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A crosta terrestre é constituída por blocos massivos de terra a qual damos o nome de placas tectônicas ou litosféricas. Elas variam bastante em tamanho e forma, contudo todas elas se movimentam, devido ao magma que existe por baixo da crosta terrestre. Existem dois tipos de movimentos das placas tectônicas, o convergente e o divergente e esses movimentos causam inúmeros fenômenos na Terra. O Brasil tal como todos os países do mundo está inserido numa dessas placas mas em qual? Nesse artigo do umComo vamos ensinar onde se localizam as placas tectônicas no Brasil. Brasil na Placa Sul-AmericanaO Brasil em toda a sua extensão é um país cheio de sorte quando se fala em placas tectônicas, isso porque ele se situa bem a meio da placa Sul-Americana. Por causa dessa localização o país quase não é afetado por terremotos (provocados pela movimentação e choque das placas), sendo que existem pequenos tremores abaixo de 3 na escala Richter, praticamente imperceptíveis e não registrados. Contudo já houve a ocorrência de tremores maiores (o maior registrado teve 6.2 de magnitude) sendo que apenas houve uma vítima mortal. Em volta da placa tectônica Sul-Americana podemos encontrar a placa de Nazca a oeste, e a placa de África a este. Sendo que com a primeira temos uma zona de convergência e com a segunda uma zona de divergência.
Convergência e DivergênciaMas afinal o que são esses dois conceitos? Pois bem, como as placas tectônicas se movimentam elas acabam provocando alguns fenômenos no mundo, caso de terremotos, vulcões, ilhas, tsunamis, movimentação de continentes, etc. Esses fenômenos resultam da convergência e divergência das placas. Por exemplo a placa Sul-Americana onde está o Brasil, ela se movimenta para oeste, enquanto que a placa Africana se movimenta para Este, isso é o que se chama de divergência, elas se afastam cerca de 3 centímetros por ano. A placa de Nazca também se movimenta para este, chocando com a placa Sul-Americana num movimento de convergência. Esse choque provocou a Cordilheira dos Andes e provoca igualmente terremotos, por conta disso o Chile é bastante afetado por esse fenômeno natural.
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Voltar ao topo da página Ouça este artigo: A Terra é divida em camadas até seu interior. A camada mais externa, chamada de litosfera, rígida e resistente, é fragmentada em placas que deslizam, colidem, convergem ou se separam à medida que se movem sobre a astenosfera, camada dúctil do manto que ocorre depois da litosfera. Novas placas são criadas onde elas se separam, e recicladas onde convergem, em um processo contínuo de criação e destruição. Os continentes, que estão encravados na litosfera, migram junto com as placas que estão em movimento. Essa é a teoria da Tectônica de Placas, que descreve e examina o movimento das placas tectônicas e as forças atuantes entre elas, através de sua relação com o sistema de convecção do manto. A distribuição geográfica das principais placas tectônicas é ilustrada na figura 1, e são as placas: Africana, da Antártida, Arábica, Australiana, dos Cocos, do Caribe, de Scotia, Eurasiática, Indiana, Juan de Fuca, do Pacífico, das Filipinas, de Nazca, Norte-Americana, e Sul-Americana. Figura 1. Mapa de localização das principais placas tectônicas da Terra. Ilustração: Rainer Lesniewski / Shutterstock.com A constatação da existência das placas tectônicas também trouxe a comprovação que faltava para a antiga teoria da Deriva Continental, explicando também a distribuição de muitas feições geológicas de grandes proporções que resultaram do movimento ao longo dos limites de placas, como cadeias de montanhas, associações de rochas, estruturas do fundo do mar, vulcões e terremotos. A hipótese da expansão do assoalho oceânico, por volta dos anos 1950, explicou como os continentes poderiam separar-se, através da criação de uma nova litosfera pelos riftes mesoceânicos. As evidências surgiram com as intensas explorações do fundo oceânico, do mapeamento da Dorsal Meso-Atlântica submarina e a descoberta do vale profundo na forma de fenda (ou riftes), estendendo-se ao longo do centro do oceano. O movimento contínuo das correntes de convecção produziria a expansão do assoalho oceânico, onde a ascensão do material do manto através da dorsal meso-atlântica, ao atingir a superfície, formaria lateralmente uma nova litosfera, e o fundo oceânico se afastaria da dorsal. Outros tipos de limites de placas foram descobertos desde então, exemplificados na Figura 2. Os limites divergentes são representados pelas dorsais meso-oceânicas, onde as placas se afastam horizontalmente uma da outra, com formação de nova crosta oceânica. O principal exemplo deste limite é o Oceano Atlântico, com a Dorsal Meso-Atlântica. Os limites são convergentes quando as placas colidem, com a mais densa mergulhando sobre a outra, ocorrendo uma fusão parcial da crosta que mergulhou (a área da placa diminui). Os limites convergentes podem ser:
O limite transformante ocorre onde as placas deslizam horizontalmente uma em relação à outra, e a litosfera não é criada nem destruída. Esses limites são causados por falhas transformantes, que são fraturas ao longo das quais ocorre um deslocamento relativo à medida que o deslizamento horizontal acontece entre blocos adjacentes. Os limites de falhas transformantes são tipicamente encontrados ao longo de dorsais mesoceânicas, onde o limite divergente tem sua continuidade quebrada, sendo deslocado num padrão semelhante a um escalonamento. Um exemplo de uma falha transformante em continente é a Falha de Santo André, na Califórnia, onde a Placa Pacífica desliza em relação à Placa Norte-Americana. Grandes terremotos, como o que destruiu a cidade de San Francisco em 1906, podem ocorrer nesses limites. Figura 2. Os três tipos de limites de placas tectônicas. Ilustração: Designua / Shutterstock.com Leia também:
Bibliografia: 1. TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T.; TOLEDO, M.C.M. & TAIOLI, F. (2007). Decifrando a Terra. 2ª edição, São Paulo, SP; Companhia Editora Nacional, 623p. 3. WICANDER, R.; MONROE, J.S. (2009). Fundamentos de Geologia. 1ª edição, São Paulo, SP; Cengage Learning, 507p. http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---Rede-Ametista/Canal-Escola/Geologia-4007.html Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/geografia/placas-tectonicas/ A teoria da tectônica de placas afirma que a América do Sul e a África estiveram unidas e iniciaram sua separação há cerca de 125 milhões de anos. Assinale a alternativa que contém o nome da era geológica em que se iniciou tal separação, o do bloco formado pela América do Sul e África e o do continente que também fazia parte deste bloco, sequencialmente. Onde as placas tectônicas são encontradas?As placas tectônicas encontram-se sobre o manto, uma das camadas da Terra compostas por magma. O calor proveniente do interior do planeta provoca a movimentação desse magma por meio das correntes de convecção.
O que são as placas tectônicas e onde se localizam?As placas tectônicas são grandes estruturas rochosas que se movimentam constantemente e lentamente sob o manto. O Brasil encontra-se na Placa Sul-americana. A Terra é formada por diversas placas tectônicas. As placas tectônicas são grandes blocos formados por camadas litosféricas.
Onde fica as placas tectônicas no Brasil?Em qual placa tectônica fica o Brasil? Com aproximadamente 32 milhões de km quadrados, a Placa Sul-Americana abrange todo o continente da América do Sul e a parte oeste do Oceano Atlântico.
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