1. (UERJ 2006) Show
A economia cafeeira começou a prosperar significativamente na região do Vale do Paraíba fluminense e paulista na década de 1840 e entrou em decadência a partir dos anos de 1870. (B) redução do número de escravos, devido à proibição imposta pela Lei Euzébio de Queiroz (C) baixa produtividade agrícola, em razão da falta de escravos gerada pela Lei do Ventre Livre (D) proibição do tráfico de
escravos interprovincial, em função das imposições do Bill Aberdeen. Analisando a tabela sobre a economia do Segundo Reinado podemos CONCLUIR que A) o Brasil deixou de ser um país monocultor e diversificou sua pauta de exportação sendo o café o principal produto exportado. B) a segunda fase da Revolução Industrial ocorrida a partir de 1850 contribuiu para que o algodão tornasse o produto mais exportado. C) o fim do tráfico negreiro ocorrido a partir de 1850 contribuiu para queda das exportações de café devido a falta de mão-de-obra. D) a entrada maciça de imigrantes ingleses ocorrida na segunda metade do século XIX, fez com que a Erva-mate tornasse o principal produto agrícola brasileiro. E) a diversificação da agricultura de exportação foi um dos fatores que contribuiu para o grande desenvolvimento industrial brasileiro no final do século XIX. Resposta da questão 2:[A] 3. (PITÁGORAS) A implantação do café no Brasil provocaria diversas transformações socioeconômicas, entre as quais a estabilização financeira, a implantação de um mercado interno e a formação de uma nova aristocracia. Em 1850, o Brasil passaria por um surto industrial. Na política interna, a característica principal seria a conciliação partidária. INDIQUE duas diferenças entre a cafeicultura no Vale do Paraíba e a cafeicultura no Oeste Paulista. Resposta da questão 3: Vale do Paraíba Oeste Paulista Produção tradicional Produção moderna Mão-de-obra escrava Mão-de-obra assalariada Barões do Café Burguesia cafeeira Exportação via porto do RJ Exportação via porto de Santos 4. (Fatec) "Gradativamente, a produção [de café] concentrada no Vale do Paraíba entrou em decadência. Antes da Proclamação da República, o chamado Oeste Paulista superava a região do vale como grande centro produtor". (BORIS FAUSTO, Pequenos Ensaios de História da República - 1889/1945) O deslocamento da produção cafeeira do Vale do Paraíba para o Oeste Paulista deveu-se, entre outros fatores: a) ao desenvolvimento pouco adequado do sistema de transportes. b) à excepcional expansão do mercado interno no Oeste Paulista. c) à presença da pequena propriedade como célula básica da agro-exportação. d) à inexistência de mão-de-obra escrava no Oeste Paulista. e) às condições geográficas do Oeste Paulista, superiores às do Vale do Paraíba. resposta da questão 4:[E] 5. (PITÁGORAS) Analise a tabela referente às exportações brasileiras ao longo do Período Imperial. Os dados apresentados desmentem uma ideia corrente no período imperial, a qual afirmava que (A) a abolição da escravidão comprometeu, de imediato, as exportações de café e açúcar brasileiros, em razão da desestruturação do sistema produtivo. (B) a decretação da Lei Euzébio de Queirós ampliou as exportações de café e fumo, tradicionalmente ligadas ao modelo escravista. (C) a entrada de imigrantes para a lavoura cafeeira apenas manteve o ritmo tendencial das exportações cafeeiras. (D) o café, ao ocupar o primeiro lugar nas exportações brasileiras, facilitou o crescimento de outras lavouras destinadas ao mercado externo. (E) o Período Regencial, apesar de sua instabilidade interna, apresentou índices elevados de exportação para os principais produtos brasileiros. Resposta da questão 5:[A] 6. (Unesp) Charles Ribeyrolles, ao viajar pelo Vale do Paraíba em 1859, deixou o seguinte depoimento: "A fazenda brasileira, viveiro de escravos, é uma instituição fatal. Sua oficina