Terminada a Segunda Guerra Mundial, as duas potências vencedoras dispunham de uma enorme variedade de armas, muitas delas desenvolvidas durante o conflito. Show A construção de uma nova ordem mundial, após a Segunda Guerra Mundial, contou com a participação da União Soviética, cuja importância estendeu-se até sua desintegração em 1991. Sobre o período mencionado no texto, pode-se afirmar corretamente que Origem: PUC-Camp a) o desaparecimento de Joseph Stalin (1953), acompanhado da ascensão de Malenkov, conduziu a um recrudescimento da Guerra Fria, instigando a participação soviética em disputas por áreas como a Letônia e o Vietnã. b) o Governo de Kruschev (1955-64) correspondeu a uma época de críticas às práticas políticas do stalinismo e à negação, por parte da URSS, da inevitabilidade da guerra com os países capitalistas do Ocidente. c) a ruptura das relações entre os Partidos Comunistas da URSS e da China (1959) consagrou a liderança política internacional russa submetendo a China a seus interesses e autoridades. d) a chegada de Brejnev ao poder favoreceu o estouro de um movimento de reformas liberalizantes que reestruturam o Estado soviético, extinguindo a censura interna e abrindo o país aos estrangeiros. e) a administração de Andropov (1982-84) provocou um endurecimento do regime com a volta das perseguições políticas, prisões em massa e a revitalização das forças armadas russas. Usa-se o nome Guerra Fria para designar a) a tensão militar existente entre Inglaterra e Alemanha, no final do século XIX, motivada pela disputa, entre os dois Estados Nacionais, pelo controle do comércio no Mar do Norte. b) o problema diplomático surgido entre França e Portugal, no início do século XIX, que provocou a vinda da família real portuguesa para o Brasil e a posterior transformação da colônia em Reino Unido. c) a invasão francesa na Rússia, no início do século XIX, com a decorrente derrota dos invasores e o fim do período napoleônico. d) o conjunto de tensões entre Estados Unidos e União Soviética, resultante da disputa, entre ambas, por uma posição hegemônica no contexto internacional do pós Segunda Guerra Mundial. e) a disputa entre Rússia e Japão, no período imediatamente anterior à Primeira Guerra Mundial, por territórios no extremo oriente da Ásia e pelo controle do comércio marítimo no Pacífico. Circo russo na cidade: não alimentem os animais. Graffiti nos muros de Praga em 1968. Os conselhos eram: ignorem os soviéticos, tratem-nos como coisas, beijem e namorem sob seus narizes. Vivam. Mas façam em torno deles barragens invisíveis. GODFELDER, S. A primavera de Praga. São Paulo: Brasiliense, 1981. A indisposição dos tchecos em relação aos soviéticos na circunstância indicada pelas citações anteriores era devida a) à grande presença, em território nacional, de dissidentes soviéticos asilados pelo Estado, os quais gozavam de privilégios não desfrutados pelos cidadãos tchecos. b) à interrupção, por parte da URSS, do fornecimento de gêneros alimentícios e material bélico, para que a Tchecoslováquia mantivesse sua superioridade frente aos poloneses. c) à histórica discriminação dirigida pelos tchecos aos povos eslavos e que foi reativada com a atuação da Igreja Ortodoxa russa. d) à intervenção militar praticada pelo governo soviético na Tchecoslováquia, como resposta a uma tentativa da sociedade tcheca de ampliar as liberdades individuais no interior de um regime comunista. e) à iniciativa tcheca de romper com o regime comunista e negar a influência da URSS, optando pela aliança com o governo americano e pela reorientação da economia, no sentido de sua estatização.
O Plano Marshall, desenvolvido pelo general estadunidense George C. Marshall, consistiu na aplicação de medidas de política econômica para reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) – o que passou a ser feito a partir de 1947. O nome oficial do plano era European Recovery Program(Programa de Recuperação Europeia). De 1948 a 1952, os Estados Unidos aplicaram cerca de 12, 6 bilhões de dólares nos países europeus, sobretudo na Grã-Bretanha, França e Holanda.
