Quantos Estados fazem parte da Convenção Americana de Direitos Humanos?

CAP�TULO II

BASES JUR�DICAS E ATIVIDADES DA CIDH EM 2001

A.          Bases jur�dicas, fun��es e compet�ncias

1.          A Comiss�o Interamericana de Direitos Humanos (�CIDH� ou �a Comiss�o�) �  um �rg�o aut�nomo da Organiza��o dos Estados Americanos (OEA), com sede em Washington, D.C. Seu mandato est� estabelecido na Carta da OEA, a Conven��o Americana sobre Direitos Humanos e o Estatuto da Comiss�o. A CIDH � um dos dois �rg�os do sistema interamericano respons�veis pela promo��o e prote��o dos direitos humanos; o segundo �rg�o � a Corte Interamericana de Direitos Humanos, com sede em San Jos�, Costa Rica.

2.          A CIDH est� integrada por sete membros que atuam independentemente e n�o representam a nenhum pa�s em particular. Os membros da Comiss�o s�o eleitos pela  Assembl�ia Geral da OEA por um per�odo renov�vel de quatro anos. A CIDH re�ne-se em  per�odos ordin�rios e extraordin�rios de sess�es, v�rias vezes durante o ano. A Secretaria Executiva cumpre as tarefas que lhe s�o delegadas pela CIDH e oferece apoio jur�dico e administrativo no desempenho das fun��es desta. 

3.          Em abril de 1948, a OEA aprovou a Declara��o Americana dos Direitos e Deveres do Homem (a �Declara��o Americana�), em Bogot�, Col�mbia, o primeiro instrumento internacional de direitos humanos com car�ter geral. A CIDH foi criada em 1959 e celebrou seu primeiro per�odo de sess�es em 1960. 

4.          Em 1961 a CIDH come�ou a realizar visitas a v�rios pa�ses para observar in situ a situa��o de direitos humanos. Desde esse ano, esta levou a cabo 80 visitas a 23 Estados membros. Com base nessas investiga��es in situ, a Comiss�o publicou at� esta data 56 relat�rios especiais de pa�ses e outros relat�rios tem�ticos.

5.          Em 1965, a CIDH foi expressamente autorizada a examinar den�ncias ou peti��es relacionadas com casos espec�ficos de viola��o de direitos humanos. At� o ano de  2001, a CIDH recebeu milhares de peti��es que deram lugar a mais de 12.000 casos conclu�dos ou pendentes. Os relat�rios finais publicados pela CIDH em rela��o a estes casos individuais est�o inclu�dos nos Relat�rios Anuais da Comiss�o ou, em separado, nos relat�rios dos pa�ses.

6.          Em 1969 foi aprovada a Conven��o Americana sobre Direitos Humanos (a �Conven��o Americana�). A Conven��o entrou em vigor em 1978. Em fevereiro de 2001, esta foi ratificada por 24 pa�ses: Argentina, Barbados, Brasil, Bol�via, Chile, Col�mbia, Costa Rica, Dominica, Equador, El Salvador, Granada, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, M�xico, Nicar�gua, Panam�, Paraguai, Peru, Rep�blica Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela. A Conven��o define os direitos humanos que os Estados que a ratificaram concordaram em respeitar e garantir. A Conven��o tamb�m criou a Corte Interamericana de Direitos Humanos e definiu as fun��es e os procedimentos desta e da Comiss�o. Al�m de examinar as den�ncias de viola��es � Conven��o Americana por parte dos Estados partes desse instrumento, a CIDH tem compet�ncia, de conformidade com o seu Estatuto e com a Carta da OEA,  para examinar as supostas viola��es da Declara��o Americana pelos Estados membros da OEA que ainda n�o s�o partes da Conven��o Americana. 

7.          A CIDH tem a fun��o principal de promover a observ�ncia e a defesa dos direitos humanos. Em cumprimento ao seu mandato, a Comiss�o: 

1.      Recebe, analisa e investiga peti��es individuais que alegam viola��es de direitos humanos, de conformidade com os artigos 44 a 51 da Conven��o, os artigos 19 e 20 de seu Estatuto e os artigos 22 a 50 de seu Regulamento.

2.       Observa a situa��o geral dos direitos humanos nos Estados membros e, quando considera apropriado, publica relat�rios especiais sobre a situa��o de Estados espec�ficos.

3.      Realiza visitas aos pa�ses para levar a cabo in situ a an�lise em profundidade da situa��o geral e/ou investigar uma situa��o espec�fica. Habitualmente, estas visitas terminam na elabora��o de um relat�rio sobre a situa��o de direitos humanos observada, o qual � publicado e apresentado ao Conselho Permanente e a Assembl�ia Geral da OEA.