não pode se renovar, e a ciência, mãe de todas as forças, fugirá dela enquanto campearem a ignorância e a servidão. O dilema consiste, pois, no seguinte: transformar ou morrer" (Charles Ribeyrolles, BRASIL PITORESCO.) Baseando-se no texto, responda. a) Quais as críticas do viajante às fazendas da região? b) Como os fazendeiros de café da região do "oeste paulista" solucionaram o dilema "transformar ou morrer"? resposta da questão 6: a) O viajante questiona a utilização do trabalho escravo, considerando-o um obstáculo ao desenvolvimento tecnológico e econômico, tendo como referência a Revolução Industrial que se processava na Inglaterra. b) No Oeste paulista, os cafeicultores adotaram a mão-de-obra assalariada ou sistemas de parceria, sobretudo de imigrantes europeus o que resultou na modernização da produção cafeeira na região. 7. (Unesp) No final do Império, afirmava-se que a Província de São Paulo fora tomada por uma febre de ferrovias. As estradas de ferro foram essenciais para a) o escoamento da produção industrial da Província, que economicamente já se firmara como a mais importante da federação. b) o aumento da produção de açúcar no Vale do Paraíba, então a área mais dinâmica da agricultura paulista. c) iniciar o tráfico da mão-de-obra escrava das economias açucareiras decadentes do nordeste para as áreas produtoras de café. d) o aumento da entrada de imigrantes, que antes não conseguiam chegar às áreas mais distantes do porto de Santos. e) a expansão da cafeicultura no chamado oeste paulista, graças à rapidez, eficiência e facilidade para o transporte até o porto de Santos. resposta da questão 7:[E] 8. (Ufscar) Analise a tabela a seguir e responda. a) Quais as características da economia cafeeira no século XIX no Brasil? b) Dê os motivos das mudanças ocorridas na quantidade de café produzida no Vale do Paraíba e no Oeste Paulista, entre 1854 e 1888. resposta da questão 8: a) Concentrado a princípio no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro e São Paulo) e depois nas zonas de terra roxa do interior de São Paulo e do Paraná, o grão foi o principal produto de exportação do país durante quase 100 anos. Foi introduzida por Francisco de Melo Palheta ainda no século XVIII, a partir de sementes contrabandeadas da Guiana Francesa. b) No Vale do Paraíba, a mentalidade aristocrática e arcaica dos fazendeiros e o esgotamento das terras levaram a lavoura ao declínio, enquanto no Oeste Paulista, a expansão das áreas cultiváveis deveu-se à maior produtividade da terra-roxa e da mão-de-obra livre, ás facilidades do transporte ferroviário e a própria mentalidade empresarial da nova aristocracia cafeicultora (burguesia cafeeira). 9. (Uerj) A economia cafeeira começou a prosperar significativamente na região do Vale do Paraíba fluminense e paulista na década de 1840 e entrou em decadência a partir dos anos de 1870. Um dos fatores que contribuíram para essa decadência está descrito em: a) doação das terras devolutas aos colonos, em conseqüência da Lei de Terras . b) redução do número de escravos, devido à proibição imposta pela Lei Euzébio de Queiroz . c) baixa produtividade agrícola, em razão da falta de escravos gerada pela Lei do Ventre Livre . d) proibição do tráfico de escravos interprovincial, em função das imposições do Bill Aberdeen. resposta da questão 9:[B] 10. (Unesp) O texto seguinte se refere a um esforço de implantação de fábricas no Brasil em meados do século XIX. Não se pode dizer (...) que tenha havido falta de proteção depois de 1844. Nem é lícito considerar reduzido seu nível (...) Não se está autorizado, portanto, a atribuir o bloqueio da industrialização à carência de proteção. O verdadeiro problema começa aí: há que explicar por que o nível de proteção, que jamais foi baixo, revelou-se insuficiente. (J. M. Cardoso de