A ideia original do general Marshall era incluir todos os países da Europa no programa, incluindo aqueles pertencentes à União Soviética. Mas, em 1947, Josef Stalin, que, durante os anos finais da guerra, havia lutado ao lado dos aliados (comandados por Inglaterra e Estados Unidos) contra a Alemanha, Itália e Japão, negou-se a aceitar a ajuda dos EUA. A recusa se deu por motivos ideológicos e estratégicos e acabou por desencadear o início da Guerra Fria. Como forma de rivalizar com o Plano Marshall, a URSS criou seu próprio plano de reconstrução econômica dos países do Leste Europeu que estavam sob a sua influência: o Comecon (Conselho mútuo para assistência econômica). Dado esse acirramento político-ideológico, o então presidente dos EUA, Harry Truman, e o diplomata George F. Kennan perceberam que o programa do general Marshall não poderia tornar-se efetivo sem um outro programa de contenção de um possível avanço do comunismo nos países arrasados pela guerra. A ameaça desse avanço era real e poderia ser promovida tanto diretamente pela URSS, quanto pelos próprios partidos comunistas desses países. A saída encontrada ficou conhecida como “Doutrina Truman”: a diplomacia americana passou a se articular com políticos europeus de orientação social-democrata, contrários ao comunismo, mas com grande aceitação popular. Como dizem os pesquisadores Demétrio Magnoli e Elaine Senise Barbosa, no livro “O leviatã desafiado”: Na contenção do Plano Marshall, os estrategistas americanos não tinham preferência por parcerias com governos conservadores. Na verdade, os mais argutos visualizavam nos social-democratas os melhores parceiros. Eles eram ideologicamente receptivos aos conceitos de planejamento e cooperação. Mais importante ainda, representavam a esquerda democrática e dividiam com os comunistas a influência sobre os sindicatos. Nos anos 1950, além de Attlee e Bevin, líderes social-democratas como o belga Paul-Henri Spaak, o francês Guy Mollet, o holandês Willem Drees e o norueguês Einar Gerhardsen cimentaram a ponte transatlântica entre a Europa e os Estados Unidos. [1] Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) A articulação da reconstrução econômica com a politica social-democrata seguiu em grande parte também as orientações do keynesianismo, pensamento econômico desenvolvido pelo economista britânico John Maynard Keynes.
Alguns desdobramentos importantes do Plano Marshall foram a criação da OECE (Organização para Cooperação Econômica Europeia) e da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A primeira entrou em vigor em 16 de abril de 1948, e teve o objetivo de coordenar a distribuição dos fundos empregados pelos EUA e integrar os países europeus diretamente envolvidos com os investimentos. Em 1957, com o Tratado de Roma, a estrutura da cooperação econômica europeia evoluiria para o Mercado Comum Europeu e, depois, para a União Europeia. Já a OTAN, criada em 4 de abril de 1949, era uma aliança militar que tinha por objetivo integrar militarmente e consolidar a estrutura dos Estados-Nação europeus financiados pelo Plano Marshall. Quando sobreveio a Guerra da Coreia e a consequente Guerra Fria, com o acirramento da disputa entre soviéticos e americanos, os países-membros da OTAN reservaram-se do pacto que definia a agressão a uma das nações como sendo agressão a todas. NOTAS [1] BARBOSA, Elaine Senise; MAGNOLI, Demétrio. “O leviatã desafiado”. In: Liberdade versus igualdade (vol. 2). Rio de Janeiro: Record, 2013. p. p.100-101.
O que foi o Plano Marshall e qual era seu objetivo?Plano Marshall, ou Plano de Recuperação Europeia, foi um programa de ajuda econômica dos EUA aos países da Europa Ocidental após a II Guerra Mundial. O objetivo do plano era reconstruir economicamente os países europeus ocidentais que foram destruídos ou que sofreram perdas com a ocorrência da guerra.
O que fizeram os Estados Unidos para dificultar o avanço do comunismo na Europa e na Ásia?Os Estados Unidos idealizaram o Plano Marshall para reconstruir financeiramente a Europa logo após a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de atrair os países europeus para a zona de influência norte-americana, evitando o avanço soviético sobre o Ocidente.
O que é o Plano Marshall é a Doutrina Truman?A Doutrina Truman e o Plano Marshall praticamente inauguraram a Guerra Fria. A expressão se referia às tensas relações entre EUA e URSS, que eram baseadas na busca permanente pela manutenção e expansão das respectivas áreas de influência.
Quais eram os interesses dos Estados Unidos em sua implementação?Os objetivos dos Estados Unidos eram reconstruir regiões devastadas pela guerra, remover barreiras comerciais e modernizar a indústria, melhorar a prosperidade europeia e impedir a disseminação do comunismo.
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