários em maiores quantidades.

Porque as células precisam de alimento?

Assim como o rádio precisa de energia elétrica ou de pilha pra funcionar, nossas células precisam do alimento pra se dividir e formar mais células, o que faz a gente crescer.

O que alimenta as células?

Nós precisamos comer e beber a fim de sobrevivermos, e o mesmo acontece com nossas células. Usando um processo chamado endocitose, elas ingerem nutrientes, líquidos, proteínas e outras moléculas importantes para a manutenção de suas atividades.

Por que os alimentos são necessários?

Os alimentos são utilizados pelo nosso organismo para realizar o metabolismo, ajudar na manutenção e crescimento dos tecidos, além de fornecer energia. Vale destacar, no entanto, que as funções desempenhadas por um dado alimento dependem dos nutrientes que ele possui.