A importância das Unidades de conservação para a preservação da biodiversidade

Para preservar regiões importantes para a natureza, é necessário que algumas áreas sejam delimitadas. Em julho de 2000, foi instituída a lei que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, o SNUC, que definiu uma unidade de conservação como: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.

A legislação entende conservação da natureza como: o manejo do uso humano da natureza, compreendendo a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral.

Dentro do conceito de unidade de conservação, há diferentes categorias de divisão do território de acordo com as características de cada lugar. A primeira divisão é feita entre as Unidades de Proteção Integral e as Unidades de Uso Sustentável.

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A importância das Unidades de conservação para a preservação da biodiversidade

A importância das Unidades de conservação para a preservação da biodiversidade

Quando se fala em Proteção Integral, esse tipo de definição inclui as seguintes subdivisões: Estação Ecológica; Reserva Biológica; Parque Nacional; Monumento Natural; e Refúgio de Vida Silvestre. No caso do Uso Sustentável, há outros tipos de classificação: Área de Proteção Ambiental; Área de Relevante Interesse Ecológico; Floresta Nacional; Reserva Extrativista; Reserva de Fauna; Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e Reserva Particular do Patrimônio Natural.

As Unidades de Proteção Integral são aquelas que têm por objetivo preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na lei do SNUC. Já as de Uso Sustentável preveem compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. Por isso, algumas UCs podem ser visitadas apenas com fins científicos, como a realização de pesquisas acadêmicas e visitas escolares. Em outras, é possível realizar atividades de turismo e visitas recreativas.

Até janeiro de 2019, existiam 2.309 Unidades de conservação (UCs) cadastradas no SNUC. Independentemente do número, o simples registro de uma unidade de conservação não faz com que ela atinja o objetivo esperado dentro da lei, pois é necessário investir em infraestrutura e mecanismos de comando e controle para proteger as áreas.

Muitas das unidades de conservação são alvos de criminosos que buscam derrubar madeira e invadir terras ilegalmente. De acordo com um levantamento feito pelo Instituto Socioambiental divulgado em maio de 2021, “houve um aumento de 56% dos registros de Cadastro Ambiental Rural (CAR) dentro de Terras Indígenas, Unidades de Conservação, entre as bases do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SICAR) de 2018 e 2020, e um crescimento de 63% no desmatamento nessas mesmas áreas”.

Contudo, a criação de UCs é um mecanismo importante para toda a sociedade, pois protege áreas estratégicas para a conservação de serviços ecossistêmicos e da biodiversidade, essenciais no combate às mudanças climáticas. As demarcações são formas de manter o equilíbrio entre o avanço da urbanização e a necessária manutenção da cobertura florestal no planeta.

De acordo com o "Relatório Planeta Protegido", feito pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), com apoio da Sociedade National Geographic (SNG), cerca de 16,64% de ecossistemas terrestres e de água interior e 7,74% de águas costeiras e do oceano estão dentro de áreas protegidas e conservadas, um aumento de mais de 42% desde 2010.

Mesmo com o aumento das áreas protegidas em números, é preciso avançar. De acordo com o relatório, o desafio será melhorar a qualidade para alcançar mudanças positivas para as pessoas e a natureza, à medida que a biodiversidade continua diminuindo, mesmo dentro de muitas áreas protegidas.

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Qual a importância das unidades de conservação para a biodiversidade?

Dentre essas funções, destacamos: (1) amenizar o clima (deixar mais úmido, absorvendo o gás carbônico e liberando oxigênio); (2) dar fertilidade ao solo evitando que ele deslize; (3) produzir e proteger a água que vai para os rios e represas; (4) garantir ambientes conservados para que abelhas, borboletas, aves e ...

Qual a importância das unidades de conservação para a preservação da biodiversidade Brainly?

Resposta verificada por especialistas As Unidades de Conservação têm como objetivo defender a representatividade de regiões importantes que possuem diversas populações, habitats e ecossistemas pertencentes ao território nacional e ainda águas jurisdicionais, como forma de preservar o patrimônio biológico do país.

Como as unidades de conservação podem assegurar a biodiversidade?

Tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

O que são as unidades de conservação e qual a sua importância?

As unidades de conservação são espaços destinados à preservação ambiental. Com o intuito de preservar ambientes do patrimônio natural e cultural do Brasil, foi criada no ano 2000 a Lei Nacional N° 9.985. Conforme essa lei, a União, os estados e os municípios podem criar novas Unidades de Conservação.