Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante reflexão

Concordo, você tem uma vida super atribulada, cheia de compromissos, metas extenuantes, prazos e horários apertados. Eu entendo, pode acreditar. E isso, por incrível que pareça, é muito importante no nosso cotidiano, pois é neste estilo de vida que estamos inseridos. Agora mesmo você deve estar lendo este texto correndo, mas calma! Respire, relaxe, e acalme-se. Aproveite esse momento.

Entramos em uma cíclica rotineira tão intensa, que acabamos nos envolvendo por completo nessa louca e intensa roda da vida. Neste furacão estão inseridos nossas pessoas queridas, nossos familiares, nossas metas. Estamos a todo momento nos dedicando para darmos conta de tudo, tentando abraçar o mundo que tenta nos engolir. E provavelmente, nesse instante, você deve estar balançando a cabeça afirmativamente.

Mas então vem a pergunta: “E daí? Qual o sentido de tudo isso?”.

Não é raro parar ao final do dia, esparramado no sofá, acabado após um dia intenso de batalhas e pensar sobre a pergunta ali em cima. Mas e nossos sonhos, onde ficaram?

Quanto do seu precioso tempo você está dedicando a si? E te pergunto isso sobre o tempo porque você deveria ser a pessoa mais importante para si mesma; isso mesmo: Você! E se sua rotina está dizendo ao contrário, tem algo muito sério acontecendo que precisa de sua atenção.

Ora, se a importância das coisas estão ligadas diretamente ao tempo que dedicamos à ela, onde estão suas amizades, seus bons momentos, suas oportunidades? Em que patamar você colocou seus sonhos, seus temores, seus receios, suas angústias e suas conquistas?

Parece clichê, mas acredite: a vida é muito curta. Quando se vê já se passaram anos sem que a gente se dê conta de ter vivido. Vivido mesmo, sabe? Vida! Intensa! Pura!

O tempo é relativo, ágil e pragmático. Não permite ser apagado, mas nos dá a dádiva de fazer diferente quando o rumo das coisas nos foge ao controle. O valor do tempo pode ser mensurado quando um aluno terá que repetir um ano todo de estudos, ou quando uma mãe deu à luz a um filho prematuro. O tempo teve seu valor quantificado quando você era adolescente e esperava algumas horas para encontrar o amor de sua vida como se fosse um eternidade; ou quando por apenas alguns minutos você, dentro da sua vida atribulada, perdeu o avião para uma viagem importante. Por alguns segundos, acidentes são evitados ou entes queridos se vão e nos deixam desconsolados. Por um milissegundo, vários atletas olímpicos perderam a chance de se tornarem imortais com uma medalha de ouro.

Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante reflexão

Então, se a sua “rosa” é importante mesmo, dedique-se mais à você, se dê um tempo precioso e de qualidade. Aventure-se! Ouse!

Nós, da Equipe Ana Wanke, estamos esperando você de braços abertos para um longo e apertado abraço; porque, sabe, é assim que devemos cuidar daquelas pessoas que são importantes para nós.  Não vemos a hora de te mostrar um caminho novo, de como aproveitar melhor seu tempo, de realizar laços afetivos de amizade e alegria.

Te convido, com essa singela frase de um livro infantil, a você se permitir em mudar a sua vida de uma forma incrível. Temos vários exemplos de pessoas que ousaram. São histórias incríveis. E então, vamos?


Pode acreditar!!! Ao escrever essa série – dividida em 7 partes – coloquei muito sentimento em cada linha, em cada pensamento, em cada frase escrita aqui. Tem muito do meu coração em todo esse raciocínio. Espero que essa coluna atinja o seu coração também. Que tal se permitir receber toda essa energia boa?

Então, convido-o a dedicar um pouquinho do seu tempo para você mesmo, e tentarei exprimir como singelas frases de um livro infantil  podem mudar a sua vida de uma forma incrível. Vamos?

Leia também a primeira, a segunda, a terceira, a quarta e a quinta parte: O Tempo – A Ponte – O Espinho – A Doação – O Invisível

» Baseado no livro “O Pequeno Príncipe” – Antoine de Saint- Exupéry – 1943

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Papael Kozechen

Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante reflexão

Rafael Kozechen, mais conhecido no montanhismo como Papael, especializou-se em História Paranaense e Cultura Popular, o que enriquece nossos roteiros com seus conhecimentos. Apaixonado pela Serra do Mar, dedicou grande parte de sua vida investigando, explorando e conhecendo a fundo as montanhas como o Marumbi e a região do Pico Paraná.

Quando menina, eu não tinha muitos livros. Na verdade, até os seis anos de idade não tinha nenhum. Foi aí que alguém presenteou a nossa família um exemplar de: O Pequeno Príncipe.

