Quais são os meristemas primários e tecidos primários dos vegetais?

Os meristemas são tecidos vegetais das raízes e dos caules cujas células se dividem continuamente. Existem dois tipos principais de meristemas, os meristemas apicais e os meristemas laterais.
Os meristemas apicais são responsáveis fundamentalmente pelo crescimento longitudinal das plantas e ocorrem nos ápices das raízes e do caule. Este tipo de crescimento é denominado crescimento primário e dá origem a tecidos primários, recebendo a parte da planta composta de tais tecidos o nome de corpo primário da planta.
Os meristemas laterais, denominados câmbios, produzem os tecidos secundários, que formam o corpo secundário da planta.

Localização do meristema primário no caule

Localização do meristema primário na raíz

Tanto os meristemas apicais como os meristemas laterais são formados por células capazes de se dividirem repetidamente, de tal modo que, após cada divisão, uma das células filhas permanece no meristema enquanto a outra migra para o corpo da planta. As células que se autoperpetuam denominam-se iniciais e as células que migram para o corpo da planta denominam-se derivadas. As células iniciais perpetuam o meristema.
As células derivadas, que se dividem uma ou mais vezes antes de iniciar a diferenciação, originam os tecidos celulares específicos.
Os meristemas laterais, também denominados secundários, situam-se entre os tecidos definitivos da raiz e do caule, provocando o crescimento secundário desses órgãos, isto é, o crescimento em largura.
O crescimento do corpo vegetal envolve tanto a divisão celular como o aumento do tamanho das células. À medida que os tecidos meristémicos progridem, de uma planta jovem para uma planta mais velha, o tamanho das células aumenta, o que implica aumento de tamanho de regiões particulares da raiz, caule e folhas. A diferenciação, processo pelo qual as células se tornam diferentes entre si e diferentes das células meristémicas a partir das quais se originam, começa, muitas vezes, numa fase em que a célula está a aumentar de tamanho. Na maturidade, quando a diferenciação se completa, existem muitos tipos celulares diferentes.
As plantas que não desenvolvem meristemas secundários mantêm-se herbáceas durante toda a vida. As plantas que apresentam meristemas secundários, à medida que vão crescendo em altura devido à atuação dos meristemas primários, vão engrossando e ficando lenhosas devido à atuação dos meristemas secundários.

Os meristemas são tecidos com grande capacidade de divisão celular, sendo, portanto, fundamentais para o crescimento da planta.

Os meristemas são tecidos com alta capacidade de divisão formados por células ainda indiferenciadas. As células meristemáticas são pequenas, possuem paredes primárias, citoplasma denso, pequenos vacúolos e núcleo grande. Em razão da capacidade de divisão, são responsáveis pelo crescimento da planta.

Esse tecido frequentemente sofre mitose, originando uma célula que permanece meristemática e outra que sofre diferenciação. Isso quer dizer que a célula formada se transformará em uma célula madura de outro tecido. Denominamos de iniciais as células que se mantêm meristemáticas e de derivadas aquelas que são acrescentadas ao corpo da planta.

Podemos classificar os meristemas, de acordo com a sua posição no corpo de uma planta, em: apicais, intercalares e laterais.

Chamamos de meristemas apicais aqueles localizados nas regiões do ápice radicular e caulinar. Esse tecido está relacionado com o crescimento longitudinal da planta, ou seja, com o comprimento. A partir dos meristemas apicais, temos a formação do meristema fundamental, protoderme e procâmbio. O meristema fundamental é responsável pela formação do esclerênquima, colênquima e parênquima. A protoderme dará origem à epiderme. Já o procâmbio dará origem ao xilema e ao floema primário.

Os meristemas chamados de intercalares são aqueles que estão localizados nos entrenós das espécies de gramíneas, ou seja, entre tecidos maduros. Sua função, assim como os meristemas apicais, é promover o crescimento longitudinal.

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Os meristemas laterais são aqueles que se relacionam com o crescimento em diâmetro da planta (espessura). Como exemplo, podemos citar o câmbio vascular, que dará origem ao xilema e ao floema secundário, e o felogênio, responsável pelo desenvolvimento da periderme. Esses tecidos são mais comuns em caules e em raízes.

Podemos também classificar os meristemas, de acordo com sua origem, em: primários e secundários.

Chamamos de meristemas primários aqueles que possuem células que se originaram diretamente das células embrionárias e são responsáveis pela estrutura primária da planta. Nesse caso, podemos citar os meristemas apicais e intercalares como exemplos.

Os meristemas secundários são aqueles que possuem células que se originaram de tecidos já diferenciados que se desdiferenciaram (tornaram-se novamente meristemáticas). Nesse caso, podemos citar o câmbio vascular e o felogênio como exemplos. A atividade dos meristemas secundários resulta na formação do corpo secundário da planta. Vale destacar que algumas plantas herbáceas e a maioria das monocotiledôneas não apresentam crescimento secundário.

Quais são os meristemas primários?

O meristema primário é um tipo de tecido meristemático cuja origem é embrionária. Suas células estão presentes desde a formação do embrião da planta, formando os tecidos primários e toda estrutura primária do vegetal.

Quais são os tecidos vegetais primários?

Os tecidos meristemáticos primários são: a protoderme, o procâmbio e o meristema fundamental. A protoderme é o tecido que reveste externamente o embrião e dará origem a epiderme, o primeiro tecido de revestimento da planta. O procâmbio dará origem aos tecidos vasculares, xilema e floema primários.

O que são tecidos vegetais primários e tecidos vegetais secundários?

Os tecidos podem ser divididos com base na sua atuação no crescimento vegetal: Tecido Primário: Relacionado ao crescimento em altura (longitudinal) do vegetal; Tecido Secundário: Relacionado ao crescimento em espessura ou diâmetro do vegetal.

Quais são os tipos de tecidos vegetais?

A epiderme, o parênquima, o xilema e o floema são exemplos importantes de tecidos vegetais. As plantas, assim como outros organismos multicelulares, possuem tecidos.