Mello. O Capitalismo tardio, 1982.) a) Qual foi a novidade da Tarifa Alves Branco (1844), comparando-a com os tratados assinados com a Inglaterra em 1810? b) Indique duas razões do "bloqueio da industrialização" ao qual se refere o autor. resposta da questão 10: Resolução a) Elevou as tarifas alfandegárias ao mínimo de 30% e ao máximo de 60% para todos os produtos importados; o Tratado de Comércio e Navegação de 1810 estabelecera uma tarifa de 15% para os produtos britânicos, 16% para os lusitanos e 24% para os de outros países. b) Insuficiência de capitais nacionais e limitações do mercado interno. Poder-se-iam também considerar o predomínio do trabalho escravo na época e a crença da maioria dos governantes de então na “vocação agrária do Brasil”. 11. (FGV) Na primeira metade do século XIX constituiu-se o protecionismo alfandegário, ou seja, as taxas alfandegárias, no Brasil, passaram a variar entre 30 e 60%. Esta iniciativa, somada a outras, foi responsável pelo 1.o surto industrial brasileiro. Estamos referindo-nos à/ao: a) Tarifa Barão de Mauá; b) Tratado de Comércio e Navegação; c) Tratado de Livre Comércio; d) Tarifa Alves Branco; e) Abertura dos Portos às Nações Amigas. resposta da questão 11:[D] 12. (Puccamp) O crescimento industrial na cidade de São Paulo foi especialmente favorecido por duas medidas de grande repercussão econômica: a tarifa Alves Branco (1844) e a lei Eusébio de Queirós (1850). Elas estabeleceram, respectivamente, a) a fixação do preço mínimo da saca de café e a autorização para o funcionamento de manufaturas em São Paulo. b) a redução das taxas alfandegárias para os produtos importados da Inglaterra e a abertura dos portos. c) o subsídio governamental à produção de café no Vale do Paraíba e a instituição do sistema de parceria. d) o aumento dos impostos sobre os produtos estrangeiros importados e a extinção do tráfico negreiro. e) a isenção de tributos sobre artigos manufaturados e a concessão de terras para imigrantes europeus. resposta da questão 12:[D] 13. (FGV 2008) "(...) visando aumentar a renda do Estado, em um momento de consolidação do sistema imperial, o liberalismo alfandegário foi abandonado em prol do protecionismo aduaneiro. (...) [O] ministro da Fazenda tinha em mente aumentar a carga fiscal do Estado, aspecto que foi bem recebido pela Câmara. A nova lei (...) estabeleceu que os tributos sobre os produtos de importação subiriam de 15% para 30% (caso não houvesse similar nacional) ou 60% (caso o artigo fosse produzido no país). (Rubim Santos Leão Aquino et alii, "Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais") No contexto do Brasil Império, o trecho apresenta a) a Lei de Terras. b) o Tratado de 1827. c) a Bill Aberdeen. d) a Tarifa Alves Branco. e) a Lei Eusébio de Queiroz. resposta da questão 13:[D] 14. (Mackenzie) Contribuíram decisivamente para o surto industrial de meados do século XIX, conhecido como "Era Mauá". a) A sólida política industrial implantada pelo governo monárquico. b) A extinção do tráfico negreiro que liberou capitais, bem como a Tarifa Alves Branco e os lucros obtidos com o café. c) O crescimento do mercado interno, devido à bem sucedida política imigratória criada pelo Sistema de Parceria. d) O apoio da elite agrária, grande incentivadora das atividades industriais. e) O desenvolvimento tecnológico, a qualidade da mão-de-obra e a Tarifa Silva Ferraz. resposta da questão 14:[B] 15. (Uerj) Leia o trecho abaixo, extraído das memórias do barão e visconde de Mauá. Era já então, como é hoje ainda, minha opinião que o Brasil precisava de alguma indústria (...) para que o mecanismo de sua vida econômica possa funcionar com vantagem; e a indústria que manipula o ferro, sendo a mãe das outras, me parecia o alicerce dessa aspiração. (Adaptado de PRIORE, Mary del et alii. "Documentos de