Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?

O enfermeiro Marcos Schlinz fala do setor hospitalar temido por uns e amado por outros no post: a UTI.

Olá, como vai? Espero que bem.

Meu nome é Marcos Schlinz, sou enfermeiro intensivista e este é o meu primeiro post aqui para o #BlogDoIESPE.

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
O que é Unidade de Terapia Intensiva

Ao pensar em algum tema importante para estrearmos este novo canal, fiquei em dúvida sobre o que exatamente eu deveria falar, depois me dei conta de que precisamos começar do início, não é mesmo? E você, sabe o que é Unidade de Terapia Intensiva? Sabe a importância deste setor nas unidades hospitalares?  Sabe a função de cada colaborador dentro da área? Quer descobrir? Então você está no lugar certo.

Nossa coluna aqui será um espaço para falarmos sobre vários assuntos, mas, principalmente, sobre as UTI – Unidades de Terapia Intensiva; alguns pontos do cotidiano da área, sua criação, destinação, cuidados, mitos e verdades, enfim, tudo relacionado ao assunto.

Bem, para começar, eu gostaria de deixar você tranquilo pois tudo o que eu postar aqui estará baseado em minha experiência acadêmica, como professor e também como enfermeiro especialista nesta área, com uma experiência de mais de 10 anos trabalhando com esses pacientes de alta complexidade. Como supervisor de ensino e coordenador de pós-graduações em Enfermagem no IESPE, também me empenho diariamente em passar esse conhecimento para os alunos. Portanto, se você tem alguma dúvida, sugestão ou até elogio, comente aqui embaixo pois este conteúdo será feito junto com você que me lê.  Combinado?

Então, feitas nossas devidas apresentações, vamos ao que interessa:

A História da UTI

Para começar nosso post O que é Unidade de Terapia Intensiva, acho interessante dar uma ambientação histórica sobre esta área que é considerada o coração de um hospital.

A Unidade de Terapia Intensiva foi criada a partir da evolução das “Salas de Recuperação Pós-Anestésica” na década de 20 para pacientes submetidos à Neurocirurgia no Hospital Johns Hopkins – USA, e a 1ª UTI foi criada em 1926 em Boston pelo Dr. Walter Dandy.

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Florence Nightingale.

Antes dessa primeira Unidade de Terapia Intensiva,  um projeto idealizado pela enfermeira britânica Florence Nightingale merece nossa atenção. Em 1854 inicia-se a Guerra da Criméia no qual a Inglaterra, França e Turquia declaram guerra à Rússia. Em condições precárias de cuidados, havia uma alta mortalidade entre os soldados hospitalizados e as mortes chegaram ao índice de 40%. Um número muito alto, não? Foi aí que Florence e mais 38 voluntárias partiram para os Campos de Scurati, assumindo o atendimento e a mortalidade caiu para 2%.  O que aconteceu de tão diferente?

Simples: a enfermeira classificou os doentes de acordo com o grau de dependência, dispondo-os nas enfermarias, de tal maneira que os mais graves ficassem próximos à área de trabalho da enfermagem, para maior vigilância e melhor atendimento, ou seja, aquela era uma unidade de monitoração de paciente grave, é ali que nasce o projeto embrionário do que são hoje nossas UTI.

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Peter Safar, o primeiro médico intensivista

O primeiro médico intensivista foi o austríaco Peter Safar, ele estimulou e preconizou o atendimento de urgência e emergência além de formular o ABC primário, bem como criar a ventilação artificial boca-a-boca e massagem cardíaca externa.

Para descomplicar: o ABC primário foi uma primeira sistematização sugerida e seguida por todo o mundo, na qual seguia-se uma ordem de prioridades e atuação sobre um paciente em que representaria maiores chances de sobrevivência e com o mínimo de sequelas possíveis, onde o A (do inglês Air) representa a abertura de vias aéreas, o B (do inglês Breath) a verificação se o paciente / vítima está respirando e, o C (do inglês Check), checagem de Pulso. Para cada etapa, à medida que há anormalidade, implementa-se alguma ação para buscar o restabelecimento, como, por exemplo, caso não se percebesse a passagem do ar, realizava-se a abertura das vias aéreas através da inclinação da cabeça do indivíduo.