4.       Conscientiza a opini�o p�blica acerca dos direitos humanos nas  Am�ricas. Para este efeito, a Comiss�o efetua e publica estudos sobre temas espec�ficos tais como as medidas que devem ser adotadas para  garantir uma maior independ�ncia da justi�a, as atividades de grupos armados irregulares, a situa��o dos direitos humanos do menor e da mulher, e os direitos humanos dos povos ind�genas.

5.       Organiza e celebra confer�ncias, semin�rios e reuni�es com representantes dos governos, institui��es universit�rias, organiza��es n�o governamentais e outros, para divulgar informa��o e fomentar o conhecimento de quest�es vinculadas ao sistema interamericano de direitos humanos.

6.       Recomenda aos Estados membros da OEA a ado��o de medidas que contribuam para a prote��o dos direitos humanos.

7.      Solicita aos Estados que adotem �medidas cautelares� para evitar um dano grave e irrepar�vel aos direitos humanos em casos urgentes. A  Comiss�o pode tamb�m solicitar que a Corte Interamericana ordene a ado��o de �medidas cautelares� em casos urgentes que impliquem em perigo para pessoas, ainda quando n�o tenha sido apresentado um caso perante a Corte.

8.      Apresenta casos junto a Corte Interamericana e comparece perante esta nos lit�gio dos mesmos.

9.       Solicita opini�es consultivas da Corte Interamericana em rela��o a aspectos interpretativos da Conven��o Americana. 

          8.          Atualmente, a Comiss�o tramita mais de 900 casos individuais. Qualquer indiv�duo, grupo ou organiza��o n�o governamental pode apresentar uma den�ncia perante a Comiss�o alegando a viola��o de um direito protegido pela Conven��o Americana e/ou a Declara��o Americana. A den�ncia pode ser apresentada em qualquer dos quatro idiomas oficiais da OEA (ingl�s, franc�s, portugu�s ou espanhol), e pode ser apresentada pela  suposta  v�tima ou por um terceiro. 

B.          Per�odos de sess�es da Comiss�o em 2001

9.          No per�odo que abarca o presente relat�rio, a Comiss�o reuniu-se em quatro oportunidades: no 110�  per�odo ordin�rio de sess�es, de 20 de fevereiro � 9 de mar�o de 2001; no 111� per�odo extraordin�rio de sess�es, de 3 � 6 de abril de 2001; no 112� per�odo extraordin�rio de sess�es, nos dias 14 e 15 de junho de 2001, e no 113� per�odo ordin�rio de sess�es, de 9 � 19 de outubro e de  12 � 16 de novembro de 2001.[1]

1.          110� per�odo ordin�rio de sess�es

10.          Durante o 110� per�odo ordin�rio de sess�es, a Comiss�o elegeu novas autoridades, a saber: Reitor Claudio Grossman, Presidente, Dr. Juan E. M�ndez, Primeiro Vice-presidente, e Dra. Marta Altolaguirre, Segunda Vice-presidenta.

11.          A Comiss�o tamb�m examinou numerosas peti��es individuais sobre viola��o dos direitos humanos que alegam a responsabilidade internacional de Estados membros da OEA. Aprovou um total de 63 relat�rios sobre peti��es e casos individuais e celebrou 46 audi�ncias sobre casos individuais, a situa��o geral dos direitos humanos em distintos pa�ses do continente, medidas cautelares, seguimento de recomenda��es e outras quest�es em que tem compet�ncia. Al�m disso, a Comiss�o celebrou uma s�rie de audi�ncias e reuni�es de trabalho com peticion�rios e representantes de Estados membros da OEA para promover a solu��o amistosa de den�ncias. Entre outras, a Comiss�o celebrou uma audi�ncia sobre a situa��o dos ativistas dos direitos humanos no continente, na qual recebeu  informa��o sobre amea�as, ataques e agress�es f�sicas perpetradas em v�rios pa�ses da regi�o contra organiza��es e defensores dos direitos humanos, na tentativa de obstaculizar seus trabalhos.

12.          Neste mesmo per�odo de sess�es,  a CIDH celebrou a reuni�o anual conjunta com a Corte Interamericana de Direitos Humanos, no curso da qual foram considerados v�rios assuntos de interesse m�tuo, como a implementa��o de emendas aos regulamentos de ambos �rg�os e uma coopera��o mais estreita entre elas para o cumprimento de suas tarefas.

13.          A CIDH continuou recebendo informa��o de seu Relator Especial sobre a Liberdade de Express�o, Dr. Santiago Canton, em rela��o com a situa��o nesta �rea no continente. A este respeito, em 2 de mar�o de 2001, em uma cerim�nia especial na sede da Organiza��o dos Estados Americanos, que contou com a participa��o do Secret�rio Geral da OEA, a Associa��o Interamericana de Imprensa afirmou sua ades�o a Declara��o Interamericana dos Princ�pios sobre a Liberdade de Express�o.

