Quem pode ter filho tipo o?

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Resposta do especialista

1 Pessoa perguntou Publicado em 16 de junho de 2015

Quem pode ter filho tipo o?


Graduada em medicina pela Universidade de Brasília (FM-UnB, 2004), residência médica em Clínica Médica no Hospital Unive...

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Respondido em 14 de agosto de 2015

Um pai e uma mãe de tipo sanguíneo "A positivo" PODEM ter filhos tipo "O negativo". Cada pessoa carrega dois genes que definem o ABO e o Rh, um deles veio do pai e outro da mãe.

Quando um dos genes é A (ou B), a pessoa já vai vai ser A (ou B), mesmo que o outro gene seja o tipo "silencioso". Para ser tipo "O", é preciso que a pessoa receba, tanto do pai quanto da mãe genes "silencioso".

Se um pai de genes "A + silencioso", ou seja, Tipo A, se casar com uma mãe "A + silencioso", Tipo A, os dois silenciosos podem se juntar para formar o tipo do filho, e aí esse filho terá genes "silencioso + silencioso" e seu tipo será O.

O mesmo vale para o Rh. Quem tem um gene positivo, já é positivo, mesmo que o outro gene seja o "silencioso". Para ser negativo, é preciso que os DOIS sejam "silenciosos". Assim, uma pessoa Rh + com genes "Positivo + Silencioso" que se casa com outra Rh+ com genes "Positivo + silencioso" pode ter um filho em que se juntem os dois "silencioso"s, e aí essa criança será Rh negativa.

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Por: - Farmacêutica Bioquímica - CRF-SC 3380
Publicado em 18/10/2018

Quem pode ter filho tipo o?

A tipagem sanguínea é um teste rápido para identificar o grupo sanguíneo de uma pessoa, sendo realizado por meio de uma reação de aglutinação direta. Isso pode ser verificado por meio dos antígenos de superfície que as hemácias possuem em suas membranas, responsáveis por definir o grupo sanguíneo de um indivíduo. Mas por que saber o seu grupo e tipo sanguíneo é tão importante para quem quer ter um filho?

Quando o exame de tipagem sanguínea é indicada?

Todos devem saber o seu tipo sanguíneo, independente de qualquer situação. Entretanto, alguns momentos tornam essa informação mais do que essencial, como em casos de transfusão sanguínea, doação de sangue, doação de órgãos, cirurgias e gestação.

Além disso a tipagem sanguínea é essencial para verificar a compatibilidade do sangue, principalmente em situações de alto risco. Um desses momentos é durante a gestação, onde o casal precisa verificar se há incompatibilidade sanguínea entre eles e então, averiguar se a criança corre risco de vida.

O que é incompatibilidade sanguínea na gravidez?

É muito importante que um casal reconheça o fator RH e o tipo sanguíneo de cada um antes de ter um filho. Por exemplo, as mulheres com o tipo sanguíneo AB, A, B ou O negativos devem redobrar a atenção na hora de ser mãe. Assim sendo, caso o parceiro tenha o fator RH positivo e transmita essa característica para o feto, é possível que o corpo da mulher crie uma rejeição ao próprio filho.

Assim, o organismo da mãe poderá rejeitar o feto produzindo anticorpos para combatê-lo, podendo desencadear o aparecimento de várias doenças. Em casos mais sérios, é possível que a criança nem sobreviva.

Tipos de incompatibilidade sanguínea na gravidez

A incompatibilidade sanguínea durante a gestação pode acontecer de duas maneiras diferentes. Confira:

Sistema Rh

A incompatibilidade sanguínea mais grave é a relacionada ao sistema Rh. Nesse caso, situações graves de algumas doenças podem ser desencadeadas, como eritroblastose fetal ou o que chamamos de doença hemolítica.

A doença hemolítica é bastante grave e pode levar à morte da criança ainda na gestação ou após o nascimento. Desencadeia profunda anemia no recém-nascido, além de icterícia, surdez e paralisia no cérebro.