No Brasil, a implantação da 1ª UTI foi na década de 70, no Hospital Sírio Libanês em São Paulo.

O surgimento da prática em UTI marcou um dos maiores progressos obtidos pelos hospitais, visto que antes dela, o cuidado ao doente grave realizava-se nas próprias enfermarias o que, muitas vezes, representava um risco à evolução do paciente.

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Fachada do Hospital Sírio Libanês, a primeira instituição a montar uma UTI no Brasil

Para que serve a UTI?

Primeiramente, é importante dizer que as UTI’s podem ser classificadas em Adulto, Pediátrica, Pediátrica Mista (Pediátrica e Neonatal), Neonatal e as UTI’s Especializadas, dentre elas destacam-se: Cardiológica ou Coronariana, Cirúrgica, Neurológica, Transplante, dentre outras.

Este é o local no hospital destinado à oferta do SAV – Suporte Avançado de Vida ao paciente agudamente enfermo que tenha chances de sobreviver; e essa definição nos traz algumas reflexões e questionamentos, principalmente na falta de critérios para internar pacientes em UTI. Acompanhe comigo:

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Os primórdios da Unidade de Terapia Intensiva

Não muito raro, observamos em nosso cotidiano profissional e acadêmico, diversos pacientes fora destes critérios que eu citei acima hospitalizados nesta área: pacientes crônicos e sem qualquer prognóstico, sem mais condições terapêuticas, sem nenhum esforço ou tecnologia disponível que possa reverter o quadro terminal de saúde, causando apenas um prolongamento do estado de terminalidade desses indivíduos em especial.

Esse é um exemplo, mas ainda vale destacar uma ocorrência também muito comum, que é a internação de pacientes submetidos a algum procedimento cirúrgico, que poderiam ser monitorados no próprio Centro Cirúrgico, nas salas de Recuperação Pós-Anestésica e, logo que devidamente despertos e estáveis, seriam encaminhados para as Unidades de Internação (quartos/enfermarias), mas infelizmente, em muitos casos, ainda são direcionados às UTI, fato este que além de aumentar o tempo de internação desses pacientes, ainda os colocam em maior risco de infecções, pois a unidade de terapia intensiva é um ambiente de alta complexidade. Lembre-se disto.

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Outro fato que vale ressaltar é a ocupação de um leito de UTI com pacientes não elegíveis para tal, isto acontece muitas vezes por falta de disponibilidade de leitos comuns. Isso pode gerar um problema para pacientes dentro dos critérios (ou seja, pacientes agudamente enfermos que tenham chances de sobreviver), que acabam às vezes agravando sua situação de saúde ou até levando-os a óbito por falta de leito de UTI.

Mitos e Verdades

É muito comum as pessoas terem muito medo da simples palavra UTI, porque associam Unidade de Terapia Intensiva e morte. Tenho um caso engraçado para contar:

Certa vez, uma paciente idosa, que nunca havia sido internada, foi submetida a um procedimento cirúrgico. Como ela tinha uma idade avançada, foi prudente que o pós-operatório dela fosse numa UTI para monitorização intensiva; ela chegou ainda sob narcose (anestesia) residual, e depois de aproximadamente 02 horas, completamente desperta, ela deu sinais de pavor, pois um colaborador nosso havia dito para ela ficar tranquila que ela estava na UTI; Percebemos que a paciente estava bastante taquicárdica e taquipnéica (frequência cardíaca e respiratória muito alteradas), chegando ainda a esconder parte do rosto no lençol que a cobria.