14.     No curso de seu per�odo de sess�es, a Comiss�o teve oportunidade de reunir-se com o Ministro da Justi�a da Rep�blica do Peru, Dr. Diego Garc�a-Say�n, e com o  Embaixador Manuel Rodr�guez Cuadros, Representante Permanente desse pa�s junto a OEA. Nessa  reuni�o, o Dr. Garc�a-Say�n, em nome do Estado peruano, apresentou uma proposta ampla para resolver 165 casos, o que representa mais da metade dos casos que envolvem esse pa�s e que estavam em tr�mite junto � Comiss�o.

2.          111� per�odo extraordin�rio de sess�es

15.          A Comiss�o celebrou o 111�  per�odo extraordin�rio de sess�es em Santiago, Chile, a convite do Governo desse pa�s. Durante o per�odo extraordin�rio, a Comiss�o celebrou sess�es de trabalho e reuniu-se com altos funcion�rios das tr�s esferas do Governo chileno, incluindo o Presidente da Rep�blica, Dr. Ricardo Lagos. A Comiss�o tamb�m manteve  conversa��es com representantes de distintos setores da sociedade civil, incluindo 80 organiza��es n�o governamentais, e reuni�es com os partidos pol�ticos chilenos.

16.          No curso deste per�odo de sess�es, a Comiss�o tamb�m aprovou o seu relat�rio anual de atividades do ano 2000, que foi posteriormente apresentado ao Conselho Permanente da OEA, em abril de 2001 e a Assembl�ia Geral da OEA em seu trig�simo primeiro per�odo ordin�rio de sess�es, celebrado em San Jos�, Costa Rica, em junho do mesmo ano.

17.          Adicionalmente, a Comiss�o analisou numerosos casos individuais, aprovou relat�rios de admissibilidade e de m�rito, incluindo a publica��o de 14 relat�rios, adotou medidas cautelares em rela��es a v�rias situa��es, e analisou os progressos alcan�ados em 37 casos perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos.

3.          112� per�odo extraordin�rio de sess�es

18.          No curso de seu 112� per�odo extraordin�rio de sess�es, a Comiss�o continuou o estudo de numerosas comunica��es individuais em que se alegava a viola��o dos direitos humanos protegidos pela Conven��o Americana e pela Declara��o Americana. A Comiss�o tamb�m deliberou acerca de numerosas quest�es administrativas relacionadas com o  funcionamento de sua Secretaria.

4.          113� per�odo ordin�rio de sess�es

19.          No curso de seu 113�  per�odo ordin�rio de sess�es, a Comiss�o continuou examinando as peti��es individuais sobre viola��es de direitos humanos protegidos pela  Conven��o Americana e pela Declara��o Americana e aprovou um total de 60 relat�rios, 48 dos quais comportam decis�es de publicar suas conclus�es e recomenda��es. A comiss�o tamb�m examinou a prepara��o de seu Relat�rio Anual de 2001, que seria apresentado a Assembl�ia da OEA, durante o trig�simo segundo per�odo ordin�rio de sess�es, em Barbados, em junho de 2002.

20.          Neste per�odo de sess�es, a Comiss�o tamb�m reconheceu o significado dos eventos ocorridos em 11 de setembro de 2001, expressando sua firme solidariedade com o  Governo e o povo dos Estados Unidos da Am�rica pelos ataques terroristas criminosos que sofreu nessa data. Adicionalmente, a Comiss�o reconheceu a ado��o da Carta Democr�tica Interamericana por parte dos Estados membros da OEA, em 11 de setembro de 2001, no  vig�simo oitavo per�odo extraordin�rio de sess�es em Lima, Peru, que a Comiss�o considerou como um  passo importante frente ao fortalecimento do v�nculo indissol�vel entre a democracia e os direitos humanos no continente.

21.          As audi�ncias celebradas durante o 113� per�odo ordin�rio de sess�es da Comiss�o, de 12 � 16 de novembro de 2001, abarcaram 52 audi�ncias sobre peti��es e casos individuais que estavam tramitando na Comiss�o e outras de car�ter geral, referentes as situa��es dos direitos humanos dos pa�ses do continente. No curso desse per�odo de sess�es, a Comiss�o centrou sua aten��o nas amea�as � vida e a integridade f�sica dos defensores dos direitos humanos nas Am�ricas. A respeito, a Comiss�o celebrou uma reuni�o com a Sra. Hina Jilani, Representante Especial do Secret�rio Geral das Na��es Unidas sobre a situa��o dos direitos humanos, que serviu de oportunidade para intercambiar informa��o e id�ias sobre mecanismos para garantir mais efetivamente o trabalho desses defensores.