Sistema ABO

A incompatibilidade sanguínea no sistema ABO acontece quando o sangue do pai é diferente do sangue da mãe, independente do fator Rh. Nesse caso, a criança pode apresentar icterícia, ou seja, uma cor mais amarelada do que o normal, em decorrência do excesso de bilirrubina no sangue.

Como os pais com RH diferentes devem proceder para ter um filho?

Por isso, é tão importante fazer o teste de tipagem sanguínea, ao planejar ter um filho. Caso os pais tenham RH diferentes e desejam engravidar, é fundamental a atenção a algumas recomendações.

Pesquisar o histórico clínico da mãe

Primeiramente, é necessário levantar todo o histórico clínico da mãe, conforme orientações médicas. Depois, é importante investigar se a mãe já passou por outras gestações, mesmo que não tenham se completado.

Por exemplo, se uma mulher de RH negativo que tenha entrado em contato com RH positivo tiver passado por um aborto, já é um motivo suficiente para que tenha produzido anticorpos específicos. Passar por uma transfusão sanguínea também é uma opção que pode ser considerada.

Realizar exames laboratoriais

Após investigar o histórico clínico da mãe, o casal será encaminhado para testes laboratoriais para verificar o tipo sanguíneo, segundo os sistemas ABO e RH. Nesses exames, será confirmada a existência de anticorpos no sangue da mãe, que tenham possibilidades de atacar o RH do pai e consequentemente, afetar o próprio feto.

Previna-se!

É fundamental que antes de planejar uma gravidez, todas as mulheres saibam o fator Rh de seu parceiro. Assim, logo no início da gravidez, um teste chamado exame de Coombs poderá detectar no sangue da mãe, a possibilidade da presença de anticorpos anti-Rh. Por isso, a prevenção é tão importante para combater a incompatibilidade sanguínea durante a gravidez.

No entanto, caso a criança nasça com o problema, algumas medidas poderão ser utilizadas para reparar o quadro, por meio da transfusão de sangue com fator Rh necessário para que as hemácias sejam substituídas, gradativamente, pelas da própria criança.

Assista ao vídeo com Mariana Maestri, gerente técnica do LabVW Brusque, para conhecer outros exames realizados durante a gravidez.

Se você precisa realizar o teste, conte com o LabVW que conta também o exame de sexagem fetal. Aproveite para ler ebook completo “Tudo o que você precisa saber para acertar na escolha do seu laboratório de análises clínicas”.

Material escrito por: Adriana Helena Sedrez
Farmacêutica Bioquímica - CRF-SC 3380

Adriana Helena Sedrez é farmacêutica bioquímica especialista em Microbiologia Clínica pela PUC-PR. Na LabVW, Adriana coordena o setor de Hematologia Clínica, é gerente de Recursos Humanos e responsável pelo Atendimento ao Cliente.

Quem pode ter filho O?

O tipo sanguíneo do seu filho depende dos tipos sanguíneos do pai ou da mãe. Existem resultados bem definidos para todas as combinações possíveis: O com O = filho pode ser apenas do tipo O. Nunca será A, B ou AB.

Quem pode ter filho O positivo?

Pais O+ e A+ Filhos de pais com tipo sanguíneo O e A podem ter os dois tipos sanguíneos, podem tanto nascer com tipo sanguíneo O, quanto com o tipo sanguíneo A. Existem duas composições genéticas possíveis para o sangue tipo A, uma em que existem apenas genes dominantes e outra em que existe também um gene recessivo.

Qual O tipo sanguíneo dos pais para O filho ser o+?

Sendo a mãe e o pai O+ os filhos necessariamente serão O+ ou O-, nunca A.

De quem O bebê herda O tipo sanguíneo?

O fator Rhesus é um grupo sanguíneo, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos da maioria das pessoas. É conhecido, normalmente, como Rh positivo ou Rh negativo. Geralmente, os bebês herdam o fator sanguíneo do pai.