História do Brasil: de Cabral aos anos 90". São Paulo: Scipione, 1997.) Considerando as ações empreendidas por Mauá, tanto no setor industrial quanto no setor de serviços, exemplifique: a) duas condições econômicas que possibilitaram essas ações; b) duas melhorias urbanas introduzidas na Era Mauá. resposta da questão 15: a) Duas dentre as condições: - proibição do tráfico negreiro - política emissionista do governo - política tarifária de Alves Branco b) Duas dentre as melhorias: - iluminação a gás - transportes coletivos - serviço de coleta de lixo 16. (Unesp) "Reunir capitais que se viam repentinamente deslocados do ilícito comércio e fazê-los convergir a um centro donde pudessem ir alimentar as forças produtivas do país, foi o pensamento que me surgiu na mente ao ter certeza de que aquele fato era irrevogável." Responda: a) A qual comércio ilícito Irineu Evangelista de Souza (Barão e Visconde de Mauá) faz referência? b) O referido comércio foi revogado através de que lei? c) Em sua opinião esta é a única explicação para o impulso de desenvolvimento econômico no Segundo Reinado? resposta da questão 16: a) O tráfico negreiro. b) Lei Eusébio de Queirós (1850) c) Não havia condições propícias que proporcionaram o desenvolvimento industrial verificado durante a Era Mauá (1850-1880) tais como a aprovação da Tarifa Alves Branco e a iniciativa pioneira de Irineu Evangelista de Souza. 17. (Fuvest) "...esta estrada de ferro, que se abre hoje ao trânsito público, é apenas o primeiro passo de um pensamento grandioso. Esta estrada, Senhor (D. Pedro II), não deve parar e, se puder contar com a proteção de Vossa Majestade, seguramente não parará senão quando tiver assentado a mais espaçosa de suas estações na margem esquerda do rio das Velhas." (Barão de Mauá, quando da inauguração da estrada de ferro Rio-Petrópolis, em 1854.) Com base no texto, comente o processo de modernização no Brasil e explicite a posição de Mauá nesse processo. resposta da questão 17: Barão de Mauá - Expoente empresário e acima de tudo grande empreendedor - Já enxergava naquele momento a necessidade de escoar a produção do interior brasileiro até os portos além da integração capital - interior. Além do mais, traria ao Brasil a vanguarda da revolução cultural e industrial contemporânea aos dois. Vale lembrar também que a construção da estrada de ferro beneficiaria diretamente o próprio Irineu em seus negócios relativos ao mercado da mineração no interior de Minas Gerais. 18. (UFU) Os dados a seguir indicam a expressão econômica dos principais gêneros de exportação no Brasil, na primeira metade do século XIX. 1821/1830 1831/1840 1841/1850 Açúcar 30,1% 24,9% 26,7% Algodão 20,6% 10,8% 7,5% Café 18,4% 43,8% 41,5% Couro e peles 13,6% 7,9% 8,5% (Dados retirados da obra de Sodré, Nelson, Werneck, História da Burguesia Brasileira, Ed. Civilização Brasilieira, 1964, p. 78.) Em relação à análise desses dados é incorreto afirmar. a) A partir da terceira década do século XIX, o processo de produção do café era irreversível. b) A perspectiva da economia algodoeira foi a de manter-se insatisfatória face à concorrência norte-americana. c) O período Regencial é caracterizado por uma significativa alta na produção do café. d) A passagem do Brasil-Colônia para um Estado livre alterou profundamente a estrutura econômica vigente que se baseava principalmente na monocultura, surgindo daí uma diversificação de produtos agrícolas. e) Comparando a produção do Primeiro Reinado com a do Segundo Reinado, nota-se uma ascensão da produção do café em detrimento dos demais gêneros agrícolas de exportação. Resposta da questão 18:[D] 19. (FUVEST 2012) Examine a seguinte tabela: A tabela apresenta dados que podem ser explicados a) pela lei de 1831, que reduziu os impostos sobre os escravos importados da África para o