C.          Designa��o do novo Secret�rio Executivo da CIDH

22.          Em 1� de agosto de 2001, o Dr. Santiago A. Canton assumiu o cargo de Secret�rio Executivo da Comiss�o Interamericana de Direitos Humanos, em substitui��o ao Embaixador Jorge E. Taiana, quem completa um mandato de cinco anos no cargo. Desde novembro de 1998, o Dr. Canton vinha desempenhando como Relator Especial da Comiss�o para a Liberdade de Express�o, antes do qual ocupou os cargos de Diretor de Informa��o P�blica da Organiza��o dos Estados Americanos em 1998 e de Diretor para Am�rica Latina e o Caribe do National Democratic Institute for International Affairs, de 1994 a 1998.

D.          Visitas in loco

Visita in loco a Panam�

23.          De 6 � 8 de junho de 2001, a Comiss�o realizou sua terceira visita a Rep�blica do Panam�, a convite de seu Governo, a fim de observar a situa��o geral dos direitos humanos nesse pa�s. A delega��o da Comiss�o esteve integrada por seu Presidente, Reitor Claudio Grossman, Segunda Vice-presidenta, Dra. Marta Altolaguirre, o Membro da Comiss�o Dr. H�lio Bicudo, e o Relator Especial da Comiss�o para a Liberdade de Express�o, Dr. Santiago Canton. Tamb�m assistiram o Secret�rio Executivo da Comiss�o, Embaixador Jorge E. Taiana, o Secret�rio Executivo Adjunto, Dr. David Padilla, e a especialista em direitos humanos e funcion�ria encarregada do Panam�, Dra. Raquel Poitevien. Ademais, participou a Dra. Isabel Madariaga em car�ter de advogada e consultora em assuntos ind�genas, e as Sras. Martha Keller e Nadia Hansen, quem brindaram apoio administrativo.

24.          No curso da visita, a Comiss�o se reuniu com numerosos funcion�rios de institui��es governamentais e associa��es n�o governamentais, incluindo a Presidenta da Rep�blica do Panam�, Sua Excel�ncia Mireya Moscoso, a Presidenta da Suprema Corte,  Dra. Mirtza Franceschi de Aguilera, e numerosos ministros do Governo. A Comiss�o tamb�m entrevistou a representantes de mais de 30 organiza��es n�o governamentais de direitos humanos, que apresentaram relat�rios sobre suas distintas esferas de a��o.

25.          Adicionalmente, a Comiss�o realizou visitas a numerosas instala��es e institui��es de interesse no pa�s, incluindo a penitenci�ria Joyita, o Centro de Reabilita��o de Mulheres e o Centro de Deten��o Juvenil. Tamb�m visitou o Hospital Psiqui�trico Nacional, conjuntamente com expertos da Organiza��o Panamericana da Sa�de e da Organiza��o Mundial da Sa�de.

26.          Como � habitual nestas visitas, a Comiss�o recebeu den�ncias de numerosos indiv�duos, diretamente ou por via de representantes, que alegaram ser v�timas de viola��es de  direitos humanos, e entrevistou as pessoas que desejavam complementar a informa��o de suas peti��es e casos em tr�mite perante a Comiss�o. De acordo com seu mandato e suas fun��es, a Comiss�o decidiu preparar um relat�rio sobre a situa��o dos direitos humanos no Panam�, onde constar� as suas conclus�es e as recomenda��es pertinentes a Rep�blica do Panam�.

Visita in loco a Col�mbia

27.          De 7 a 13 de dezembro de 2001, a Comiss�o realizou sua quarta visita a Rep�blica da Col�mbia, a convite do Governo do Presidente Andr�s Pastrana, para observar a situa��o dos direitos humanos nesse pa�s. A delega��o da Comiss�o contou com o seu Presidente, Reitor Claudio Grossman, o Primeiro Vice-presidente, Dr. Juan E. M�ndez, a Segunda Vice-presidenta, Dra. Marta Altolaguirre, e os Membros da Comiss�o Prof. Robert K. Goldman, Prof. H�lio Bicudo, Dr. Peter Laurie e Dr. Julio Prado Vallejo. Tamb�m participaram da visita o Secret�rio Executivo e Relator Especial para a Liberdade de Express�o, Dr. Santiago A. Canton, e os advogados da Secretaria da Comiss�o Ver�nica G�mez, Mario L�pez e Ignacio Alvarez. As Sras. Gabriela Hageman, Gloria Hansen e Gloria Molina ofereceram apoio administrativo. A delega��o esteve tamb�m acompanhada pela advogada D�bora Benchoam e a Sra. Victoria Amato, do Escrit�rio do Relator Especial para a Liberdade de Express�o nas Am�ricas.  

