Como as organizações podem auxiliar seus colaboradores a desenvolver a resiliência e inteligência emocional?

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Como as organizações podem auxiliar seus colaboradores a desenvolver a resiliência e inteligência emocional?

Você já parou para observar quais são as suas reações diante de situações que parecem querer desestruturar você no ambiente de trabalho? E quais são as suas atitudes diante delas?

Resiliência é um potencial que os indivíduos têm em lidar positivamente, ou seja, sem entrar em conflito psicológico ou emocional, em situações de pressões psicológicas diante de problemas em diversos âmbitos da vida, como obstáculos, adversidades e dificuldades.

Por isso, é importante desenvolver a resiliência no trabalho. Um profissional que apresenta esse suporte pode atuar de maneira diferenciada na empresa.

Quer entender melhor sobre resiliência no trabalho e por que desenvolvê-la? É sobre isso que vamos falar. Continue lendo este artigo!

Entenda como a resiliência pode auxiliar um profissional

No mundo contemporâneo e cheio de competitividades, os colaboradores mais fortes, bem preparados e com equilíbrio psicológico ativo são mais eficientes para reagir de forma madura em alguns conflitos, trabalhos difíceis e delicados que podem ocorrer na empresa.

O mercado inovador está vivendo a 4ª Revolução Humana, ou seja, o foco do capital humano deve estar voltado para a “inteligência”. As atuações dos profissionais do mundo moderno devem ser avançadas, intensivamente digitais e dinâmicas. Por isso, os profissionais devem estar muito bem preparados psiquicamente.

O contexto profissional das organizações modernas requer pessoas suscetíveis e ágeis em mudanças de hábitos para favorecer a implantação de novos saberes e atitudes. O funcionário precisa estar disposto a praticar conhecimentos livres de paradigmas para alavancar a produtividade na empresa.

Ter resiliência é ter uma característica que ajuda a suportar conflitos, resolver problemas complexos, ser forte em situações emocionais (porém não indiferente a acontecimentos alheios) e outros suportes necessários para ser um colaborador proativo, eficiente, equilibrado para trabalhos sob pressão, competitividade e outros.

Ser resiliente é um dos fatores que ajudam a permanência e estabilidade do colaborador por anos em uma empresa. O colaborador resiliente vive todas as dificuldades que todos vivem, como raiva, estresse, medo, dúvida. O seu diferencial é que ele sabe lidar com esses sentimentos sem deixar transparecer ou reagir de forma agressiva ou negativa no meio organizacional.

Profissionais resilientes são pessoas que têm conceitos e decisões diferenciadas na empresa. Essa característica é “fortificante” para corresponder às situações que somente pessoas com essas habilidades conseguem realizar. Conheça as características de um colaborador resiliente:

  • aceita a realidade de forma incondicional;
  • tem a capacidade de transformar situações difíceis;
  • é capaz de improvisar para solucionar;
  • entende o “não” como uma chance de mudança.

Para conquistar a resiliência no trabalho é importante conhecer algumas dicas que podem contribuir para o seu crescimento emocional e psicológico. Veja alguns métodos que você pode colocar em prática no seu local de trabalho.

Aprender a lidar com as emoções

O nível de emoção de uma pessoa tem seus lados positivos e negativos. Há os que são hipersensíveis e que comprometem o ambiente de trabalho por agir pela emoção. Para ser um profissional equilibrado é necessário desenvolver a inteligência emocional.

A inteligência emocional é dotada de emoção e uma porcentagem de razão para equilibrar as atitudes e tomar decisões de maneira lúcida.

A resiliência emocional é uma forma positiva de a pessoa voltar sua atenção para suas emoções e compreendê-las, para que elas não se prolonguem e não comprometam a sua vida. Esses sentimentos devem ser condutores de conhecimentos e fortalecimento emocional e psicológico.

