Quais são as principais fontes de contaminação por microrganismos?


Embora se reconheça a existência de HAPs de origem natural (actividade  vulcânica e biossíntese), os de origem antropogénica são predominantes e de  longe os que têm maior incidência na poluição atmosférica. Nos de origem  antropogénica, há a considerar os de origem fixa e os de origem móvel[2].

Nos  de origem fixa incluem-se os industriais (produção de coque e carvão),  aquecimento doméstico (fogões de sala, fogões de lenha e de carvão), produção de  calor e de energia (centrais de produção de energia com carvão e óleo),  incineração e fogos (incineradores municipais e industriais, fogos florestais).

É de salientar, que os fogos florestais como os que têm ocorrido frequentemente  na Península Ibérica, podem produzir e libertar para o ambiente grandes  quantidades de HAPs. Recentemente, foi investigado o impacto destes poluentes no  ecossistema aquático[20]. A utilização de fogueiras para cozinhar ou como  aquecimento, pode aumentar a via de exposição aos HAPs, especialmente em países  em vias de desenvolvimento.

Quando a contaminação pelos revestimentos de  alcatrão das canalizações é elevada, a ingestão de HAPs pela água pode ser igual  ou mesmo superior à ingestão de HAPs através dos alimentos[33]. O fluoranteno é  o HAP mais frequente nas águas de consumo humano e está associado aos filmes de  alcatrão dos canos de ferro fundido ou ferro dúctil das redes de  distribuição.

Nos de origem móvel incluem-se os motores dos automóveis a  gasolina e a diesel, borracha deixada nas estradas, aviões e tráfego marítimo e  o fumo do tabaco.

Independentemente da origem destes contaminantes, convém  salientar que, da exposição total do Homem a estes compostos, apenas 1 % teve  origem na água ou na poluição atmosférica e que para não fumadores a alimentação  é responsável por cerca de 99% do total[4].

No caso particular das massas de  água, outro factor importante é a possível adsorção destes compostos nas  superfícies com as quais contactam, a qual, condiciona a concentração efectiva  destes compostos na água e a eficiência da sua eliminação durante o tratamento  da água. Nas águas superficiais, a quantidade de composto livre é uma função do  teor de matéria orgânica, onde os compostos podem estar adsorvidos. A  contribuição das argilas é, neste caso, significativa. A estabilidade destes  compostos em meio aquoso varia com a quantidade e qualidade de luz recebida e  com o teor de oxigénio dissolvido. Nas águas naturais, os teores em HAPs  encontram-se nas seguintes ordem de grandeza[4]:

Águas subterrâneas: 0,1-1  ng/L
Águas superficiais: 10-50 ng/L
Águas poluídas: > 100  ng/L

No ambiente marinho, as concentrações de benzopireno podem atingir 400  mg/Kg na matéria seca, em amostras de plâncton. O conjunto de substâncias  incluídas neste grupo é muito diversificado, podendo, além dos compostos  típicos, aparecerem também derivados alquilados e nitrosados. Podem, também,  encontrar-se presentes no anel benzénico átomos de azoto, oxigénio e  enxofre[4].

No solo, os HAPs encontram-se geralmente adsorvidos no material  constituinte e ficam retidos nas camadas superiores. O tempo de semi-vida dos  compostos de maior peso molecular é relativamente longo, indicando que a sua  degradação é lenta.

Devido à adsorção dos HAPs na matéria orgânica dos solos  e à sua estabilidade na água, estes compostos poderão entrar e sofrer  bioacumulação através da cadeia alimentar.

Quais são as principais fontes de contaminação por microrganismos?

Não é novidade que um nutricionista cuida da alimentação e nutrição do corpo, certo? Esse profissional tem o papel de orientar e educar pacientes para que os hábitos alimentares da população sejam adequados ao corpo.

Isso significa não apenas atingir quantidades suficientes de nutrientes, mas também evitar problemas como a contaminação de alimentos.

Para ampliar o conhecimento na área, é preciso sempre ter em mente que alimentação é uma questão bastante complexa.

Por isso, ela não se resume apenas a vitaminas, energia, sais minerais e outros nutrientes. É indispensável se atentar também a questões da segurança do consumo dos alimentos no dia a dia para garantir a saúde.

Quer entender o que influencia na segurança dos alimentos e como evitar a contaminação das refeições em casa e em estabelecimentos? Continue acompanhando a leitura!

  • O que é contaminação de alimentos?
  • Quais são principais causas?
  • O que fazer para se prevenir e evitar esse tipo de problema?
  • Qual é a importância de aprofundar conhecimentos nessa área?
  • Quais os benefícios do curso de segurança alimentar e seleção de ingredientes do Instituto Cristina Martins?

A contaminação de alimentos ocorre quando uma determinada comida contém substâncias ou objetos que representam um risco para a saúde quando ingeridas.

Esse problema pode ocorrer em casa, quando uma pessoa não prepara ou higieniza os alimentos adequadamente antes do consumo.

No entanto, o maior risco está nos estabelecimentos que não fazem uso de práticas indispensáveis na cozinha para evitar a contaminação.

Pois, nesse caso, as refeições preparadas são capazes de atingir um maior público do que as feitas em casa para a família.

Quando há uma falta de cuidados, o alimento pode conter vírus, bactérias, fungos, produtos químicos, pedras, acessórios e outros.

Algumas dessas coisas podem perfurar ou machucar as pessoas, mas, na maior parte dos casos, o resultado disso é uma intoxicação alimentar.

Uma vez intoxicada, a pessoa pode apresentar náuseas, dores no estômago, dor de cabeça, febre, vômito e outros problemas.