          28.          Durante a visita, a Comiss�o reuniu-se com funcion�rios das tr�s esferas do Governo, incluindo o Presidente da Col�mbia, os ministros respons�veis por numerosas inst�ncias governamentais e ju�zes do Tribunal Constitucional e a Suprema Corte de Justi�a. A Comiss�o tamb�m se reuniu com organiza��es n�o governamentais, representantes eclesi�sticos, dirigentes pol�ticos, jornalistas e representantes dos meios de imprensa, representantes de associa��es camponesas, �tnicas e de mulheres, sindicatos e demais representantes da sociedade civil, a n�vel nacional e local. Por sua vez, a Comiss�o manteve contatos com organiza��es internacionais tais como o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados e o Comit� Internacional de Cruz Vermelha.

          29.          No curso de suas investiga��es, subdelega��es da Comiss�o viajaram a tr�s centros principais, Bogot�, Medel�n e Barrancabermeja, e receberam informa��o e depoimentos sobre a situa��o em todas as regi�es do pa�s e, em particular, em Cundinamarca, Antioquia, Magdalena Medio, Arauca, Valle, Cauca, Putumaio, Nari�o, Tolima e Catatumbo. Nestas visitas foi coletada uma informa��o consider�vel sobre a situa��o da popula��o civil v�tima da viol�ncia gerada pelo conflito armado na Col�mbia, inclusive informa��o sobre centenas de milhares de pessoas deslocadas devido a viol�ncia causada pelos grupos armados. A Comiss�o tamb�m teve oportunidade de visitar numerosas instala��es de interesse no pa�s, incluindo a Pris�o Nacional Modelo, para observar a situa��o dos direitos humanos naquele local.

30.     As conclus�es e recomenda��es da Comiss�o sobre o Estado Colombiano ser�o incorporadas num relat�rio sobre a situa��o dos direitos humanos na Col�mbia, que ser� publicado em 2002.

E.          Visitas especiais e outras atividades

31.     Em 21 de mar�o de 2001, a Comiss�o divulgou seu terceiro  relat�rio sobre a situa��o dos direitos humanos no Paraguai. O relat�rio foi preparado com informa��o e documentos recebidos antes, durante e depois da visita da Comiss�o a Rep�blica do Paraguai, de 28 � 30 de julho de 1999, a convite do Governo desse pa�s. Em seu relat�rio, a Comiss�o examinou diferentes aspectos da situa��o dos direitos humanos no Paraguai, incluindo o sistema jur�dico e de prote��o dos direitos humanos, o progresso do marco institucional democr�tico no pa�s, o direito a liberdade pessoal, o direito a estar livre da tortura e de outros castigos ou tratamentos cru�is, desumanos  ou degradantes, e as condi��es carcer�rias. O relat�rio ressalta, em particular, as normas de direitos humanos adotadas na Constitui��o do Paraguai de 1992 e outras leis nacionais, bem como a ratifica��o por Paraguai de quase todas as conven��es interamericanas de direitos humanos.

32.          E 4 de maio de 2001, a Comiss�o divulgou seu quinto relat�rio sobre a situa��o dos direitos humanos na Rep�blica de Guatemala. O relat�rio foi preparado utilizando informa��o e documenta��o recebida antes, durante e depois da investiga��o in situ da Comiss�o na Guatemala, realizada de 6 a 11 de agosto de 1998, a convite do Governo desse pa�s. Este relat�rio constitui a primeira an�lise em profundidade da situa��o dos direitos humanos na Guatemala que prepara a Comiss�o desde a assinatura do Tratado para uma Paz Firme e Duradoura em 1996. No relat�rio, a Comiss�o examina uma ampla gama de aspectos da situa��o dos direitos humanos no pa�s, incluindo cap�tulos sobre os direitos econ�micos, sociais e culturais e a administra��o da justi�a. Outros temas de an�lise incluem o direito a vida, o direito a liberdade pessoal, o direito a liberdade de pensamento e express�o e os direitos dos povos ind�genas. Entre os temas de maior aten��o no relat�rio, corresponde mencionar o grande desafio de criar um sistema judicial no pa�s que ofere�a a primeira linha  de defesa para a prote��o efetiva dos direitos e liberdades da popula��o.

33.          Em resposta ao convite do Governo do Peru, a Comiss�o efetuou uma visita protocolar a esse pa�s de 26 a 28 de junho de 2001. A delega��o da Comiss�o esteve composta por seu Presidente, Reitor Claudio Grossman, o Membro da Comiss�o Dr. H�lio Bicudo, o Secret�rio Executivo Embaixador Jorge E. Taiana e o advogado da Comiss�o e encarregado desse pa�s, Ignacio Alvarez. No curso da visita, a Comiss�o entrevistou a v�rios funcion�rios peruanos e reconheceu os esfor�os do pa�s em restabelecer a democracia e o regime de direito.