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Equipamentos de monitoração na Unidade de Terapia Intensiva

Todos ficamos preocupados e, quando eu fui conversar com ela para tentar descobrir o fundamento daquela “instabilidade”, ao me apresentar, já observei uma grande tensão emocional por parte dela, e estimulando-a a falar sobre seu estado atual, se estava sentindo alguma dor ou dúvidas sobre sua situação, ela foi ganhando confiança comigo, as frequências cardíaca e respiratória foram se normalizando rapidamente E, através desta simples (porém extremamente importante) conversa, ela me relatou que estava já se acostumando com a ideia que sua morte estava próxima, relatou a mim e à minha equipe que “UTI era lugar de gente muito ruim e grave, lugar para morrer” e que já havia escutado que o significado de UTI era “Últimas Tentativas do Indivíduo”.

Você pode imaginar como eu tive que me segurar para não rir na frente dela, não é? Enfim, a paciente tinha esse mito como uma verdade e, por ser a primeira experiência dela neste ambiente, quando o colaborador a recepcionou e a disse: “Fique tranquila que você está na UTI”, na concepção dela, o fique tranquila significava que de nada adiantaria nossos cuidados, pois o fim estava próximo e certo.

Com bastante calma e tranquilidade fui explicando os motivos que a levaram para a UTI e que ela realmente poderia ficar tranquila, pois ela o quadro dela era estável e estava internada somente por precaução devida idade avançada e que a alta dela para unidade de internação / quarto já estava programada para o início da manhã seguinte… Muitas pessoas têm o mesmo preconceito da UTI, ou até mesmo desespero, mas na verdade é o local indicado para promover a estabilização de uma pessoa grave, ou potencialmente grave e favorecer o seu restabelecimento ou de até mesmo minimizar agravos esperados.

Cuidados Intensivos

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Unidade de Terapia Intensiva pediátrica

Continuando nosso post sobre o que é unidade de terapia intensiva, vamos falar um pouco sobre a rotina dos cuidados intensivos, real conceito e destino da Terapia Intensiva, é um local dotado de muita tecnologia e condições para diversas intervenções, inclusive de alta complexidade, bem como a presença de profissionais de várias áreas da saúde com formação em cuidados críticos, preparados para instituição de medidas de Suporte Avançado de Vida em qualquer momento, nas 24 horas, pois a UTI nunca para.

Todos estão sempre alertas aos sinais e sintomas de gravidade para rápidas e assertivas intervenções em prol da estabilidade dos  pacientes aos seus cuidados.

Dentre as grandes diferenças entre uma Unidade de Internação comum e uma UTI, destacam-se a questão da Monitorização Hemodinâmica Invasiva e Não Invasiva e, da presença de profissionais de qualificação diferenciada e alta performance disponíveis e em exclusividade para este fim.

Os Cuidados Intensivos são muito abrangentes, mas destacamos a monitorização de sinais e sintomas, avaliação e manejo da dor, aspectos nutricionais, psicológicos, sociais, dentre outros, nos quais fazem que a UTI oferte cuidados intensivos e multidisciplinares, tornando as ações, intervenções e terapêuticas adotadas por profissionais devidamente competentes para tal.

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Unidade de Terapia Intensiva

Temos na UTI médicos, enfermeiros e fisioterapeutas Intensivistas, técnicos de enfermagem e profissionais de apoio, como auxiliar administrativo, nutricionistas, odontólogos, psicólogos, assistente social, farmacêuticos e bioquímicos. Ainda, permite-se na UTI o acesso de religiosos para atenderem os pacientes a pedido dos mesmos e/ou de seus familiares.

Todos os profissionais citados compõem os Cuidados Intensivos, devido, principalmente, ao fato que as preocupações na atualidade dos cuidados em saúde extrapolam o quesito doença, pois o indivíduo precisa ser “abordado” de maneira integral, como um ser individual com todas suas particularidades, necessidades e peculiaridades, levando em consideração, se possível, seus anseios, preceitos e desejos, bem como sua religiosidade e crenças.