Os sintomas também variam na duração, de 1 a 10 dias seguidos, e o indivíduo afetado pode precisar de cuidado médico para se recuperar.

É por essa situação tão séria que o nutricionista tem como objetivo orientar e acompanhar clientes de  estabelecimentos alimentares, a fim de que o risco de ocorrência da contaminação diminua, independentemente do tipo dela. Afinal, todas representam riscos à saúde.

Quais são principais causas?

Quando falamos de contaminação de alimentos, existem três tipos principais: física, química e biológica. O primeiro caso se refere à presença de madeira, cabelo, acessórios, pedras e outros objetos na refeição.

A contaminação química é caracterizada por ter compostos químicos ou toxinas que determinados microrganismos podem produzir e deixar no alimento.

Por fim, a biológica se refere aos alimentos que contém microrganismos patogênicos, como animais venenosos, parasitas ou bactérias causadoras de doenças.

Cada um desses tipos de contaminação tem uma principal causa. No caso da física, é possível que caia algum acessório ou fio de cabelo, da pessoa que produziu o alimento, no momento do preparo.

Já no caso das contaminações biológicas e químicas, geralmente, o alimento exposto aos agentes não foi higienizado corretamente ou cozido em temperatura adequada antes de ser preparada e consumida.

Além disso, também existe a possibilidade de que a refeição tenha sido preparada e armazenada incorretamente, feita em equipamentos sem manutenção ou limpeza em dia e consumidas sem considerar o prazo de validade, fazendo com que o alimento estrague e se torne impróprio para o consumo.

O que fazer para se prevenir e evitar esse tipo de problema?

Existem algumas práticas indicadas dentro da cozinha para garantir refeições livres de contaminação e seguras para a ingestão.

Já quando nos referimos aos estabelecimentos que vendem e manipulam comidas, também existe uma fiscalização por parte da Anvisa.

Esse órgão apresenta leis e regulamentações para assegurar a saúde no consumo dos alimentos. Além de orientações de boas práticas, como ter chefes e ajudantes de cozinha que estejam em boa saúde, livres de doenças e sem machucados que sejam capazes de gerar contaminação.

Existem, ainda, outros cuidados que precisam de atenção em casa e em estabelecimentos.

Portanto, você, como nutricionista, pode aprofundar seus conhecimentos para conduzir uma consulta com seus clientes e orientá-los a ter, no mínimo, os seguintes cuidados:

  • higienizar os ingredientes com água sanitária diluída;
  • armazenar sobras em recipientes vedados, esterilizados e datados;
  • lavar bem as mãos e pulsos antes do preparo das comidas;
  • não usar acessórios na cozinha;
  • estar sempre com o cabelo preso e barba aparada;
  • não manusear dinheiro e comida juntos;
  • não fumar durante o horário de trabalho;
  • manter as unhas curtas e sem esmaltes;
  • adquirir alimentos de fontes confiáveis;
  • cozinhar bem ovos e frango.

Qual é a importância de aprofundar conhecimentos nessa área?

Muitas questões referentes à contaminação de alimentos não são aprendidas na escola e no nosso dia a dia.

Visto isso, ter um profissional que saiba ensinar o cliente sobre cuidados no preparo de alimentos é essencial e, por consequência, melhora a qualidade de vida e bem-estar da população em geral.

Sem citar que esse é um assunto de extrema importância e que exige um bom conhecimento na área.

Há muita demanda para consultorias de restaurantes, que passam por fiscalizações da vigilância sanitária, além de terem risco de receberem denúncias por clientes lesados e colocarem em perigo grande número de pessoas.

Quais os benefícios do curso de segurança alimentar e seleção de ingredientes do Instituto Cristina Martins?

Não tem como negar que aprofundar conhecimentos é essencial para um atendimento completo e boa orientação de clientes.

Por isso, uma opção recomendada é, sempre que possível, realizar cursos que sejam completos e práticos, como é o caso dos oferecidos pelo Instituto Cristina Martins.

No caso do curso de Gastronomia 2: Segurança Alimentar e Seleção de Ingredientes, o aluno aprende não somente sobre como evitar a contaminação dos alimentos, mas também, a respeito de outras questões muito importantes, tais como alimentos alérgenos, contaminação cruzada, segurança na escolha dos ingredientes e muito mais.

É importante levar a sério a questão da contaminação de alimentos, especialmente quando nos referimos ao preparo de pratos dentro de restaurantes.

Afinal, a falta de cuidados é capaz de gerar riscos à saúde de muitas pessoas. Entretanto, uma vez ensinadas as boas práticas, seu cliente estará apto para aplicá-las sem dificuldades e seu trabalho estará cumprido.

Este artigo ajudou você a entender mais sobre a contaminação alimentar? Não deixe de conferir também nosso curso completo de Gastronomia 2: Segurança Alimentar e Seleção de Ingredientes!

Quais são as principais fontes de contaminação de microrganismos?

Ar poluído, água contaminada e utensílios mal higienizados são as principais fontes contaminantes dos alimentos. Os alimentos que consumimos estão sujeitos aos mais variados tipos de contaminação em qualquer estágio da cadeia produtiva.

O que causa contaminação microbiológica?

Fontes de contaminação nos alimentos O uso de materiais para preparação de diversos alimentos na indústria, quando mal higienizados, pode gerar a transferência de micro-organismos de um tipo de alimento para outro propício para o desenvolvimento de patógenos.

Quais as fontes e fatores que favorecem a contaminação?

Quais são principais causas? Quando falamos de contaminação de alimentos, existem três tipos principais: física, química e biológica. O primeiro caso se refere à presença de madeira, cabelo, acessórios, pedras e outros objetos na refeição.