Brasil. b) pelo descontentamento dos grandes proprietários de terras em meio ao auge da campanha abolicionista no Brasil. c) pela renovação, em 1844, do Tratado de 1826 com a Inglaterra, que abriu nova rota de tráfico de escravos entre Brasil e Moçambique. d) pelo aumento da demanda por escravos no Brasil, em função da expansão cafeeira, a despeito da promulgação da Lei Aberdeen, em 1845. e) pela aplicação da Lei Eusébio de Queirós, que ampliou a entrada de escravos no Brasil e tributou o tráfico interno. Resposta da questão 19:[D] Resolução A tabela mostra um grande aumento da entrada de escravos no Brasil, nos três anos subsequentes à decretação do Bill Aberdeen. É claro que a expansão da cafeicultura nesse período, embora significativa, nem de longe acompanhou o crescimento da importação de escravos. Seria mais correto, portanto, dizer que o aumento do tráfico deveu-se ao receio de que sua extinção ocasionasse uma dramática falta de mão de obra, levando os fazendeiros a formar um estoque de escravos. 20. (PITÁGORAS) Considerando os dados sobre a expansão das ferrovias entre 1854 e 1906, resposta: a) Em que medida a economia cafeeira se vinculou à expansão do transporte ferroviário? b) Compare a expansão ferroviária no Brasil com a expansão cafeeira antes e depois da Proclamação da República. Resposta da questão 20: a) Entre meados do século XIX e início do século XX, a economia cafeeira passa por diversas transformações como a substituição da mão de obra escrava por imigrantes e, sobretudo, pela ocupação de novas áreas no Oeste paulista. A vinculação com a expansão do transporte ferroviário também é forte, correspondendo quase ao total da malha ferroviária do restante do Brasil. A ligação entre as áreas produtoras (fazendas) e os portos de escoamento (exportação) se fazem por meio das ferrovias. b) Antes da Proclamação da República (1889), a malha ferroviária está estritamente ligada à economia cafeeira em fins do século XIX e o traçado das ferrovias começa a se diferenciar com a abertura de novos circuitos econômicos e o crescimento industrial do país. 21. (PITÁGORAS-ENEM VIRTUAL) Analise a tabela e assinale a alternativa que faz um balanço correto acerca da economia agrário-exportadora brasileira durante o período em questão. a) A exploração do pau-brasil, primeira atividade econômica empreendida por portugueses, contribuiu de forma significativa na pauta das exportações brasileiras durante os períodos colonial e imperial. b) Mesmo em tempos de exportação do ouro, o açúcar continuou a ser importante produto na pauta do total das exportações brasileiras, sendo superado apenas pelo café durante o Brasil Império. c) Ao contrário do que ocorrera com a produção do açúcar entre 1650 e 1700, e a do café, entre 1850 e 1900, a economia mineradora não conheceu diminuição da sua participação na pauta das exportações durante o século XVIII. d) Entre 1850 e 1990, o café não conseguiu se tornar o principal produto das exportações brasileiras devido à força da tradicional e imbatível produção açucareira. e) A partir do início do século XX, a borracha figuraria como produto principal na pauta das exportações brasileiras, desbancando os gêneros agrícolas tradicionais. Resposta da questão 21: [B] 22. (SANTA CASA-SP) O Brasil, após sua independência política, viu-se ligado à principal potência industrial da época, porque, em virtude a) da de uma intervenção das nações da Santa Aliança, se uniu econômica e militarmente à Inglaterra. b) de seu passado colonial, não teve condições de fugir à imposição do Tratado de 1827 com a Inglaterra. c) da revogação dos tratados de 1810, o país entrou em crise, salvando-se graças ao auxílio da Inglaterra. d) da estrutura escravocrata de sua economia, precisava garantir para si um mercado amplo com a Inglaterra. e) do acordo celebrado com Portugal (1825), firmou-se a exigência de que seria mantida a situação do Tratado de 1810, com a Inglaterra. resposta da questão 23:[E] 24. (FUVEST) A Inglaterra atuou a favor do