A qualidade dos Cuidados Intensivos é uma grande prioridade para os profissionais envolvidos, pois ela tem impacto direto tanto na segurança de todos (profissional, paciente, familiar e meio ambiente) e desfechos clínicos favoráveis e esperados. Para tanto, as Unidades de Terapias Intensivas trabalham em cima de protocolos devidamente validados, bem como a realização e análises regulares de indicadores que qualidade, os quais servem de grande ferramenta em gestão para manutenção e melhoria contínua da qualidade e segurança em cuidados intensivos.

Considerações

Muitos profissionais não gostam de Terapia Intensiva ou não se adaptam. É um ambiente / fechado e de acesso restrito, bem como muito controlado e direcionado a cuidados críticos, ou seja, o tratamento de “doentes e doenças” em sua maioria no pior momento e gravidade, fatos esses que assustam a muitos.

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Unidade de Terapia Intensiva

Outros profissionais, como eu, são completamente apaixonados por toda essa complexidade e especialidade, pois nossas ações, intervenções e cuidados são de suma importância para a terapêutica implementada, levando-nos a uma incessante busca de conhecimentos e atualizações para fazermos sempre o melhor aos pacientes que precisam de nós, não só em procedimentos e intervenções, mas também em posicionamentos e alternativas que aliviem todos os transtornos e sofrimentos causados a um indivíduo e seus familiares pela internação numa UTI.

Bem, pessoal, nosso post O que é Unidade de Terapia Intensiva fica por aqui, espero que tenham gostado. O próximo assunto a ser abordado por mim aqui no #BlogDoIESPE será UTI: vida, terminalidade e morte, onde conversaremos sobre diversas fatos que vão desde a cura, restabelecimento até os processos de morte, terminalidade, morte encefálica e manutenção do potencial doador de órgãos; temas esses, muito interessantes, nos quais estudamos bastante na nossa graduação e especialização em enfermagem intensivista, bem como também faz parte de nosso cotidiano.

Espero que tenham gostado. Compartilhe com seus amigos, familiares e não esqueça de comentar aqui abaixo se tiver alguma dúvida ou sugestão, ok? E aproveite para conhecer os cursos de pós-graduação em Enfermagem disponíveis no IESPE. A instituição também oferece cursos de extensão na área

Um grande abraço

“A missão tradicional da enfermagem é de aliviar o sofrimento humano, se puder curar, cura; se não puder curar, alivia; se não puder aliviar, consola”.

(Autor Desconhecido)

Referenciais

AVERY, G.B. Neonatologia, Fisiologia e Tratamento do Recém-Nascido. 2 ed., Rio de Janeiro: Medsi, 1984, 1035 p.BAUDASSANI, C. Observação em enfermagem: a necessidade de um conceito (dissertação de mestrado – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP), 1990.Lamy ZC. Unidade neonatal: um espaço de conflitos e negociações.[tese]. Rio de Janeiro (RJ): Fundação Oswaldo Cruz- Instituto Fernandes Figueira; 2000.Peduzzi M. Equipe multiprofissional de saúde: a interface entre trabalho e interação. [tese]. Campinas (SP): Faculdade de Ciências Médicas/UNICAMP; 1998.Pires D. Reestruturação produtiva e trabalho em saúde no Brasil. São Paulo (SP): Annablume; 1998.Scochi CGS, Rocha SMM, Lima, RAG. A organização do trabalho e a prática de enfermagem em unidades neonatais. In: Almeida MCP, Rocha SMM, organizadoras. O trabalho de enfermagem. São Paulo (SP): Cortez; 1997. p. 151-73.Svensson R. The interplay between doctors and nurses – a negotiated order perspective. Sociol Health and Illness 1996; 18(3):379-98.NIGHTINGALE, F. Notes on Hospitals; 3. ed., Londres: Longman Green, l863.GRIFFIN, G.J.; GRIFFIN, H.J.K. Jensens History and Frends of Profissional Nursing, cp.11, p.140-144, 1965.WEIL, M.H., PLANTA, M.V., RACKOW, E.C. Terapia Intensiva: Introdução e Retrospectiva Histórica. In: Schoemaker, W.C. et al . Tratado de Terapia Intensiva cp.1, p.1-4,1992.HILBERMAN, M. The evolution of the intensive care unit.Crit Care Med.,v.3, p.154, 1975.EMERSON, J.H : Foreword In: AACN Organization and Management of Critical Facilities, p.9-10, 1979.WEIL, M.H.; SHUBIN, H.; CARLSON, R.W. The new practice of critical care medicine.In: Critical Care Medicine, Current Principles and Practice, p.1-7, 1976.DAY,H.W. An intensive coronary care area.Chest,v.44, p.423, 1968.Pesquisa em: http://datasus.gov.br

Autor:

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?
Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?