34.          A Comiss�o enviou uma delega��o integrada por seu Presidente, Reitor Claudio Grossman e o advogado da Comiss�o e encarregado de M�xico, Mario L�pez, a Rep�blica dos Estados Unidos Mexicanos para uma visita realizada de 2 a 5 de julho de 2001, a convite do Governo desse pa�s. O prop�sito da visita centrou-se nas medidas de seguimento das recomenda��es da Comiss�o acerca de casos individuais de viola��o dos direitos humanos no M�xico, relativos aos artigos 46 e 62 de seu Regulamento. Entre os avan�os dessas  reuni�es cabe mencionar a cria��o de v�rios grupos de trabalho com participa��o das autoridades e de representantes das v�timas, a quem lhes designou o mandato de definir medidas concretas para o cumprimento das recomenda��es, bem como propostas de repara��o e de adequa��o da legisla��o interna com as obriga��es internacionais do M�xico em mat�ria dos direitos humanos.

35.          Em 24 de julho de 2001, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Organiza��o dos Estados Americanos firmaram um acordo encaminhado a fortalecer o Escrit�rio do Relator sobre os Direitos da Crian�a da Comiss�o Interamericana dos Direitos Humanos. O prop�sito do acordo foi o de respaldar os esfor�os e as atividades do Escrit�rio em prol da promo��o e defesa dos direitos da crian�a no continente.

36.          Em 7 de dezembro de 2001, o Secret�rio Executivo da Comiss�o anunciou a decis�o de criar uma Unidade Funcional de Defensores dos Direitos Humanos dentro do Escrit�rio do Secret�rio Executivo. As principais fun��es dessa Unidade ser�o receber informa��o sobre a situa��o dos defensores dos direitos humanos no hemisf�rio, manter contato com organiza��es n�o governamentais e governamentais e coordenar o trabalho da Secretaria Executiva em rela��o com os defensores dos direitos humanos nas Am�ricas. A decis�o de criar a unidade funcional foi adotada depois da aprova��o da resolu��o AG/RES. 1818 (XXXI-0/01) pela Assembl�ia Geral, no trig�simo primeiro per�odo ordin�rio de sess�es. Nessa resolu��o, foi pedido a Comiss�o que continuasse prestando a devida aten��o � situa��o dos defensores dos direitos humanos nas Am�ricas e considerasse a possibilidade de preparar um estudo amplo nesta �rea para sua considera��o pelas autoridades pol�ticas pertinentes.

Tratados interamericanos dos direitos humanos

          37.          Durante o per�odo que abarca o presente relat�rio, a Comiss�o apreciou a assinatura e/ou ratifica��o, por parte de alguns Estados membros da OEA, de v�rios tratados de prote��o dos direitos humanos nas Am�ricas.

          38.          Em 8 de janeiro de 2001, o Representante Permanente do Peru junto a Organiza��o dos Estados Americanos firmou a Conven��o Interamericana sobre o Desaparecimento For�ado de Pessoas e em 4 de maio, a Rep�blica dos Estados Unidos Mexicanos firmou o mesmo instrumento.

          39.          Ademais, em 31 de janeiro de 2001, o Representante Permanente do Peru diante da OEA apresentou ao Secret�rio Geral da Organiza��o um documento que certifica a normaliza��o da situa��o desse pa�s perante a Corte Interamericana dos direitos Humanos e seu cumprimento das senten�as da Corte que determinaram a inadmissibilidade da a��o unilateral do Peru, de julho de 1999, de tentar abandonar a jurisdi��o contenciosa da Corte Interamericana.

          40.          Em 15 de fevereiro de 2001, o Estado de Granada depositou seu instrumento de ratifica��o da Conven��o Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Viol�ncia contra a Mulher (�Conven��o de Bel�m do Par�), somando 30 o n�mero de Estados que ratificam esse instrumento.

           41.          Em 5 de junho de 2001, o Chile assinou o Protocolo Adicional � Conven��o Americana sobre Direitos Humanos em mat�ria dos direitos Econ�micos, Sociais e Culturais (�Protocolo de San Salvador�), e em 10 de setembro do mesmo ano, esse Estado assinou o  Protocolo Adicional � Conven��o Americana sobre Direitos Humanos relativo a Aboli��o da Pena de Morte.

          42.          Em 10 e 25 de janeiro, em 16 de fevereiro, em 20 de julho, em 15 e 30 de agosto de 2001, respectivamente, os Estados de Argentina, M�xico, Panam�, Uruguai, Brasil e Peru ratificaram a Conven��o Interamericana sobre a Elimina��o de toda Discrimina��o contra Pessoas Portadoras de Defici�ncia. Somam-se 7 o n�mero de Estados partes desse tratado, sendo que o mesmo entrou em vigor com o sexto instrumento de ratifica��o, efetuado pelo Brasil.