Brasil para a obtenção do reconhecimento de sua independência, mas exigiu a extinção. 30. (UCSAL) A partir de 1880, o quadro da economia brasileira começa a sofrer algumas modificações, destacando-se, entre outras, 38. (Mackenzie) :Contribuíram decisivamente para o surto industrial de meados do século XIX, conhecido como "Era
Mauá". 39. (UERJ) Acompanhei com vivo interesse a solução desse grave problema [a extinção do tráfico negreiro]. Compreendi que o contrabando não podia reerguer-se, desde que a "vontade nacional" estava ao lado do ministério que decretava a supressão do tráfico. Reunir os capitais que se
viam repentinamente deslocados do ilícito comércio e fazê-los convergir a um centro onde pudessem ir alimentar as forças produtivas do país, foi o pensamento que me surgiu na mente, ao ter certeza de que aquele fato era irrevogável. Essa estabilidade política foi possível devido a) à conciliação entre conservadores e liberais, sempre sob hegemonia dos liberais. b) à Guerra do Paraguai, que uniu todas as tendências políticas nacionais no combate ao inimigo comum. c) à hegemonia política dos "saquaremas", conservadores ligados aos interesses cafeeiros. d) ao apoio britânico conferido aos liberais moderados, que defendiam o fim do império e da escravidão. e) aos restritos poderes do imperador, segundo o princípio "reina, mas não governa". resposta da questão 41:[C] 42. (PUCPR 2006) Em alguns livros, o período da história do Império Brasileiro entre 1850 a 1870 tem o seu nome elogiado como "empresário moderno, empreendedor, a presença de escravos em seus negócios, após a decretação do fim do tráfico em 1850, no entanto, compromete sua fama de abolicionista". O texto se refere à chamada Era: a) Ubá. b) Itajubá. c) Penedo. d) Cotegipe. e) Mauá. resposta da questão 42:[E] 43. (PUCMG 2006) São mudanças significativas que ocorreram no Império Brasileiro a partir dos meados do século XIX, EXCETO: a) incentivo à imigração européia, com a supressão do trabalho escravo, através do sistema de parceria introduzido na lavoura cafeeira do Vale do Paraíba pelo Senador Vergueiro. b) surto de desenvolvimento industrial sob o patrocínio do Barão de Mauá, garantindo a liberação de capitais ingleses, após a extinção do tráfico negreiro. c) impulso às atividades urbanas em curso no país, propiciado pela decretação da tarifa protecionista Alves Branco, possibilitando o aumento das rendas governamentais. d) disponibilidade de capitais, antes empregados no tráfico de escravos africanos que, após o decreto da lei Eusébio de Queirós, foram canalizados para a modernização do país. resposta da questão 43:[A] 44. (FGV 2007) "Não se pode esquecer os laços estreitos que ligavam a economia agroexportadora brasileira à Inglaterra. Os ingleses, nas décadas de 1840-50, praticamente dominavam o comércio de importação-exportação do país; nos anos de 1840, firmas britânicas controlavam 50% das exportações brasileiras de café e açúcar e 60% das de algodão. Da mesma maneira, os bancos ingleses, através de empréstimos externos ao Estado, se faziam presentes na economia nacional. A este tipo de presença econômica, agrega-se que as pressões inglesas (...) assumiam a forma militar, com o aprisionamento de navios brasileiros." (João L. Fragoso e Francisco C. T. da Silva, "A Política no Império e no início da República Velha." In Maria Yedda Linhares (org.), "História Geral do Brasil") Além dessa presença econômica, o país citado exerceu pressões para que o governo brasileiro a) aprovasse a Tarifa Alves Branco. b) abolisse o tráfico negreiro. c) impulsionasse a "Era Mauá". d) rompesse relações com o