Qual era a instituição política mais importante da República Romana justifique?

Com a crescente miséria e pobreza dos plebeus, cresceram as pressões populares em cima dos governantes. Aliado a isso, temos a disputa do poder político por conta das novas figuras influentes na política romana, como destacado acima. Isso levou a um enfraquecimento do Senado e a uma instabilidade política.

Nesse contexto, dois irmãos propuseram uma mudança no cenário de miséria em Roma. A partir de 133 a.C., os irmãos Graco, Tibério e Caio, que eram tribunos da plebe, sugeriram uma reforma agrária para amenizar a miséria, assim como a diminuição no preço do trigo, no intuito de amenizar a fome em Roma.

Essas propostas não foram bem recebidas pelo Senado e pelos patrícios, que assassinaram os dois irmãos. Tibério foi morto em 133 a.C. e Caio em 122 a.C. Suas mortes causaram uma insatisfação da plebe que acabou por deixar o clima mais instável politicamente.

Posteriormente a esse episódio, em 62 a.C., Júlio César foi eleito cônsul com Pompeu. Assim, formando uma aliança com Crasso e Pompeu por baixo dos panos do Senado, Júlio César forma o primeiro triunvirato, que o levou a tomar o controle da Gália, onde teve um grande sucesso militar, conseguindo muitos escravos e riquezas para Roma.

Temendo um golpe contra sua posição privilegiada, o Senado começa a se aliar com Pompeu, após a morte de Crasso, enquanto Júlio César se encontrava na Gália.

Numa tentativa de diminuir os poderes de Júlio César, o Senado nomeia Pompeu o único cônsul. Em retaliação, Júlio César invade Roma com seu exército, provocando uma guerra civil entre ele e Pompeu. Essa termina em 48 a.C. com a derrota de Pompeu e sua fuga para o Egito, onde ele é morto pelo rei Ptolomeu XIII.

Assim, em 47 a.C., Júlio César se torna o primeiro líder autocrático de Roma, com o título de ditador, centralizando os poderes em sua figura. Contudo, seu governo é breve: Júlio César é assassinado a facadas dentro do Denado por senadores, em 44 a.C., numa tentativa de recuperar os seus privilégios políticos.

A tentativa do Senado foi falha, já que Júlio César havia conquistado o apoio do povo e aproximado o exército ao poder político. Assim, após a sua morte, são membros do exército que assumem as diretrizes de Roma, dando origem ao segundo triunvirato, composto por Otávio, Lépido e Marco Antônio. Otávio era herdeiro e sobrinho de Júlio César.

O segundo triunvirato subjugou as forças do Senado, perseguindo aqueles que conspiraram contra César. Após isso, houve uma disputa pelo poder entre os três. 

Neste contexto, Otávio derrotou Lépido e depois entrou em conflito com Marco Antônio, que buscou se aliar com Cleópatra no Egito, o que não foi uma atitude muito popular. Otávio se aproveitou disso e organizou um grande exército para derrotar Marco Antônio e Cleópatra. No fim, com a pressão de Otávio, Marco Antônio e Cleópatra se suicidam em 31 a.C.

Otávio, então, assumiu o controle de Roma, centralizando todos os poderes em suas mãos, e se autointitulou Augusto, em 27 a.C., que significa o escolhido dos deuses, dando início à era imperial e marcando o fim da república romana.

O período republicano marca o fim da monarquia, com o golpe político encabeçado pelos senadores romanos. Pertencentes à classe patrícia, esses senadores foram os responsáveis por uma reforma política que centralizou o poder político nas mãos da aristocracia romana. Porém, ao longo do tempo, com a deflagração das revoltas plebéias, as instituições políticas de Roma foram obrigadas a acolherem esse grupo social.

Os magistrados foram um novo grupo que auxiliava o Senado no desempenho das tarefas político-administrativas de Roma. Os magistrados tinham grandes atribuições e podiam ter cargos que diferiam em função da tarefa desempenhada. No topo das magistraturas estavam os cônsules. Eram dois magistrados que tinham por obrigação presidir as sessões senatoriais e assembléias. Eles também comandavam os exércitos e conduziam os cultos públicos.