Bolsas de capacita��o

          43.          Em 2001, a Comiss�o continuou com seu programa de capacita��o �Bolsas R�mulo Gallegos".  O programa oferece capacita��o no sistema interamericano de prote��o e promo��o dos direitos humanos para jovens advogados dos pa�ses do continente, que s�o selecionados anualmente por concurso. Os aspirantes t�m que demonstrar seu compromisso com os direitos humanos e s�lidos antecedentes universit�rios. Atualmente, a Comiss�o conta  com cinco bolsistas do Programa R�mulo Gallegos.  

          Atividades de promo��o

          44.          Os Membros da Comiss�o, o Secret�rio Executivo, o Secret�rio Executivo Adjunto e os advogados da Secretaria participaram do Sexto Concurso Anual de Tribunais Simulados sobre o sistema interamericano dos direitos humanos, em maio de 2001, organizado pela Faculdade de Direito da American University, o qual  desde o primeiro concurso realizado em 1996 contou com a participa��o de mais de 500 estudantes e docentes que representam  55 universidades de mais de 20 pa�ses, incluindo Argentina, Barbados, Belize, Brasil, Canad�, Chile, Col�mbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, M�xico, Nicar�gua, Panam�, Paraguai, Peru, Rep�blica Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela.

          45.          Ao largo de 2001, os membros da Comiss�o e da Secretaria participaram tamb�m em numerosas confer�ncias internacionais sobre o sistema interamericano dos direitos humanos e temas relacionados, incluindo quest�es de g�nero, impunidade pela viola��o dos direitos humanos, pena capital, tr�fico de pessoas e direitos dos refugiados. No curso desses eventos, os membros da Comiss�o e pessoal da Secretaria participaram em diversas atividades, incluindo discuss�es em pain�is, semin�rios de capacita��o e workshops relativos ao  fortalecimento dos sistemas regionais de prote��o dos direitos humanos.

46.          Em fevereiro e julho de 2001, a Comiss�o convocou dois semin�rios de dois dias sobre o sistema interamericano dos direitos humanos na regi�o do Caribe; o primeiro deles, a convite do Governo de Granada, nos dias 1 e 2 de fevereiro, e o segundo, a convite do Governo de Belize, nos dias 19 e 20 de julho de 2001. Estes semin�rios foram organizados em colabora��o com a Rede de Direitos Humanos do Caribe, o Instituto Interamericano dos direitos Humanos e a Secretaria do Commonwealth, e foram financiados em parte com apoio do Governo do Reino Unido da Gr�-Bretanha e Irlanda do Norte. O prop�sito dos eventos foi o de promover os instrumentos e mecanismos do sistema interamericano dos direitos humanos na regi�o, e neles participaram membros e ex-membros da Comiss�o, ministros e funcion�rios do Governo, ju�zes e representantes de organiza��es regionais de direitos humanos. Assistiram quase 200 pessoas de organiza��es e institui��es p�blicas e privadas do Caribe ocidental e oriental, Am�rica Central, Estados Unidos e Canad�.

47.          Nos dias 23 e 24 de agosto de 2001, a Comiss�o celebrou um semin�rio de direitos humanos em Santo Domingo, Rep�blica Dominicana, a convite do Governo desse Estado. O objetivo do semin�rio foi o de promover o sistema interamericano de direitos humanos, com a participa��o de parlamentares, funcion�rios de departamentos e �rg�os  governamentais, ju�zes, advogados, universit�rios e representantes de organiza��es n�o governamentais e da sociedade civil.

         F.          Atividades da Comiss�o Interamericana em rela��o com a Corte Interamericana dos direitos Humanos 

          48.          A Comiss�o continuou o lit�gio de uma s�rie de quest�es perante a Corte Interamericana dos direitos Humanos.

          49.          Entre 1� de janeiro em 31 de dezembro de 2001, a Comiss�o apresentou os seguintes casos contenciosos a Corte Interamericana: os casos 11.752 (Walter David Bulacio) contra a Rep�blica Argentina; 11.603 (19 Comerciantes) contra Rep�blica de Col�mbia; 11.073 (Juan S�nchez) contra a Rep�blica de Honduras e 10.636 (Myrna Mack) contra a Rep�blica da Guatemala. Com a apresenta��o destes casos perante a Corte Interamericana, a Comiss�o tem atualmente um total de 32 casos em tr�mite nessa inst�ncia. 