Marcos Paulo Schlinz

Enfermeiro Intensivista Titulado ABENTI/AMIB

Formado em Enfermagem há 13 anos, sou apaixonado pelo trabalho de enfermeiro intensivista. Foi esse amor que me fez realizar uma especialização em UTI e compartilhar esse conhecimento como Supervisor de Ensino do IESPE/ UniRedentor e Diretor do BLS (Basic Life Support) pela AHA (American Heart Association). Além de atuar desde a formatura como enfermeiro do CTI Geral de Adultos da Santa Casa/JF, uma grande escola profissional e de vida, hoje sou membro da diretoria do Departamento de Enfermagem da AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) e da diretoria da ABENTI (Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva).

Quais os componentes básicos para uma estrutura de unidade de terapia intensiva?

Marcos Schlinz

Professor de Pós-graduação e Extensão do IESPE; Diretor de BLS (Basic Life Support) e Instrutor do ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support) pela AHA; Enfermeiro Intensivista Titulado em Terapia Intensiva pela ABENTI/AMIB; Membro da Diretoria da ABENTI; Membro do Depto. de Enfermagem da SOMITI. Vice-coordenador do Núcleo da Zona da Mata Mineira da REBRAENSP.

7 comentários em “O que é Unidade de Terapia Intensiva?”

  1. Kelly Lopes

    Excelente matéria e ótima ideia do blog!! Parabéns!

  2. Luciana Bolandini

    Parabéns Marcos adorei seu blog estou acompanhando-o! Amo terapia intensiva.

  3. Marcos Paulo Schlinz Silva

    eu gostei e compartilhei!!!

  4. Talyta

    Parabéns Marcos e toda equipe IESPe pelo trabalho e zelo principalmente quando se trata da enfermagem valorizando nosso trabalho que é brilhante junto às pessoas que precisam do nosso cuidado para o restabelecimento da saude. Parabéns

    Como deve ser a estrutura de uma UTI?

    A UTI é setor obrigatório em todo hospital, devendo ter uma área distinta com capacidade de leitos de 6% a 10 % do total de leitos existentes no hospital, sendo sua planta física composta de 9 a 10 m2 por leito, ter uma iluminação adequada com um gerador próprio, um ambiente climatizado, paredes laváveis, a unidades ...

    Quais são os elementos da UTI?

    Quais são os principais equipamentos de UTI?.
    Eletrocardiógrafos. Como o nome indica, o eletrocardiógrafo (ECG) é um aparelho que realiza uma avaliação cardiológica. ... .
    Ventilador pulmonar. ... .
    Oxímetro. ... .
    Monitor multiparamétrico. ... .
    Desfibrilador..

    Quais os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva?

    Para habilitação, a Unidade de Terapia Intensiva Especializada em Queimados -(UTI- q) deverá cumprir os seguintes requisitos: I - Estar localizada em Hospital habilitado pelo Ministério da Saúde como Centro de Referência em Assistência a Queimados - Alta Complexidade; II - Possuir equipamentos, materiais, recursos ...

    Quais os componentes da unidade de internação?

    Componentes Diferem de hospital para hospital, mas de uma maneira geral e composto por: Posto de Enfermagem, sala de serviços, sala de enfermagem, sala de utilidade, copa, enfermarias ou quartos, rouparia, banheiro de paciente ( com chuveiro, 1 sanitário) e banheiro de funcionários (POTTER, 1998).