Os pretores eram os magistrados que tratavam das questões jurídicas. Esses eram divididos em pretores urbanos, responsáveis pela justiça na cidade, e os pretores peregrinos, que tratavam da justiça no meio rural e entre os estrangeiros. Exercendo um cargo temporário (5 anos), os censores deviam contar a população e classificá-la de acordo com seu nível de renda. Além disso, podiam conduzir trabalhos públicos e vigiar os cidadãos romanos.

O edis tinham funções diversas. Podiam ser responsáveis pela preservação da cidade de Roma, pelo abastecimento e o policiamento da população. Os questores eram uma classe de magistrados que tratava das finanças de Roma. Cuidavam dos recursos financeiros depositados no Templo de Saturno e eram consultados pelos cônsules na administração das verbas públicas e no gasto com campanhas militares. Uma última magistratura criada em Roma foi a dos Tribunos da Plebe. Eles podiam vetar qualquer lei que ferisse os interesses dos plebeus, exceto em tempo de guerra ou na vigência de uma ditadura.

Ao logo dos séculos V e III a.C., o problema do sistema político excludente concebido pelos patrícios foi alvo de intensa recriminação por parte dos plebeus. Sendo uma classe social de composição mista, a condição do plebeu podia variar desde a de um rico comerciante, indo até a um simples trabalhador livre. Em uma série de revoltas que aconteceram nesse período, os plebeus conseguiram direito de participação política dentro de Roma. Com o advento das revoltas plebéias acabaram conseguindo a aprovação de várias reformas em forma de lei.

Sob o aspecto político-militar, Roma empreendeu um projeto expansionista que já no século III a.C. fez com que toda Península Itálica estivesse sob controle romano. Com o advento da guerra contra os cartagineses, Roma pôde empreender o início de um projeto de expansão que colocou toda região próxima do Mar Mediterrâneo sob o seu controle. Essa expansão territorial ocasionou profundas transformações para Roma. O enriquecimento dos patrícios, a proletarização dos plebeus e ascensão dos generais levaram novas questões à tona.

Nesse contexto, a exigência por reformas agrárias, propostas pelos irmãos Graco (II a. C.), eclodiram uma tensão social que envolvia a situação de penúria dos pequenos proprietários e a ganância dos patrícios. Na passagem dos séculos II e I a.C., as tensões sociais perduraram e as ditaduras ganharam espaço. Mário e Sila foram os grandes ditadores da época. O primeiro aspirando à ampliação dos direitos plebeus, e o último mantendo o poder da aristocracia. Com a manutenção da instabilidade político social, os generais romanos passaram a aspirar maior participação política.

Os triunviratos foram uma experiência política em conseqüência da ascensão dos generais romanos. O Primeiro era formado por Júlio Cesar, Pompeu e Crasso. Com a morte de Crasso, Julio César empreendeu uma guerra contra Pompeu. Vencendo o conflito, Julio César buscou a condição política de ditador. Logo em seguida, o segundo triunvirato foi composto por Marco Antônio, Otávio e Lépido. Nessa última versão, o triunvirato se esfacelou mediante a ascensão militar de Otávio, primeiro imperador de Roma.

Qual era a instituição política mais importante da República Romana?

A instituição mais importante era o Senado, que era formado por cerca de 300 patrícios, que controlavam toda a administração da cidade, as finanças, a decisão pela realização de guerras ou pela manutenção da paz, além de ser o órgão legislativo responsável pelas leis da República.

Qual era a instituição política mais importante da República Romana Justifique sua resposta?

A principal e mais poderosa instituição da República Romana era o Senado.

Quais foram as instituições mais importantes da República Romana?

As instituições básicas da República eram o Senado, as Magistraturas e a Assembleia Centuriata. O Senado era o órgão principal de governo, composto pelos patrícios mais ilustres. Conduzia a política interna e externa. Escolhia os magistrados e controlava o tesouro público.

Qual era a principal instituição da República Romana aponte algumas de suas características?

1 - Senado Romano Era a principal instituição política da República Romana. Os senadores eram os responsáveis pela elaboração de projetos de lei. Eram também os senadores romanos que escolhiam os magistrados.