Quais são os objetivos gerais e específicos da Política Nacional de atenção Integral à saúde da Mulher?

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Evolução das Políticas de Atenção à Saúde da Mulher

A 2ª reimpressão da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher traz uma série de diretrizes e objetivos gerais e específicos. Clique nas imagens abaixo e conheça-os:

Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constituídos e ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo território brasileiro.

Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie.

Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2011).

Quais são os objetivos gerais e específicos da Política Nacional de atenção Integral à saúde da Mulher?

Quais são as ações de sua unidade que estão contribuindo para o fortalecimento da Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher?

Quais ações você considera como prioritárias para a integralidade das ações direcionadas à saúde da mulher?

Em 2003, a área técnica de Saúde da Mulher identifica a necessidade de articular com outras áreas técnicas e de propor novas ações para a atenção das mulheres rurais, com deficiência, negras, indígenas, presidiárias, lésbicas, e a participação nas discussões e atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente (BRASIL, 2011).

No ano de 2004, mais precisamente em 28 de maio de 2004, o Ministério da Saúde propõe diretrizes para a humanização e a qualidade do atendimento. Toma como base os dados epidemiológicos e as reivindicações de diversos segmentos sociais para apresentar os princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher.

No ano de 2011, o Ministério da Saúde, em parceria com diversos setores da sociedade, em especial com o movimento de mulheres, o movimento negro e o de trabalhadoras rurais, sociedades científicas, pesquisadores e estudiosos da área, organizações não governamentais, gestores do SUS e agências de cooperação internacionais, elabora o documento com a 2ª reimpressão desta política que traz uma série de diretrizes e objetivos gerais e específicos.

Saúde da Mulher


No Brasil, a saúde da mulher se incorpora às políticas nacionais de saúde nas primeiras dé­cadas do século XX, tendo como base atender às demandas relativas à gravidez e ao par­to. Programas materno-infantis, elaborados nas décadas de 30, 50 e 70, traduzem uma visão restrita sobre a mulher, baseada em sua especificidade biológica e no seu papel social de mãe e doméstica, responsável pela criação, pela educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais familiares, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007).A partir de 2003, foi elaborada a proposta da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, referenciada pelo diagnóstico epidemiológico da situação da saúde da mulher no Brasil à época. No processo da feitura dos Planos Nacionais de Políticas para as Mulheres da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, foram consideradas e incluídas todas as reivindicações dos seguimentos de mulheres e legitimada pelo Conselho Nacional de Saúde. Portanto, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, foi aprovada e legitimada pelas instancias de controle social e reflete o compromisso de garantir os direitos civis, políticos e sociais das mulheres e redução da morbi-mortalidade por causas preveníveis e evitáveis.A política de atenção integral a saúde da mulher se desenvolve por meio de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipe no território delimitado, onde a mulher deve ser considerada em sua singularidade, complexidade e inserção sociocultural.Em Mato Grosso do Sul, a Gerência da Saúde da Mulher acredita no fortalecimento de estratégias para garantir uma profunda mudança na atenção à saúde, mais voltada para a prevenção e promoção da saúde, priorizando a Saúde Reprodutiva; Atenção Materna-Infantil; Programa de Proteção à Gestante (PEPG) e Política de Atenção ao Colo de Útero e Mama.A Saúde Reprodutiva integra o Planejamento Familiar que é um conjunto de ações, bem como planejar o número de filhos, ou o espaçamento entre os mesmos. Tem como objetivo garantir o acesso aos métodos anticoncepcionais de barreira, comportamentais, hormonais, dispositivo intra-uterino DIU e cirúrgicos ou esterilização sempre respeitando a individualidade de cada mulher e a decisão informada do casal ou da mulher, em caso de não ter um parceiro conjugal. Também visa contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina especialmente por causas evitáveis.A Atenção materna-infantil foi implementada em 2011, pelo Ministério da Saúde por meio da Rede Cegonha, esta Rede visa assegurar à mulher uma assistência humanizada no pré-natal, parto e puerpério, bem como à criança o direito do nascimento seguro e o desenvolvimento saudável. O Registro das informações é realizado pelo SISPRENATAL WEB.A mortalidade materna e de mulher em idade fértil reflete a qualidade de atenção à saúde da mulher e seu enfrentamento é uma das ações prioritárias em saúde, comprometendo todo o país com sua redução. Uma das ações do programa materno-infantil é intensificar o monitoramento das investigações dos óbitos, por meio do sistema de informação Módulo web de Mortalidade Materna, a implantação da Rede Cegonha e do Programa Estadual de Proteção à Gestante.O Programa Estadual de Proteção à Gestante (PEPG), além de realizar a testagem de todos os exames preconizados pelo Ministério da Saúde no Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN) e na Rede Cegonha, realiza outra série de exames identificados por esta Secretaria como sendo prioritários para a realidade do nosso estado. O PEPG consiste em três etapas: a realização da Triagem Pré-Natal, a confirmação do diagnóstico dos resultados alterados através de exames laboratoriais e o acompanhamento e tratamento das gestantes de todo o Estado de Mato Grosso do Sul, além de participar de ações voltadas para o fortalecimento da rede de vigilância em saúde e de atividades de educação continuada para profissionais do Estado. A Política Nacional de Atenção Oncológica enfatiza o controle dos cânceres do colo do útero e de mama como componentes fundamentais a serem previstos nos planos estaduais e municipais de saúde, visando o fortalecimento e a qualificação da rede de atenção primária. Essa Política é fortalecida pelo sistema de informação do câncer SISCAN, implantado em todos os municípios, e o mesmo tem responsabilidade de acompanhar o tratamento, solicitar os exames complementares e encaminhar as pacientes na rede secundária e/ou terciária, visando à mudança nos indicadores. Outra estratégia adotada é o Projeto Toque de Vida que prevê a capacitação dos profissionais (médicos e enfermeiros), a sensibilização de Agentes Comunitários de Saúde e a distribuição de materiais educativos.
  • Politica Nacional da Mulher - Princípios e Diretrizes
  • Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Plano de Ação