Qual a diferença entre a agricultura praticada entre os países ricos e os países pobres?

Qual a diferença entre a agricultura praticada entre os países ricos e os países pobres?

Quais as principais diferenças do espaço agrário nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos?

Os países desenvolvidos e industrializados interferiram a produção agrícola por modernizar as técnicas empregadas, utilizando cada vez menos mão-de-obra. Nos países subdesenvolvidos, foram principalmente as regiões agrícolas que abastecem o mercado externo que passaram por modernização na técnica de cultivo e colheita.

Quais as características da agropecuária em países ricos e países pobres?

Resumidamente, a produção agrícola desses países é altamente mecanizada, tem baixo percentual de mão de obra, possui alta produtividade, tem grande utilização de insumos e implementos agrícolas, pratica o protecionismo comercial e é responsável por grande parte da produção, do comércio e do consumo mundial de alimentos ...

Quais são as diferenças entre agricultura praticadas nos Estados Unidos e a praticada nos países europeus desenvolvidos?

A principal diferença é que nos EUA pratica-se a agricultura extensiva e nos países Europeus a agricultura intensiva. As tecnologias e as possíveis formas de fazer com que o solo se torne saudável e mais fértil fazem parte dos dois elementos, esse desenvolvimento atingiu todos os países desenvolvidos no mundo.

O que são subsídios agrícolas de que maneira esse tipo de política comum nos países desenvolvidos prejudica os países subdesenvolvidos?

O subsídio agrícola é ponto de divergência no comércio mundial. ... O subsídio agrícola é o valor pago ao produtor por unidade produzida ou exportada, no geral via departamentos governamentais ou associações de comércio, através de financiamentos com juros abaixo do mercado, isenção de impostos e outras políticas.

Como foi a industrialização dos Países subdesenvolvidos?

  • Outro elemento importante para a industrialização dos países subdesenvolvidos foi a necessidade de reduzir as importações, ou seja, produzir para abastecer o mercado interno. Esse processo impulsionou a industrialização dos países latino-americanos, como, por exemplo, o Brasil, a Argentina e o México.

Quando começou a industrialização nos países emergentes?

  • Durante a década de 1960, o processo de industrialização nos países emergentes se intensificou, destacando no cenário mundial os “Tigres Asiáticos” (Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Cingapura). Com exceção da Coreia do Sul, os outros “Tigres” receberam várias filiais de transnacionais, sendo proporcionadas vantagens para sua instalação.

Por que os países que realizaram o processo de industrialização após a década de 1950?

  • Os países que realizaram o processo de industrialização após a década de 1950 são conhecidos por diferentes classificações: Países Subdesenvolvidos Industrializados, Novos Países Industrializados (NIPs), Economias Emergentes. Outro aspecto em comum entre essas nações é a dependência de tecnologia dos países desenvolvidos.

Como foi desenvolvida a agropecuária?

  • Originalmente, a prática da agropecuária foi desenvolvida na proximidade de grandes rios, notadamente o Tigre e Eufrates, além do Nilo, o Ganges e outros.

Agricultura é uma atividade econômica pautada no sistema de cultivo e na produção de alimentos

A palavra agricultura deriva do latim e significa “arte de cultivar”. Essa prática surgiu em torno de 10 mil anos atrás, no período Neolítico, no qual a humanidade dominou a prática agrícola e de domesticação de outras espécies. Esse período foi de grande importância para o desenvolvimento da vida humana, já que possibilitou o sedentarismo e surgimento das primeiras civilizações e cidades.

Em meados do século XIX, outro evento importante marcou a história da agricultura: a Revolução Verde. Nela, a ciência forneceu diversas tecnologias que melhoraram a produção agrícola, como o uso de fertilizantes e agrotóxicos, prática da monocultura e melhoramento genético das plantas, bem como avanços tecnológicos nos sistemas de irrigação e máquinas.

Em geral, ela pode ser definida como uma atividade econômica pautada no sistema de cultivo e produção de alimentos, voltada principalmente para o consumo humano. No entanto, a agricultura pode ser praticada de diversos tipos diferentes.

Quais são os principais tipos de agricultura?

Os tipos de agricultura correspondem às inúmeras maneiras de produzir e cultivar alimentos. Eles variam de acordo com as características do ambiente escolhido para se realizar essa atividade, como condições climáticas, relevo, topografia, composição do solo e demanda de produção existente na região. Como exemplo dos principais tipos, destacam-se:

  1. Agricultura de subsistência ou familiar: pequenas propriedades rurais onde sua produção é voltada para o próprio consumo;
  2. Agricultura comercial ou moderna: grandes propriedades mecanizadas e voltadas para exportação;
  3. Agricultura orgânica: utiliza fertilizantes e adubos naturais e promove o uso sustentável do solo;
  4. Agricultura biodinâmica: procura manter uma produção correspondente a sua área cultivada, clima, ciclos e espécies;
  5. Agricultura regenerativa: recupera solos empobrecidos enquanto produz alimentos.