Ser mais flexível

Inserir atitudes que não fazem parte da sua personalidade pode ser bem desafiador, mas acredite que é possível. Se você é daquele tipo de pessoa que diz que “pedra é pedra” e ninguém consegue convencê-lo ao contrário, já pode ir considerando que você está desalinhado em relação às expectativas de um colaborador do mercado competitivo, pois o que mais vale para a empresa, atualmente, é uma equipe diferenciada e flexível.

Ficar submetido a padrões antigos é prejudicial. Por isso, é importante rever suas ações e compreender a necessidade de mudar a forma de pensar e agir para que tudo venha a ser transformado. É necessário sair da zona de conforto. Isso é ser flexível.

Flexibilidade é uma característica de quem tem controle sobre seus erros, suas opiniões que não são aceitas, aceitar mudanças e outros modos de ser.

Ser mais sociável com as pessoas

Alguns funcionários têm atitudes que não são condizentes com a cultura organizacional da empresa. Existem pessoas que, em alguns momentos, são autoritárias, falam o mínimo e não explicam o necessário em algumas situações de trabalho, não estão dispostas ao diálogo.

Esses comportamentos podem ser mudados por meio de treinamentos. Primeiro você precisa entender que seu comportamento precisa ser modificado para o seu próprio bem e crescimento profissional, como também para melhorar o clima organizacional da empresa e tornar o ambiente harmonioso, saudável e produtivo.

Tenha autoconfiança

A autoconfiança é uma característica extremamente indispensável para um profissional que pretende crescer no mercado organizacional. Um profissional que tem esse adjetivo se sente seguro em qualquer tipo de mudança e acredita que o novo tem grande possibilidade de dar certo.

Ser autoconfiante não significa estar isento de erros, significa ter a coragem de tentar e de fazer para contribuir com o progresso da empresa. Esse tipo de pessoa confia com muita propriedade em si mesmo, ela é segura nas suas formas de pensar, nas suas atitudes e nas ruas reações.

A autoconfiança ajuda a elevar a autoestima, que é outra atitude favorável em um ambiente organizacional. Uma pessoa que está bem consigo fica bem com os demais membros do grupo e tem um pensamento liberado para novas expectativas na empresa. Você pode buscar a autoconfiança em livros de autoajuda, vídeos motivacionais, treinamentos voltados para o assunto e outros recursos que você se sinta à vontade em utilizar.

No decorrer do artigo mostramos diversas situações sobre a estrutura emocional voltada ao profissionalismo. Por esse motivo, é essencial ter resiliência no trabalho. Ele é um dos maiores auxiliares nas condições que ameaçam o seu psíquico e o seu emocional. Estar de posse dessa assistência vai tornar você um profissional equilibrado e fortalecido para qualquer adversidade na organização.

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Como as organizações podem contribuir para o desenvolvimento da inteligência emocional de seus colaboradores?

Portanto, é preciso incentivar o diálogo e a comunicação não violenta, ouvindo o que os colaboradores têm a dizer e resolvendo possíveis conflitos, sempre com calma e soluções justas. Gestores e colaboradores que conseguem promover o diálogo contam com a inteligência emocional em suas empresas.

Como desenvolver a inteligência emocional em uma organização?

Outra estratégia importante nessa questão é o treinamento comportamental: essa ferramenta ajuda a melhorar a postura e atitudes dos colaboradores, superando limitações que impedem seu crescimento pessoal e profissional, incluindo a dificuldade em ter inteligência emocional no trabalho.

Como o profissional pode desenvolver sua resiliência e inteligência emocional?

Exercite o autoconhecimento A partir do autoconhecimento, você se torna capaz de reconhecer suas qualidades e pontos que necessitam de melhorias, ficar ciente das suas limitações, aprimorando, assim, as habilidades e competências necessárias para enfrentar os desafios que possam surgir no seu cotidiano profissional.

Como o RH pode ajudar a desenvolver a inteligência emocional?

Os profissionais de Recursos Humanos são responsáveis por diferentes etapas do processo de desenvolvimento da inteligência emocional no ambiente de trabalho. Isso porque são eles que promovem ações de cultura e engajamento para a equipe e fazem o acompanhamento do clima organizacional.