50.          Tamb�m em 2001, a Comiss�o participou em numerosas audi�ncias p�blicas perante a Corte. Durante o 25� per�odo extraordin�rio de sess�es da Corte, de 12 � 16 de mar�o de 2001, a Comiss�o participou de audi�ncias sobre: repara��es no caso Villagr�n Morales e outros (�Crian�as de Rua�) (Guatemala); medidas provisionais nos casos B�maca, Carpio Nicolle e Colotenango (Guatemala), e reconhecimento de responsabilidade internacional no caso Barrios Altos (Peru). No curso do 51� per�odo ordin�rio de sess�es, de 21 de maio � 2 de junho de 2001, a Comiss�o participou em audi�ncias sobre: medidas cautelares no caso �A Na��o� (Costa Rica); repara��es no caso Durand e Ugarte (Peru); m�ritos no caso �As  Palmeras� (Col�mbia) e obje��es preliminares no caso �Cantos� (Argentina). Durante o 52� per�odo ordin�rio de sess�es da Corte, de 27 de agosto � 7 de setembro de 2001, a Comiss�o participou de audi�ncias sobre: a presta��o de depoimento no caso Trujillo Oroza (Bol�via) e repara��es no caso Cantoral Benavides (Peru). Durante o 53� per�odo ordin�rio de sess�es da Corte, de 26 de novembro � 8 de dezembro de 2001, a Comiss�o participou de audi�ncias sobre: medidas cautelares no Caso do Centro de Direitos Humanos Miguel Agust�n Pro Juarez e Outros (M�xico) e repara��es no caso B�maca Vel�squez (Guatemala).

51.          Durante o per�odo do presente relat�rio, a Comiss�o observou v�rias senten�as pronunciadas pela Corte sobre os m�ritos de casos que teve � vista durante 2001, incluindo: a senten�a de m�rito no caso do Tribunal Constitucional (Peru), proferida em 31 de janeiro de 2001; a senten�a de m�rito no caso Baena Ricardo e outros (Panam�), editada em 2 de fevereiro de 2001; a senten�a de m�rito no caso Olmedo Bustos (�A �ltima Tenta��o de Cristo�) (Chile), proferida em  5 de fevereiro de 2001; a senten�a de m�rito no caso Ivcher Bronstein (Peru), expedida em 6 de fevereiro de 2001; a senten�a de m�rito no caso Barrios Altos (Peru), proferida em 14 de mar�o de 2001; a senten�a de m�rito no caso da Comunidade Ind�gena Mayagna (Sumo) Awas Tingni da costa atl�ntica de Nicar�gua (Nicar�gua), editada em 31 de agosto de 2001 e a senten�a de m�rito no caso Las Palmeras (Col�mbia), proferida em  6 de dezembro de 2001.

G.      Trig�simo primeiro per�odo ordin�rio de sess�es da Assembl�ia Geral da OEA

          52.          Durante o trig�simo primeiro per�odo ordin�rio de sess�es da Assembl�ia Geral da Organiza��o dos Estados Americanos, celebrado em San Jos�, Costa Rica, em junho de 2001, a Comiss�o esteve representada por seu Presidente, Reitor Claudio Grossman, o Primeiro Vice-presidente, Dr. Juan E. M�ndez, a Segunda Vice-presidenta, Dra. Marta Altolaguirre, e o Secret�rio Executivo, Embaixador Jorge E. Taiana.  O Presidente da Comiss�o dirigiu-se a Assembl�ia Geral para referir-se a situa��o geral dos direitos humanos nos  Estados membros da OEA e apresentou oficialmente a Assembl�ia Geral o Relat�rio Anual da Comiss�o correspondente ao ano 2000. A Comiss�o tamb�m disponibilizou ao p�blico o  Terceiro Relat�rio sobre a Situa��o dos Direitos Humanos no  Paraguai e seu Quinto Relat�rio sobre a Situa��o dos Direitos Humanos na Guatemala.

Quantos países fazem parte da Convenção Americana de Direitos Humanos?

Em 1969 se aprovou a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, que entrou em vigor em 1978 e que foi ratificada em setembro de 1997 por 25 países: Argentina, Barbados, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Grenada, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, ...

Quais são os Estados Partes da Convenção Americana de Direitos Humanos?

Argentina. (Reserva e declarações interpretativas formuladas no ato da ratificação da Convenção) ... .
Barbados. (Reservas formuladas no ato da ratificação da Convenção) ... .
Bolívia. Reconhecimento de competência. ... .
Brasil. (Declaração formulada no ato da adesão à Convenção) ... .
Chile. ... .
Colômbia. ... .
Costa Rica. ... .
Dominica..

Quem faz parte da Convenção Americana de Direitos Humanos?

Os Estados que ratificaram a Convenção Americana são: Argentina, Barbados, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, Equador, El Salvador, Granada, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname e Uruguai.

Quem faz parte do Pacto de San José da Costa Rica?

Convenção Americana de Direitos Humanos.