Assim se deu a minha estreia no mundo sem precedentes da literatura, e do principezinho… Passava horas olhando as letras e namorando as aquarelas do Saint-Exupéry. Minha mãe leu a história para mim e para o meu irmão por diversas vezes. Até que um dia ela emprestou o livro e nunca mais o vimos.

Então, não foi por acaso que, logo que comecei a trabalhar tratei de comprar outro exemplar. Ainda era adolescente quando sublinhei as frases que mais me marcaram e foram inúmeras as anotações no rodapé e nas laterais.

Eu cresci. Envelheci. Mas como tenho alma de poeta, ouso asseverar que a única sabedoria verdadeira é aquela com as cores da infância. O elevado só pode ser visto no simples, no puro, na singeleza daquele que olha o mundo com olhos desprovidos de blindagens e arestas.

Nesse exercício de regressar infâncias, eis as verdades que aprendi:

1 – “Os baobás, antes de crescer, são pequenos.”
Nunca deixar para amanhã a minha faxina interior.

2 – “É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.”
Preciso ter paciência com as minhas próprias limitações até as minhas asas ficarem prontas.

3 – “É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar – replicou o rei. A autoridade baseia-se na razão.”
É desumano exigir do outro a entrega de algo que não lhe pertence. Não posso administrar a posse do outro, muito menos poderia administrar as suas lacunas. Assim, que eu cuide, então, das minha carências!

4 – “Tu julgarás a ti mesmo – respondeu-lhe o rei. – É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.”
Pensar na vida alheia, nas qualidades alheias é uma distração medíocre. Mais vale o autoconhecimento do que ter decorado a biografia de centenas de outros.

5 – “As estrelas são todas iluminadas… Será que elas brilham para que cada um possa um dia encontrar a sua?”
O universo colabora, dando-nos a luz de indizíveis estrelas. Resta-nos treinar a própria visão para que as saibamos enxergar.

6 – “Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás, para mim, único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.”
As pessoas se permitem cativar por vontade. Talvez inconscientemente, mas por vontade própria. Quando existe um laço assim, de encantamento construído, nenhum silêncio e nenhuma distância lhe pode vencer.

7 – “A gente só conhece bem as coisas que cativou – disse a raposa. – Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.”
O homem, na pressa cotidiana, habituou-se à superfície das coisas, dos relacionamentos. Habituou-se à superfície de si. Por isso estamos tão distantes da verdadeira saúde mental. É essa pressa que faz adoecer os homens.

8 – “O essencial é invisível aos olhos.”
Tudo o que vemos é provisório, parcial. Distorcida é a realidade que nos cerca. Aquilo que de fato é ressoa no abstrato, tem vigas invisíveis na alma e não cabe na palma de nenhuma mão.

9 – “Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.”
A importância do outro não reside no outro. Reside em nossa aptidão interior de dispensar a ele o melhor de nós mesmos. É o nosso coração que faz com que o outro se torne tão especial.

10 – “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
Talvez a frase mais famosa do livro. É uma assertiva que dispensa explicação. Toda e qualquer fala seria inútil. Se quiseres compreender, exercita-te. Cativa! E cativa-te primeiro a ti. Só assim dimensionarás a responsabilidade de tudo aquilo que é eterno.

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Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante reflexão

Nara Rúbia Ribeiro

Ama poesia, contos, passarinhos e borboletas. É mãe, dona de casa, tem uma filha adolescente e uma cachorrinha que fica lambendo a sua perna enquanto ela escreve. Abandonou um casamento estável com o Direito para flertar com a literatura e criar a Revista Pazes.

O que significa a frase foi o tempo que dedicaste a tua rosa que a fez tão importante?

Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante. Nessa frase, o autor traz questões relacionadas à amizade e ao quanto nos dedicamos a elas. A rosa, no livro, tinha uma relação de afeto intensa com o pequeno príncipe. Ela é trazida na narrativa como um símbolo de algo valioso para ele.

Qual a importância da rosa na história do Pequeno Príncipe?

A Rosa tem uma atitude melodramática e orgulhosa e é simultaneamente convencida e ingênua. O Pequeno Príncipe cede aos seus caprichos e, como cuida muito bem da Rosa, a sua memória faz com que queira regressar ao seu lar. Ela simboliza, portanto, o amor que deve ser cultivado e cuidado.

Qual a frase mais famosa do Pequeno Príncipe?

“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.” Essa é uma das frases do pequeno príncipe que se tornou mais marcantes. É preciso enxergar além das aparências para que se veja aquilo que realmente importa.

O que a rosa ensina ao Pequeno Príncipe?

A lição parece ser bem simples: “É preciso ser paciente”. Ela explica para o pequeno príncipe que o processo de conhecer e cativar alguém demora tempo e é preciso respeitar esse processo de encontro. Primeiro os dois devem se sentar juntos, mas distantes, sem falar nada, e cada vez devem se aproximar mais.