Mas, qual a agricultura mais praticada no Brasil? Por ser um dos principais exportadores de commodities agrícolas no mundo, o Brasil prioriza a agricultura comercial.

Quando surgiu a agricultura no Brasil?

Qual a diferença entre a agricultura praticada entre os países ricos e os países pobres?
Cultura de cana-de-açúcar. Imagem de José Reynaldo da Fonseca em Wikimedia Commons

A agricultura no Brasil data-se décadas antes da chegada de Portugal. Os povos indígenas nativos já praticavam a pesca, caça e cultivo de mandioca, milho e batata-doce, além de desfrutar de recursos marítimos e fluviais. Porém, com a chegada dos portugueses, a prática da agricultura expandiu, com o objetivo de crescimento econômico após o declínio da exploração do pau-brasil. 

Em meados do século XVI, Portugal decidiu colonizar e explorar o país com a finalidade de povoar e garantir a posse do território. Nesse contexto, foram criadas as capitanias hereditárias, que começaram a viver dos próprios recursos. 

Com isso, a plantação de cana-de-açúcar começou a aumentar para o crescimento econômico das capitanias, que exportavam açúcar com grande valor comercial para a Europa. Dessa forma, grandes monoculturas de cana-de-açúcar foram implantadas no Brasil e seu plantio foi considerado o primeiro ciclo econômico brasileiro ligado à agricultura.

De modo geral, a agricultura no Brasil se desenvolveu com a finalidade de produzir poucas culturas de grande valor comercial, atrelando a economia com o seu desenvolvimento.

O que são sistemas agrícolas?

Qual a diferença entre a agricultura praticada entre os países ricos e os países pobres?
Imagem de Randy Fath no Unsplash

Sistemas agrícolas são classificações utilizadas para a produção agrícola e pecuária. Pode-se dizer que existem sistemas intensivos e extensivos, que se distinguem a partir do tamanho da área cultivada e do índice de extração alcançado.

A agricultura intensiva corresponde à prática agrícola com altos índices de extração e capital investido. Ela caracteriza-se pelo uso de diversas tecnologias nos meios produtivos como maquinários, tratores e arados mecanizados. Além disso, a agricultura intensiva utiliza grandes quantidades de fertilizantes e agrotóxicos para ampliar o uso da área. Técnicas agrícolas como rotação de cultura também são empregadas.

Por outro lado, a agricultura extensiva caracteriza-se pela utilização de pouca mão de obra e capital investido, diminuindo a utilização de tecnologias, fertilizantes e agrotóxicos. Assim, o rendimento de sua terra depende da qualidade natural do solo, clima e disponibilidade de água. 

Qual é a importância da agricultura?

Considerado um setor essencial na economia, a agricultura brasileira é uma das áreas que mais contribui para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A produção da agricultura comercial, marcada por grandes propriedades rurais e alta tecnologia, é responsável pela exportação de commodities agrícolas para outros países. 

Já a agricultura familiar, caracterizada pela mão de obra manual, é responsável por 70% de todos os alimentos consumidos dentro do País, garantindo segurança alimentar e nutricional para a população. Além disso, sua função como gerador de empregos e renda é muito importante para a economia do meio rural.

Qual o melhor tipo de solo para a agricultura?

O solo é o material localizado na superfície do planeta, formado pela ação do intemperismo e da pedogênese. Devido às diversas condições climáticas encontradas ao redor da Terra, os solos também variam em diversos aspectos e tipos.

No geral, um solo propício para a agricultura é aquele rico em minerais, como nitrogênio, fósforo e potássio. Para uma fertilidade constante, também é necessário a presença de comunidades microbianas, que estabelecem uma relação importante de simbiose, em que as comunidades auxiliam na saúde e crescimento nas plantas em troca de nutrientes.

Como a agricultura pode impactar o meio ambiente?

Embora a agricultura seja essencial para a vida humana no planeta, a prática, principalmente intensiva, pode colaborar para a intensificação das mudanças climáticas. 

Queimadas

A queima da vegetação local para plantio aumenta a produção de CO2 e outros poluentes da atmosfera. Além disso, o desmatamento causado pelas queimadas pode causar a perda da fauna e flora local, fragmentando habitats e contribuindo para a migração de alguns animais.

Poluição do ar

O metano (CH4), um dos principais gases responsáveis pelas mudanças climáticas, é um poluente resultante da plantação de arroz e criação de gado, com um potencial de aquecimento 20 vezes superior ao de dióxido de carbono (CO2). De acordo com um artigo da revista Economia & Tecnologia, a área para cultivo de arroz é prevista a ser 4,5% maior até 2030. Como consequência, a emissão de metano tende a crescer, trazendo prejuízos para o meio ambiente.