Paraguai. e) aceitasse o "Funding Loan". resposta da questão 44:[B] 45. (IFCE) Explique o que foi a chamada "era Mauá" durante o 2º. Reinado. resposta da questão 45: Era Mauá compreende o período entre 1850 e 1870, em que o Barão de Mauá fez investimentos em diversas áreas, promovendo o começo da industrialização do país. 46. (UFBA) TEXTO I: "Eu não vejo salvação possível para o estado desolador desta província, senão quando variarmos de cultura e tratarmos de proteger direta e indiretamente a indústria manufatureira. Sem esta indústria não pode manter-se a riqueza pública." (Gordilho apud ALENCAR, p. 150) TEXTO II: "Não pertenço ao número dos que se incomodam por existir em nossa Província um só gênero de cultura: em regra geral ninguém vai explorar uma fonte de que lhe provenha receita menor, quando pode ter outra mais abundante." (Barão de Parnaíba apud TEIXEIRA, p. 205) Com base na análise dos textos e nos conhecimentos sobre a situação econômica do Brasil, durante o Segundo Reinado, pode-se afirmar: (01) Os autores dos dois textos discutem o mesmo tema, usando argumentação diferente e concordando nas conclusões. (02) Segundo se depreende dos dois textos, a economia brasileira, na segunda metade do século XIX, se manteve como fornecedora de gêneros alimentícios e matérias-primas para os países industrializados. (04) O autor do texto II defende a monocultura do café, porque os grandes lucros dela decorrentes conseguiram reintegrar a economia agrícola brasileira no mercado mundial. (08) Na década de sessenta, a crescente produção de algodão, no Brasil, estava diretamente relacionada ao desenvolvimento da indústria têxtil, nas áreas produtoras. (16) A partir da década de setenta, com o surto industrial, empresários de maior visão passaram a pressionar o governo, buscando maior proteção à indústria brasileira. (32) O crescimento da produção cafeeira, no período considerado, possibilitou a instalação das primeiras ferrovias brasileiras, com forte presença do capital inglês. (64) O desenvolvimento do capitalismo internacional refletiu-se no Brasil dessa época, propiciando profundas alterações na estrutura da propriedade da terra e na liderança político-econômica da burguesia urbana. Soma ( ) resposta da questão 46:02 + 32 = 34 47. (UFAL) Considere os textos abaixo: a) E. F. Santos-Jundiaí. b) E. F. Central do Brasil. c) E. F. Noroeste do Brasil. d) E. F. Sorocabana. e) E. F. São Paulo e Minas. resposta da questão 50:[A] Porque a Lei Eusébio de Queiroz contribuiu para o surto industrial e o crescimento urbano no Brasil?A Lei Euzébio de Queiroz (1850) contribuiu para um surto industrial, ainda que incipiciente, no Brasil, porque. os capitais antes destinados à compra de mão de obra africana foram redirecionados para aplicações no setor industrial.
Como a Lei Eusébio de Queiroz contribuiu para a industrialização do Brasil?A Lei Eusébio de Queirós foi aprovada em setembro de 1850, decretando a abolição do tráfico negreiro no Brasil. A lei foi acompanhada de medidas de repressão a essa atividade, fazendo com que o tráfico negreiro tenha deixado de existir efetivamente a partir de 1856.
Qual foi o impacto da lei Eusébio de Queiroz no Brasil *?A Lei Eusébio de Queirós, decretada em 1850, determinou a proibição do tráfico negreiro, e sua aplicação efetiva fez com que o tráfico de escravos de fato acabasse no Brasil.
Quais foram as consequências da Lei Eusébio de Queirós para economia do país?As consequências da Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos para o Brasil, seriam o prejuízo dos latifundiários, que "dependiam" da mão de obra escrava para ampliarem os seus ganhos, mas estas consequências foram rapidamente aliviadas com a promulgação da Lei de Terras, que reorganizou o poder dos ...
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