Com o uso de fertilizantes nitrogenados, a emissão de óxido nitroso (N2O) também tende a crescer. Esse gás é outra fonte de emissão de gases do efeito estufa, sendo, também, responsável pela produção de ácido nítrico e amônia, contribuintes da chuva ácida e acidificação de solos.

Além disso, é relevante citar todo o processo de produção até as mãos do consumidor. Nele, acontecem muitas emissões de gases poluentes, devido ao uso de energias não renováveis para a produção, embalagem, conservação e transporte do alimento.

Pesticidas

O uso de pesticidas deve-se, principalmente, a suas propriedades de combate a pragas e doenças nas plantas. No entanto, todos eles possuem algum nível de toxicidade, que podem ser prejudiciais para a saúde humana.

Além disso, alguns pesticidas têm um alto potencial poluidor, como no caso dos Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), substâncias altamente tóxicas e resistentes. Assim, dependendo de sua composição, eles podem contaminar solos, lençóis freáticos e a atmosfera.

Uso da água

Um dos principais problemas referentes à agricultura é o manejo inadequado da água. Devido ao seu uso excessivo, os níveis dos lençóis freáticos diminuem, o que aumenta o custo da extração de água. Em águas costeiras, seu uso exagerado pode acarretar na contaminação de água salgada nos aquíferos, inviabilizando seu uso para irrigação e consumo humano.

O mau uso da irrigação também pode contribuir para alagamentos, prejudicando o crescimento das plantas e composição química do solo.  

No caso da poluição das águas, destaca-se o uso de fertilizantes nitrogenados que, quando a concentração de nitrogênio excede a capacidade de absorção das plantas, o nitrato é levado para as águas subterrâneas e superficiais. Esse fenômeno contribui para a eutrofização de lagos e rios, modificando o ecossistema aquático.

Uso do solo

Outro desafio relevante é o uso intensificado do solo, que pode resultar na degradação, uma das maiores ameaças para a segurança alimentar. Ela é principalmente causada por processos naturais que são intensificados pela ação humana, como intemperismo e salinização. 

Porém, processos artificiais também podem contribuir para a degradação, como a contaminação química pelo uso exagerado de fertilizantes, agrotóxicos e pesticidas, que resultam na improdutividade e infertilidade do solo.

Para a agricultura em áreas íngremes, o uso da terra sofre grande pressão ambiental, já que essas regiões são mais propícias a sofrerem erosão se não forem manejadas de forma adequada. Entretanto, essa prática tende a aumentar, devido ao crescimento populacional e a falta de áreas planas para cultivo, principalmente no sudeste da Ásia.

Como diminuir os impactos da agricultura?

Com o aumento da agricultura comercial, é importante desenvolver técnicas que diminuam seus impactos ambientais para o uso sustentável dos recursos naturais terrestres. Dessa forma, a agricultura sustentável entra como uma alternativa para reduzir tais impactos. Dentre eles, destacam-se:

  • Gestão eficiente de recursos hídricos nos sistemas de irrigação;
  • Uso de energias renováveis;
  • Práticas orgânicas;
  • Sequestro de carbono no solo;
  • Reflorestamento;
  • Criação de políticas públicas ambientais;
  • Incentivo à agricultura familiar.

Como é a agricultura nos países pobres?

São algumas das principais características da agricultura nos países com menor desenvolvimento econômico: subsistência (plantio para sobrevivência), uso de técnicas rudimentares (enxadas, arados), agricultura itinerante (queimadas, abusivo uso do solo, esgotamento), pecuária transumante (países montanhosos, rebanho ...

Quais são as diferenças no cultivo agrícola entre os países emergentes e desenvolvidos?

Os países desenvolvidos e industrializados interferiram a produção agrícola por modernizar as técnicas empregadas, utilizando cada vez menos mão-de-obra. Nos países subdesenvolvidos, foram principalmente as regiões agrícolas que abastecem o mercado externo que passaram por modernização na técnica de cultivo e colheita.

Como é a agricultura nos países desenvolvidos e nos países subdesenvolvidos?

A agricultura nos países subdesenvolvidos Existe um grande contraste na produção agropecuária dos países pobres. Alguns ainda se encontram em um estágio de fraco desenvolvimento agrário e as suas áreas mais modernas produzem em grandes plantations para o mercado externo.

Qual é a agricultura praticada em grande parte dos países pobres?

Agricultura extensiva É comum nos países subdesenvolvidos, pois é uma modalidade de produção que demanda menor necessidade de recursos financeiros.